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Lucas Aula 1
Primeiros socorros são intervenções que devem ser feitas
de maneira rápida, logo após o acidente ou mal súbito, que visam a evitar
o agravamento do problema até que um serviço especializado de
atendimento chegue até o local. Essas intervenções são muito importantes,
pois podem evitar complicações e até mesmo evitar a morte de um
indivíduo.
Manter a calma;
Afastar os curiosos;
Samu
192
Corpo de Bombeiros
193
Disque-intoxicação (Anvisa)
0800-722-6001
Defesa Civil
199
Polícia Militar
190
Omissão de socorro
A omissão de socorro é considerada crime em nosso país. Segundo o
Decreto-Lei Nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, deixar de prestar
assistência a uma pessoa em risco pode resultar em detenção ou multa.
Veja o art. 135 que aborda o tema:
Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco
pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou
ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses
casos, o socorro da autoridade pública:
Ou seja, a palavra chave para este tópico dentro das instituições de ensino
deve ser prevenção. A seguir, daremos algumas dicas de como atuar neste
sentido. Vamos a elas.
Reconheça as situações de risco e cuide dos
ambientes mais críticos
O primeiro passo a ser dado pelo colégio para construir um ambiente mais
seguro para os seus estudantes é a identificação de toda e qualquer
situação que possa vir a causar os acidentes. Isso significa, na prática,
avaliar com cuidado os ambientes da instituição e entender quais os tipos
de risco eles oferecem para cada uma das faixas etárias que compõem o
seu público.
Trabalhe a autoproteção
Outro aspecto primordial no processo de prevenção de acidentes é que a
equipe da escola seja capaz de trabalhar, com frequência, o senso de
autoproteção das crianças. O caminho é tentar criar uma cultura em que os
jovens se tornem os agentes da própria segurança.
Sabemos que são muitos detalhes para se atentar, mas como estamos
falando de um público de faixa etária baixa e muita energia, não dá para
dormir no ponto. O lado positivo é que, seguindo a risca cada uma das
dicas acima, as chances de acidente ficam bastante reduzidas, os
professores mais tranquilos para exercer o seu papel e as crianças mais
confortáveis para brincar e aprender de maneira saudável e segura.
– Se não tem a certeza do que está a fazer, não mexa. Para mover uma
pessoa ferida é preciso ter plena consciência dos movimentos a seguir,
caso contrário poderá magoá-la ainda mais, ou até mesmo provocar a sua
morte. Não se precipite também a retirar objectos como pregos ou facas.
Se estiver sozinho a melhor opção é pedir auxílio.
Erros comuns
4 – Exposição à eletricidade;
5 – Exposição solar;
O que fazer em casa:
Retire a roupa que cobre a área queimada. Se estiver grudada, lave a região até que
o tecido possa ser retirado com cautela; Deixe a superfície queimada em água fria
ou faça compressas frias e limpas na área acometida. A água alivia a dor, limpa,
impede a extensão da queimadura e diminui o edema. Não deixe as compressas
úmidas por muito tempo, já que a troca de calor pode levar à hipotermia do paciente;
Envolva a criança com lençol limpo, agasalhos, e encaminhe para atendimento
médico. Dê um analgésico para alívio da dor e ofereça líquido pela boca de forma
abundante em crianças conscientes
Erros comuns
1. Na fratura fechada
Na fratura exposta o osso está à mostra e, por isso, não se deve cobrir o
local com a ligadura no momento de fazer a imobilização, já que além de
poder piorar a dor também favorece a entrada de microrganismos para a
ferida.
Nestes casos, deve-se passar uma tala por trás do local afetado e depois,
com uma ligadura, atar acima e em baixo da fratura, deixando-a exposta.
Dor intensa; Inchaço ou deformação; Formação de uma área arroxeada; Sons de crepitação
ao movimentar ou incapacidade de movimentar o membro; Encurtamento do membro
afetado.
Caso a fratura seja exposta, é possível visualizar o osso para fora da pele,
sendo comum haver intenso sangramento.
Convulsões
Movimentos involuntários
Alterações na consciência
Sensações anormais
Deite a pessoa no chão, para evitar uma queda durante a crise convulsiva; Coloque a
pessoa deitada de lado, para evitar que possa se engasgar com a própria língua ou
com vômito; Dê espaço para a pessoa, afastando objetos que estejam próximos e que
possam causar lesões, como mesas ou cadeiras; Desaperte roupas apertadas, se
possível, principalmente em volta do pescoço, como camisas ou gravatas; Mantenha a
calma e espere que a crise passe.
Tentar imobilizar a pessoa ou amarrar os membros, pois pode resultar em fraturas ou outras
lesões; Colocar a mão na boca da pessoa, assim como objetos ou panos; Dar de comer ou
beber até que a pessoa esteja completamente alerta, mesmo que se desconfie de uma
diminuição de açúcar no sangue.
Perda da consciência com desmaio; Aumento da produção de saliva; Perda de controlo dos
esfíncteres; Olhar ausente ou olhos fixos na parte superior ou lateral.
Além disso, a pessoa também pode ficar apática, deixando de responder
mesmo quando se entra em contato direto com ela.
Pulso
É a ondulação exercida pela expansão das artérias seguida por uma
contração do coração. Nada mais é que a pressão exercida pelo sangue
contra a parede arterial em cada batimento cardíaco.
O pulso pode ser percebido sempre que uma artéria é comprimida contra
um osso. Os locais mais comuns para obtenção do pulso são nas artérias
carótida, radial, femoral e braquial. Pode ainda ser verificado através da
ausculta cardíaca com o auxílio de um estetoscópio e denominamos pulso
apical. Na verificação do pulso deve-se observar a sua frequência, ritmo e
volume.
Homem 60 a 70 bpm Mulher 65 a 85 bpm Criança 80 a 120 bpm Bebê 100 a 160
bpm
Respiração
A respiração refere-se a entrada de oxigênio na inspiração e a eliminação
de dióxido de carbono através da expiração.
É a sucessão rítmica de movimentos de expansão e de retração pulmonar
com a finalidade de efetuar trocas gasosas entre a corrente sanguínea e o
ar nos pulmões.
Para avaliar a respiração devemos verificar seu caráter, se ela é superficial
ou profunda, seu ritmo que pode ser regular e irregular e por último sua
frequência, ou seja, a quantidade de movimentos respiratórios por minuto.
Instrumentos
Na composição de um kit de primeiros socorros
empresarial, os instrumentos básicos mais importantes são:
pinça; tesoura; termômetro; colar cervical; luvas cirúrgicas; óculos de proteção; tala de
imobilização; máscara para proteção facial.
Por isso, os itens que compõem o kit devem seguir a legislação a fim de
que as normas de segurança e de proteção da saúde do trabalhador sejam
rigorosamente observadas.
Essa capacitação deve ser específica para que eles aprendam a manusear
os equipamentos corretamente, a fazer pequenos curativos e a prestar o
correto atendimento emergencial.