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➡️Mycoplasma
companhia – AV2
Geralmente nos deparamos com
Professora Marcella Braga. a queda imunológica do hospedeiro,
dificilmente encontra-se uma cistite de
repetição por conta de uma cepa
Doenças do trato urinário inferior bacteriana multirresistente.
- 11/04 Pode-se pensar em hipoadreno,
hipotireoidismo, FIV/ FELV,
iatrogênicos (paciente que toma muito
corticoide, faz quimioterapia-
imunossupressores)
⚠️Sinais clínicos:
Disúria- dor ao urinar (muito
mais visível nos felinos)
Hematúria- sangue na urina
Polaquiúria- tenta urinar toda
hora, não aumenta a quantidade
e sim a frequência.
Estrangúria- lento e doloroso
Sensibilidade na palpação-
bexiga repleta (provável
obstrução)
Bacteriúria- concentração alta
•Infecções do trato urinário (ITU). de bactéria na urina. Pode ser
•Urolitíases assintomática, porque depende
• Cistite idiopática felina (Sindrome de da forma de coleta, exemplo: se
Pandora) um profissional coleta por
• Neoplasias micção natural esperamos
• Incontinência bacteriuria. Por conta do
• Defeitos congênitos ambiente não estéril, com
contaminação.
Definição: colonização microbiana de Pielonefrite- dor palpação renal,
qualquer segmento do trato urinário apatia, anorexia, febre, ...
Palpação abdominal:
Exames laboratoriais:
o EAS (sangue? Bactérias?) e
Cultura de urina
(recomendado por
cistocentese) ⚠️Tratamentos alternativos:
o Hemograma, Bioquímica Acidificante urinário- na
sérica medicina humana é muito
o USG➡️ Parede espessada comum. Ele acidifica a urina
por conta da inflamação da para melhorar o quadro clínico.
parede Na veterinária não existe, pode
o Radiografia ➡️presença de causar acidose metabólicae
urólitos predisposição a formação de
o Pesquisar outras doenças cálculo
em casos de recidivas Uso cramberry, manipulado ou
produto veterinário sendo
vendido a base de cramberry.
OBS: A coleta da urina tem que ter (Cystimicin) é uma
cuidado, pode ser por micção suplementação.
espontânea, por sonda, ou por
cistocentese (ideal)
Síndrome de Pandora
⚠️Tratamento das infecções:
Qual antibiótico de usa para cada
bactéria.
De acordo com o resultado do
antibiograma que eu vou escolher meu
antibiótico.
A Caixa de Pandora, de acordo com Castrados ou não.
a mitologia grega, era um artefato, na
verdade um jarro, que continha todos os Nos remete o processo inflamatório
males do mundo. A mesma foi confiada à de causa desconhecida.
Pandora, por seu pai, Zeus, com uma Quadro de cistite de repetição
condição de jamais abrí-la. Numa crise de causado por estresse.
curiosidade, Pandora desobedeceu e ao Não cresce nada na cultura.
abrir a Caixa libertou todos os males Estéril- não responde a
existentes, como ódio, inveja, raiva e antibióticoterapia.
desamor. Muitas das vezes ela pode ser
autolimitante.
⚠️Considerações gerais: Entender o comportamento do
Maior casuística em felinos. felino através do proprietário.
Tem várias formas de serem Melhorar o ambiente para resolver
conhecidas: Síndrome urológica esse problema.
felina (SUF); Doença idiopática do
trato urinário inferior dos felinos OBS: idiopático é uma consequência, não
(DITUIF); Cistite Intersticial uma causa. Procurar histórico de
Idiopática Felina; Síndrome de experiências adversas como abandono,
Pandora (os males do mundo). órfão, aglomeração...
Idiopática- sem etiologia
Etiologia- multifatorial “Animal sensitivo em um ambiente
provocativo”
Cistite idiopática: Inflamação crônica e
estéril que passa por períodos de
agudização desencadeados principalmente ⚠️Tratamento:
por fatores estressantes, normalmente
autolimitante (5 a 10 dias). SEM obstrução:
➡️Fármacos para controle de dor ou anti-
inflamatório com ação analgésica:
➡️Cuidado com dipirona em gatos
➡️Tramadol: 1mg/kg/SID ou BID; 5-7dias)
➡️Dipirona: 25mg/kg/SID ou BID; 4-5 dias
➡️Meloxicam: 0,2 mg/kg 1dia; 0,1
mg/kg/2 a 3 dias)
*Intervir no processo doloroso que aquele ➡️Minimizar o estresse: MEMO
animal está passando com medicação. (Multimodal Environmental Modifications)
(Enriquecimento ambiental)
⚠️Epidemiologia: De fato eu preciso de antibióticoterapia?
Gatos “indoor”
➡️Não, posso só desinflamar a bexiga e
Sedentários melhorar o manejo.
➡️Pode entrar com ansiolítico.
Obesos
➡️Em casos recidivastes, uso contínuo.
Idade entre 2-6 anos
Come só ração seca
Usam somente caixa de areia, que
divide com outros
Mudanças no ambiente
➡ Qual a quantidade que ele vem
formando?
5 pilares do tratamento:
Local seguro ➡ Qual a minha técnica terapêutica
e meu manejo profilático que deve-se
Fontes de alimentação e ingestão abordar nesse paciente?
hídrica variadas
Oportunidades para expressar seu ⚠ Principais urólitos em cães e gatos:
comportamento natural
Estruvita ➡ fosfato de amônio
Interação social magnesiano hexahidratado ➡
Instigar o olfato do gato solúvel
COMPLICAÇÕES PÓS-OBSTRUTIVAS:
Quanto a origem ➡
Afecções do intestino – 02/05 Diarréia tipo Intestino delgado
Diarréia tipo Intestino grosso
Quanto ao tempo➡
Diarreia: É o aumento da Aguda: 3 a 4 semanas
fluidez das fezes que pode ou não Crônica: mais de 4 semanas
estar acompanhada do aumento do
volume e frequência das Quanto a etiologia ➡ A etiologia está
evacuações. como diagnóstico diferencial
Não necessariamente esse paciente a) Infecciosa e parasitária-
tem aumento do volume fecal ou da
➡ Ex.: Parvovírus; Coronavírus; Rotavírus
quantidade defecada. O paciente pode
apresentar diarreia, mas sem repetição do ➡ Ex: Ancylostoma; Toxocara; Toxascaris
episódio. Trichuris
➡Ex.: Giardia; Isospora; Toxoplasmose
➡ Ex.: bactérias e fungos (pouco comum) OBS: Lembrando que hoje não se faz mais
vermifugação profilática no adulto.
b) Inflamatoria- ID ou IG
➡ Doença inflamatória intestinal
➡ Etiologia idiopática 1. Tratamento de suporte ➡ Restrição
alimentar e repouso (sempre);
➡ Várias hipóteses
Equilíbrio hidro-eletrolítico e PH;
➡ Enterites idiopáticas Fluidoterapia
c) Dietética/ iatrogênica (drogas e DIETA: Jejum 12 a 48hS; Dieta com
toxinas)/ metabólicas (uremia) e
baixo percentual de gordura;
psicogênica
alimentação com carboidratos de
fácil digestão ➡ Exemplo:
⚠ Diagnóstico: ▪ Hill’s (i/d), Royal Canin
(intestinal)
Anamnese, histórico (mudança de ▪ arroz + cottage,
rotina, processo crônico) ▪ arroz + frango
Exame físico
Testes laboratoriais de rotina
Exame de fezes 1. Tratamento sintomático ➡Drogas
Radiografia e ultrassonografia com ação local (motilidade e
Colonoscopia/ biópsia intestinal. secreção- drogas que param ou
aceleram a motilidade); Prevenção
Indicação de colonoscopia- geralmente das complicações secundárias
quando se esgota todas as opções de (Antibióticos); Repositores de flora
exames possíveis e nada foi resolvido/ (probiótico)
encontrado.
Fármacos anti-diarréicos Adsorventes
⚠ Tratamento:
1. Considerar ➡ Intensidade e Carvão ativado:
frequência; Características fecais;
o Nas suspeitas de
Estado geral e etiologia
intoxicação
2. Tratamento parasitoses ➡
o 40ml até 20kg de peso
Vermifugação: vivo/bid
⚠ Tratamento:
⚠ Tratamento:
Corticóides – processo inflamatório Enema, supositórios de glicerina (1
o Prednisolona ➡ a 2 pediátricos)
2,2mg/kg/vo/dia Solução fisiológica
o Budesonida (Entocort®️) morna(5-10ml/kg)
➡ 1mg/gato/vo/sid ou bid; Óleo mineral (1-2ml/kg) – via retal
Cães pequenos ou oral
1mg/vo/sid / cães grandes Glicerina líquida
2mg/vo/sid (Menos efeitos Remoção ou melhora da causa
colateraisque a primária
prednisolona)
Restauração de fluidos e
eletrólitos
Tratamento Clínico
Dieta
Laxantes: Muvinlax- dose empírica
( 1 sachê 2x por dia)
Pré- hepática ➡ tem causa hemolítica, ➡ Hemograma é inespecífico. Pode até ter
destruição de eritrócitos, acúmulo do um quadro de leucocitose em caso de
complexo albumina- bilirrubina excedendo abcesso, lesão, conteúdo bacteriano.
a capacidade excretora do fígado. Pode ser ➡ Enzimas aumentadas – ALT, AST, FA.
causada por agentes infecciosos ou reações
imunomediadas. Enzimas de extravasamento
➡ALT/(TGP) (Alanina aminotransferase):
Hepática ➡ ocorre por lesões diretas Avaliam a integridade da membrana dos
agudas ou crônicas aos hepatócitos (doença hepatócitos, seu aumento pode indicar dano
hepatocelular). Essa lesão resulta na celular. Bom indicador de hepatopatias
diminuição da metabolização da bilirrubina, agudas (doenças hepatobiliares, obstrução
o que consequentemente resulta no acúmulo biliar, intoxicações e infecções
de bilirrubina indireta (não conjugada) na parasitárias).
corrente sanguínea. ➡AST/(TGO) (Aspartato
Pode ser causada por agentes aminotransferase): Bom indicador de lesão
bacterianos, virais, toxinas, medicamentos, hepática , lesão da musculatura esquelética,
neoplasias e anemias acentuadas. distúrbios miocárdicos e esforços
extenuantes. Pode vir alterada devido a Teste que avalia excreções de pigmentos
hemólise. ➡ Bilirrubina: Produto resultante da
degradação da hemoglobina que é
Enzimas de indução- associadas a eliminada pelas fezes e uma pequena
membranas colecísticas. porção na urina.
➡ FA (fosfatase alcalina): Indicam
alteração em componentes ductais biliares, o Hiperbilirrubinemia- O excesso
aumento de síntese e liberação biliar. de bilirrubina (hiperbilirrubinemia)
É uma enzima encontrada em pode indicar problemas no fígado,
diversos tecido do corpo com concentrações baço, nos rins ou na vesícula biliar.
maiores no osso e no fígado (por isso As causas de aumento podem ser por
filhotes geralmente tem essa enzima aumento na produção ou redução na
aumentada). Há muitos fatores que podem excreção, hemólise, doenças hemolíticas,
aumentar essa enzima, como o uso de colestase intra-hepatica, obstrução do ducto
glicocorticóides, estresse, doenças ósseas, biliar.
regeneração hepática, lesão hepática... O animal pode apresentar olhos de cor
Qualquer elevação dessa enzima em amarelada, urina escura (colúria), fezes
gatos é significativa! E o aumento esbranquiçadas (acolia) e coceira elo corpo.
significativo dessa enzima, pode sugerir
uma doença degenerativa do fígado. Bilirrubina direta: separada da
albumina, conjugada com ácido
OBS: Caso seja o caso de acompanhar uma glicurônico e secretada pelo sistema
doença hepática, retirar o uso de corticoides biliar.
pelo menos 30 dias antes. Bilirrubina indireta: produzida no
baço e carreada ligada a albumina.
➡ GGT (glutamil transferase): Deve ser
➡ Amônia (hiperamonemia): pode ser por
avaliada em conjunto com a FA (no gato),
mas sem relevância no cão. perda da função hepática, desvio
portossistêmico (shunt), uremia grave,
Teste para avaliação da capacidade de envenenamento por amônia.
síntese hepatocelular
Demais testes:
➡ Concentração sérica de albumina:
➡Urinálise: pode ter cristais de bilirrubina
Proteína sintetizada pelo fígado,
responsável por transportar ácidos graxos e biurato de amônia. Pode indicar
livres, hormônios, bilirrubina, metais... insuficiência hepática.
A concentração de albumina é afetada ➡ Avaliação fecal: pode ter fezes acólicas
pelo funcionamento hepático, pela (brancas) e pesquisar presença de
disponibilidade de proteínas na dieta, pelo Platinossomum spp.
equilíbrio eletrolítico e por perdas de ➡ Teste de coagulação: Os fatores de
proteína em algumas doenças. coagulação são a grande maioria
o Hipoalbuminemia - apenas com produzidos no fígado, em casos graves há
mais de 80% de destruição hepática uma baixa produção (ex: cirrose). O
a hipoabuminemia pode ser aumento desses fatores indicam o aumento
atribuída a insuficiência hepática. de Protrombina e tempo de trombloplastina
o Ureia baixa – sintetizada pelo parcial ativada). Avaliar antes e depois da
fígado. Ela em valores reduzidos vitamina K.
pode indicar insuficiência hepática,
alta diurese ou inanição.
Avaliação complementar ➡
USG,
Biópsia de fígado
Raio X
Doenças hepatobiliares ➡
Etiologia: obstrução mecânica
Hepatopatia tóxica aguda:
Obstrução devido a uma neoplasia,
Etiologia: iatrogênica
cálculos e/ ou agentes infecciosos.
Sinais clínicos como icterícia, perda
Quadro de intoxicação agudo que na
de peso e dor abdominal.
maioria das vezes é causada por fármacos
O tratamento geralmente é de
(iatrogênica). Como os antimicrobianos
suporte e pode ser realizado uma
(cetoconazol, sulfa-trimetoprim), anti-
laparotomia exploratória para biópsia.
helmínticos (mebendazol), anestésicos
(halotano), analgésicos (carprofeno) e
antifúngicos por via oral também podem Hepatopatia crônica:
predispor a essa condição. Não cai em prova, apenas curiosidade.
Ela pode ser caracterizada por
inflamação, necrose e apoptose de Lesão hepática persistente, de natureza
hepatócitos de maneira difusa. inflamatória que ocorre há pelo menos 4
Os sinais clínicos são agudos, podendo meses.
apresentar sinais neurológicos e Pode ter como causa por exemplo
gastrointestinais, e com evolução rápida. infecções, toxinas, fármacos, reações
Pode haver causas biológicas, como a imunomediadas e predisposição racial ou
leptospirose, toxoplasmose e a hepatite idiopática.
infecciosa canina (adenovírus). Algumas Seu diagnóstico se dá pela biópsia
plantas como, lírio, begônia, gardênia e hepática que pode identificar fibrose
ave-do-paraíso também podem causar hepática e infiltração inflamatória e também
intoxicação. pela ultrassonografia que pode mostrar
imagens compatíveis com cronicidade
Tratamento- (fígado hiperecogênico com padrão
Ideal primeiramente, é remover o irregular).
agente causador da intoxicação e oferecer Os sinais clínicos de um paciente
tratamento de suporte para aquele animal, hepatopata crônico:
como medicações para vômito e náuseas), -hepatomegalia
fluidoterapia. -anorexia, perda de peso
Fazer o uso também de -vômito/ diarreia
hepatoprotetores e antioxidantes, como -icterícia
(Sam-e, Ursacol, legalon) e ômega para -sinais neurológicos (encefalopatia
ação antiinflamatória. hepática)
-dor a palpação
➡Ácido ursodesoxicólico (Ursacol): (10- -petéquias (coagulopatia)
15mg/kg/VO/SID) - Estabilizante de -equimoses (extravasamento de sangue)
membrana dos hepatócitos, diluição da bile, -ascite
anti-inflamatório
➡Sam-e - S-adenosil-l-metionina As alterações laboratoriais mais
(10mg/Kg/SID/BID/VO) – hepatoprotetor relevantes são as enzimas ALT, AST, FA,
(cuidado pois não pode ser usado na GGT (aumentadas) e ureia (diminuída).
maioria das neoplasias) Também podem apresentar hipoglicemia,
hioalbuminemia, hiperglobunemia.
➡Silimarina - (25-50mg/kg/VO/BID) -
Seu tratamento é com
antioxidante imunossupressores
➡Acetilcisteína – (10mg/kg/BID/VO) (cortidoides,ciclosporina), terapia
➡Ômega 3 – (200mg/kg/VO/SID) antifibrótica (uso controverso), coleréticos
(ursacol), antioxidantes e hepatoprotetores.
OBS: Tratamento de suporte e em alguns Assim como também é feito o tratamento
casos pede- se uma laparotomia
exploratória para a realização da biópsia.
de suporte, como uma dieta de alta
digestibilidade.
Suas complicações podem evoluir para Lipídose hepática:
uma cirrose hepática. É a doença hepatobiliar mais comum no
gato.
Se dá pelo acúmulo de lipídeos nos
hepatócitos. Esse acúmulo pode ser tão
Colecistite: acentuado que excede a capacidade do
Não cai em prova, apenas curiosidade. fígado de metabolizar e excretar lipídeos da
célula hepática.
Nome designado para a inflamação Por exemplo um paciente obeso, acima
da vesícula biliar. Que podem ter como de 2 anos, ele já tem o acúmulo de gordura
causas: no fígado e automaticamente tem uma
predisposição a essa patologia,
estase biliar principalmente se esse paciente reduz sua
mucocele da vesícula biliar ingestão alimentar!
-neoplasia biliar Os felinos são carnívoros verdadeiros,
coletíase (pedras na vesícula) ou seja, que precisam consumir proteína..
Por isso, devemos nos atentar na aquisição
Essas causas que podem ter como de rações gordurosas no mercado pet, pois
consequências por exemplo o bloqueio do eles não utilizam o carboidrato como fonte
fluxo biliar, isquemia biliar e peritonite de energia eficiente.
biliar (ruptura). As causas são variáveis, mas pode ser
Os sinais clínicos mais evidentes por conta de jejum prolongado, ingestão
são dor a palpação, icterícia, anorexia, proteica inadequada e deficiência de
letargia, vômito, diarreia, febre, dispneia e aminoácidos essenciais.
taquicardia.
As alterações laboratorias Patofisiologia:
encontradas:
Anorexia➡ aumento do uso das reservas de
hemograma: anemia, linfopenia, gordura ➡ aumento de ácidos graxos livres
leucocitose, neutrofilia com desvio na circulação➡ acúmulo de triglicerídeos
à esquerda, neutrófilos tóxicos no fígado
bioquimica: aumento de AST,
ALT, FA, GGT e ureia Os sinais clínicos evidentes:
hipoglicemia Prostração
hiperbilirrubinemia perda de peso (perda abrupta)
anorexia
Seu diagnóstico é associado com o icterícia
exame de sangue e um exame de estresse
ultrassonografia onde mostra uma distensão vômitos esporádicos
da vesícula e de ductos e espessamento da
parede. Pode apresentar líquido livre no abdômen.
Já o tratamento depende da causa
de base, se for de resolução cirúrgica,
chama-se de colicistectomia. Diagnóstico:
O tratamento clínico se dá pelo uso
de antibióticos (quinilonas/ metronidazol), histórico e anamnese: anorexia,
fluidoterapia, analgésicos, drogas vomito, depressão, perda abrupta de
hemostáticas (ácido tranexâmico, vitamina peso
K), antiheméticos e hepatoprotetores. exame físico: hepatomegalia,
icterícia, efusão abdominal
alterações laboratoriais:
Hepatopatias felinas ➡
-hemograma tem poucas alterações Se da pela inflamação da vesícula
relevantes, pode haver anemia biliar e ductos biliares/ inflamação conjunta
arregenerativa, leucograma de estresse e dos hepatócitos.
corpúsculos de Heinz.
-Bioquímica: aumento de AST, ALT, FA, Tipos:
GGT. Também apresenta colangite neutrofílica (aguda ou
hiperbilirrubinemia, hipoalbuminemia, e crônica)
baixa ureia. colangite linfocítica
USG: hepatomegalia e fígado colangite associada a parasitas
hiperecongênico hepáticos (platinossomo)
Biópsia hepática hepatite portal linfocítica
Tratamento: Causas:
colangite neutrofílica aguda:
Se tiver causa primária, eliminá-la infecção bacteriana ascendente no
Reposição eletrolítica trato intestinal
(flidoterapia) colangite neutrofílica crônica:
Suporte nutricional (síndrome da progressão da CNA
realimentação ou colocação de colangite linfocítica: infiltração
sonda nasogástrica ou esofágica) linfocítica de origem
Suplementação vitamínica imunomediada
(complexo B, vit. K, E, C colangite associada a parasitas:
Tratamento dos sintomas ingestão de hospedeiros
(antiemético etc): secundários portadores do
-Maropitant (Cerenia) 1,0mg/Kg, 24h, SC, parasita(lagartixa, lagarto,sapo)
5 dias, hepatite portal linfocítica:
-Ondansetrona (0,1-0,3mg/Kg, 12h, IV) infiltração linfocítica na região do
Estimulantes de apetite: portal sem colangite associada
mirtazapina, cobavital (¼ a ½ do (comum em gatos idoso e não
comp/gato/BID/VO) requer tratamento)
Antioxidantes:
-N-acetilcisteína: 10 mg/Kg/IV/BID Sinais clínicos:
-S-adenosilmetionina (SAMe)- 90 anorexia
mg/gato/VO/SID perda de peso
- Silimaria: 25-50mg/kg/SID/VO apatia
icterícia
vômito
OBS: dor abdominal
-Ideal ração que tenha alto valor biológico, ascite
como as rações de filhote. desidratação
-Não é recomendado a ração hepatic por hepatomegalia
conta da quantidade de gordura.
-Reduzir proteína na encefalopatia: 25-30% Diagnóstico:
alterações laboratoriais: aumento de
Prognóstico: bilirrubina, FA, GGT, ALT e AST
-reservado USG: dilatação de ductos biliares
-tratamento longo (8-16 semanas) Espessamento da parede da
vesícula
Colangite/ colangio- Conteúdo vesical hiperecogênico
Fígado hiperecogênico
hepatite: Biópsia: necessária para determinar
Não cai em prova, apenas curiosidade. o tipo de colangite
Cultura de bile
Tratamento:
Antibióticoterapia (cefalexina, Desvio do sangue do sistema porta
metronidazol, amoxilina com diretamente para a circulação sistêmica sem
clavulanato) detoxificação e metabolização hepática
Corticoterapia imunossupressora
Coleréticos (exceto em suspeita de Causas:
obstrução de ducto) Congênito: geralmente acomete um
Antiparasitários (praziquantel) único vaso. (intra ou estra hepático)
Suporte sintomático
Adquirido: secundário a
hipertensão portal, cirrose,
COLECISTITE X COLANGITE hipoplasia venosa, malformações
Colecistite se dá pela obstrução ou arteriovenosas hepáticas
inflamação que ocorre no ducto cístico e
afeta diretamente a vesícula biliar. Já a Sinais clínicos:
colangite se dá pela inflamação da vesícula Alterações neurológicas (head-
biliar e ductos biliares. pressing, andar
compulsivo,letargia, ataxia e
Neoplasias hepáticas/ cegueira)
hepatobiliares ➡ Distúrbios gastrontestinais
Primárias benignas: Adenoma
hepatocelular (Cisto), adenoma Hipersalivação
biliar Hemangioma, Fibroma
Primárias malignas: Carcinoma Baixo grau de desenvolvimento
hepatocelular, Carcinoma biliar, corporal (filhotes)
Hemangiossarcoma, Fibrossarcoma
Osteossarcoma, Leiomiossarcoma
Metastáticas malignas: Diagnóstico:
Hemangiossarcoma ,Fibrossarcoma
, Osteossarcoma, Ca céls transição, Bioquímica: aumento de ácidos
Ca intestinal, Ca mamário, Ca biliares pré e pós prandial, de AST,
pancreático, Feocromocitoma ALT E FA. Hipoglicemia,
hipoalbuminemia, baixa ureia.
Hemograma: microcitose
Como tratar as complicações da
Urinálise: hematúria, bacteriúria,
insuficiência hepática? proteinúria, cristalúria
USG com doppler: sugere uma
Encefalopatia Hepática hipotrofia hepática, desvio
circulatório, cintigrafia portal
Objetivos :
transretal
Restaurar a função neurológica, diminuição
Tomografia
da formação de encefalotoxinas, corrigir
anormalidades eletrolíticas
Dieta: Tratamento:
Carboidratos como fonte de energia, Tratamento cirúrgico
proteínas de alto valor biológico,
quantidade normal de gordura e ração Tratamento clinico em casos de
comercial I/D Hill’s encefalopatia hepática:
o Fluidoterapia com manitol
ou solução salina
EXTRA➡Desvio portossistêmico
hipertônica (edema
cerebral)
o Antagonistas de Filtração do sangue
benzodiazepínicos (pode ser feita por
(flumazenil) – pacientes meio da hemodiálise)
comatosos
o Anticonvulsivantes Manutenção da
homeostase
o Enemas
o Probióticos Excreção de dejetos
o Transfusão metabólicos (ureia,
creatinina, ácido
o Correção de coagulopatias úrico e substâncias
exógenas)
Excreção de íons
orgânicos (Na+, Cl-,
K+, Ca2+, HCO3-,
H+, PO4(3-), sendo
necessário monitorar
os eletrólitos, visto
que a excreção desses
íons pode vir
alterada)
Produção de
hormônios que
Quando o assunto é regulam a PA e a
lesão renal, tanto aguda produção de
quanto a crônica, a eritrócitos
manifestação clínica desse (Aldosterona,
paciente pode ser múltipla, Angiotensina,
entre elas a hipodpsia, vômito Endotelina, Eritro-
e náusea. poietina, Vitamina
D3)
A característica
principal do animal doente
renal, é que ele para de beber
água por conta de muita
náusea.
Diagnóstico
Causas: Vazamento de urina Sinais clínicos
para o abdômen, obstrução
uretral, obstrução ureteral Anorexia, poliúria, polidipsia
(uni ou bilateral). (para aumentar a taxa de
filtração glomerular), vômito,
A doença pós-renal pode halitose (odor urêmico),
evoluir para intrínseca se não desidratação, hipotermia,
tratada. febre, taqui ou bradipneia,
úlcera oral, dor abdominal,
convulsões, edema periférico
OBS: Quando fala-se de
ICCA causando uma lesão
renal aguda, 25% do debito Bioquímica
cardíaco vai para os rins.
Então se é um paciente Azotemia de gravidade
cardiopata, futuramente ele variada, hiperfosfatemia, hipo
vai ser renal. ou hipercalcemia
Patofisiologia Hemograma
Estruturas corticais (túbulo
próximas , alça de Henle) são
suscetíveis a isquemia (falta
de oxigenação (hipóxia) que
pode causar uma necrose) e ATENÇÃO!
lesão tóxica devido a sua alta
taxa metabólica e Marcador tardio: O valor da creatinina s érica só
recebimento de 90% da sofre alterações quando a perda de mais 75% da
circulação renal função renal.
- DIURÉTICOS
ESTÁGIO IV
Aumenta a filtração
Creatinina 5-10 mg/dL glomerular. Nunca usar em
suspeita de obstrução Ex.: indicada para pacientes que
furosemida, torasemida, não respondem à terapia IV
manitol
- CORREÇÃO DE
DISTÚRBIOS MONITORAMENTO
ELETROLÍTICOS: - Débito urinário: 1ml/kg/h
- Hipercalemia moderada: (principal)
fluidoterapia - Acompanhamento
- Hipercalemia intensa: laboratorial - Imagem
fluidoterapia, gluconato de - Sempre acompanhar EAS
cálcio, glicose e insulina
- Hipocalemia: reposição de
potássio PROGNÓSTICO
- Hiperfosfatemia: hidróxido Variável com a causa de base,
de alumínio, dextrose e estágio da doença e terapia
insulina (hiperfosfatemia adequada. De modo geral,
aguda) reservado.
- Hipocalcemia: gluconato
de cálcio 10%
- Eliminação da causa de
base (obstrução)
SUPORTE
- Antieméticos
- Protetor gástrico por conta
do jejum prolongado
- Suporte nutricional
(alimentação natural ou
rações renais)
DIÁLISE