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• A violência física é entendida como a ação infligida à criança ou ao adolescente que ofenda
sua integridade ou saúde corporal ou que lhe cause sofrimento físico. Está relacionada
com a utilização de força física contra à pessoa, criança ou adolescente, por cuidadores,
pessoas do convívio familiar ou terceiros. Para caracterizar violência física, é necessário
que a ação seja de forma intencional, com o objetivo de causar dor, sofrimento, lesão
ou destruição da vítima. Perceba que esse tipo de violência é diferentes dos “tapinhas”
comuns, pois têm a intenção de causar dor e sofrimento, não de educar.
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• A agressão física é incitada pela posição de poder e autoridade que o adulto possui
sobre a criança e o adolescente, sendo um meio de exigir obediência, disciplina e impor
a submissão do mais vulnerável. É o tipo de violência visível, que se escreve na pele, no
corpo, pelos hematomas, queimaduras, ferimentos, etc. Por isso, é mais fácil identi-
ficar e comprovar a violência física em comparação aos outros tipos de violência. No
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DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE
Desafios sociopolíticos da inclusão de grupos vulnerabilizados
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Situação hipotética: Uma criança que estava chorando muito foi levada pela mãe a um serviço
de saúde, a qual relatou que a criança foi agredida pelo pai por ter tido baixo rendimento
escolar. No exame, não foram observadas lesões corporais. Assertiva: Nessa situação, os
fatos descritos não permitem considerar que tenha havido violência física contra a criança.
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Essa situação não permite considerar que tenha havido violência física contra a criança,
mas deve ser comunicada ao Conselho Tutelar.
Crianças e adolescentes são uma grande parcela das vítimas de violência sexual.
Embora as meninas sejam frequentemente alvo, é importante ter em mente que meni-
nos também podem sofrer violência sexual, o que muitas vezes ocorre em ambientes
de acolhimento. Casos de violência sexual também trazem uma carga estigmatizante e
tendem a ter seus registros subnotificados. Isto pode ocorrer entre as crianças e adoles-
centes separadas/os, desacompanhadas/os e/ou indocumentadas/os que podem hesi-
tar em falar sobre o que aconteceu com elas e acessar assistência. Crianças e adolescen-
tes separadas/os, desacompanhadas/os e/ou indocumentadas/os podem ser vítimas de
violência sexual precisamente porque lhes falta a proteção familiar. O casamento infan-
til e as uniões precoces podem ser um mecanismo perverso encontrado por famílias que
experimentam dificuldades econômicas; crianças e adolescentes separadas/os, desa-
companhadas/os e/ou indocumentadas/os que vivem com a família estendida podem
ser particularmente vulnerabilizadas a este risco, porque podem ser utilizadas por seus
cuidadores para ganhos financeiros. Há também a possibilidade de que o casamento
infantil constitua exploração sexual e/ou tráfico de pessoas. O casamento infantil acar-
reta consequências negativas para o desenvolvimento físico e psicológico da criança,
podendo incluir a gravidez precoce, doenças sexualmente transmissíveis, entre outros.
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https://www.unicef.org/brazil/media/27746/file/guia-protecao-de-criancas-desacompanha-
das-e-separadas.pdf
Além disso, a evasão escolar é frequente entre meninas que se casam precocemente.
Em processos de deslocamento, nos casos em que meninas adolescentes estão em
uniões precoces com parceiros com uma grande diferença de idade, e muitas vezes com
seus/suas filhos/as, uma-abordagem familiar é difícil, pois as normas sociais e de gênero
podem considerar aceitável tal estrutura familiar. Às vezes elas sofrem violência, mas
as leis e os serviços não as protegem e podem dar a custódia legal da adolescente a seu
parceiro mais velho, que pode ser seu agressor.
https://www.unicef.org/brazil/media/27746/file/guia-protecao-de-criancas-desacompanha-
das-e-separadas.pdf
Meninas com idades entre 13 e 14 anos comumente se relacionam com rapazes mais
velhos, acima de 18 anos ou mais, o que gera grande possibilidade de existir entre eles
20m uma desigual relação de poder por conta do machismo existente na sociedade.
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A partir da instituição desse Plano Nacional, o País vivencia uma série de avanços
importantes na área do reconhecimento e enfrentamento da violência sexual contra
crianças e adolescentes. O Plano serviu como referência para organizações não governa-
mentais, especialmente no âmbito da mobilização social e do monitoramento de políti-
cas públicas na perspectiva de formulação e efetiva implementação de ações nesta área
por parte das esferas estatais.
https://site.mppr.mp.br/sites/hotsites/arquivos_restritos/files/migrados/File/publi/
sedh/08_2013_pnevsca.pdf
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GABARITO
1. c
2. C
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos, de acordo com a aula
preparada e ministrada pela professora Aline Menezes.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela lei-
tura exclusiva deste material.
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