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É muito importante salientar que algumas pessoas não estão preparadas para realizar os
primeiros socorros e, portanto, o ideal é que deixe outra pessoa realizar os procedimentos
adequados e auxiliar de outra maneira, como, buscando socorro.
Omissão de socorro
A omissão de socorro é considerada crime em nosso país. Segundo o Decreto-Lei N°2.848, de
7 de dezembro de 1940, deixar de prestar assistência a uma pessoa em risco pode resultar
em detenção ou multa. Veja o art.135 que aborda o tema:
Art.135 – Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à
criança abandonada ou extraviada,
ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou grave iminente perigo; ou não pedir nesses
casos, o socorro da autoridade pública:
Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo Único – a pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de
natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.
Primeiros socorros: atendimento temporário e imediato prestado a uma pessoa ferida ou que
adoece repentinamente. Não substitui o atendimento médico de urgência.
Denominamos socorrista a pessoa que está habilitada à prática dos primeiros socorros,
utilizando-se dos conhecimentos básicos e treinamentos técnicos que o capacitaram para esse
desempenho.
As características básicas de um socorrista são:
Ter espírito de liderança;
Ter bom senso, compreensão, tolerância e paciência;
Ser um líder, na concepção da palavra;
Saber planejar e executar suas ações;
Saber promover e improvisar com segurança;
Ter iniciativa e atitudes firmes;
Ter, acima de tudo, o espírito de solidariedade humana.
O socorrista deve, portanto, priorizar o atendimento, tendo sempre em mente as situações mais
críticas que exigem um pronto-atendimento:
Aproximar-se do local ou da vítima;
Avaliar as condições do ambiente (observando o local do acidente à medida que se aproxima);
Tomar providências de socorrer a vítima conforme o caso;
Afastar os curiosos;
Tomar medidas para evitar novos acidentes;
Avisar ao serviço público de auxílio. Acione o serviço médico de urgência o mais rápido possível
(SAMU 192, no caso de cidades com mais de 100.000 habitantes);
Conseguir acesso até a(s) vítima(s) e verifique se há qualquer perigo imediato de vida;
Avaliar cuidadosamente a situação de cada vítima;
Fornecer suporte básico à vida das pessoas que estiverem em risco, sempre priorizando o
atendimento às vítimas mais graves;
Prestar auxílios, posteriores, segundo a gravidade;
Organizar a remoção da vítima, atendendo a cada situação especificamente.