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Anamnese
• 1° conheça o normal;
• Depois, conheça as variantes do
normal; O NORMAL
• Então, conheça a anormalidade,
MORA
observando que normalidade e AQUI!
anormalidade estão intimamente
relacionadas e separadas por
estreitos limites
DIAGNÓSTICO
1m 1m - 2a 2 - 5a 5 - 18a
NEONATO
LACTENTE 5 – 10a 10 – 18a
PRÉ-ESCOLAR
10-14a 14-18a
ESCOLAR PRECOCE TARDIA
ADOLESCENTE
Anamnese + exame físico
Hemofilia A
História materna e dados da gestação
• Idade
• Altura
• Peso (anterior e atual na hora do parto)
• Número de gestações, paridade e abortos
• Natimortos e neomortos
• Filhos malformados
• IG atual em semanas
• Doenças durante a gestação (HAS, DM, sangramentos, infecções)
• Uso de drogas (fumo e álcool)
• Grupo sanguíneo e fator RH
• Sorologias maternas
Dados do parto
• Tempo de rotura de membranas
• Duração do trabalho de parto
• Apresentação (C,P, córmica)
• Modo de início e término do parto
• Houve necessidade de intervenção? Qual e por qual motivo?
• Indução
• Condução
• Término artificial
• Oligo ou polidrâmnio
• Aspecto do líquido amniótico
• Presença de sofrimento fetal
• Hipovolemia
• Infecção
Dados do Recém-nascido
• Tempo até o pinçamento do cordão umbilical
• Exame do cordão umbilical
• Boletim de Apgar: 1° e 5° minutos
• Indicação imediata sobre a presença de anomalias
• Trauma obstétrico
• Hipovolemia
• Infecção
• Idade gestacional (Capurro ou Balard)
Avaliação da vitalidade e da Idade Gestacional
Apgar
Peso
Idade gestacional GIG
AIG
Peso X idade
gestacional
Comprimento
Perímetro cefálico PIG
Perímetro torácico
Perímetro
abdominal
3 4 6 7
DR Leve DR moderado DR severo
Sala de parto
• Como se deu a extração?
• ΔT ligadura cordão?
• Sexo, APGAR (1º/5º), Capurro, PN, Comp, PC, PT
• Avaliar vasos do coto umbilical:
• 2A + 1 V
• Avaliar condição respiratória:
• Boletim de Silvermen-Andersen
• Avaliar condição circulatória
• Ausculta, FC, TEC
• Avaliar sensório
• Detectar malformações
Por que as crianças são trazidas aos médicos?
1. Diagnóstico de uma doença aguda;
2. Diagnóstico ou investigação de uma doença crônica;
3. Atrasos em marcos do desenvolvimento;
4. Aconselhamento sobre:
1. Nutrição
2. Crescimento
3. Imunização
4. Variações da normalidade
5. Reconhecimento e/ou confirmação de síndromes.
Consulta pediátrica
• Sala de espera:
• Receptiva, descontraída, decorada;
• Acolhimento:
• “Ritual de aproximação”
• Visa reduzir a ansiedade
• Considerar a ansiedade, insegurança, medo, questionamentos
• Preparação: Levar em conta o ambiente e as circunstâncias
• 1º encontro ou cliente antigo?
• Qual a faixa etária?
• Consulta de urgência (priorize a queixa) ou de rotina ➔ (educação em saúde)
“Crianças e pediatras devem ser curiosos.”
Por quê?
Crianças:
1. Não gostam de ser encaradas;
2. Deitam-se quando estão doentes;
3. Recusa repetida de alimentos demonstra que não estão bem;
4. Apresentam capacidade de expressão limitada;
5. Adotam posição de conforto quando estão bem;
6. Tem instinto de sobrevivência forte.
Posição de conforto
A mãe: “funcionária” exemplar do médico.
HISTÓRIA (anamnese)
EXAME físico
Dedução LÓGICA
PLANO terapêutico
Anamnese pediátrica ampla
FAMÍLIA:
Condições sociais,
Condições de vida.
Riscos familiares: genética, atopia, ambiente, pais separados,
pai ausente, avós
O INÍCIO:
Pré-natal;
Condições de nascimento;
Período neonatal
Anamnese pediátrica ampla
AMBIENTE FÍSICO:
Habitação;
Quartos;
Insolação;
Entorno e em torno
O PASSADO:
Desenvolvimento – “Foi tudo no tempo certo”;
Doenças prévias, crônicas ou de repetição.
Anamnese pediátrica ampla
VACINAÇÃO:
Completa?
Só as do PNI?
Vacinas complementares?
Reforços
Avaliação
AMPLA
Vou examinar e agora?
• 8 a 10 meses ➔ pouca oposição ao exame;
• 12 a 36 meses (exercício máximo da sua autonomia)
• Fortalecer o contato empático:
• Troque objetos e sorrisos com ela;
• Examine no colo da mãe;
• Deixe exames com instrumentos, cavidade oral, exame otológico para o final;
• Até os dois anos ➔ despida. Após apenas quando necessário (nunca nua totalmente).
• Sempre antecipe o que fará ou examinará ➔ informe
• > 5 anos ➔ solicite que ajude, que faça;
• Precisam ser ouvidas e vistas para serem notadas
• Peça que relate os eventos (obtenha confirmação parental de certos pontos)
• Se estiver reticente, tímido ou mudo ➔ não o pressione
• Permita que ele desenhe a si mesmo ➔ técnica do desenho da “figura humana”
• Anote como ele gosta de ser chamado: José Roberto, Zé Roberto, “ZERO” ou júnior
A criança na sua frente: o agora!
• Padrão alimentar da criança/família; problemas alimentares relatados;
• Higiene: geral (incluindo moradia)/bucal, genital;
• Lazer: TV/tecnologias (telas), cultural;
• Atividade física: na escola, brincadeiras e esportes;
• Hábito intestinal: diarreia? Constipação? Alternância diarreia/constipação?
• Aprendizado: Creche/escola?
• Quem sou eu?
• Crescimento: P, E, P/E, PC
• DNPM
• Escolaridade
• Controle de esfíncteres (micção/evacuação)
• Qual a impressão geral da criança (amigos, professores, família)
• Comportamento, disciplina, limites ➔ (birra, “problemas do sono”)
Exame físico
BUSCAR pela anormalidade
CONFIRMAR a anormalidade
INVESTIGAR a anormalidade
Anormalidade estabelecida
Pais tranquilizados
Tratar Prognosticar
Orientar/ensinar
(Prevenir)
O pediatra é uma clínico,
porém não apenas...
O termo “clínico” provém do grego klinikós e tem como elemento de composição klíno, inclinar, ou klíne, leito
Idade em anos
Tipos de crescimento infantil
DX crescimento – Antropometria
“O Pediatra é um médico de medidas”
Precisa de medidas precisas
• Peso (Drogas e HV)
• Comprimento/altura
• Perímetro braquial
• IMC
• Avaliação da composição
corporal
• Dobras cutâneas
• Bioimpedanciometria
Busque pelo histórico da criança
“Como ele era? Tem uma foto dele?”
Minhaj Farah vítima da guerra na Somália, 2011
Martins WP, Leite SP, Nastri CO. Ultrassonografia pélvica em crianças e adolescentes. Radiol Bras. 2009;42(6):395–401
Desenvolvimento puberal – ♂
Critérios de Tanner
DX vacinal
https://saude.es.gov.br/Media/sesa/Vacina%C3%A7%C3%A3o/Calend%C3%A1rio%20Nacional%20de%20Vacina%C3%A7%C3%A3o%20-%202022.pdf?msclkid=930ac010a89711ecbf0136dbde369832
DX Higiene mental
Obrigado!
Bibliografia
1. Gill,D & O´Brien, N. Simplificando a semiologia Pediátrica – Dicas práticas, 6ª ed., Rio de Janeiro, Thieme
Revinter Publicações, 2019
2. Barness, LA> Manual de Diagnóstico Físico Pediátrico, Rio de Janeiro, McGraw-Hill, 1998
3. Barbosa, ADM. Semiologia Pediátrica, 2ª ed, Rio de Janeiro, Livraria e editora Rubio, 2010
4. Rodrigues, YT & Rodrigues, PPB. Semiologia Pediátrica, 3ª ed., Rio de Janeiro, Guanabara-Koogan, 2009
5. LeBlond RF, Brown DD & De Gowin RL. Examen Diagnóstico, 9ª ed, McGraw-Hill, México, 2010
6. Martins MA, Viana MRA, Vasconcelos MC, Ferreira RA. Semiologia da Criança e do Adolescente, Rio de
Janeiro, MedBook, 2010
7. Fonseca CRB, Fernandes TF. Puericultura passo a passo. Série atualizações pediátricas, Ed. Atheneu, Rio
de Janeiro, 2018
8. Pessoa, JHL. Puericultura Conquista da Saúde da Criança e do Adolescente. São Paulo, Ed. Atheneu, 2013
9. Porto, CC & Porto, AL. Exame Clínico: Porto e Porto, 7ª ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2011
10. Epstein et al. Clinical Examination, 4ª ed, Mosby – Elsevier, China, 2008
11. Santana JC, Kipper DJ & Fiore RW. Semiologia Pediátrica. Porto Alegre, Artmed, 2002
Obrigado!