Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Acasalamento
➔ Animais jovens:
◆ Fêmeas ideal a partir do segundo, ou mais, cio (entre 5/6 e 12 meses)
◆ Machos, entre 7 e 18 meses
➔ Saudáveis
➔ Desparasitados interna e externamente
➔ Descartar possibilidade de doenças infecciosas, congênitas ou hereditárias
➔ Boa conformação física (padrão racial)
➔ Descanso entre estros (cães) (ideal)
Descarte para acasalamento
➔ Animais portadores de certas afecções e de infecções
➔ Má formação genética (displasia coxofemoral, hérnias, criptorquidismo, lab. leporino,
fenda palatina...)
➔ Distúrbios neurológicos (epilepsia, s. vestibular, ataxia)
➔ Problemas adquiridos que dificultam parto e maternidade (fraturas, raquitismo,
cegueira...)
Seleção de cruzamento
➔ Tamanho do macho em relação à fêmea
➔ Maturidade sexual varia um pouco de acordo com o porte e raças
➔ Exames ginecológico e andrológico (IA ou tentativas frustradas)
➔ Imunização atualizada
➔ Desparasitação nas fêmea antes ou durante cobertura, ou 15 dias antes do parto
➔ Concepção (normal ou IA)
➔ Parto (tipo, local, cuidados e auxílio)
Parto
➔ Alteração de comportamento
➔ Tempo: 4 a 42 horas
➔ Intervalo entre neonatos: 32 seg a 50 min (ou mesmo horas)
➔ Tamanho da ninhada: 3 a 8 filhotes (gatas)
➔ Ninhada: 2 a 10 filhotes (cadelas)
◆ nº de tetas = nº de filhotes (exceções)
➔ Abortos (bactérias, vírus, protozoários)
➔ Valor nutricional da placenta (48h só no ninho)
➔ Ambiente seguro e “saudável”
➔ Nutrição adequada
➔ Evitar estresse
Infanticídio:
➔ Morte sem sofrimento
➔ Insegurança: Ambiente/local
➔ Comportamental/Imaturidade: Hierarquia
➔ Doenças (mãe ou filhote)
➔ Nutricional (hoje, rara)
Amamentação
1. O leite da gata e cadela: ↑ proteínas e gordura, e ↓ açúcar que o de vaca, cabra e
humano
2. O colostro é amarelado e translúcido: É secretado entre 48 a 72h
3. Amamentação com mamadeira, conta gotas, seringa ou sonda
Exames do neonato
➔ Reflexo de termo-tropismo e sucção
➔ Lábio leporino/Fenda palatina
➔ Coloração das mucosas
➔ Anormalidades, Deformi-dades ósseas (coluna)
➔ Mobilidade articular
➔ Número de dedos
➔ Anormalidades anogenitais, caudais
Sepse
Fatores Pré disponentes
➔ Cordão umbilical
➔ Feridas
➔ Infecções do TR, TGI ou TU
➔ Parasitismo
➔ Comprometimento imunológico
Sinais clínicos
➔ Choro constante
➔ Dificuldade em mamar
➔ Diarréia
➔ Extremidades frias
➔ Dispneia
➔ Cianose
Diagnóstico:
➔ Anamnese e exame físico
➔ Hemograma (anemia, neutrofilia trombocito-penia)
➔ Bioquímica (Hipoglicemia)
➔ Cultura Imagem
Manejo
➔ Aquecimento
➔ Fluidoterapia agressiva (45mL/kg em bolus)
➔ Antibiótico de amplo espectro
➔ Oxigênio
➔ A sepse é de difícil detecção; na suspeita, fazer tratamento agressivo!!!
Diarreia
➔ Etiologia (+ comuns):
◆ Infecciosa, parasitária e dietética
➔ Fatores predisponentes:
◆ Idade
◆ Estresse e imunossupressão
◆ Ambiente mal higienizado
◆ Antibioticoterapias
➔ Diagnóstico:
◆ Deve ser rápido!!!
◆ Anamnese, sinais clínicos, parasitológico, citologia e cultura fecal
◆ Diarréia líquida verde ou amarelada = excesso de alimento (50% dos
neonatos doentes)
◆ Diarréia branca = deficiência de lactase, galactase
◆ Diarréia com sangue = sepse, parasitose (coccídios, helmintos, etc)
Diarreia infecciosa
➔ Helmintose
◆ Ancylostoma caninum (cães)
◆ A. brasiliensis (cães e gatos)
◆ Toxocara canis (cães)
◆ Toxocara cati (gatos)
◆ Dypillidium (cães e gatos)
➔ Giardiose e Cistoisosporose
◆ Cystoisospora spp. (cães e gatos)
◆ Giardia spp. (cães e gatos)
➔ Cinomose, Parvovirose e Coronavirus entérico
◆ Sintomas →Tratamento→Tratamento (suporte e casos graves) → Manejo
higiênico-sanitário → Biosseguridade
➔ Corpo estranho gastroentérico
Raquitismo (Hipovitaminose D)
Osteopenia em fase de crescimento, levando a ossificação endocondral anormal em
decorrência da mineralização insuficiente da matriz óssea (osteóide) (na porção
cartilaginosa da placa epifisária de crescimento (filhote) e no processo de remodelação
óssea (adulto)), consequente enfraquecimento e deformidades ósseas.
Sinais clínicos
➔ Alargamento das regiões metafisarias dos ossos longos e aumento das junções
costocondrais.
Diagnóstico
➔ Análise da dieta + anormalidades ósseas (imagens)
Tratamento
➔ Dieta balanceada sem suplementação vitamínica OU suplementação máxima de 500
UI/ kg/dia.
Importante: Anamnese (Animal que não toma sol, vive no escuro). No crescimento o sol é
importante para estimular a vit D.
Hipervitaminose D
Máxima taxa de crescimento é incompatível com ótimo desenvolvimento ósseo
Sinais clínicos
➔ Vômito, diarreia, rigidez dos membros, lacrimejamento em excesso, insuficiência no
ganho de peso, taquipneia, fraqueza muscular, anorexia, poliúria e polidipsia.
Diagnóstico (anamnese + imagens + bioquímica)
➔ Ingestão excessiva ou prolongada de vit D hipercalcemia e hipofosfatemia
calcificação metastática dos tecidos moles musc. rígida dificuldade crescimento
normal dos ossos
.Tratamento
➔ Remoção da fonte de vitamina em excesso + estímulo da diurese (solução salina
fisiológica estéril e furosemida + glicocorticoides) e/ou manejo dietético.
Prognóstico
➔ Reservado, e a resolução da calcificação do tecido mole será lenta e provavelmente
incompleta.
Sinais clínicos:
➔ Fraqueza muscular generalizada
➔ Ventroflexão persistente do pescoço
➔ Postura agachada
➔ Andar alterado
➔ Dor muscular evidente
Tratamento:
➔ Adição diária à dieta, de 1/16 a 1/8 de colher das de chá de cloreto de potássio;
➔ Administração parenteral de solução IV suplementada com potássio (3mL potássio
→ 500mL soro) (0,006mL/1mL de soro)
DESPARASITAÇÃO E VACINAÇÃO
Fêmeas em reprodução:
➔ Antes do acasalamento, e 10 a 15 dias antes do provável parto, e ainda na lactação
juntamente com os filhotes
Filhotes:
➔ Aos 15 dias de nascidos, caso a fêmea não tenha sido desparasitada; caso tenha
sido vermifugada, recebem primeira dose aos 21 dias. Reforços a cada 21 dias, até
última dose da vacina, aos 5 meses
Jovens:
➔ Trimestralmente
Adultos:
➔ Trimestral ou semestralmente, dependendo da exposição (manejo)
Obs: indica-se parasitológico de fezes, antes de decidir pelo tratamento. (ideal)
Controle de ectoparasitas
Neonatos:
➔ Uso qdo inevitável, e acima de 7 dias de nascidos
➔ Borrifar fipronil spray em uma toalha e envolver o filhote
➔ Tratar todos os contatantes com fipronil, repetir aplicação após 21 a 30 dias
➔ Realizar dedetização no ambiente (fipronil) cada 21 a 30 dias.
PROTOCOLO VACINAL
Animais órfãos, que não receberam colostro materno, e estão em potencial risco de
exposição, podem ser vacinados a partir de 15/21 a 30 dias de vida, com reforços a cada
15/21 ou 30 dias.
RECOMENDAÇÕES GERAIS
1. Uma boa resposta imunológica pode ser comprometida quando animais parasitados,
mal nutridos, em período de incubação de doença infecciosa ou estressados, são
vacinados.
2. Nos dias que antecedem ou sucedem a vacinação, o uso concomitante de
substâncias antimicrobianas ou anti-inflamatórias pode interferir no desenvolvimento
e manutenção de uma resposta imune adequada.
MÚTIPLA VIRAL :
➔ 1ª dose aos 15, 21, 45 ou 60 dias, seguida de 3 a 4 reforços no intervalo de 15, 21 a
30 dias. Última dose apor volta dos 5, 6 meses. Ideal 26 semanas.
➔ Reforço anual (ou a cada 3 anos para regiões sem incidência de certas doenças;
assim como para os casos de vacinas administradas separadamente, considerando
as doenças de surto que precisam de mais reforço).
ANTIRÁBICA:
➔ 1ª dose a partir dos 3, 4 meses de vida (ou última dose da múltipla).
➔ Reforço anual (ou a cada 3 anos para regiões sem histórico da doença; tb levar em
consideração o manejo do animal)
LEISHMANIOSE:
➔ 1ª dose a partir de 4 meses de vida, seguida de 2 reforços a cada 21.
➔ Reforço anual (considerar histórico da doença na região e animais em risco).
LEPTOSPIROSE:
➔ Apenas em animais de risco, 6 meses, após a última dose de múltipla viral
➔ Reforço anual, para animais em risco, com histórico da doença na região (ou a cada
3 anos).
TOSSE DOS CANIS:
➔ Após o protocolo inicial de múltipla viral e antirábica
➔ Intranasal: dose única
➔ Injetável: 2 doses com intervalo de 21 dias entre elas
➔ Reforço anual, para animais em risco, com histórico da doença na região, ou a cada
3 anos
GIÁRDIA:
➔ Realizada em conjunto com a tosse dos canis, apenas em animais de risco.
➔ 2 doses com intervalo de 21 dias entre elas
➔ Reforço anual, para animais em risco, com histórico da doença na região, ou a cada
3 anos.
TRÍPLICE, QUÁDRUPLA OU QUÍNTUPLA:
➔ 1ª dose aos 21, 30, 60 dias de vida, seguida de apenas um reforço após 21 a 30
dias (dose única ou com um reforço se acima de 12, 16 semanas de idade).
➔ Reforço a cada 3 anos (considerar animais em risco, sendo para estes possível
aplicação anual).
ANTIRÁBICA:
➔ 1ª dose a partir de 3, 4 meses
➔ Reforço anual para animais em risco, com histórico da doença na região, ou a cada
3 anos). Observação!
CONSIDERAÇÕES
1. Os pets não precisam ser vacinados contra doenças raras ou de baixa prevalência,
e que podem ser facilmente tratadas por outros meios
2. Manuseio e armazenamento inadequado inativam a vacina
3. Aguardar o término do protocolo vacinal inicial para deixar o pet ter acesso à rua e
contato com outros animais
4. A decisão de vacinar um animal deve ser individualizada (inclusive período entre os
reforços e idade)