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EM
PEDIATRIA
A anamnese deve ser dividida em História
Clínica (H), Exame físico (E), Hipótese
diagnóstica (L) e Conduta (P).
Quando nos deparamos com um recém-nascido,
lactente, pré-escolar ou mesmo um escolar, não
podemos esperar quaisquer relatos das
manifestações clínicas.
Na maioria das vezes, as informações nos são
fornecidas pelos pais ou responsáveis, cabendo ao
pediatra apenas descrevê-las.
Muitos médicos não pediatras referem ser difícil
tratar de uma criança que não fala ou não tem ainda
capacidade de fazer quaisquer relatos.
HISTÓRIA CLÍNICA
E: Exame Físico – é o exame físico do paciente abordando:
. Dados antropométricos: Peso, Estatura, Perímetro Cefálico
. a inspeção geral: estado geral (BEG, REG, MEG), grau de hidratação
(hidratado, desidratado), avaliação do tipo de respiração (eupnêico,
dispnêico, taquipnêico), atitude (ativo, prostrado), aspecto da pele
(corado, pálido, ictérico, cianótico), estado de consciência (consciente,
obnubilado, torporoso, coma), etc.
. ausculta cardio-pulmonar:
AC- RR2T sem sopros (ritmo regular em 2 tempos) FC: bpm
AP- MV+, bilateral, sem RA (murmúrio vesicular positivo, sem ruídos
adventícios) FR: mpm
. avaliação do abdome:
ABD- globoso (forma), flácido (resistência a palpação), indolor,
timpânico( aspecto a percussão), RHA+ (ruído hidroaéreo positivo), sem
VCMG (viceromegalias), Blumberg negativo, Giordano negativo.
. avaliação dos sinais meníngeos.
. avaliação dos pulsos periféricos e grau de perfusão sangüínea.
. otoscopia.
. oroscopia.
. resultado de exames.
L: Hipótese Diagnóstica – é a suspeita
diagnóstica para o caso.
P: plano ou conduta – tto ou conduta
diagnóstica.
OBS: Em alguns casos, o exame físico pode
ser mais dirigido, ou ser complementado
por avaliação física mais específica.