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VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR

CONSEQUÊNCIAS NO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DA CRIANÇA NO


CONTEXTO ESCOLAR

INTRODUÇÃO:
O presente trabalho é um estudo que está orientado quanto as consequências da
violência intrafamiliar e suas interferências no processo de aprendizagem e o
desenvolvimento global da criança. Assim, o vislumbre artigo, busca evidenciar a
complexidade dessa problemática existente na sociedade brasileira, uma vez que essa
violência acontece dentro da família e o lar que a criança convive, sendo caraterizada
de formas diferentes por seus agressores. Os direitos da criança pautados em leis e o
papel do professor frente ao comportamento agressivo da criança intrínseco a
ausência de sociabilidade na escola, são assuntos abordados no texto.

OBJETIVO:
De modo específico, a presente pesquisa buscou-se enfatizar a importância que a
escola possui e sobretudo o papel da família para o desenvolvimento integral da
criança no contexto escolar, objetivando, que sua integridade venha ser defendida e
respeitada e portanto, efetivem as políticas públicas em combate essa violência.

METODOLOGIA:
Para a composição deste trabalho, foram realizadas pesquisas na plataforma de
ensino, o Google Acadêmico, levantamento de informações bibliográficas do ministério
da saúde, o que é a violência intrafamiliar e suas consequências, bem como na
constituição e no estatuto da criança e do adolescente e por fim em blogs sobre
teóricos da educação infantil.

ANÁLISE E DISCURSSÃO

A violência intrafamiliar é toda ação ou omissão que prejudique o bem estar, a


integridade física, psicológica ou a liberdade e o direito ao plano desenvolvimento de
outro membro da família; assim, as agressões também são caracterizadas pela
negligência e o abandono imbuídas pelo maus -tratos. Dessa forma, é mister
compreender que as crianças que são vítimas desse tipo de violência apresentam
comportamentos agressivos, antissociais e precariedade quanto ao atendimento das
suas necessidades básicas, voltadas a questão da sua alimentação e higiene. Além
disso, o psíquico dessas crianças são comprometidas a medida em que as famílias
isentam-se quanto o seu dever de cuidar e zelar pela sua integridade física e
Cognitiva, tornando-as carentes e inseguras quanto a confiança a outrem. Dessa
forma, é mister salientar que a Constituição Federal de (1988) em seu preâmbulo,
dispõem o:

Art. 227, É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente,


e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade, e a convivência familiar e comunitária,
além de colocá-las a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade
e opressão.

Contudo, embora a criança seja considerada como qualquer outro cidadão,


observa-se que elas estão expostas a vulnerabilidade de riscos quanto à vida,
em que a infância tem sido negligenciada pela falta da ineficácia da lei e das
famílias.

A violência intrafamiliar tem os seus reflexos na aprendizagem da criança, uma


vez que segundo o psicólogo Henri Wallon, ao entrar na sala de aula, elas não
levam apenas o seu corpo mas sobretudo as suas emoções, em que o
desenvolvimento intelectual envolve muito mais do que um simples cérebro; em
suma, é imprescindível salientar que essa problemática implica na construção
do conhecimento do menor, uma vez que o psicológico dessa criança está
abalado devido a agressão intrafamiliar; ocorrendo sob essa ótica, uma
defasagem quanto a assimilação de conteúdos. Por conseguinte, a escola e o
educador possuem um papel fundamental quanto ao reconhecimento da
agressão intrafamiliar e suas ações quanto a comunicação as autoridades
cabíveis, caso contrário, assim como expressa o artigo 245 do ECRIAD,
determina pena de caráter pecuniário, para situações de responsáveis por
estabelecimentos de ensino fundamental. Vejamos:
Art.245, Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de
ensino fundamental, pré-escola ou creche de comunicar à autoridade competente os casos de que se
tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra a criança ou
adolescente: Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de
reincidência (BRASIL,1990).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante dos fatos apresentados, é imprescindível salientar que a violência


intrafamiliar acontece na sociedade Brasileira e que está presente nos
lares dos menores, sendo considerada um problema de saúde pública;
assim, os seus impactos influenciam sobremaneira no desenvolvimento da
criança em todos os seus aspectos. É mister, que a escola e o educador
estejam cientes de suas responsabilidades na sua formação; e que
estejam atentos, aos comportamentos agressivos da criança na sala de
aula, sua falta de interesse e também sua interação interpessoal. Destarte,
ambos, tem um papel fundamental para o combate dessa problemática,
compreendendo o contexto familiar dos alunos e notificando as devidas
autoridades, conselhos tutelares assistente social e a justiça, para que
adotem medidas eficazes que combatem essa violência; assim todos
estarão velando pela sua dignidade da criança e do adolescente, pondo-os
a salvos de qualquer tratamento desumano, violento aterrorizante ,
vexatório ou constrangedor, sendo uma responsabilidade da sociedade em
geral.

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