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› Conhecer o metabolismo da bilirrubina e suas etapas.
OBJETIVOS:
A) CONCEITOS GERAIS
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SÍNDROME ICTÉRICA DEFINIÇÃO
METABOLISMO DA BILIRRUBINA
TIPOS DE BILIRRUBINA
Direta = conjugada.
CAUSAS DE ICTERÍCIA
CLÍNICA
LABORATÓRIO
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Lesão Hepatocelular: ↑ transaminases (AST ou TGO/ALT ou
› 1º exame: US de abdome – útil em determinar se a
TGP – estas mais acuradas).
colestase é intra ou extra-hepática (dilatação das vias
biliares na última). Também pode visualizar cálculos e
Colestase: ↑ Fosfatase Alcalina (FA) e
determinar o nível da obstrução.
Gamaglutamiltranspeptidase (GGT).
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CPT (Colangiografia Tem utilidade principalmente DEFINIÇÃO
Percutânea Trans- nas obstruções proximais ao
ducto hepático comum ou
hepática) › Mais utilizada: instalação de sinais e sintomas de
quando a CPRE não for factível. insuficiência hepática grave (discrasia + encefalopatia),
num paciente sem encefalopatia prévia, em até oito
Tab. 1 semanas do início dos sintomas da hepatite.
CAUSAS
DIAGNÓSTICO
2) Fase ictérica (semanas): icterícia, com ou sem acolia,
colúria e prurido + melhora dos sintomas gripais;
Encefalopatia + alargamento do TAP/INR nas primeiras
semanas após o início da icterícia + elevação persistente
3) Fase de convalescença (semanas): melhora gradual
das bilirrubinas. Conforme TAP/bilirrubina aumentam, as
dos sinais e sintomas. A partir dessa fase, pode haver
transaminases diminuem – "sinal do X".
evolução para cura ou para a cronificação.
TRATAMENTO
LABORATÓRIO
› Hiperbilirrubinemia direta.
Pacientes em uso de Pacientes que não
paracetamol: estão em uso de
INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA paracetamol:
FULMINANTE (IHF)
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pH < 7,3 ou INR > 6,5 INR > 6,5 ou três dos Agente
(tempo de protrombina > critérios abaixo:
100s) e creatinina > 3,4
HAV (vírus RNA).
mg/dl. › Etiologia desfavorável:
hepatites (exceto vírus A
Epidemiologia
e B), halotano, reação
idiossincrásica a drogas;
Transmissão fecal-oral (parenteral ou sexual são raras).
› Icterícia precedendo
encefalopatia por mais › Faixa etária de maior prevalência: 5-14 anos.
de uma semana;
Patogenia
› INR > 3,5 (tempo de
protrombina > 50s);
Vírus resiste ao pH ácido do estômago → absorvido →
› Bilirrubina > 18 mg/dl. replicação no fígado → excreção na bile → eliminação
fecal.
Tab. 2
› O vírus não é diretamente citopático. A lesão hepática
é imunomediada.
Quadro clínico
História natural
HEPATITE A Diagnóstico
Tratamento
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Suporte.
Agente
Profilaxia
HBV (vírus de DNA – é o único!!!)
Quadro clínico
HEPATITE B
› Período de incubação = 8-12 semanas.
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Fig. 3: História natural das hepatites B e C.
Diagnóstico
Ver Quadro 1.
HBV mutantes:
Tratamento
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Suporte.
Agente
Profilaxia Epidemiologia
› Tireoidites.
Diagnóstico
Tratamento
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a) Caso não ocorra diminuição da HCV-RNA (CV-HCV) de
pelo menos 2 log10, deve-se iniciar o tratamento; Agente
O tratamento, quando iniciado, deve ser feito seguindo-se › Região do Mediterrâneo e Amazônica.
as mesmas recomendações terapêuticas de pacientes com
hepatite C crônica (ver adiante). Patogenia
Cuidado com meios usuais de transmissão. Não há › Coinfecção: infecção simultânea HDV-HBV.
vacina/imunoglobulina eficaz.
› Superinfecção: HDV infecta portador crônico de HBV.
HEPATITE D
Quadro clínico
Diagnóstico
Superinfecção:
Tratamento
Profilaxia
Prevenção da hepatite B.
HEPATITE E
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Agente
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia
FISIOPATOLOGIA
Transmissão: fecal-oral.
Antígenos do hepatócito são expressos na membrana =
reação imune contra eles.
Mais comum na África, Índia e América Central.
Raríssimos casos registrados no Brasil.
Lesão hepática = imunidade celular!!! (linfócito T
citotóxico).
Patogenia
QUADRO CLÍNICO
› Igual à hepatite A.
Diagnóstico Superposição =
Profilaxia CLASSIFICAÇÃO
MARCADORES
TRATAMENTO
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Não indicado nos assintomáticos, casos leves ou de cirrose
inativa!!! TOXICIDADE
TRATAMENTO
Somente 10-40% atingem remissão completa e
suspendem o tratamento.
Suspender o esquema até melhora do quadro.
AMIODARONA
HEPATITE MEDICAMENTOSA
(PRINCIPAIS DROGAS) TOXICIDADE
Esteato-hepatite
PARACETAMOL (ACETAMINOFENO)
Hepatograma alterado = biópsia!
TOXICIDADE
TRATAMENTO
Necrose hepatocelular (= vírus)
Suspender a droga.
Pode evoluir com falência hepática aguda.
A lesão ainda pode persistir por meses…
É um dos métodos de suicídio mais usados no mundo…
COMENTÁRIOS
TRATAMENTO
Assintomática e insidiosa. Biópsia = hepatite alcoólica
aguda!!!
Carvão ativado (1as 4h).
Esteatose/infiltrado polimorfonuclear/Mallory.
N-acetilcisteína: refaz os estoques de glutationa
(antioxidante endógeno).
ALFAMETILDOPA
Transplante hepático.
COMENTÁRIOS
ESQUEMA RIP
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TOXICIDADE TOXICIDADE
COMENTÁRIOS
Colestase isolada
FENITOÍNA
Quadro benigno, melhora espontânea.
TOXICIDADE
COMENTÁRIOS
COMENTÁRIOS
TRATAMENTO
Toxicidade geneticamente determinada (falta uma
Quadro benigno, melhora espontânea. enzima para metabolizar a droga).
COMENTÁRIOS
ÁCIDO VALPROICO
HALOTANO
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TOXICIDADE PARA LER EM CASA!
Necrose hepatocelular + esteatose microvesicular. Durante a sessão clínica do hospital, um preceptor dividiu
os distúrbios da bilirrubina em cinco mecanismos básicos:
TRATAMENTO superprodução, diminuição da captação, diminuição da
conjugação, alteração da excreção e obstrução biliar. Ele
Suspender a droga. comentou que a icterícia poderia ser causada pelo
acúmulo de bilirrubina indireta e direta, de acordo com a
alteração apresentada. Os três primeiros estão mais
COMENTÁRIOS
relacionados com aumento de indireta e os dois últimos
com aumento da direta...
Em crianças tende a ser mais grave ( insuficiência
hepática aguda).
De acordo com o caso acima, marque a alternativa INCORRETA:
ANTICONCEPCIONAIS
a) A síndrome de Gilbert e a hemólise são as principais causas de
hiperbilirrubinemia indireta leve. A primeira é um distúrbio
TOXICIDADE
hereditário (deficiência leve da glicuroniltransferase), mais
comum no sexo masculino, geralmente iniciando aos 20 anos e
1. Colestase. descoberta por exame ocasional. Jejum prolongado, exercício
intenso e álcool podem intensificar o quadro.
2. Adenoma hepático. b) As síndromes de Crigler-Najjar são mais graves do que Gilbert,
podendo gerar kernicterus pelo excesso de bilirrubina indireta.
3. Litíase biliar. A fototerapia pode ajudar nos casos mais graves.
c) A icterícia neonatal fisiológica (imaturidade enzimática), assim
4. Trombose venosa (Budd-Chiari). como Gilbert e Crigler-Najjar, acontece pela diminuição da
conjugação.
d) A síndrome de Dubin-Johnson e Rotor estão relacionadas a
TRATAMENTO
alteração na excreção e armazenamento, acumulando na
circulação, principalmente, bilirrubina direta.
1 = suspender a droga.
e) As hepatites podem interferir na captação, conjugação e
excreção, porém a conjugação é a mais afetada, gerando
2/3/4 = tratamentos específicos. acúmulo de bilirrubina indireta e icterícia.
COMENTÁRIOS
COMENTÁRIO: Como vimos ao longo do ano, a
hiperbilirrubinemia indireta pode ocorrer por hiperprodução
O estrogênio é o responsável pela colestase, por (hemólise); diminuição da captação (drogas, jejum prolongado,
alterações na composição da bile e por aumento da infecções) e diminuição da conjugação (neonatal, síndromes
coagulabilidade!!! genéticas) – opção C correta. Na prova, hemólise e síndromes
genéticas são condições que aparecem com mais frequência. Dentre
estas síndromes, devemos reconhecer a síndrome de Gilbert e de
Crigler-Najjar. Nas duas, temos deficiência da glicuroniltransferase,
enzima responsável pela conjugação da bilirrubina. A diferença é
DISTÚRBIOS HEREDITÁRIOS DO
que em Gilbert a deficiência da enzima é leve e o quadro é mais
METABOLISMO DA BILIRRUBINA
brando (opção A correta). Na síndrome de Crigler-Najjar, a
deficiência pode ser parcial (tipo II) ou total (tipo I) cursando, neste
caso, com quadro mais grave (opção B correta). As síndromes de
Dubin-Johnson e Rotor, apesar de também serem condições
genéticas, apresentam dificuldade na excreção e no armazenamento
da bilirrubina conjugada, levando ao aumento principalmente de
bilirrubina direta (opção D correta). Da mesma forma, as hepatites
também alteram principalmente a excreção de bilirrubina já
conjugada, um processo ativo dependente de ATP, levando à
hiperbilirrubinemia direta. Resposta: letra E.
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Defeito no armazenamento da BD (que retorna ao
AUMENTO DA BILIRRUBINA INDIRETA sangue).
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Cessar etilismo.
DEFINIÇÃO
Estímulo lesivo persistente → TGF-beta → ativação das Transplante hepático (ver Quadro 2).
células estreladas → transformação em miofibroblastos e
síntese de colágeno → travas fibróticas e distorção da
arquitetura. Quadro 2
CAUSAS
Transplante Hepático
COMPLICAÇÕES
Outras: cirrose alcoólica; câncer
primário do fígado; hepatite
› Insuficiência hepatocelular (aguda e crônica).
fulminante; síndrome
hepatopulmonar; cirrose
› Hipertensão porta.
criptogênica; atresia de vias biliares;
› Carcinoma hepatocelular (lembrar o rastreamento que, doença de Wilson; doença de Caroli;
embora questionado, se faz com AFP/USG a cada seis Polineuropatia Amiloidótica Familiar
meses, podendo-se utilizar também a TC no lugar da (PAF); hemocromatoses; síndrome de
USG ou para complementá-la). Budd-Chiari; doenças metabólicas
com indicação de transplante; cirrose
biliar primária; cirrose biliar
AVALIAÇÃO FUNCIONAL
secundária; colangite esclerosante
primária; hepatite autoimune;
Classificação de Child-Pugh (ver Tabela 3).
metástases hepáticas de tumor
neuroendócrino irressecáveis, com
tumor primário já retirado ou
indetectável e sem doença extra-
hepática detectável; e cirrose por
doença gordurosa hepática não
alcoólica.
Suporte nutricional.
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Indicações de São os critérios de Milão: (1) lesão
CONCEITO
transplante única < que 5 cm; ou (2) até três
lesões menores que 3 cm.
no hepato-
> 6 meses de evolução.
carcinoma
TIPOS
Contra- Colangiocarcinoma, doença
indicações cardiopulmonar avançada, doença
B, C e B + D.
metastática para o fígado, doença
sistêmica ameaçadora à vida, câncer
extra-hepatobiliar, sepse ativa não QUADRO CLÍNICO
tratada, SIDA, infecção extra-
hepatobiliar não controlada, uso de Normalmente oligo ou assintomáticas.
álcool ou drogas nos últimos seis
meses, anomalias congênitas
Na presença de sintomas, mais comum = fadiga.
incorrigíveis e limitantes.
EVOLUÇÃO
1. Cura.
2. Cirrose.
3. Carcinoma hepatocelular.
4. Manifestações extra-hepáticas.
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Atividade Fibrose DIAGNÓSTICO
Inflamatória
HBsAg (+) > 6 meses.
1. Inflamação dos espaços- 1. Fibrose dos espaços-
porta. porta. ABORDAGEM INICIAL
2. Necrose lobular focal. 2. Fibrose dos espaços- Definir três aspectos principais:
porta com septos.
› Pesquisa do HbeAg;
3. Necrose em saca- 3. Fibrose em ponte.
bocado. › Transaminases (AST/ALT);
ESCORE DE METAVIR
TRATAMENTO
Estágio da Grau de Atividade
Fibrose/Cirrose Necroinflamatória
› F4: cirrose.
Tab. 5
HEPATITE B CRÔNICA
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INDICAÇÕES DIAGNÓSTICO
› HBeAg (+) e ALT > 2x Limite Superior da Normalidade Anti-HCV (+)/HCV-RNA (PCR) > 6 meses.
(LSN);
ABORDAGEM INICIAL
› Idade > 30 anos com HBeAg (+);
› HBeAg (-) e ALT > 2x LSN + HBV-DNA > 2.000 UI/ml. Confirmar infecção: após anti-HCV (+), confirmar com
pesquisa do HCV-RNA.
Outros critérios de inclusão independentes:
Biópsia hepática: padrão-ouro na avaliação, mas com a
› História familiar de Carcinoma Hepatocelular (CHC); disponibilidade de métodos não invasivos para avaliação
de fibrose, como a elastografia e escores (APRI e FIB4), a
› Manifestações extra-hepáticas com acometimento biópsia vem sendo menos utilizada que no passado.
motor incapacitante, artrite, vasculites, glomerulonefrite
e poliarterite nodosa; Genotipagem viral: solicitar nos candidatos ao
tratamento.
› Coinfecção HIV/HBV ou HCV/HBV;
INDICAÇÕES
› Reativação de hepatite B crônica;
OBJETIVO
OBJETIVO
Principal: perda sustentada do HBsAg, com ou sem
soroconversão para anti-HBs. Resposta Virológica Sustentada (RVS):
indetectabilidade do HCV-RNA 24 semanas (em esquemas
Alternativo: soroconversão para anti-HBe, normalização da com interferon) ou 12 semanas (em esquemas sem
ALT e redução do HBV-DNA < 2.000 UI/ml ou no limite de interferon).
indetectabilidade.
DROGAS
DROGAS
Ver quadro adiante (obs.: atentar para atualizações
1ª linha: tenofovir (tempo indeterminado, conforme constantes sobre esquema de escolha até a data da
conversão sorológica) ou alfapeguinterferona 2a e 2b (por prova). As principais drogas disponíveis são:
48 semanas, apenas se HBeAg reagente). alfapeguinterferona 2a (injetável); ribavirina; e os antivirais
de ação direta – daclatasvir, sofosbuvir, ledipasvir, elbasvir,
grazoprevir, glecaprevir, pibrentasvir e velpatasvir.
Contraindicação ao tenofovir, imunossupressão/quimio‐
terapia: entecavir (tempo indeterminado, conforme
conversão sorológica). – Esquemas com interferon estão indicados apenas na
faixa etária entre os 3 e 11 anos de idade.
*Ver contraindicações ao inteferon e tenofovir na tabela a – O tratamento durante a gestação está contraindicado.
seguir.
HEPATITE C CRÔNICA
PRINCIPAIS CONTRAINDICAÇÕES AO
INTERFERON
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›
Consumo atual de álcool e/ou drogas.
›
Cardiopatia grave.
›
Disfunção tireoidiana não controlada.
›
Distúrbios psiquiátricos não tratados.
›
Neoplasia recente.
›
Insuficiência hepática.
›
Antecedente de transplante, exceto hepático.
›
Distúrbios hematológicos: anemia, leucopenia,
plaquetopenia.
Correlação entre fibrose F3-4 e escores:
APRI > 1,5 e FIB4 > 3,25 (ou > 2,67 na
›
Doença autoimune. NASH).
›
Intolerância ao medicamento.
Tab. 6
PRINCIPAIS CONTRAINDICAÇÕES AO
TENOFOVIR
›
Doença renal crônica.
›
Osteoporose e outras doenças do metabolismo
ósseo.
›
Terapia antirretroviral com didanosina (ddI).
›
Cirrose hepática (com descompensação clínica).
›
Intolerância ao medicamento.
Tab. 7
Fig. 4
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RESUMÃO: OUTRAS CAUSAS DE
CIRROSE (EXCETO VÍRUS)
ETIOLOGIA
Álcool
EPIDEMIOLOGIA
Risco aumentado: > 40-80 g/dia por > 10 anos (> 20 g/dia
nas mulheres).
PATOGÊNESE / PATOLOGIA
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Esteatose = 100% dos casos. Infiltração por NEUTRÓFILOS!!!
4- Distribuição centrolobular.
TRATAMENTO
Hepatite = 10-20%.
MARCAS DIAGNÓSTICAS
TRATAMENTO
Alucinose: haloperidol.
Alternativa = pentoxifilina.
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*IFD (Índice de Função Discriminante de Maddrey) = 4,6 x
Resistência à insulina = tecido adiposo fazendo
[TAP paciente – TAP do controle] + bilirrubina total.
(desequilíbrio): TNF-alfa > adiponectina.
Cirrose = 8-20%
Disfunção da mitocôndria = geração de radicais livres
(peroxida os lipídios em excesso) = lesão tóxica direta +
"Necrose hialina esclerosante" = lesão precursora = infiltração leucocitária (hepatite).
aumento de colágeno pericentral...
TRATAMENTO
Armadilhas de prova:
- Pode ter autoanticorpos e marcadores virais: biópsia Dieta + exercícios físicos + retirada de drogas
diferencia!!! Esteatohepatite com lesões hepatotóxicas.
CENTROLOBULARES é álcool ou NASH.
Opções: glitazonas, vitamina E.
PATOGÊNESE / PATOLOGIA
Ursodesoxicólico NÃO tem benefício!
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COLANGITE BILIAR PRIMÁRIA (OU DOENÇA DE WILSON (DW)
CIRROSE BILIAR PRIMÁRIA – CBP)
EPIDEMIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
Mutação do gene ATP7B.
Mulheres de meia-idade!
Geralmente entre 5-30 anos! Quanto maior a idade, maior
2. Periportal (hepatite de interface); Sem outra explicação para: hepatite crônica, cirrose ou
insuficiência hepática aguda em JOVENS + anemia
hemolítica + parkinsonismo + distúrbios psiquiátricos =
3. Fibrose (septos);
procurar DW !!!
MARCAS DIAGNÓSTICAS
Praticamente obrigatórios na lesão do SNC!
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Homens de meia-idade (raro antes dos 20 anos). Acúmulo tóxico de FERRO nos tecidos!!!
Por que menos em mulheres? Perdas menstruais de Hiperabsorção intestinal de ferro = depósitos no fígado,
ferro… pâncreas, coração, hipófise, articulações. Daí…
MARCAS DIAGNÓSTICAS
TRATAMENTO
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QUESTIONÁRIOS PARA AVALIAÇÃO DO HÁBITO
ETÍLICO:
QUESTIONÁRIO CAGE
Quadro 5
Quadro 4
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› Conhecer as principais complicações da hipertensão
porta (varizes e ascite).
a) Diferentemente da cirrose alcoólica, a trombose de veia esplênica é Gradiente de pressão venosa hepática > 5 mmHg.
uma causa de HP pré-hepática relacionada à pancreatite crônica.
b) Caso não houvesse melhora com a terapia farmacológica ou
endoscópica, o balão de Sengstaken-Blakemore poderia ser passado
até que se estabilizasse a hemodinâmica.
c) Para a hemorragia decorrente de varizes gástricas ou gastropatia
hipertensiva portal, a ligadura elástica tem valor limitado.
d) Um dos riscos da Peritonite Bacteriana Espontânea (PBE) é o
desenvolvimento da síndrome hepatorrenal, daí a indicação de
profilaxia com albumina.
e) Devemos suspeitar de peritonite secundária na presença de dois dos
seguintes critérios no líquido ascítico: proteína total < 1 g/dl; glicose
< 50 mg/dl e LDH maior que o valor sérico.
OBJETIVOS:
Observe a divisão da HP de acordo com sua
localização. Atenção: esse tema é recorrente em
provas de residência!!
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Pré-Hepática Fatores preditivos de sangramento
(1) Trombose de veia porta; (2) Trombose de veia esplênica Grau de disfunção hepática (Child B e C).
(hipertensão porta segmentar); (3) Esplenomegalia de
grande monta; e (4) Fístula arteriovenosa esplâncnica. Hipertensão porta (pressão portal > 12 mmHg).
Obs.: varizes isoladas de fundo gástrico = trombose de v. Calibre (médio e grosso calibre) e localização (1/3 inferior
esplênica = pensar em pancreatite crônica. do esôfago é mais comum).
Tratamento
Sinusoidal: (1) Cirrose hepática; (2) Hepatite aguda; e (3)
Hepatite crônica.
Endoscópico: escleroterapia ou ligadura elástica.
Casos refratários
Profilaxia 1ª do sangramento
Indicações:
Profilaxia da PBE
C) ASCITE
Primeiro Passo
Como?
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(1) Pacientes que aguardam transplante hepático;
Tratamento da ascite por hipertensão porta
Principais complicações
Não! Só está indicada a restrição hídrica em casos de
hiponatremia importante (Na+ < 125-120 mEq/L).
Encefalopatia hepática.
Contraindicações ao TIPS
Perda de peso: até 0,5 kg/dia se não houver edema
periférico e de até 1 kg/dia se houver edema.
Insuficiência cardíaca direita.
Ascite refratária
Doença policística hepática.
(2) TIPS;
O que é o TIPS?
Principais indicações
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Conduta: como a cultura não chega imediatamente, tratar
Diagnóstico logo de início.
Agente etiológico principal › Na presença de pelo menos dois dos seguintes critérios
no líquido ascítico: (1) proteína total > 1 g/dl; (2) glicose
Gram-negativo: Escherichia coli. < 50 mg/dl; e (3) LDH maior que o valor sérico.
Tratamento
› CEA > 5 ng/ml e fosfatase alcalina > 240 U/L (indício de
perfuração intestinal).
Profilaxia de PBE
O que é bacterascite?
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Fisiopatogenia Fatores precipitantes
Pelo efeito tóxico cerebral decorrente da não (1) Hemorragia digestiva; (2) Desidratação/hipovolemia; (3)
metabolização pelo fígado de diversas substâncias tóxicas Infecções (especialmente PBE); (4) Constipação intestinal;
(sendo a principal a amônia) provenientes do trato (5) Dieta hiperproteica; (6) Uso de sedativos (benzodia‐
gastrointestinal. zepínicos); (7) Hipocalemia; (8) Alcalose metabólica; (9) Uso
abusivo de diuréticos; (10) Shunts portossistêmicos:
Quadro clínico espontâneos e cirúrgicos (ex.: TIPS); (11) Hipóxia; e (12)
Procedimentos cirúrgicos.
C) SÍNDROME HEPATOPULMONAR
Tipo A: EH associada à falência hepática aguda.
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Definição Nas provas de residência, duas informações são
fundamentais: saber a classificação das cirurgias e suas
Dilatações vasculares intrapulmonares, causando shunt indicações. Estude com atenção as tabelas abaixo:
direita-esquerda.
Classificação
Quadro clínico
Derivação portossistêmica Porto-cava terminolateral.
Platipneia (dispneia que piora com a posição sentada e não seletiva.
Porto-cava laterolateral.
melhora com o decúbito) associada à ortodeóxia
(hipoxemia agravada pela posição ortostática). Meso-cava
Esplenorrenal central.
Métodos diagnósticos
Indicações
Fig. 6
Hipertensão porta com Transplante hepático.
insuficiência hepática
avançada.
HIPERTENSÃO PORTOPULMONAR
Profilaxia secundária de Sem ascite: derivação
varizes por cirrose. esplenorrenal distal.
Não confundir!!! Aqui temos vasoconstrição no leito
pulmonar. Com ascite: derivação
porto-cava calibrada/não
É um quadro de características semelhantes à HAP seletiva.
primária, mas que ocorre no paciente com cirrose hepática
avançada. Cirurgia de urgência no Derivação porto-cava não
sangramento varicoso. seletiva (na impossibi‐
Tratamento: anticoagulação + epoprostenol/bo‐ lidade de colocação do
sentan/sildenafil. Níveis elevados de HAP contraindicam o TIPS).
transplante hepático, devido à alta mortalidade.
Esquistossomose hepato‐ Cirurgia de desvascu‐
esplênica. larização (desconexão
azigoportal).
F) CIRURGIAS PARA CORREÇÃO DE
HIPERTENSÃO PORTA Trombose de veia Sugiura.
esplênica.
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Fig. 9: Desvascularização – ligadura da
gástrica E e esplenectomia com
desvascularização da grande curvatura do
Fig. 7: Derivação esplenorrenal-distal.
estômago.
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