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Profissional Documentos
Cultura Documentos
Importância
RN e lactentes jovens
Pré-escolares e escolares
Profilaxia de Quedas
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○ Não dormir com o bebê no colo;
Prevenção da Sufocação
○ Manter o berço próximo da cama dos pais nos primeiros meses de vida;
2
○ Cuidado com roupas e acessórios com strass;
Prevenção de Intoxicações
● Crianças maiores:
Prevenção de Queimaduras
3
● Crianças mais velhas:
Queimaduras elétricas
● Todas as idades:
Afogamentos
● Todas as idades:
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● OBS — não confiar em boias ou outros dispositivos de flutuação que não sejam
coletes salva-vidas. Os coletes salva-vidas colocam o indivíduo numa posição onde a
cabeça e o rosto ficam fora da água;
● Todas as idades:
● Bebê conforto — crianças até um ano de idade ou crianças com peso de até 13 kg;
● Cinto de segurança somente — criança com idade superior a sete anos de idade ou
com altura superior a 1,45 m. A partir de 10 anos, já pode assentar-se no banco da
frente;
● Motocicletas — idade mínima de dez anos, que consiga encostar na pedaleira, tenha
condição de garantir a sua segurança (segurar em quem esteja na frente) e com
capacete;
● Todas as idades:
○ Evitar andar em locais com mato, entulho, olhar dentro dos sapatos antes de
calçar, evitar ir para locais abertos com perfumes doces ou com bebidas
açucaradas;
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○ Tratamento de referência;
○ Quadro clínico:
6
● Serpentes:
○ O gênero Bothrops é responsável por 75% dos casos, seguido pelo gênero
Crotalus com 10%. Acidentes pelos gêneros Lachesis (surucucu) e Micrurus
(coral) são raros;
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■ Além da soroterapia, o tratamento visa manter boa hidratação,
vigilância e intervenção precoces para infecções (antibioticoterapia),
necrose (debridamento) e síndrome compartimental (fasciotomia);
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○ Medidas de prevenção — limpeza ao redor das residências, eliminando
acúmulo de lixo ou de folhagens secas (pois evitam roedores); usar bota de
borracha (até o joelho) ou botinas com perneiras ao andar no campo ou
mata; usar graveto, enxada o gancho ao mexer em lenha, buracos, folhas
secas e troncos ocos;
● Aranhas:
○ Armadeiras - Phoneutria:
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○ Aranhas-marrons - Loxosceles;
○ Latrodectus:
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hiperfosfatemia), do sedimento urinário (albuminúria, hematúria,
leucocitúria e cilindrúria) e eletrocardiográficas (arritmias cardíacas);
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○ Abelhas:
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■ Manifestações tóxicas — nos acidentes provocados por ataque
múltiplo de abelhas (enxames), desenvolve-se um quadro tóxico
generalizado denominado de síndrome do envenenamento, por
causa da quantidade de veneno inoculada. Além das manifestações
descritas, há dados indicativos de hemólise intravascular e
rabdomiólise. Alterações neurológicas como torpor e coma,
hipotensão arterial, oligúria/anúria e insuficiência renal aguda podem
ocorrer.
● Definição — morte súbita e inesperada, durante o sono, de uma criança com menos
de 1 ano de idade, em que história, exame físico, necropsia e exame do local não
apontam para uma causa específica;
● Fatores de risco:
○ Ausência de pré-natal;
Fisiopatologia
● Possíveis teorias:
13
○ Controle autonômico da temperatura;
14
Adolescência e Puberdade
Definições
○ Duração de 2 a 4 anos;
○ Início:
Estadiamento Puberal
15
Meninas
● Mamas:
○ V — mama adulta;
● Pelos:
○ II — surgem pêlos mais escuros na parte anterior da vulva, ainda lisos e mais
finos;
○ V — padrão adulto;
Menino
● Genitália:
○ V — genitália do adulto
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● Pelos:
○ II — surgem pelos mais escuros na base do pênis, ainda lisos e mais finos;
○ V — padrão adulto;
Crescimento
● Avaliação do fechamento das epífises — a abertura das epífises dos ossos longos
indica que os ossos ainda crescerão;
Adolescentes
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● Separação progressiva dos pais;
● Alternância de humor;
● Sono exagerado;
● Evolução sexual;
● Obesidade;
● Transtornos alimentares;
● Carências nutricionais;
● ISTs;
● Acne;
● Piercings e tatuagens;
● Ginecomastia;
● Violência;
● Álcool e drogas;
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A consulta do adolescente
● O adolescente pode ser atendido sem os pais e participar das decisões quanto a
procedimentos e tratamento;
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Abordagem da Febre em Pediatria
Caso Clínico
Criança, 4 anos, chega à UPA com relato de febre de 38ºC, iniciada hoje pela manhã. A
mãe nega contato da criança com pessoas doentes. Nega alergias. Nega outros sintomas
como tosse, coriza, vômitos e diarreia;
Exame Físico:
● Peso de 17 kg e Temperatura axilar de 37,8ºC;
● Bom estado geral, ativa, corada, hidratada, acianótica, anictérica, lúcida;
● Sem sinais meníngeos;
● ACV: RCR2T, BNC, FC 110 bpm;
● AR: eupneica, ausência de ruídos adventícios. SpO2 de 98% aa.;
● Abdômen: plano, indolor, sem visceromegalias, RHA presentes;
● Períneo: sem alterações;
● Pele e linfonodos: sem manchas e sem adenomegalias palpáveis;
● Orofaringe: hiperemia de amígdala sem hipertrofia e sem exsudato ou placas;
● Otoscopia: reflexo luminoso normal, sem abaulamentos ou hiperemia,
bilateralmente;
Considerar: criança com 4 anos, quadro inicial, febre BAIXA, há menos de 12 horas, sem
sinais de toxemia. Criança > 36 meses de idade;
Diagnóstico: Febre sem sinais localizatórios (FSSL)
Introdução
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● Algumas crianças apresentarão infecção bacteriana grave oculta, cujo atraso no
diagnóstico poderá permitir a progressão da doença
● Aumento da cobertura vacinal desencadeia menor preocupação com infecção
bacteriana atualmente:
○ Haemophilus influenzae B;
○ Pneumococo;
● A maioria dos episódios são provocados por vírus:
○ Herpes vírus humano 6;
○ Enterovírus;
○ Adenovírus;
○ Influenza;
○ Vírus sincicial respiratório;
○ Sars-Cov-2;
Fisiopatologia
Conceitos de Febre
● Conceito teórico de febre é aquele da temperatura retal maior ou igual a 37,8 ºC;
● Valores mais utilizados são:
○ Temperatura axilar acima de 37,3 ºC;
○ Temperatura oral acima de 38 ºC;
○ Temperatura auricular acima de 38 ºC;
● Classificação:
○ Febre baixa até 38,4 ºC;
○ Febre moderada de 38,5 a 39,4 ºC;
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○ Febre alta acima de 39,5 ºC;
■ Febres acima de 39 ºC podem decorrer de bacteremia;
■ Por volta de 42 ºC, há dano neurológico;
● É importante ressaltar que a temperatura corporal não se mantém constante no
decorrer do dia, pelo ritmo circadiano. Os menores valores de temperatura são
observados de madrugada, enquanto que os mais elevados são observados ao fim
da tarde. Em adultos, essa amplitude é de 0,5 ºC, mas em lactentes tolera-se 1ºC;
● Recém-nascidos, principalmente prematuros, podem não apresentar febre mesmo
em vigência de infecção;
○ Prematuros com infecção, observa-se ocorrência de hipotermia;
■ Pode ser consequência da vascoconstricção e pouco tecido celular
subcutâneo e à tomada da temperatura corporal periférica (axilar), e
não à imaturidade oral ou enzimática;
○ Desnutridos graves também podem não apresentar febre quando
infectadas. Possivelmente, o mecanismo envolvido é a diminuição da sua
capacidade de síntese proteica de interleucinas;
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● Quadro clínico — extremidades frias, ausência de sudorese e sensação de frio;
Hipertermia
Febre Hipertermia
Manejo da Febre
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Dipirona
Paracetamol
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Ibuprofeno
AAS
Após o Antitérmico
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Orientações gerais sobre a febre
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● Qualquer criança com febre sem sinais de localização com idade abaixo de 36
meses que tenha aspecto toxêmico deve ser internada, submetida à realização de
exames e coleta de culturas (sangue e urina) e receber antibioticoterapia parenteral
empírica;
● Avaliar critérios clínicos e laboratoriais de gravidade;
○ Critérios de Rochester — avaliação de risco em crianças febris com menos
de 60 dias:
■ Critérios de baixo risco para infecção bacteriana grave
■ Critérios clínicos
● Previamente saudável;
● Nascido a termo e sem complicações durante hospitalização
no berçário;
● Sem doença crônica;
■ Critérios laboratoriais
● Contagem de leucócitos entre 5 e 15.000/mm³;
● Contagem absoluta de bastonetes inferior a 1.500/mm³;
● Microscopia de sedimento urinário com contagem inferior ou
igual a 10 leucócitos/campo;
● Microscopia de fezes com contagem inferior ou igual a 5
leucócitos/campo nas crianças com diarreia;
■ Conduta:
● Se alto risco, internar e iniciar antibioticoterapia para a faixa
etária;
● Se baixo risco, terapia antitérmica e avaliação diária;
3 a 36 meses
● Com vacinação completa — pelo menos duas doses das vacinas para hemófilo e
pneumococo → menor risco para bacteremia oculta;
○ Indicar inicialmente apenas a pesquisa de vírus respiratórios;
○ Considerar a investigação de uma infecção urinária;
○ 5 a 10% das FSSL entre 2 e 24 meses pode ser ITU, sendo os principais
fatores de risco — ausência de circuncisão no sexo masculino e ser do sexo
feminino. Outros:
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■ Sexo feminino — cor branca, idade inferior a 1 ano, temperatura
superior a 39ºC, duração da febre superior a 2 dias, nenhuma causa
evidente de infecção;
■ Sexo masculino — ausência de circuncisão, cor não preta,
temperatura superior a 39ºC, febre com duração maior que 1 dia,
nenhuma causa evidente de infecção;
○ Avaliar sedimento urinário e pedir urocultura: nas meninas <24 meses, nos
meninos não circuncidados < 12 meses, nos meninos circuncidados < 6
meses;
● Com vacinação incompleta:
○ Maior risco para infecção e bacteremia por Hib, pneumococo;
○ Fazer pesquisa de vírus respiratórios;
○ Nas febres mais baixas (< 39ºC), considerar investigação de ITU. Nas febres
mais elevadas, pesquisar ITU. Se não houver ITU, indica-se o hemograma:
■ Hemograma sem alterações dita reavaliação diária e orientação aos
sinais de alerta;
■ Se hemograma com alterações, solicitar hemocultura e RX de tórax;
Bacteremia Oculta
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● FSSL — 3 a 36 mese:
○ Sem foco determinado: solicitar hemocultura e radiografia de tórax, se
vacinação incompleta para HiB, pneumococo e meningococo;
○ Tratamento: Ceftriaxona 50 mg/kg IM a cada 24h;
○ Reavaliação diária até resultado de culturas;
Critérios de Gravidade
Clínicos Laboratoriais
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Infecções de Vias Aéreas Superiores
IVAS
● Rinofaringite viral;
● Otite média aguda;
● Rinossinusite;
● Faringoamigdalites viral e bacteriana;
Resfriado Comum
Características
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de gotículas de partículas grandes que são expelidas durantes os espirros e
pousam na mucosa nasal ou conjuntival;
○ Transmissão aérea — por aerossois. Inalação de gotículas de partículas
pequenas (núcleos de gotículas ou aerossois) que ficam no ar por espirros ou
tosse;
● Sintomas:
○ Coriza clara e abundante e obstrução nasal — principais sintomas. A coriza
pode tornar-se purulenta pela descamação epitelial e presença de
polimorfonucleares;
■ Persistência de coriza mucopurulenta por mais de 10 a 14 dias sugere
infecção bacteriana secundária;
○ Tosse, irritação na garganta e febre/febrícula — podem estar presentes. A
tosse ocorre em mais de dois terços das crianças com resfriado comum,
sendo o sintoma mais incômodo aos cuidadores. Pode persistir por mais de
1 ou 2 semanas após melhora dos outros sintomas, mas deve melhorar
gradualmente;
■ Pensar em outros diagnósticos, se a tosse piorar ou não melhorar;
○ Período de incubação — geralmente de 24 a 72h;
● Diagnóstico — clínico:
○ A partir das características clínicas, da epidemiologia. Exames
complementares são desnecessários;
○ Exame físico:
■ Rinoscopia anterior — edema e hipertrofia de cornetos;
■ Orofaringe — discreta hiperemia;
■ Otoscopia — MT congesta nos primeiros 2 a 3 dias (não interpretar
como infecção bacteriana);
■ O vírus pode desencadear broncoespasmo em crianças asmáticas e
lactentes sibilantes transitórios;
● Diagnóstico diferencial:
○ Rinite alérgica, corpo estranho no nariz, sinusite bacteriana, coqueluche,
sífilis congênita (rinorreia serossanguinolenta com início entre 1 e 3 meses
de vida);
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● A criança pode ter de 6 a 8 resfriados por ano, nos primeiros 6 anos de vida. 50% a
mais se creche no primeiro ano de vida;
Complicações
Tratamento
● Tratamento:
○ Manejo da dor e da febre;
○ Manejo dos sintomas nasais;
○ Manejo da tosse;
● Manejo da dor e da febre:
○ Paracetamol 200 mg/mL (15 mg/kg/dose — 1 gota/kg até de 6/6h)
○ Dipirona 500 mg/mL (20 mg/kg/dose — 0,8 gotas/kg até de 6/6h)
○ OBS. Se houver necessidade de medicamento além de 3 dias, procurar
avaliação médica, pela possibilidade de complicação;
● Manejo dos sintomas nasais:
○ Hidratação oral — para facilitar a fluidificação das secreções;
○ Ingesta de líquidos quentes — para alívio dos sintomas;
○ Lavagem nasal — instilação de soluções nasais isotônicas (soro
fisiológico 0,9%) nas narinas, principalmente antes das mamadas e antes de
dormir;
● Manejo da tosse:
○ A tosse não deve ser suprimida, pois elimina secreções do trato respiratório;
○ Antitussígenos, anti-histamínicos, expectorantes e mucolíticos não têm
comprovação de eficácia e estão associados a efeitos colaterais;
○ Hidratação e ingesta de líquidos quentes;
○ Mel — indicado para tosse por resfriado comum. Só liberado acima de 1 ano
de idade (pelo risco de botulismo);
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Resfriado Comum Gripe
Fatores de Risco
Etiologia
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● Vacinas contra pneumo (10-13 valente) levaram à diminuição da frequência por
pneumococo, mas ao aumento da frequência de H. influenzae;
● Outros agentes:
○ Streptococcus pyogenes do grupo A — menos de 5% dos casos;
○ OMA + conjuntivite purulenta — sugestiva de Haemophilus influenzae não
tipável;
Diagnóstico
Crianças com:
● Abaulamento moderado ou grave da MT OU início abrupto de otorreia (que
não seja devido à otite externa) — por ruptura da MT;
Crianças com:
● Abaulamento leve da MT E início recente de otalgia (< 48h) ou eritema intenso
da MT;
Crianças que não têm efusão na orelha média (baseada na otoscopia pneumática)
Otoscopia
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Conduta
● 80% das otites apresentam cura espontânea (seja viral, seja bactéria);
● Antibiótico nem sempre; e analgesia SEMPRE;
● Conduta Expectante está contraindicada em caso de:
○ Idade inferior a 6 meses;
○ Imunodeficiências;
○ OMA grave;
○ Fracasso terapêutico prévio;
○ Impossibilidade de seguimento;
○ Recorrência de otorreia em menos de 30 dias;
○ OMA bilateral em < 2 anos;
○ Malformações craniofaciais;
● Analgésico sempre — paracetamol ou dipirona;
● Antibioticoterapia:
○ Menor de 6 meses de idade — antibioticoterapia por 10 dias;
○ 6 meses a 2 anos:
■ Com sintomas importantes (otalgia moderada a intensa ou superior a
48h, febre superior a 39ºC, bilateral ou com presença de otorreia) →
antibioticoterapia por 10 dias;
■ Com sintomas leves → reavaliação em 36 a 72h ou antibioticoterapia
por 10 dias;
○ Superior a 2 anos;
■ Se otorreia ou com sintomas intensos → antibiótico;
■ Se sintomas leves → observação ou antibiótico (se impossibilidade de
segmento) independentemente de uni ou bilateral
○ Amoxicilina 50 mg/kg/dia, 12 em 12h ou 8 em 8h;
■ Desde que não tenha recebido Amoxicilina nos últimos 30 dias e que
não tenha OMA com conjuntivite purulenta (pelo risco de
Haemophilus influenzae produtor de 𝛽-lactamase) e que não seja
alérgico à penicilina;
■ Por 5 a 7 dias — se maior que 2 anos;
■ Por 7 a 10 dias — se entre 6 meses e 2 anos;
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■ Por 10 dias — se inferior a 6 meses;
■ OBS — se suspeita de H. influenzae, adicionar Clavulanato. Se suspeita
de Pneumococo com resistência moderada (vacina incompleta ou
frequenta creche), aumentar a dose da Amoxicilina para 90 mg/kg/dia;
○ Alérgicos à Penicilina:
■ Ceftriaxona ou outras cefalosporinas;
● Cefdinir 14 mg/kg/dia, VO, 12/12h por 10 dias;
● Cefuroxima 30 mg/kg/dia, VO, 12/12h por 10 dias;
● Cefpodoxima 10 mg/kg/dia, VO, 12/12h, por 10 dias;
● Ceftriaxona 50 mg/kg/dia, IM, por 3 dias;
Complicações
Sinusites e Rinossinusites
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Seios da Face
Pneumatização Visível ao RX
Etiologia
● Viral autolimitada;
● Bacteriana aguda;
● Bacteriana subaguda (entre 4 e 12 semanas);
● Bacteriana crônica (acima de 12 semanas);
Rinossinusites
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○ Crianças com menos de 5 anos — tosse diurna e iora com decúbito e
rinorreia clara ou purulenta por mais de 14 dias;
○ Crianças com mais de 5 anos — febre, respiração com halitose, sensação de
pressão em região frontal;
● Diagnóstico — é clínico;
○ Rinoscopia anterior — visualização de secreção do meato médio;
○ RX de seios da face é desnecessário;
■ Presença de espessamento mucoso, opacificação do seio e
presença de nível aéreo indicam sinusite — mas não se sabe se viral
ou bacteriana;
○ TC e RNM — indicado nas infecções persistentes e na suspeita de cistos
ou pólipos;
● Tratamento:
○ Amoxicilina 50 mg/kg/dia;
○ Amoxicilina-Clavulanato 90 mg/kg/dia se:
■ Crianças menores de 2 anos que frequentam creche;
■ Uso de antibiótico prévio;
■ Suspeita de pneumococo de resistência moderada;
○ Duração — 7 a 10 dias;
○ Se alergia à penicilina: Cefuroxima, Cefpodoxima, Cefixima ou Levofloxacina;
● Complicações:
○ Celulite periorbitária — edema e flogose na região palpebral e
peripalpebral, febre e queda do estado geral. Internação e antibioticoterapia
venosa;
○ Celulite orbitária — complicação grave da sinusite etmoidal. Além de
edema e flogose na região palpebral e peripalpebral, há proptose e
oftalmoplegia. Internação imediata e antibioticoterapia venosa;
○ Infecção do SNC — meningite, abscessos e trombose de seio cavernoso;
Faringoamigdalite
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● Sintomas que sugerem etiologia viral:
○ Febre, rinorreia serosa, tosse, rouquidão, hiperemia difusa da orofaringe,
com ou sem exsudato, conjuntivite, vômitos ou diarreia;
○ Curta duração: 3 a 4 dias;
● Principais vírus:
○ Adenovírus — febre faringoadenoconjuntival;
○ Coronavírus;
○ Enterovírus;
○ Rinovírus
○ VSR;
○ HSV;
○ Coxsackie A — herpangina;
○ Epstein-Barr vírus — mononucleose infecciosa;
Febre faringoadenoconjuntival
Herpangina
39
● Coxsackie A — tipos 2, 3, 4, 5, 6, 8 e 10;
● Exame Clínico:
○ Pequenas vesículas no palato mole, úvula e pilares amigdalianos. As
vesículas se rompem e formam úlceras esbranquiçadas;
○ Febre alta, dor de garganta e disfagia;
○ Dificuldade na hidratação oral;
Síndrome mão-pé-boca
● Coxsackie A16;
● Exame Físico:
● Faringotonsilite ulcerosa;
● Lesões papulovesiculosas em mãos e pés;
EBV
● Mononucleose infecciosa:
○ Pré-adolescentes e adolescentes;
○ Prostração, dor de garganta intensa, estomatite, enantema, adenomegalia
cervical importante, hepatoesplenomegalia (risco de ruptura de baço) e
rash;
○ Amígdalas muito volumosas podem determinar dificuldade respiratória;
○ 50% cursam com amigdalite exudativa;
○ Quando o diagnóstico é confundido com amigdalite bacteriana e o paciente é
tratado por ampicilina ocorre enantema;
Bacterianas
40
● Neisseria gonorrhoeae — adolescentes, sexualmente ativos e abuso sexual na
infância — faringite gonocócica;
● Corynebacterium diphteriae — faringite aguda com presença de membranas
acinzentadas nas amígdalas, pilares e úvulas;
Faringoamigdalite estreptocócica
41
■ Amoxicilina — 50 mg/kg/dia VO a cada 8h por 10 dias;
■ Eritromicina — 30 a 40 mg/kg/dia VO a cada 6h por 10 dias;
■ Azitromicina — 5 dias em alérgicos à Penicilina VO;
Escarlatina
Abscesso retrofaríngeo
● Raro;
● Geralmente crianças entre 3 e 4 anos — o espaço retrofaríngeo é rico em tecido
linfoide, que recebe a drenagem linfática de cavidade oral, faringe e fossas nasais;
● Disseminação de bactérias para esse espaço, posteriormente à parede posterior
da laringe e anteriormente à fáscia pré-vertebral. Involui aos 5 anos de idade;
● Etiologia polimicrobiana: estreptococos do grupo A, estafilococos e anaeróbios
da cavidade bucal;
● Sintomas:
○ Febre, irritabilidade, dificuldade de engolir, rigidez cervical ou torcicolo por
contratura da musculatura paravertebral; voz abafada, estridor e dificuldade
respiratória;
○ Pode cursar com pneumonite e mediastinite se supurar;
● Risco de vida, pois o abscesso pode obstruir as vias aéreas, drenar
espontaneamente causando pneumonia aspirativa grave e mediastinite;
● Diagnóstico — aumento do espaço retrofaríngeo no RX cervical de perfil;
● Tratamento — internação, drenagem e antibioticoterapia (amoxicilina com
clavulanato EV);
Abscesso periamigdaliano
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● Decorre da ruptura da cápsula posterior da amígdala, lançando bactérias no espaço
periamigdaliano;
● Sintomas: intensificação da dor de garganta, intensa disfagiam trismo, sialorreia,
abaulamento unilateral, rechaçando a amígdala e a úvula para o lado oposto
(edema de palato mole);
● Tratamento — internação, drenagem e indicação de amigdalectomia;
Difteria
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Transtorno do Desenvolvimento e do Comportamento - a
criança vulnerável
Introdução
Revisão do Desenvolvimento
● 3 a 6 anos — 2ª infância:
○ A criança já apresenta um sistema motor refinado e a capacidade de realizar
movimento de pinça, devendo, portanto, ser incentivada com atividades
livres e estimulantes, com pouca regra;
○ Aos 3 anos, JÁ DEVE ESTAR FALANDO;
○ O pensamento é simbólico é pré-operacional: realidade e imaginário;
○ Há início da compreensão de causa e efeito;
○ Importância do Brincar — evolução:
■ Brincar repetitivo — rolar e sorrisos;
■ Brincar construtivo — castelos, blocos;
■ Faz de conta dos 4 aos 6 anos;
■ Jogos formais acima dos 6 anos: correr, competição, quebra-cabeça;
● 6 aos 12 anos:
○ Linguagem, memória e coordenação motora;
○ A autoimagem e a autoestima refletem na capacidade de socialização da
criança;
○ Surge o interesse por atividades com regras e por jogos;
○ Há o desenvolvimento da escrita — noção de conservação, seriação, tempo,
causalidade e inclusão (formação de grupos);
44
■ A escrita inscreve a criança no mundo;
○ Há a percepção do “não-eu”;
○ Desenvolvimento escolar relacionado com a vida emocional;
○ Fortalecimento do “eu”, através da nomeação dos sentimentos: raiva, medo;
■ É importante estimular e ajudar nessa nomeação, sem reprimir;
○ Necessidade de atuar e executar;
○ Grande aproximação de amigos e distanciamento dos pais;
○ Puberdade e transformação da imagem corporal e da autoestima;
● 12 a 18 anos — Adolescência
○ Grande desenvolvimento físico;
○ Alta cognição;
○ Autonomia;
○ Estabelecimento das formas de relacionar;
○ Instabilidade do humor e alta emotividade;
○ Preocupação com a aparência, que sobre abalos com o crescimento físico;
○ Dúvidas de sexualidade e forma de exercê-la — necessidade de clareza;
○ Amadurecimento do córtex frontal — processamento de informação;
○ Crise de identidade — ansiedade, aceitação, experimento de ideologias e
papeis. Raramente se resolve na adolescência;
○ Questões principais:
■ Escolha da ocupação;
■ Adoção de valores e direcionamento;
■ Desenvolvimento de atividade sexual satisfatória;
● Influências do desenvolvimento:
○ Nascimento → história da família, desejo dos pais, encontros e
intercorrências → cultura e linguagem → sujeito psíquico → organizador do
desenvolvimento físico, psicomotor, cognitivo e psíquico;
○ O Lugar do sujeito depende de ações gerais que todo cuidador deve realizar
na Primeira Infância;
○ Confluência de ambiente, biologia, genética e sociedade;
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Fatores Protetores
● Prevenção de doenças;
● Promoção à saúde;
● Aleitamento materno ou apego seguro com a mamadeira;
● Baixa mortalidade infantil;
● Cuidado com o RN de alto risco: pode acarretar em risco para a saúde cognitiva;
Fatores de Risco
Estresse
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Atendimento
Transtornos do Neurodesenvolvimento
○ Deficiências intelectuais;
○ Atraso global do desenvolvimento;
Transtorno de Comunicação
TEA e TDAH
Transtornos Motores
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Transtornos de Tique
● Síndrome de Tourette;
● Tique motor ou vocal persistente;
● Outros transtornos;
Transtorno Depressivo
● Sintomas depressivos;
● Devem sempre ser investigados.
Transtornos de Ansiedade
Transtornos Alimentares
● Anorexia nervosa;
● Bulimia nervosa;
● Compulsão alimentar;
Transtornos da Eliminação
● Enurese;
● Encoprese;
Transtornos Disruptivos
● Transtorno Opositor-Desafiante;
● Transtorno Explosivo Intermitente;
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● Transtornos de Conduta, que podem ter início tanto na infância quanto na
adolescência;
Transtornos de Relacionamentos
Deficiências Intelectuais
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● Etiologia variada — genética (16%), idiopática (12,6%), neonatal (13,2%), não
biológica (44%), outras (12,2%)
● Fatores de risco:
○ Desnutrição na gestação; ○ TORCHS-HIV;
○ Abuso de drogas; ○ Negligência;
○ Poluentes; ○ Abuso;
○ Medicamentos ○ Ambiente disruptivo;
teratogênicos;
● Graus:
○ Leve — capacidade de: alfabetização, autocuidado, uso de linguagem e
trabalho simples;
○ Moderado — pode haver déficits; autocuidado sempre possível;
○ Grave — sem alfabetização, linguagem mínima, tarefas domésticas simples,
autocuidado possível;
○ Profundo — pode haver comprometimento da linguagem; autocuidado
supervisionado; sem alfabetização e incapacidade de trabalhar;
● Importância da Linguagem — fator preditor de capacidade intelectual futura;
○ Excluir surdez através de audiometria;
● Comorbidades:
○ TEA; ○ Epilepsia;
○ TDAH; ○ PICA alimentar (come
○ Tiques; papel, roupa, cabelo,
○ Ansiedade; macarrão cru, unha);
○ Automutilação;
● Tratamento:
○ Fonoaudiologia;
○ Terapia ocupacional;
○ Reabilitação física;
○ Acompanhamento familiar;
○ Assistência psicoeducacional;
○ Psicofármacos na presença de comorbidades (se indicado);
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Transtornos de Linguagem
● Manifestações da linguagem:
○ Compreensão receptiva;
○ Decodificação linguística — compreensão, audição e leitura;
○ Codificação expressiva e produção — fala, escrita e sinalização;
● Processamento da linguagem — significado, afetividade, entonação e padrões
rítmicos;
Transtornos de Eliminação
○ Risco e vulnerabilidade;
○ Falta de proteção e de resiliência;
● Sinais de Alarme:
○ Faces — reciprocidade com cuidadores;
○ Tipo de apego:
■ Seguro e confiante — recuperação fácil de excitação e ansiedade →
cuidador principal (mãe);
■ Inseguro evitante;
■ Inseguro desorganizado e desorientado;
○ Insegurança;
○ Desconfiança;
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○ Atitude confusa;
○ Choros inesperados;
○ Posturas rígidas;
○ Movimentos estereotipados;
○ Evitamentos ativos ou procura excessiva;
○ Alteração em alimentação, sono, eliminação e condutas relacionais em
crianças menores;
○ RN com sono alterado é grave;
● Alimentação — anorexia, obesidade, seletividade, PICA, mericismo (regurgitação e
mastigação);
● Controle esfincteriano:
○ Encoprese — é relacional;
○ Enurese — caráter neurofisiológico;
● Condutas motoras:
○ Instabilidade — leva a muitas quedas;
○ Transtornos de lateralização — podem ser causados pelo uso de tela até os 5
anos;
○ Dispraxias;
○ Tiques e movimentos estereotipados;
○ Hábitos;
● Linguagem — gagueira e mutismo;
● Ato de brincar — não brincar ou brincar alterado;
● Sociabilidade:
○ Fuga; ○ Furto: existe uma tendência
○ Mentiras; aos 7 anos. É necessário
○ Abuso de substância; explicar. Se for normal,
○ Agressividade; encerra-se com a
○ Opositor e desafiador; explicação;
○ Automutilação
● Sexualidade:
○ Observar curiosidade;
○ Manipulação;
○ Egodistonia — inaceitação do sexo biológico;
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Vacinação
● 1 em cada 5 crianças no mundo tem risco de morrer por doenças que são
imunopreveníveis;
● A pandemia do COVID19 desencadeou o maior retrocesso em matéria de vacinação
essencial em quase 3 décadas;
● Poliomielite, tuberculose, hepatite B, rotavírus, meningite, febre amarela;
● Redução da cobertura vacinal abaixo de 80%;
PNI Brasileiro
Imunizações
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Tipos de Imunizações
● Imunização passiva:
○ Organismo recebe anticorpos pré-formados;
○ Natural (placenta e aleitamento materno);
○ Soros e antiglobulinas;
● Imunização ativa:
○ O organismo produz defesas;
○ Pode ser natural (a partir da doença) ou artificial, através da vacina;
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● Vacinas de organismos modificados — introduz-se no genoma de vírus não
patogênicos, determinantes de componentes antigênicos de vírus patogênicos
(Quimera). Não causam doença, uma vez que não apresentam o micro-organismo
vivo;
○ Ex — rotavírus, vacina contra a Dengue;
Tipos de Proteção
● Individual;
● Coletiva — de rebanho;
○ Qualquer vacina tem essa propriedade se ao menos 80% da população for
vacinada;
○ Algumas vacinas apresentam essa propriedade inerente a si mesmo, como a
Sabim (que faz o trajeto natural do vírus da poliomielite no organismo);
Intervalos
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Reforços
● Uma vez lançada uma vacina, não se sabe se serão necessários reforços ou não;
● Um exemplo, é a DPT (tríplice bacteriana) a cada 10 anos;
● Intercambialidade;
○ Publicação de estudos;
○ Possível: hepatite A, hepatite B, tríplice viral;
● Vacinas conjugadas com proteínas carreadoras diferentes, número de doses,
composição antigênica — NÃO INTERCAMBIAR;
○ Novas vacinas contra o HPV — diferenças na composição antigênica, no tipo
de adjuvante e n método de produção;
○ Rotavírus — diferenças na composição antigênica, número de doses e
método de produção;
Aplicação simultânea
● Controle de qualidade:
○ Laboratório produtor com critérios de certificação da OMS;
○ Lote da vacina: INCQS;
○ Liberação: garantia de potência, segurança e estabilidade;
● Rede de frio:
○ Calor acelera a inativação de componentes vacinais. Temperatura de 2 a 8ºC;
○ Produção - Armazenamento - Transporte - Manipulação;
○ Níveis — Nacional, Central Estadual, Regional, Municipal e Local;
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Tipos de Vacinação
Contraindicações
CRIES
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VACINAS
BCG
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○ Abscesso subcutâneo quente — geralmente primários (por contaminação à
vacinação) — utilizar antibióticos por 10 dias;
○
● Efeitos adversos sistêmicos
○
● Contraindicações — para vacinas de germes vivos atenuadas;
● Adiamento:
○ RN com peso inferior a 2 kg;
○ Até 3 meses após tratamento com altas doses de corticoide
○
Hepatite B
Vacina
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● Esquema do PNI:
○ Ao nascer — Hepatite B;
○ 2, 4 e 6 meses — associada à penta…
●
Poliomielite
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○ 1º reforço — 15 meses com a VOP;
○ 2º reforço — 4 anos com a VOP
○ Campanhas de vacinação são sempre VOP;
Vacina Pentavalente
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● Contraindicações:
● Adiamento:
Diarreia
Tríplice Viral
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● Esquema do PNI:
○ Primeira dose — 12 meses de idade (Tríplice Viral);
○ Reforço da Tríplice Viral e primeira dose da Varicela — aos 15 meses, com a
Tetravalente. A dose única da Varicela protege contra formas graves da
doença;
○ Reforço da Varicela — aos 4 anos, com a vacina contra Varicela-Monovalente;
● Reações Adversas:
○ Poucas manifestações locais;
○ Manifestações sistêmicas — febre, exantema, artralgias e artrites, parotidite
e raramente orquite e meningite. Época: 5º ao 12º dia;
● Contraindicações — por serem VVA;
○ Gestação;
○ Reação anafilática a ovo (Brasil), neomicina e gelatina (Brasil/EUA);
● Resposta ao PPD da tuberculose é deprimida pela vacina (pelo componente do
sarampo). Se necessário realizar PPD, fazer 4 ou 6 semanas após;
● Alerta:
Febre Amarela
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● Reações Adversas:
○ Locais — dor e abscesso;
○ Sistêmicas:
■ Após 2 a 7 dias — febre mialgia, cefaleia (5%);
■ Hipersensibilidade e encefalite (raras);
● Contraindicações:
○ Portadores de alguma forma de imunossupressão;
○
○
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○ Diminui o estado de portador do pneumococo, o que confere certa proteção
de rebanho — é capaz de estimular IgA de mucosas, por ser conjugada;
○ Soroconversão superior a 90%;
○ Duração não conhecida ainda;
● Reações adversas:
● Contraindicações:
● Atenção
Vacina Anti-Meningocócica C
Influenza
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● Eventos adversos
● HPV:
○ Atualmente é a IST mais comum;
○ Foram identificados mais de 100 sorotipos virais, sendo 40 infectantes da
região anogenital humana. Desses, 15 são altamente oncogênicos;
○
○
○
○
● Vacina obtida por recombinação genética, contendo a proteína L1 do capsídeo viral;
● Vacina Bivalente contra HPV 16 e 18 ou Vacina Quadrivalente contra HPV 6, 11,
16 e 18;
● Via de administração e dose:
● Esquema do PNI:
○ Para o sexo feminino:
■ A partir dos 9 anos;
■ Prevenção de câncer e lesões pré-cancerosas cervicais — Bi ou
Quadrivalente;
■ Prevenção de verrugas genitais — Quadrivalente;
○ Para o sexo masculino:
■ A partir de 9 anos;
■ Prevenção de verrugas genitais, câncer de ânus, pênis e orofaringe —
Quadrivalente;
■ A vacinação do homem confere certo aspecto de imunidade de
rebanho;
○ Meninas e Meninos — 9 aos 14 anos, 2 doses (2ª dose 6 meses após a
primeira);
○ Outros:
■
■
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Hepatite A
● Características:
○ OMS — estima 1,5 milhões de casos de hepatite A ao ano;
○ No Brasil, é uma doença de notificação obrigatória;
○ Impacto negativo
● Esquema do PNI
○
COVID 19
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Caso Clínico
Você atende Pedro, com 1 ano de vida cujo motivo da consulta foi resfriado comum.
Pedro está hidratado, sem desconforto respiratório, BEG, sem sinais de gravidade.
Durante a consulta, você observa a Caderneta da Criança: apenas 1 dose de BCG e 1
dose de Hepatite B feitas nos primeiros dias de vida. Quais as orientações quanto à
vacinação você dará por escrito para a mãe, encaminhando-a a um posto de vacinação
mais próximo.
● Pontos importantes:
○ Exaltar benefícios e importância da vacinação com a mãe;
○ Objetivo — imunizar o quanto antes (doses feitas seguindo o intervalo
mínimo);
○ Encaminhar por escrito as orientações para uma UBS de referência (se
possível comunicação pessoal ou contato telefônico com profissional da
UBS)
○ Comunicação ao Conselho Tutelar se maiores negligências;
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