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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ESTADUAL DO PARÁ

REDE DE EDUCAÇÃO TECNICA


CURSO TECNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
PROFESSOR: MATHEUS
TURMA B
ALUNOS: ELCIO/ BIANCA/ BIA COSTA/ ANDRÉ/ ANDRÉ PANTOJA/ ROSILENE SANTOS/ ALEX JUNIOR/ DANIELA
SAMPAIO/ALAN DUARTE/CAMILY

Devido a eventuais casos de incêndios em edificações na sociedade, os órgãos públicos


responsáveis determinaram, através de decreto afim de prevenir e combater os possíveis casos
de incêndio, que toda as edificações, exceto residências unifamiliares, necessitam possuir um
projeto de proteção e combate ao incêndio, após o projeto ser aprovado e executado conforme
as normas técnicas de execução, o imóvel obtém o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de
Bombeiros) alegando que a edificação possui equipamentos necessários para combater em
eventuais casos de incêndio. a fim de adequar o imóvel nos parâmetros do decreto vigente,
levando em consideração os danos e perigos que um incêndio pode acarretar, estudando
maneiras de evitá-lo e extingui-lo é de grande importância. Com isso, esse trabalho tem como
finalidade analisar e adotar medidas de prevenção de combate a incêndio, atendimento de
primeiros socorros e analisar os riscos que estão presentes dentro da planta apresentada que
estará em anexo.
RESIDÊNCIAS 1,2,3 e 4 da planta
PLANTA DO PLAYGROUND, DO QUIOSQUE, DA RESIDÊNCIA 3 E DA PISCINA
PREVENÇÃO DE ACIDENTES EM PISCINAS
A maioria dos acidentes em piscinas ocorre principalmente por traumas, choques elétricos,
afogamentos e sucção em ralos de fundos. Oitenta e cinco por cento das vezes, esses acidentes
ocorrem em piscinas residenciais (dos próprios pais, familiares ou amigos próximos),
principalmente quando a criança dirige-se à piscina sem a companhia de um adulto e cai dentro
dela. O fato do barulho da queda ser quase imperceptível, a criança não é ouvida de baixo d’água
e isso faz com que o afogamento seja rápido e fatal. A única e mais eficaz maneira de se evitar
esses acidentes é a constante supervisão das crianças, o que significa a não realização de
qualquer outra tarefa doméstica ou outras atividades dispersivas como falar ao telefone, ler ou
praticar jogos no mesmo momento em que elas estão na piscina.
Algumas Medidas de Segurança que podem ser tomadas como o uso de capas, alarmes, aulas
de natação equipamentos adequados.

• Capas
Por resistirem bem ao peso das crianças e adultos, as capas de segurança em piscinas têm sido
utilizadas há bastante tempo como medida preventiva em vários países europeus (a França foi a
precursora) bem como em vários estados americanos.
• Alarmes
Outra medida eficaz são os alarmes pessoais indicados principalmente para hotéis. Neste caso,
uma pulseira dotada de sensor é colocada no punho da criança e um alarme é instantaneamente
acionado assim que a pulseira entra em contato com água.
• Outros equipamentos de segurança
Ainda como alternativa para reforçar a segurança, há algo altamente recomendado para
condomínios: as grades de proteção instaladas ao redor da piscina, com portões dispostos de
alarmes sonoros e/ou trancas cujas chaves devem ser mantidas fora do alcance de crianças. O
acesso às piscinas “indoor” também deve dispor de alarme sonoro e/ou trancas específicas.
• Aulas de natação
Embora aulas de natação para crianças em escolas especializadas sejam recomendadas por
ensinarem noções básicas de flutuação e bloqueio de respiração, é importante lembrar que na
idade entre 1 e 5 anos, as crianças ainda não possuem capacidade motora suficiente para
sobrevivência em meio líquido. Obs: boias infláveis como as de braço são pouco seguras
• Ralos de fundo
Apesar de estatísticas americanas mostrarem um baixo percentual de acidentes ocasionados
com ralos de fundos, pois muitos foram classificados como simples afogamentos, as partes do
corpo mais vulneráveis a acidentes por sucção são: cabelos – 40%, dorso – 40%, membros – 14%,
dedos – 2%, nádegas – 2% e ainda os chamados mecânicos (jóias e vestimentas) – 2%. Acidentes
com ralos de fundo acontecem principalmente, e nesta ordem de gravidade, pelas seguintes
condições: 1º Falta de grades no ralo 2º Grades de ralos não parafusadas permitindo que a criança
as remova facilmente 3º Grades de ralo quebradas 4º Grades de ralo planas e de pequenas
dimensões.

PRIMEIROS SOCORROS EM CASO DE AFOGAMENTO

Em caso de afogamento, a primeira coisa a fazer é tirar a vítima da água.

Após retirá-la da água, mantenha-a aquecida e peça ajuda ligando para o número 193. Se a
vítima estiver consciente, deixe-a sentada enquanto aguarda pela chegada da ambulância. Se
estiver inconsciente, siga os seguintes primeiros socorros:

1) Deite a vítima de lado e mantenha-a aquecida;

2) Observe se ela está respirando;


3) Ligue e siga as instruções dadas pelo atendente do 193 (leve a vítima ao hospital ou
espere pela chegada do socorro).

Se a pessoa não estiver respirando, é necessário fazer a reanimação cardiopulmonar:

1) Posicione a vítima deitada de barriga para cima sobre uma superfície plana e firme (a
cabeça não deve estar mais alta que os pés para não prejudicar o fluxo sanguíneo cerebral);

2) Ajoelhe-se ao lado da vítima, de maneira que os seus ombros fiquem diretamente sobre o
meio do tórax dela;

3) Com os braços esticados, coloque as mãos bem no meio do tórax da pessoa (entre os dois
mamilos), apoiando uma mão sobre a outra;

4) Inicie as compressões torácicas, que devem ser fortes, ritmadas e não podem ser
interrompidas;

5) Evite a respiração boca a boca se estiver sozinho, não interrompa as compressões


cardíacas;

6) O melhor é revezar nas compressões com outra pessoa, mas a troca não deve demorar
mais de 1 segundo;

7) A reanimação cardiorrespiratória só deve ser interrompida com a chegada do socorro


especializado ou com a reanimação da vítima.
Não tente fazer a ressuscitação dentro da água. Sempre que possível, retire a vítima da água
na posição horizontal.

PLAYGROUND

Evitar acidentes no playground

O playground é um dos lugares favoritos das crianças, onde elas podem brincar e se divertir
bastante. Entretanto, esse espaço geralmente conta com diversos brinquedos, para crianças
de todas as idades e é necessário tomar cuidado para evitar que aconteçam acidentes.
Certifique-se que o piso do playground seja adequado
Outro cuidado fundamental, é em relação ao piso do playground, que deve ser escolhido para
ser antiderrapante e absorver o impacto de possíveis quedas.
Dessa forma, as superfícies mais indicadas para um playground são areia, grama ou piso
emborrachado que garantem mais segurança para os pequenos.
Atenção ao acabamento dos brinquedos
O acabamento dos brinquedos também deve ser verificado para garantir que eles estejam em
boas condições, essa é uma ótima forma de evitar acidentes. Para isso, é imprescindível
checar os parafusos e pinos, para que eles não fiquem frouxos.
As superfícies de toda parte dos brinquedos precisam ser protegidas com revestimentos,

assim como as pinturas devem estar em dia e serem feitas com tintas adequadas para o
contato com as crianças.
Escolha um material adequado
É necessário também observar qual o melhor material dos brinquedos para as crianças,
principalmente se você estiver construindo um playground em casa. Cada tipo de material
possui suas vantagens e pontos de atenção. Veja:

• playground de ferro: essa é uma boa escolha por ser resistente e ter muita
durabilidade, podendo inclusive ser colocado em ambientes externos;
• playground de plástico: se as crianças que vão usar os brinquedos são pequenas,
a dica é optar no primeiro momento por itens de plástico que são mais macios e de
ótima qualidade
• dicas de como evitar acidentes seguem as normas NBR 16071 da
ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, que regulamenta a instalação,
manutenção e vistoria dos brinquedos de playgrounds para garantir a segurança
das crianças.

POSSIVEIS RISCOS:

RESIDÊNCIAS 1,2,3 e 4

• Acidente, Incêndios, explosões, eletricidade, iluminação inadequada, fiações expostas ou


malfeitas, equipamentos superaquecidos são perigosos inclusive panelas, Animais
peçonhentos devido as residências 1,2, e 4 se encontrarem em uma área rural.
MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS:

• Sinalização, Extintores, telas de proteção em janelas, controle dos riscos afim de


amenizá-los, troca um material por outro que seja seguro, eliminar ou reduzir a fonte de
risco do local e treinamento de combate a incêndio e primeiro socorros aos residentes.
MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS

• Em caso de queimadura: Resfriar a região queimada com soro fisiológico ou água fria
em abundância, até amenizar a dor. Se a dor persistir, procurar um médico. Essa pode
ser mais dolorosa porque atinge a camada intermediária da pele. Costuma apresentar
bolhas, causadas pelo aumento repentino de temperatura na região.
• Caso tenha havido inalação de fumaça, o recomendado é buscar ajuda médica o
mais rápido possível para evitar que aconteçam lesões permanentes nas vias
respiratórias. Além disso, é recomendado ir para um local aberto e arejado e deitar no
chão, ficando, preferencialmente de lado.
• Acidentes com animais peçonhentos: Como medida de primeiros socorros, é
importante lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão. E, também,
manter o paciente deitado, hidratado e procurar o serviço médico mais próximo.
• Em caso de choque Elétrico: Se estiver consciente: acalme a vítima até a chegada da
equipe médica; se estiver inconsciente, mas respirando: deite-a de lado, colocando-a
em posição lateral de segurança. Saiba como pode fazer isso de forma correta; se
estiver inconsciente e não respirando: inicie a reanimação cardio pulmonar (RCP).
• Em acidente de entorses: Deve-se colocar gelo ou compressas frias no local nas
primeiras 24 horas, após isso, é necessário aplicar compressas mornas. Ao aplicar as
compressas frias é necessário proteger a parte afetada com um pano limpo ou uma
gaze, para evitar queimaduras por frio na pele.

PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

Grandes partes dos incêndios são causados por negligência dos moradores.

POSSIVEIS RISCOS DE INCÊNDIO EM RESIDÊNCIAS

ELETRICIDADE
Os curtos-circuitos são grandes motivadores de incêndios. Podem ocorrer devido a
instalações malfeitas, fiação antiga ou sobrecarga. Além disso, equipamentos superaquecidos
são perigosos, inclusive panelas, já que acontece o aumento de temperatura até que ela
atinja o nível de ignição.
Também colabora para que o risco de incêndio seja mais alto, desde aparelhos elétricos, que
ficam muito tempo ligados sem ventilação adequada, até o uso de adaptadores para ligar
diversos aparelhos ao mesmo tempo.
Para evitar que incidentes com eletricidade provoquem incêndios, faça uma verificação
minuciosa da parte elétrica de sua residência. Confira se a fiação não está exposta e adquira
um bom seguro residencial. Alguns cobrem esse tipo de assistência a fim de prevenir
qualquer perigo contra incêndio.
INFLAMÁVEIS E CHAMAS
Isqueiros, fósforos, velas e afins podem causar um grande problema, bem como a chama do
fogão. Por isso é preciso tomar cuidado com as crianças, já que qualquer manuseio
descuidado desses itens pode gerar um incêndio, entrando em contato com materiais e
líquidos inflamáveis como aerossóis, por exemplo.
Quando mal vedados, vasilhames que hospedam inflamáveis desprendem gases que se
espalham até que encontrem uma fonte de combustão.
Sendo assim, não deixe que esses produtos próximos uns dos outros. Certifique-se sempre
se deixou todos os objetos perigosos fora do alcance das crianças e de preferência tenha
extintor de incêndio em casa. Saiba que os extintores variam conforme o tipo de ignição das
chamas.

VAZAMENTO DE GÁS
O botijão comumente usado em cozinhas domésticas, quando não é corretamente instalado,
pode causar incêndios e explosões. O gás é altamente inflamável e, ao entrar em contato com
qualquer fonte de eletricidade, inicia instantaneamente a combustão.
As situações que podem causam incêndios são: manter o botijão perto de correntes elétricas,
em compartimentos fechados ou ainda permitir o vazamento dele, mesmo que seja pela boca
do fogão ou apenas pela mangueira.
Deste modo, fique atento a essas circunstâncias e previna-se contra o risco delas.

PANELAS ESQUECIDAS
Colocar a panela para preparar a comida no fogão e sair para fazer outras atividades
domésticas também é uma das principais causas de incêndio. Especialmente as panelas de
frituras esquecidas são as que mais provocam esse tipo de acidente, pois o óleo quente se
queima rapidamente e logo provoca a formação de chamas.
Caso você se depare com essa situação em casa, a primeira atitude a ser tomada é cortar a
alimentação desse calor, ou seja, ir diretamente até o botijão de gás e desligá-lo ou, se
for gás encanado, fechar o registro. Nunca jogue água diretamente na panela, pois isso pode
aumentar o tamanho das chamas.
No que diz respeito a incêndios, outra panela perigosa é a panela de pressão. Uma vez
esquecida no fogão, ela pode provocar intensa explosão, por isso muito cuidado na cozinha
para não deixar que isso aconteça.

LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS
A garagem e a cozinha são os cômodos que mais armazenam esses materiais considerados
como perigosos, por seu risco de causarem incêndios. Por esse motivo, é fundamental que
você confira em todos os ambientes da casa os produtos expostos e os fatores potenciais
para o risco de fogo.
A má utilização dos líquidos inflamáveis e o acondicionamento inadequado podem gerar
faíscas ao entrarem em contato um com outro, se forem incompatíveis. Isso é o que ocasiona
um incêndio acidental, representando uma ameaça aos ocupantes da casa.
Até as garrafas vazias são perigosas, então tome muito cuidado. Não deixe os frascos
próximos à chama, não atire os líquidos inflamáveis no fogo e não permita que esses
vasilhames, cheios ou vazios, façam parte de brincadeiras de crianças.
Você precisa manter a sua casa em segurança, para isso existem medidas simples a serem
adotadas no cotidiano que garantem que você e sua família não sofram acidentes.
Contudo, ainda que você seja o que mais preza pela proteção da sua família, da casa e dos
bens, não é possível prever todos os acontecimentos. Como, então, prevenir sua casa de um
sinistro, como um incêndio, por exemplo?

Vale lembrar que as causas de incêndio devem ser sempre neutralizadas, portanto, fique de
olho na situação elétrica de sua casa, além de verificar a situação de materiais inflamáveis e
possíveis chamas. Mantenha em ordem o que está ao seu alcance e, para o que não está,
como por exemplo desastres naturais.
CAUSAS COMUNS DE INCÊNDIOS DETECTADOS EM PERÍCIAS DE INCÊNDIOS.
Acúmulo de lixo em local impróprio, uso de depósito incorreto de produtos inflamáveis ou
explosivos – como o próprio álcool em gel, manuseio incorreto de fogão à lenha, fósforo e velas,
crianças brincando com fogo dentro de casa, esquecimento de chapinhas de cabelo, fritadeiras
e aquecimento elétricos ligados, sobrecargas elétricos, curto - circuitos em tomadas,
ventiladores, secadores de cabelo, máquina de lavar, chuveiro e geladeira, além de explosões
de baterias de celular.
PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS

“O incêndio existe onde a prevenção falha. Por isso, cabe aos proprietários de imóveis terem
consciência do perigo e das providências a serem tomadas, os treinamentos básicos de
utilização dos equipamentos contra incêndio devem possuir uma maior atenção pois o uso
correto dos extintores, hidrantes e procedimentos de emergência, são capazes de salvar vidas.
A regularização junto ao corpo de bombeiros, obriga que a edificação seja inspecionada por
um profissional qualificado, a fim de promover as condições, definindo às necessidades para o
atendimento da segurança contra incêndio do imóvel e de seus ocupantes, fazendo com que,
em caso de sinistro, as perdas sejam minimizadas.
Lembrando que só profissionais habilitados podem implantar um sistema contra incêndios
realmente eficaz ou avaliar situações de risco de estruturas, implantações elétricas e de gás.

EPC: EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA


Placas de sinalização; sensores de presença; sistema de ventilação e exaustão; sistema de
iluminação de emergência; sinalização de emergência para rotas de fuga; extintores e kit de
primeiros socorros.

As medidas de segurança contra incêndio a serem empregadas:


• Acesso a viatura
• Segurança estrutural contra incêndios
• Controle de materiais de acabamento
• Saídas de emergência
• Iluminação de emergência
• Alarmes de incêndio
• Sinalização de emergência
• Extintores
• Treinamentos
REFEITÓRIO:

POSSIVEIS RISCOS DE ACIDENTES NO REFEITÓRIO

• Acidente Mecânico.
• Incêndios, explosões, eletricidade, iluminação.
• Podem acontecer riscos de ter fiações expostas ou malfeitas,
• equipamentos superaquecidos são perigosos inclusive panelas.

Entre os riscos inerentes podemos destacar o perigo mecânico, representado principalmente


pelos: equipamentos; ruído, oriundo dos sistemas de exaustão e do processo de cocção de
alimentos; imperfeições e ressaltos e acúmulos de água no piso.
Em relação à perigos elétricos, podemos destacar o choque indireto e o choque direto,
decorrentes do possível contato com partes metálicas em cenário de falta e de partes vivas,
respectivamente.
No âmbito dos perigos térmicos, tem-se os possíveis contato direto com equipamentos e
produtos de em alta temperatura, perigo oriundo do sistema de aquecimento de água e
aspectos relacionados ao conforto térmico, a elevada umidade do ambiente pela liberação de
vapor; presença de Compostos Orgânicos Voláteis (COVs); Hidrocarbonetos Aromáticos
Policíclicos (HAPs); destaca-se também dentre os perigos ergonômicos, a iluminação
adequada dos postos de trabalho.
Tem-se também as combinações de perigos que podem resultar em explosão por vazamento
de gás e os perigos de incêndio no sistema de exaustão por acúmulo de gordura, ambos em
contato de fonte de ignição. Nas instalações da cozinha do refeitório em questão os
equipamentos que a constituem.
CAUSAS COMUNS DE INCÊNDIOS DETECTADOS NO REFEITÓRIO

• Eletricidade

• Excesso de carga: Utilização de conexões múltiplas (“T” ou “benjamim”) para alimentar


vários aparelhos elétricos, causando superaquecimento dos condutores que não foram
calculados para suportar cargas excessivas;

• Curto-circuito: Instalação defeituosa, estabelecendo contato entre a fase positiva e a


negativa, gerando centelhas, altíssima temperatura e superaquecimento do condutor;

• Contato imperfeito (mau contato): Conexões imperfeitas com produção de centelhas


ou superaquecimento;

• Fusíveis e disjuntores: São dispositivos para proteger a instalação elétrica. Sua


ausência ou o seu dimensionamento incorreto podem acarretar incêndios;

• Superaquecimento: Aparelhos elétricos deixados em funcionamento, que atingindo


materiais de fácil combustão, provocam incêndio;

MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS NO REFEITÓRIO

O mais correto inclusive é que todos coloquem em prática as normas estabelecidas sobre os
cuidados preventivos e o comportamento diante do incidente, promovendo exercícios, através
da simulação de incêndios. Esse tipo de prática contribui suficientemente para a prevenção e a
segurança de todos. Mas para efetuar essa operação é necessário um fator indispensável: a
existência – em perfeito estado de uso e conservação – de equipamentos destinados a
combater incêndios.
FÁBRICA

Carga e descarga / sala de embalagem, expedição, venda e estoque / aquecedor de fluído


térmico 1e 2 / área de produção 1 e 2 / garagem para caminhão / depósito de embalagens /
circulações / área de lavagem / almoxarifados / depósito de EPIs / sala de reunião / recepção /
escritórios / laboratório / w.c.s / copa / vestiários / oficina de manutenção / mezanino (alvenaria,
estrutura metálica/estrutura de concreto armado/estrutura pré-moldada, piso cimentado/piso
cerâmico /piso grani lite/ piso cimento queimado/piso de concreto com pintura epóxi, forro de
pvc/sem forro, telha de fibrocimento i=12% /telha de aço galvanizado e=0,5mm/telha de barro
i=30% )
Principais causas de incêndio em uma fabrica

Os ambientes industriais reúnem algumas fontes que podem propiciar incêndios, como os
produtos armazenados, matéria prima, os elementos da estrutura de instalação ou os
equipamentos do processo. Essa cadeia é um fator comum em diversos segmentos de
atuação, contudo, reversível quando conhecemos melhor as possíveis causas. Dentre elas,
citamos:

• Sobrecarga elétrica, curto circuito e superaquecimento;


• Combustão espontânea;
• Líquidos ou gases inflamáveis com risco de contato com fonte de calor ou sendo
transportados sem segurança;
• Chama, centelha ou faísca exposta em ambientes com materiais combustíveis;
• Atrito em equipamentos do processo industrial;
• Desatenção às medidas de segurança no uso de equipamento que produz chama,
centelha ou faísca;
• Calor ou atrito produzido por maquinário pesado ou transportador;
• Resíduos acumulados capazes de iniciar ou propagar o fogo facilmente.

Duas ações que evitam incêndios em uma Fábrica

Uma das medidas para chegar até isso é a promoção de treinamentos regulares aos
funcionários. Geralmente, esses treinamentos são proporcionados pela Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes (CIPA) e assim, buscam capacitar os colaboradores para o uso
seguro de equipamentos e se preparar para situações de emergência.

Outra medida importante é manter operacionais todos os elementos de proteção contra


incêndios como extintores portáteis, carretas, hidrantes, detectores, sprinklers, sistemas
dilúvio, sistema de CO2, sistemas de agentes limpos, rotas de fuga, iluminação de
emergência etc.

Uma organização bem equipada, que investe na segurança dos colaboradores, faz crescer a
segurança do ambiente industrial como um todo.

FORMAS DE COMBUSTÃO

Chama exposta
Trata-se do contato da chama com qualquer material, provocando aquecimento capaz de
gaseificar o combustível, iniciando a combustão. Aí se enquadram as pontas de cigarro, velas,
palitos de fósforos acesos, balões, fogos de artifícios etc.
Centelha ou Faísca
Partícula que salta de uma substância candente ou em atrito com outro corpo; fenômeno
luminoso que acompanha uma descarga elétrica.
Atrito
Transformação de energia mecânica em calor, por meio de fricção de dois materiais. Ocorre
em mancais, rolamentos, esteiras, polias etc., desde que não estejam suficientemente
lubrificados.
Combustão Espontânea
As fibras de juta, resíduos de algodão, feno, carvão, panos ou estopas impregnados de óleo
vegetal, pólvora e certos produtos químicos estão sujeitos a inflamar-se sem o contato de uma
fonte externa de calor. Para reduzir os riscos, deve-se obedecer às normas de estocagem e
exercer fiscalização e controle.

Vasilhames de Líquidos Inflamáveis Abertos ou Mal Fechados


Os vapores desprendidos podem se espalhar por uma grande área até atingir uma fonte de
ignição, causando explosão e/ou incêndio.

Convergência Luminosa
A luz e o calor solar incidente, em uma lente convergente, concentram-se em um só ponto,
podendo ser uma causa de incêndio.

EXTINTORES

Extintor com água pressurizada: indicado para incêndios de classe A (madeira, papel, tecido,
materiais sólidos em geral). A água age por resfriamento e abafamento, dependendo da
maneira como é aplicada

Extintor com gás carbônico: indicado para incêndios de classe C (equipamento elétrico
energizado), por não ser condutor de eletricidade. Pode ser usado também em incêndios de
classes A e B.

Extintor com pó químico seco: indicado para incêndio de classe B (líquido inflamáveis). Age
por abafamento. Pode ser usado também em incêndios de classes A e C.

Extintor com pó químico especial: indicado para incêndios de classe D (metais inflamáveis).
Age por abafamento.

HIDRANTES:

Entre os itens que fazem parte do sistema de hidrantes, estão as bombas, as tubulações, os
registros e reservatórios. O tipo de sistema é determinado por profissionais de acordo com a
construção, sua ocupação máxima e o tipo de atividade desenvolvida no local. Outro ponto
importante em relação ao sistema de hidrantes é que todos os equipamentos e dispositivos
precisam passar por manutenções preventivas de tempos em tempos.

Os hidrantes só podem ser usados por pessoas devidamente treinadas, como os bombeiros
ou a brigada de incêndio, e só podem ser acionados manualmente. Isso porque, para que a
água seja capaz de apagar efetivamente as chamas mais fortes, ela precisa ter boa pressão e
boa vazão. Em outras palavras, é preciso bastante água sendo distribuída com força para
combater um incêndio, principalmente os de grande proporção. Por isso, o uso inadequado de
um hidrante pode machucar.
EPC: EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

Placas de sinalização; sensores de presença; sistema de ventilação e exaustão; sistema de


iluminação de emergência; sinalização de emergência para rotas de fuga; extintores e kit de
primeiros socorros.

EM CASO DE INCÊNDIO

Alarme Geral

Ao primeiro indício de incêndio, transmita o alarme geral e chame imediatamente o Corpo de


Bombeiros.

Combate ao Fogo

Desligue a chave elétrica geral, em caso de curto-circuito. Procure impedir a propagação do


fogo combatendo as chamas no estágio inicial.

Utilize o equipamento de combate ao fogo disponível nas áreas comuns da edificação.

Evacuação da Edificação

Não sendo possível eliminar o fogo, abandone o edifício rapidamente, pelas escadas. Ao sair,
feche todas as portas atrás de si, sem trancá-las.

Não sendo possível abandonar o edifício, permaneça no pavimento em que se encontra,


aguardando a chegada do Corpo de Bombeiros.

Instruções complementares

• Desligue imediatamente o equipamento que estiver manuseando e feche as saídas de


gás;
• Procure sempre manter a calma e não fume. Não tire as roupas. Dê o alarme;
• Mantenha, se possível, as roupas molhadas;
• Jogue fora todo e qualquer material inflamável que carregue consigo;
• Em situações críticas feche-se no banheiro, mantendo a porta umedecida pelo lado
interno e vedada com toalha ou papel molhados;
• Em condições de fumaça intensa cubra o rosto com um lenç o molhado;
• Não fique no peitoril antes de haver condições de salvamento, proporcionadas pelo
Corpo de Bombeiros. Indique sua posição no edifício acenando para o Corpo de
Bombeiros com um lenço;
• Aguarde outras instruções do Corpo de Bombeiros;
• Em caso de incêndio, se você se encontra em lugar cheio de fumaça procure sair,
andando o mais rente possível do piso, para evitar ficar asfixiado;
• Em regra geral, uma pessoa cuja roupa pegou fogo procura correr. Não o faça: a vítima
deve procurar não respirar o calor das chamas. Para o evitar, dobre os braços sobre o
rosto, apertando-os: jogue-se ao chão e role, ou envolva-se numa coberta ou num
tecido qualquer;

• Vendo correr uma pessoa com as roupas em chamas, não a deixe fazê-lo. Obrigue-a a
jogar-se ao chão e rolar lentamente;
• Use de força, se necessário, para isso;
• Se for possível, use extintor ou mangueira sobre o acidentado;
• No caso de não haver nada por perto, jogue areia ou terra na vítima, enquanto ela está
rolando. Se puder, envolva o acidentado com um cobertor ou com panos grossos;
• Envolva primeiro o peito, para proteger o rosto e a cabeça. Nunca envolva a cabeça da
vítima, pois assim você a obriga a respirar gases;
• Ao perceber um incêndio não se altere. Estando num local com muitas pessoas ao redor,
não grite nem corra. Acate as normas de prevenção e evite acidentes;
• Trate de sair pelas portas principais ou de emergência, de maneira rápida, sem gritos,
em ordem, sem correrias. Nunca feche com chaves as portas principais e as de
emergência;
• Não guarde panos impregnados de gasolina, óleos, cera ou outros inflamáveis;
• Após o uso do extintor, notificar o setor responsável para recarregamento

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