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Prevenção de

acidentes na
infância
 Dhara, Sávio, Patrícia, Maiara, Francisca
Daiane, Raylane, Denise, Vitória e Francisca.
Os acidentes,
classificados atualmente
como causas externas são
definidos, culturalmente,
como situações
inevitáveis .No entanto,
um novo conceito tem
considerado o acidente
como um evento
previsível, ou seja,
passíveis de serem
controlados e evitados
através de cuidados
físicos.
CURIOSIDADE É consenso que a capacidade de autoproteção
só é adquirida a
partir dos 5 anos, antes desta idade as
INOCÊNCIA crianças tipicamente apresentam uma
percepção egocêntrica e têm uma lógica
própria de interpretação do
ambiente.
Após os 5 anos, embora as crianças já
INEXPERIÊNCIA apresentem algumas noções de segurança, os
comportamentos de risco os quais elas
se expõem sofrem influência
de outros indivíduos, somado a isso, elas
possuem mais liberdade e tendem
a ficar menos tempo sob a supervisão total
REPRODUÇÃO de um adulto.

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Você sabia?
As crianças do sexo
masculino sofrem mais acidentes do que as do sexo feminino.
Você sabia?
As crianças do sexo
masculino sofrem mais acidentes do que as do sexo feminino.

 Isso pode ser culturalmente justificado, pois, ademais de os meninos comumente serem
educados de uma forma menos contida do que as meninas, eles têm comportamentos
marcados por impulsividade, incorrem em mais riscos e se expõem mais à força, ao impacto
corporal e à velocidade.
Acidentes
domésticos
 São aqueles que acontecem nas residências ou em seu
entorno Estes ambientes constituem o principal local para a
ocorrência de acidentes infantis, porque de modo geral é
onde as crianças entre 0 e 5 anos de idade passam a maior
parte do dia.

Acidentes como quedas, queimaduras, intoxicações exógenas,


aspiração de corpo estranho e acidentes envolvendo
brinquedos, andadores, animais domésticos, por submersão e
de trânsito são os mais comuns e requerem toda nossa atenção.

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quedas
 Principal causa de visitas à unidade hospitalar;  Nunca se deve deixar as crianças a sós, sem
supervisão;
 Associada a diversos fatores como berços e camas
sem proteção adequada, redes de descanso, sofás,  Checar se a altura da base do berço é suficiente
trocadores, pisos escorregadios ou molhados, para evitar que o bebê caia por cima;
tapetes, brinquedos espalhados, objetos
 Nunca colocar objetos e brinquedos dentro do
obstruindo corredores ou saídas de cômodos do
berço;
domicílio, móveis que podem ser escalados, janelas
sem proteção apropriada e escada;  Trancar portas que deem acesso a áreas
perigosas;
 Esconder objetos muito pequenos ou que
perfurocortantes;
 Manter móveis afastados de janelas
queimaduras
 Crianças lideram na maioria dos estudos  Evitar tomadas ou extensões na altura do chão, ou
epidemiológicos da literatura mundial sobre sem proteção;
queimados;
 Distanciar as crianças quando estiver lidando com
 A ocorrência das queimaduras se relaciona a substancias quentes;
escaldaduras ou queimaduras por líquidos quentes,
 Deixar fora de alcance substancias inflamáveis
contato com fogo e objetos quentes, queimaduras
como também fósforos ou isqueiros;
por substâncias químicas, exposição à eletricidade
ou exposição excessiva ao sol.  Educar e explicar quanto aos riscos desses
acidentes.
Intoxicações exógenas
 Exposição a substâncias químicas encontradas no  Fazer o armazenamento de produtos de limpeza,
ambiente, como plantas, animais peçonhentos, venenos e medicamentos corretamente, deixando-
produtos saneantes e medicamentos. os fora de alcance das crianças;
 Crianças pequenas tem o instinto de tudo o que  Ao colocar a criança no chão certifique-se que o
pega levar a boca o que facilita uma intoxicação ambiente está totalmente limpo e livre de
por alguma substância danosa. qualquer substância prejudicial;
 Atenção total a criança.
Aspiração de corpo
estranho
 Qualquer objeto, material ou substância que  Evitar alimentar as crianças enquanto andam,
inadvertidamente penetra o corpo ou suas correm, brincam, estão rindo e não as deixar deitar
cavidades, podendo ser ingerido ou colocado pela com alimentos na boca;
criança mais comumente na boca, nas narinas ou no
 Insistir para que as crianças comam à mesa,
conduto auditivo, tendo um risco maior quando é
sentadas, não oferecer alimentos sem amassar
aspirado e chega até as vias aéreas inferiores;
cortar em pedaços bem finos e/ou desfiar as fibras
 Oferta de alguns tipos de alimentos a crianças até a menores de 4 anos, assim como não deixar
a faixa etária pré-escolar, como amendoim, balas pedaços de alimentos no prato, principalmente os
duras, castanha, chiclete, feijão, milho, nozes, arredondado;
pedaços de carne e queijo, pipoca e uva inteira ou  Deve-se supervisionar sempre a alimentação de
cortada na horizontal, apresenta risco de aspiração,
crianças menores e ficar atento às crianças
já que as crianças vão deglutir esses alimentos sem
maiores, já que muitos acidentes ocorrem quando
mastigar direito, e qualquer brincadeira, distração,
irmãos mais velhos oferecem alimentos ou objetos
risada ou susto pode precipitar o acidente. potencialmente perigosos para os mais novos.
OFERECER SOMENTE BRINQUEDOS
QUE ESTEJAM DENTRO DA FAIXA
Acidentes com animais
domésticos
 De modo geral são causados por animais da própria  Deve-se respeitar as atitudes agressivas do
família ou de vizinhos, sendo as crianças mais animal por defesa ou medo (alimento, cria, dono,
comumente agredidas do que os adultos; território), orientar a criança sobre como lidar
com o animal;
 Além de mordeduras e arranhões também deve-se
considerar o risco de infecções e hidrofobia  Não permitir que a criança agrida ou desafie,
(raiva). compartilhe alimentos, durma ou pegue brinquedos
do animal;
 Supervisionar quaisquer situação em que a criança
esteja próxima ao seu “bicho de estimação”;
 Não permitir se aproximar de animais
desconhecidos e não tocar em animais sem a
permissão do proprietário.
Acidentes por submersão
 Os acidentes por submersão ou afogamentos ,  A presença de um adulto responsável no local
dentre as lesões não intencionais, são um dos sempre será necessária para prevenir os acidentes
principais responsáveis por óbitos em menores de por submersão;
4 anos no país e quando não levam a morte podem
 Crianças menores de 4 anos devem ser afastadas
trazer sequelas neurológicas irreversíveis;
de qualquer reservatório de líquidos (bacias,
 Ao contrário do que se pensa, o acidente por baldes, banheiras, piscinas, tanques e vaso
submersão sobrevém de forma rápida e silenciosa. sanitário), que deverão ser esvaziados, quando
A cena da vítima debatendo se na água e gritando possível, ou tampados após o uso;
por socorro é pouco descrita por testemunhas de
 Durante o banho de lactantes, nunca se ausentar;
afogamentos.
 Cercar piscinas e reservatórios;
 As crianças devem ser educadas e ensinadas sobre
nunca fazer certos tipos de brincadeiras em
Lembre-se, atenção piscinas.
nunca é demais!
Acidentes de trânsito
 Dentre os acidentes de trânsito, citam-se  Supervisão de um adulto enquanto as crianças
atropelamentos, colisões com crianças dentro de brincam em áreas de trânsito;
veículos ou eventos envolvendo brincadeiras com
 Fazer o uso correto da cadeirinha e sinto, ainda
bicicletas, patins, patinetes, Skates e triciclos;
que a criança chore ou peça e insista para sair;
 As crianças não possuem noção de tempo,
 Importante que as crianças conheçam e saibam
velocidade ou maturidade neurológia para tomar
respeitar as regras de trânsito;
atitudes rápidas diante de tais situações e isto,
junto a brincadeiras com outras crianças em áreas  Os pais devem instruir seus filhos sobre a
de trânsito os deixam mais expostos a essas importância da utilização de EPI’s como capacetes,
ocorrências. cotoveleiras, luvas, joelheiras e buzina em
atividades com brinquedos de locomoção e sempre
supervisioná-los nesses momentos de diversão, que
devem ocorrer em áreas sem passagem de veículos
nas adjacências
É importante sempre enfatizar aos pais
sobre os riscos que cercam as crianças. Não
é menosprezar o seu saber e sim reforçá-lo,
para que cada vez menos essas crianças
sejam expostas a tais riscos.
Lembre-se:
“é melhor prevenir do que
remediar!”
Ditado popular

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