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PRIMEIRA

infância
"IDENTIFICANDO E
PREVENINDO AS VIOLÊNCIAS
NA PRIMEIRA INFÂNCIA"
CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE
ASSISTÊNCIA SOCIAL (CREAS)
Unidade pública da política de Assistência Social

Oferta de atenções especializadas de apoio, orientação e

acompanhamento a indivíduos e famílias que estão em situação de risco

pessoal e social por violação de direitos.

O objetivo de contribuir para a reconstrução de vínculos familiares e

comunitários, o fortalecimento de potencialidades e aquisições e a

proteção de famílias e indivíduos para o enfrentamento das situações de

risco pessoal e social, por violação de direitos


POR QUE É IMPORTANTE FALAR SOBRE AS
VIOLÊNCIAS NA PRIMEIRA INFÂNCIA?
Todas as formas de violência afetam o crescimento saudável
das nossas crianças.
E isso incide sobre o próprio Estado, cujo desenvolvimento
não depende apenas da área econômica, mas também da
área social e de direitos humanos.
É por isso que a Constituição Federal deu a responsabilidade
de garantir os direitos das crianças do país a toda a sociedade,
à família, à comunidade e ao Estado.
CRIANÇAS SÃO...
Sujeitos de Direitos:

S ão pessoas que têm direitos garantidos pelas leis brasileiras, que devem ser

respeitadas por todos.

Pessoas em desenvolvimento:

São p essoas que ainda não atingiram a maturidade de uma pessoa adulta,

nem fisicamente e nem psicologicamente.

Pessoas que precisam ser protegidas integralmente:

A proteção de crianças precisa ocorrer em todos os aspectos da sua vida.


A VIOLÊNCIA INFANTIL...
A violência infantil se refere a qualquer ato ou omissão que coloque
em risco a saúde física, emocional, psicológica ou o bem-estar geral
de uma criança. Envolve a violação de direitos e da integridade da
criança.

O fenômeno consiste numa relação desigual de poder; o agressor


(pais/responsáveis legais/pessoas conhecidas ou desconhecidas)
domina a criança, se apropriando e anulando suas vontades,
tratando-os, como sujeitos não detentores de direitos.
OS TIPOS DE VIOLÊNCIA INFANTIL...
Abandono: É a ausência da pessoa de quem a criança está sob cuidado,
guarda, vigilância ou autoridade.

Exploração Econômica/Trabalho Infantil: É quando crianças são


constrangidas, convencidas ou obrigadas a exercer funções e a assumir
responsabilidades de adulto, inapropriadas à etapa do desenvolvimento
em que se encontram, interferindo em seu tempo para brincar, estudar e
descansar.

Omissão Institucional: é a omissão dos órgãos em cumprir as suas


atividades de assegurar a proteção e defesa de crianças.
OS TIPOS DE VIOLÊNCIA INFANTIL...
Violência Psicológica/Emocional: É um conjunto de atitudes, palavras e
ações que objetivam constranger, envergonhar, censurar e pressionar a
criança de modo permanente, gerando situações vexatórias que podem
prejudicá-la em vários aspectos de sua saúde e desenvolvimento.
Violência Institucional: É qualquer manifestação de violência contra
crianças praticada por instituições formais ou por seus representantes,
que são responsáveis pela sua proteção.
Violência Física: é o uso da força física utilizada para machucar a criança
de forma intencional, não-acidental. Por vezes, a violência física pode
deixar no corpo marcas como hematomas, arranhões, fraturas,
queimaduras, cortes, entre outros.
OS TIPOS DE VIOLÊNCIA INFANTIL...
Violência Sexual: é a violação dos direitos sexuais, no sentido de abusar
ou explorar do corpo e da sexualidade de crianças. Envolve todo ato de
natureza erótica, com ou sem contato físico, com ou sem o uso de força,
entre um adulto ou adolescente mais velho e uma criança. Isso pode
incluir toque inapropriado, exposição a material sexual implícito,
exploração sexual ou estupro.

Negligência: É a falta de cuidados com a proteção e o desenvolvimento


da criança. É a falha em prestar ou atender às necessidades básicas
físicas, emocionais, educacionais e médicas de uma criança.
OS SINAIS DE ALERTA...
Violência Física: hematomas, arranhões, marcas de mordida ou queimaduras
inexplicáveis, lesões em formas de objetos (cintos, cordas, etc.),
Violência Emocional: mudanças extremas de comportamento (como ficar
excessivamente quieto, retraído ou agressivo), baixa autoestima, falta de confiança,
falta de expressão emocional ou reações inapropriadas à situações.
Violência Sexual: comportamento sexualmente explícito ou inapropriado para a idade,
conhecimento detalhado sobre comportamento sexual, dor, coceira ou irritação na
área genital.
Negligência: desnutrição, fome constante ou falta de higiene, ausência de cuidado
médico necessário, etc.
Sinais Comportamentais Gerais: mudanças drásticas no desempenho escolar,
regressão a comportamentos infantis como: chupar dedo ou molhar a cama, ansiedade
excessiva, pesadelos recorrentes ou medos inexplicáveis, isolamento social, etc.
PREVENINDO A VIOLÊNCIA INFANTIL...
Conscientização: estar ciente dos diferentes tipos de abuso e seus sinais
de alerta.

Desenvolvimento de vínculos: estabelecer um vínculo forte e seguro


com a criança, baseado em confiança, respeito e comunicação aberta.

Orientação: ensinar a criança a reconhecer uma situação abusiva,


ensinar sobre as partes do corpo, limites pessoais, etc.
QUEM SE DEVE PROCURAR...
Se você tiver suspeita ou conhecimento de alguma criança que esteja
sofrendo violência, a sua atitude deve ser DENUNCIAR!

As denúncias podem ser feitas a qualquer uma dessas instituições:


Conselho Tutelar;
Disque 100 – Disque Direitos Humanos (canal gratuito e anônimo);
Escola (professores, orientadores ou gestores);
Delegacias especializadas ou comuns;
Polícia Militar;
190 (emergência policial).
Toda criança ou adolescente tem direitos legais
e proteção plena. A garantia está na lei, mas a
aplicação e a efetividade depende de nós
adultos que: criamos, participamos ou
executamos as políticas públicas.

Valmário Silva

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