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INTRODUÇÃO FULMINANTE:
O grande aporte de oxigênio vem pela Veia Porta (70%), Artéria Encefalopatia em < 8 semanas
Hepática (30%).
↑ de TAP/INR.
A Veia Porta é formada por dois ramos:
− Tipo B é o mais comum.
− Veia Esplênica;
Tudo está relacionada a resposta imunológica.
− Veia Mesentérica.
Manifestações inespecíficas:
− Febre;
− Fadiga;
− GI – diarreia, náusea;
− Artralgia.
− ↑ BD no sangue = icterícia
DETOXIFICAÇÃO
− ↓ BD nas fezes = acolia fecal.
− Responsável por transformar Amônia em Ureia; − ↑↑ Transaminases = 10x (nas agudas)
− Transformação da Bilirrubina Indireta em Direta;
− Medicamentos – metabolização.
SÍNTESE
Fator de coagulação – INR alargado;
Albumina – hipoalbuminemia;
Glicose – gliconeogênese.
HEPATITES VIRAIS
DEFINIÇÕES
EPIDEMIOLOGIA SINTOMÁTICO
Nas formas clássicas, ALT/AST começam a se elevar ainda no HBcAg é um antígeno que está dentro do vírus (núcleo).
período de incubação, normalizando 3-4 semanas após o início
dos sintomas. HBeAg é um antígeno que é secretado – intensa replicação viral.
↑ transaminases;
Anti-HBe (+)
MANIFESTAÇÕS CLÍNICAS
Existem evidências consideráveis de que a hepatite B se inicia por Em idosos a hepatite B aguda tende a ser mais grave.
uma resposta imune celular dirigida contra antígenos virais
expressos pelos hepatócitos, resultando em dano a estas células.
Estão implicados nessa resposta linfócitos T citotóxicos (CD8+) e
citocinas pró-inflamatórias, como o TNF-α. Uma resposta imune
acentuada, apesar de poder causar lesão hepática
potencialmente mais grave, em geral se associa a uma maior
chance de clareamento viral e cura. Por outro lado, uma resposta
imune "insuficiente" (ex.: pacientes que não evoluem com franca
hepatite, não apresentando icterícia) parece ser o principal fator
predisponente à cronificação.
PRINCIPAIS INDICAÇÕES
EVOLUÇÃO AGUDA BENIGNA
I. ASSINTOMÁTICA – observa-se aumento das
FASE AGUDA
aminotransferases e dos marcadores sorológicos de
hepatite B; Se coagulopatia ou sintomas > 4 semanas.
II. ANICTÉRICA – apenas sinais da fase prodrômica, sendo
confundido com um “quadro viral”, porém precisa de FASE CRÔNICA
aminotransferases > 500;
HBeAg (+): > 30 anos ou ALT > 2x Limite Superior da Normalidade
III. ICTÉRICA – clássica e de fácil diagnóstico;
IV. RECORRENTE / RECRUDESCENTE – caracterizada HBeAg (-): HBV-DNa > 2000 e ALT > 2x LSN
laboratorialmente por novas elevações das
aminotransferases em pacientes que já haviam Cirrose ou fibrose avançada | Coinfecção HIV ou HCV
melhorado e normalizados essas enzimas (recorrente),
Imunossupressão ou QT.
ou então vinham caminhando para tal (recrudescente);
V. COLESTÁTICA – intensa acolia fecal e prurido, associado
DROGAS
ao aumento progressivo de BiD, FA e GGT.
1ª ESCOLHA: tenofovir, tempo indeterminado.
EVOLUÇÃO AGUDA GRAVE
− Possui toxicidade renal e óssea.
I. HEPATITE FULMINANTE – ocorre em 1%, é considerada − Alternativa: entecavir, tempo indeterminado.
quando evoluir para encefalopatia hepática (por • Escolha na imunossupressão/QT
insuficiência hepática) num período de oito semanas a
partir do início do quadro clínico;
Clinicamente, o início de uma evolução ruim é com
frequência pela acentuação dos sintomas GI durante a
HEPATITE D
fase ictérica e do surgimento de febre persistente. A Só existe em pacientes infectados pelos vírus B: HBsAG (+).
icterícia se intensifica, e o fígado experimenta uma
redução de seu volume à palpação abdominal. A partir O vírus da hepatite D (delta) ou HDV é um vírus RNA defectivo
de então surgem gradativamente os sintomas de que necessita da função do vírus B (HBV) para a sua sobrevivência
insuficiência hepática, como flapping, distúrbios e disseminação (os vírions do HDV necessitam do envelope
eletrolíticos, distúrbios da consciência entre outros. sintetizado pelo HBV para terem sua formação completa).
Laboratorialmente, se caracteriza por extensa necrose
do parênquima hepático, com desenvolvimento dos COINFECÇÃO
anticorpos anti-HBs, anti-HBc e anti-HBe, e Infecção aguda simultânea pelo vírus B e D.
desaparecimento dos antígenos virais correspondentes.
II. Hepatite subaguda. Não há risco aumentado de cronificação
Todo paciente HBsAg+ que reside ou esteve em área endêmica Sofosbuvir + Ledispavir
para o vírus D deve realizar exames para a pesquisa deste agente.
PANGENOTÍPICOS
Quando presentes, os sintomas da hepatite C aguda em nada Nas hepatites virais: ALT (TGP) > AST (TGO), e a inversão deste
diferem das demais formas de hepatite viral aguda. A evolução padrão sugere doença avançada (cirrose) ou concomitância de
para falência hepática fulminante é raríssima. lesão hepática pelo álcool.
Sempre indicado.
HEPATITE B ainda em níveis elevados (HBsAg positivo, anti-HBe
negativo, DNA viral de valor variável);
A cronificação da infecção pelo vírus B é definida por um HBsAg − Soroconversão: não é replicativa, definida pelo HBeAg
positivo por mais de seis meses, que se associa ao anti-HBc IgG negativo, anti-HBe positivo e DNA viral indetectável, ou
positivo. detectável em níveis baixíssimos.
Preditores de soroconversão são idade > 40 anos, ALT >
A positividade isolada do anti-HBc IgG (com anti-HBc IgM
2x o normal e genótipo A ou B.
negativo) sugere hepatite crônica.
Durante a soroconversão costuma haver uma nova
A taxa de cronificação após a primo-infecção varia em função da elevação das enzimas hepáticas e mais um período de
faixa etária: agressão hepatocitária.