Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
E JUVENTUDE
Processo nº 0700213-86.2022.8.02.0090
1. DA CONTESTAÇÃO
Página 1
e) a inexigibilidade da multa contra a Fazenda
Pública.
2. DA RÉPLICA À CONTESTAÇÃO.
2.1. DO VALOR ECONÔMICO DA PRESENTE DEMANDA. DO
FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTO. DA VEDAÇÃO DA APRECIAÇÃO
EQUITATIVA – ART. 85, § 6º-A.
[...]
Página 2
obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre
o valor atualizado da causa, atendidos:
[...]
Página 3
Observa-se, Excelência, que a descabida alegação de
valor inestimável da demanda em epígrafe – utilizada pela
Demandada – carece de fundamentação legal, uma vez que
trata o pleito formulado na exordial de obrigação por tempo
determinado, de dieta indispensável à manutenção da saúde
do menor Demandante e, consoante orçamento apresentado nos
autos, de valor estimado liquidável – estando a alegação da
Demandada na contramão do supratranscrito dispositivo legal
(art. 85, § 6º-A) – pugnando, desde já, o também infundado
requerimento de apreciação equitativa.
Página 4
de saúde e assistência pública, impondo responsabilidade
solidária na prática das políticas sociais e econômicas que
visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao
acesso universal igualitário às ações e serviços para sua
promoção, proteção e recuperação.
SÚMULA Nº 03 – TJAL
Página 5
OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE.
DESENVOLVIMENTO DO PROCEDENTE. POSSIBILIDADE.
RESPONSABILIDADE DE SOLIDÁRIA NAS DEMANDAS
PRESTACIONAIS NA ÁREA DA SAÚDE. DESPROVIMENTO
DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. 1. É da
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal que
o tratamento médico adequado aos necessitados
se insere no rol dos deveres do Estado,
porquanto responsabilidade solidária dos entes
federados. O polo passivo pode ser composto por
qualquer um deles, isoladamente, ou
conjuntamente. 2. A fim de otimizar a
compensação entre os entes federados, compete à
autoridade judicial, diante dos critérios
constitucionais de descentralização e
hierarquização, direcionar, caso a caso, o
cumprimento conforme as regras de repartição de
competências e determinar o ressarcimento a
quem suportou o ônus financeiro. 3. As ações
que demandem fornecimento de medicamentos sem
registro na ANVISA deverão necessariamente ser
propostas em face da União. Precedente
específico: RE 657.718, Rel. Min. Alexandre de
Moraes. 4. Embargos de declaração desprovidos.
(RE 855178 ED, Relator(a): Min. LUIZ FUX,
Relator(a) p/ Acórdão: Min. EDSON FACHIN,
Tribunal Pleno, julgado em 23/05/2019, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-090 DIVULG 15-04-2020 PUBLIC 16-
04-2020. – Destacamos.
Página 6
Perceba, Excelência, que, de acordo com o recentíssimo
julgado do STF, só e somente só as ações que tenham como
objeto o fornecimento de medicamentos/suplementos NÃO
REGISTRADOS NA ANVISA é que deverão serem propostas
necessariamente em face da União, situação não compatível
com a litis in iudicio deducta.
Página 7
DECIMA QUARTA CAMARA CIVEL – Rel. DES. MARIA
HENRIQUETA LOBO – Julgado em 05/12/2000)
Página 8
voluntário. (AC 2000.001.06428 – TJRJ – DECIMA
QUINTA CAMARA CIVEL)
Página 9
de laudo justificado, ficando condicionando ainda, à
autorização prévia do gestor público.
Página 10
Contudo, este argumento não prospera, visto que fora
juntado aos autos laudo médico e relatórios nutricionais
atestando a necessidade do suplemento.
Página 12
Assim, por todos os lados que se observe a questão da
prova por perito médico credenciado, a uma conclusão se
chega: trata-se de prova desnecessária.
Página 13
2.6. DA EXIGIBILIDADE DA MULTA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA.
Página 14
Como se percebe, a multa pode ser cominada em face do
ente público.
Página 15
2.7. DO CÁLCULO DE HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA.
3. DOS PEDIDOS.
Página 17