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S. aureus
Colite pseudomembranosa
Exotoxina/enterotoxina,
incubação curta (horas),
DIARREIA diarreia de curta duração
Qual é a causa? (maionese, pastas e ovos e
festas)
... tem que classificar:
ALTA (DELGADO) BAIXA (COLÔNICA)
Volumosa Pouco volume COLITE PSEUDOMEMBRANOSA
Baixa frequência Alta frequência >10dia
Sem tenesmo Com tenesmo Etiologia: Clostridium difficile. Bacilo GRAM-POSITIVO
Sem restos alimentares anaeró bico obrigató rio formador de esporos. A
colonizaçã o se dá pela ingestã o de esporos.
TOPOGRAFIA DA SÍNDROME
fatores de risco:
A grande funçã o do delgado é absorçã o de nutrientes, ferro, Uso recente de ATB (clindamicina/cefalosporina/
proteína; já a grande funçã o do có lon é a continência quinolona). Infecçã o Pode ser desencadeada por
fecal ...quando o paciente apresentar lesã o de delgado, ele terá qualquer desequilíbrio da flora intestinal.
um problema de absorçã o = bolo fecal grande (grande Idade avançada, doença de base grave, cirurgia
conteú do intestinal chegará ao có lon, porém, este poderá gastrointestinal
‘segurar’ as fezes); já no caso de uma colite, o volume do bolo
Catéteres nasoentéricos, antiácidos
fecal será pequeno (pois os nutrientes serã o absorvidos), mas
o paciente terá de ir inú meras vezes ao banheiro, à s vezes até
A elevada proliferaçã o intestinal de Clostridium difficile leva
mesmo com tenesmo.
ao aumento da Toxina A (Enterotoxina) e Toxina B
(Citotoxina), que podem provocar lesã o intestinal direta e
INVASIVA NÃO INVASIVA atrair neutró filos, ou gerar alteraçã o no citoesqueleto das
Com sangue/muco/pus Sem sangue/muco/pus células intestinal, com perda de aderência e extravasamento
de líquido intestinal, causando diarreia.
GRAVIDADE DA SÍNDROME
Quadro Clínico: Diarreia, em geral 4-9 dias apó s início de
Outro tipo de classificaçã o é a diarreia invasiva (invade a antibió ticos (embora esse tempo possa se estender), em geral
parede do intestino >> intestino fica bastante inflamado >> nã o há sangue, mas pode haver, consistência nã o-moldada a
altera permeabilidade vascular, presença de células aquosa, com odor característico. Dor abdominal, Febre,
inflamató rias >> sofrimento da mucosa/ parede >> presença Leucocitose.
de sangue/ muco/ pus.
Diagnó stico:
Pesquisa de toxina das fezes (Toxina A
AGUDA CRÔNICA
(Enterotoxina) e Toxina B (Citotoxina)
<3 semanas >3 semanas Coprocultura/PCR para Clostridium difficile
Colonoscopia (imagem bastante característica de
PRINCIPAL MARCADOR DA ETIOLOGIA Pseudomembranas/placas branco amareladas no
Có lon)
Obs.: na prova, se disser “dias” de duraçã o de diarreia, se
referirá a uma diarreia aguda; caso disser “semanas” ou Classificaçã o de gravidade:
“meses”, está se referindo a uma diarreia crô nica. Grave:
DIARREIAS AGUDAS Leucograma > 15.000
Creatinina ≥ 1.5
Principal causa: INFECÇÕES Fulminante:
VÍRUS (+ comum) Hipotensã o
BACTÉRIAS >> padrã o ‘disentérico’ Choque
Íleo paralítico
VÍRUS Megacó lon Tó xico
Norovirus (principal nos adultos – Surto Guarujá 2010)
Rotavírus (grave/ <2anos) Tratamento:
CASO 5: DIAGNÓSTICO
Rash cutâneo+ PNM + eosinofilia “Achar o parasita”
EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES (presença do ovo)
HELMINTÍASE
Possíveis diagnó sticos: ancilostomíase e estrongiloidíase TRATAMENTO
Lesõ es cutâ neas: dermatite eritematosa migrató ria. “...bendazol”, albendazol (400mg DU)
Penetraçã o de larvas destes parasitas através da pele Outros: levamisol, palmoato de pirantel, ivermectina,
Alteraçõ es pulmonares: parasita tem ciclo pulmonar, nitazoxanida (500mg bid 3dias)
causando a síndrome de Lö effler
Obs.: SUBOCLUSÃO INTESTINAL:
HELMINTOS Suporte: SNG + hidrataçã o
Características básicas Piperazina (‘curarizar’ o parasita) + ó leo mineral
Visíveis Salina hipertônica ou gastrografin, em substituição à
Alguns deles levam a “rash cutâneo” piperazina
Podem fazer eosinofilia Apó s eliminaçã o: completar o tratamento com “bendazol”
Alguns passam pelo pulmã o levando a manifestaçõ es Obs.: isso é vá lido apenas para as provas, pois na prá tica nã o
pulmonares (ciclo pulmonar) está mais disponível a piperazina.
A maioria é ASSINTOMÁTICA (tratar!) Não existe auto-infestação por Ascaris !
Quadro clínico comum: DIARREIA e DOR ABDOMINAL
Base do tratamento: “...bendazol” TOXOCARÍASE
Toxocara canis – larva migrans visceral
Obs.: CICLO PULMONAR: HOSPEDEIRO DEFINITIVO: CACHORRO
HOSPEDEIRO ACIDENTAL: HOMEM (principalm.: crianças)
S Strongyloides stercoralis Criança engole o ovo do Toxocara >> o ovo eclode no
intestino>> larva perfura o intestino, ganha a circulaçã o e
A Ancylostoma duodenale chega ao pulmã o >>ciclo pulmonar >> contudo, como se trata
de um parasita do cã o, ele nã o consegue voltar para o intestino
N Necator americanus e fica migrando pelas vísceras (nã o completa o ciclo)
T Toxocara canis Hepatomegalia
QUADRO CLÍNICO
TRATAMENTO
QUADRO CLÍNICO
“...bendazol”, pirantel
Obstruçã o de orifícios
Intestinal inespecífico
Síndrome de Lö effler
Có lica biliar, pancreatite,
Tricuríase: Ivermectina ou Bendazois
Um algo a mais... ÍNDICE DE ATIVIDADE DE DOENÇA MAYO Produçã o de hormô nios com efeito vasoativo
para retocolite ulcerativa o SEROTONINA
- Utilizado para graduar a gravidade da retocolite e é ú til para 5HIAA
modificaçã o terapêutica, quando necessá ria. Histamina
Cromogranina
a) Número de evacuações/dia (0 – 3)
b) Presença de sangramento retal (0-3) - Flushing cutâneo (80% dos pacientes), com ou sem prurido.
c) Aparência da mucosa Colônica à endoscopia (0-3) - Diarreia (76% dos pacientes), diarreia osmó tica
d) Avaliação Clínica quanto à gravidade da doença - Hepatoesplenomegalia (71%)
(0-3) - Lesão cardíaca direita (41-70%)
- Estenose Pulmonar
<2 pontos: Remissã o - Insuficiência tricú spide
3-5 pontos: Atividade leve - Estenose tricú spide
6-10 pontos: Moderada - Asma
11 a 12: Grave - >6 episó dios de evacuaçã o, dor abdominal - Lembre-se que o consumo de triptofano na síndrome
intensa, evidencias de toxicidade sistêmica (febre, taquicardia, carcinoide pode levar à deficiência de vitamina b3. A
aumento de reagentes de fase aguda). vitamina b3, a Niacina, pode levar à PELAGRA.
- Demência, Diarreia e Dermatite.
Quando quadro grave, indica-se internaçã o, dieta zero e ATB de
amplo espectro associado a corticoterapia para remissã o + 3- DIAGNÓSTICO:
derivado 5-ASA a. BIÓ PSIA + CROMOGRANINA A (CGA)
b. Confirmação laboratorial:
E A CIRURGIA? i. 5-HIAA (URINA) + CGA (SANGUE)
Na RCU: é curativa c. Imagem:
i. Cintilografia com Somatostatina (Octreoscan)
Indicações:
Casos refratá rios, intratabilidade clínica
4- TRATAMENTO
Displasia/ câ ncer
a. Tumor de apêndice, Tumor pequeno (<1 cm,
Complicaçõ es (Megacó lon tó xico, sangramento
localizado na ponta do apêndice (sem invasã o do
maciço)
meso/ sem invasã o linfonodal / sem metá stase).
i. Apenas Apendicectomia
Megacólon Tóxico
b. Tumor de apêndice, Tumor > 1cm, localizado na
Cólon com diâmetro maior que 6 cm
base do apêndice / invasã o do meso /
QUAL?
acometimento linfonodal).
Eletiva: Proctocolectomia com IPAA (bolsa ileal com
i. Hemicolectomia direita
anastomose anal)
c. Tumor no íleo distal
o Ruim para continência fecal
i. Ressecçã o em cunha
Urgência: colectomia a Hartmann d. No duodeno, com sinais de bom prognó stico
i. Ressecção do tumor com margem livre
MANTER TERAPIA IMUNOBIOLOGICA APÓ S COLECTOMIA e. No duodeno, com sinais de invasã o
i. Duodenopancreatectomia
Na DC: