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DOENÇAS PARASITÁRIA

O que é?
O parasitismo é uma relação
ecológica interespecífica
(ocorre entre espécies
diferentes) onde uma espécie,
denominada como parasita,
alimenta-se às custas de outra
espécie, chamada de
hospedeira.
Quando vivem no interior de seus hospedeiros, os
parasitas são chamados de endoparasitas. Como por
ex. os vermes.
Quando se instalam na superfície externa do hospedeiro,
os parasitas são denominados ectoparasitas. Como
piolhos e carrapatos são exemplos de ectoparasitas.
Vamos conhecer alguns parasitas
e as doenças que eles causam!
ENTEROBIOSE

Filo: Nematoda;
Classe: Sercenentea;
Família: Oxyuridae;
Espécie: Entebius vermicularis.
CICLO BIOLÓGICO:
PATOGENIA:
• Única manifestação dessa doença é o prurido anal, provocado pelas
fêmeas grávidas.
• Raramente os ovos liberam larvas que podem penetrar o intestino
grosso causando a reinfecção.

DIAGNÓSTICO:
• Exame da “fita gomada”, feito
pela manhã, na qual é
removida, aderida a uma
lâmina de vidro e examinada
ao microscópio.
• Exame de fezes não é muito
eficiente.
EPIDEMIOLOGIA:
• Distribuição mundial;
• A fonte de infecção são os humanos
que transmitem um para o outro;
• Transmitida através de ovos
larvados; PROFILAXIA:
• O veículo de transmissão são • Tratamento dos infectados;
alimentos, poeira ou mãos • Não sacudir roupas de cama
contaminadas; nem pijamas;
• A via de penetração é a boca. • Pijamas dos infectados
devem ser fervidos;
• Usar aspirador de pó.

TRATAMENTO:
• Ao perceber os sintomas, procurar
um médico imediatamente.
TRICOMONOSE

Filo: Sarcomastigophora;
Subfilo: Mastigophora;
Família: Trichomonadidae;
Espécie: Trichomonas vaginalis.
CICLO BIOLÓGICO:

1-TROFOZOITOS EM 2- MULTIPLICAÇÃO POR FISSÃO


3- TROFOZOÍTO NA
SECREÇÕES VAGINAIS E BINÁRIA LONGITUDINAL.
VAGINA OU ORIFÍCIO
PROSTÁTICAS E URINA DA URETRA.
PATOGENIA E SITOMATOLOGIA

•Lesões mais graves;


•Assintomática; •Intenso prurido e
corrimento amarelo-
•Lesões discretas na esverdeado;
uretra peniana;
•Fase aguda: fica
•Pode causar dor ao impedida de ter
urinar; relações sexuais;
•Porém não impede •Fase crônica: pode
de ter relações ter relações sexuais,
sexuais. porém pode infectar
o parceiro caso não
use preservativo.
DIAGNÓSTICO: EPIDEMIOLOGIA:
•Coleta do corrimento; •Distribuição mundial;
•Observação à fresco em •Fonte de infecção são os
microscópio do material humanos;
coletado; •Forma de infecção apenas por
•Esfregaço em lâminas; trofozoítos não por ovos;
•Cultura em meios próprios. •O veiculo de contaminação é
contato sexual, alguns objetos e
água compartilhada;
•A via de penetração do
parasito é a região
PROFILAXIA: genitourinária.
•Educação sanitaria;
•Uso de preservativo;
•Diagnóstico precoce; TRATAMENTO:
•Tratamento dos indivíduos ?
contaminados.
ASCARIDÍASE

•Filo: Nematoda;
•Classe: Sercenentea;
•Família: Ascarididae;
•Espécie: Ascaris lumbricoides.
CICLO BIOLÓGICO:
PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA

PULMONAR: INTESTINAL:
•Provocada pela •Bastante variada
passagem das dependendo do
larvas pelos
pulmões
numero de
obstruindo ao parasitos;
alvéolos.
•Pacientes
•Causando tosse, apresentam
febre, etc.
magreza, palidez,
tristeza (jeca tatu)

•Porque isso ocorre?


DIAGNÓSTICO:
•Exame de fezes.

EPIDEMIOLOGIA:
•Distribuição mundial;
•Fonte de infecção são os
humanos;
•Transmissão através dos
ovos contendo larva
infectante;
•Veículo de transmissão são
alimentos contaminados,
mãos sujas, água, poeira,
moscas, etc.
PROFILAXIA:
•Higiene pessoal;
•Lavar corretamente os
alimentos;
•Beber água filtrada;
•Proteger alimentos contra
moscas e poeira;
•Saneamento básico; TRATAMENTO:
•Educação sanitária, cívica e •Ao desconfiar dos
ambiental. sintomas, procurar um
profissional, fazer os
exames, consultar com um
médico e fazer o tratamento
recomendado!
LEISHMANIOSES
Filo: Sarcomastigophora;
Subfilo: Mastigophora;
Família: Trypanosomatidae.

•Existem diversas espécies de Leishmânia que


podem atingir os humanos.
•Forma que atinge a pele e mucosas;
•Forma que atinge as vísceras (baço, fígado e
medula óssea).

•Tegumentar: Leishmania braziliensis, L.


amazonensis, L. guyanensis e L. mexicana.
•Visceral: Leishmania chagasi atualmente L.
infantum.
CICLO BIOLÓGICO:
MORFOLOGIA E HÁBITAT:
•Amastigota: encontrada dentro dos macrófagos presentes nos órgãos
atingidos (pele ou vísceras).
•Promastigota: forma infectante encontrada nos insetos vetores como os
Flebótomos.
•Amastigota é arredondada e a promastigota é alongada.

PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA:
•Ponto inicial é a inoculação das promastigotas pela picada infectante do
Flebótomo, as amastígotas podem tomar dois caminhos:
•Se a espécie pertencer a tegumentar as amastigotas permanecerão ali
formando nódulo, depois úlcera ou ferida.
•Se for visceral as amastigotas migrarão para a corrente sanguínea do nódulo
inicial ate as vísceras, com consequências fatais para o paciente.
DIAGNÓSTICO:
•Pode ser parasitológico ou imunológico, varia conforme o tipo da doença.

PARASITOLÓGICO TEGUMENTAR: IMUNOLÓGICO TEGUMENTAR:


Realiza-se uma biópsia da lesão, exame é feito Injeção intradérmica do antígeno e
por esfregaço . observação de 49/72 hr, dependendo
dos que indicar se dá o resultado.
PARASITOLÓGICO VISCERAL:
Punção da medula óssea e com o produto faz- IMUNOLÓGICO VISCERAL:
se também o esfregaço. Utiliza-se o soro sanguíneo do
paciente, juntamente com reagentes
específicos que indicarão o resultado.
EPIDEMIOLOGIA LEISHMANIOSE

TEGUMENTAR:
•Distribuição quase mundial;
•A fonte de infecção são roedores como rato, cotia,
tatú, gambás, cães, gatos, humanos e equinos.
•Forma de infecção promastigotas;
•Veículo de transmissão são os hospedeiros
intermediários os Flebótomo Lutzomyia
intermedia;
•Via de penetração é a inoculação na pele.

VISCERAL:
•Distribuição mundial;
•Fonte de infecção são as raposas e cães;
•Forma de transmissão promastigotas;
•Veiculo de transmissão pelo hospedeiro intermediário
Flebótomo Lutzomyia longipalpis;
•Via d epenetração inoculação das formas promastigotas
na pele através da picada do flebotomo.
PROFILAXIA:
•Utilizar repelentes;
•Uso de alguns inseticidas;
•Cuidar dos animais;

TRATAMENTO:
•Para os animais ainda não existe tratamento;
•Fazer consulta médica;
•Para os humanos existem drogas como
Glucantime e Anfotericina B, porém o tratamento
é longo e doloroso.
•Dieta equilibrada para repor as perdas orgânicas
provocadas pela doença.

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