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DO ADOLESCENTE
AULA 1 – 06/07/2022
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São fundamentais a utilização e o No entanto, um baixo índice de
adequado preenchimento da Apgar, isoladamente, não
Caderneta de Saúde da Criança prediz disfunção neurológica
para o registro das principais tardia
informações de saúde da criança;
Instrumentos como esse são
EXAME FÍSICO COMPLETO
reconhecidos como facilitadores
da comunicação entre pais e RN: 1 A 28 dias;
profissionais. Lactentes: 29 dias a 2 anos;
Pré-escolar: 3 a 6 anos;
Escolar: 7 a 10 anos;
ANAMNESE Pré-adolescente: 11 a 12 anos;
Adolescente: 13 anos +.
Procura-se avaliar principalmente as
Um exame físico completo deve ser
condições do nascimento da
realizado na primeira consulta de
criança (tipo de parto, local do
puericultura;
parto, peso ao nascer, idade
É consenso que o exame físico e
gestacional, índice de Apgar,
seus achados devem ser descritos
intercorrências clínicas na
e compartilhados com os pais,
gestação, no parto, no período
como forma de facilitar-lhes a
neonatal e nos tratamentos
percepção das necessidades do
realizados) e os antecedentes
bebê (DEMOTT et al., 2006);
familiares (as condições de saúde
Mediante as especificidades dentro
dos pais e dos irmãos, o número
de cada faixa etária da criança, o
de gestações anteriores, o número
exame físico assume
de irmãos), muitas vezes já
características peculiares,
conhecidos pelas equipes de
requerendo do enfermeiro,
atenção básica;
conhecimentos básicos sobre
O índice de Apgar – também
anatomia e fisiologia, como
reconhecido popularmente pelos
também conhecimentos sobre
pais como a “nota” que o bebê
crescimento e desenvolvimento, a
recebe logo após nascer.
fim de realizar o exame
No quinto minuto entre 7 e 10 é
respeitando as características
considerado normal.
próprias de cada estágio;
Apgar 4, 5 ou 6 é considerado
intermediário e relaciona-se,
por exemplo, com
CONDIÇÕES NECESSÁRIAS A
prematuridade, medicamentos
UM BOM VÍNCULO COM A
usados pela mãe, malformação
CRIANÇA E A FAMÍLIA:
congênita, o que não significa
maior risco para disfunção Capacidade de identificação com os
neurológica. sentimentos alheios EMPATIA
Índices de 0 a 3 no quinto (sintonia; sentir o que o outro
minuto relacionam-se a maior sente, sentir no lugar do outro);
risco de mortalidade e leve Solidariedade do ponto de vista
aumento de risco para paralisia emocional;
cerebral.
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Capacidade de dialogar com a Comprimento (para crianças
criança, com a mãe, com a família menores de 2 anos);
– estimular questões e discussões. Altura (para crianças maiores
de 2 anos e adultos);
Perímetro cefálico e torácico
PONTOS IMPORTANTES NA
COLETA DE DADOS PARA O PESO
EXAME FÍSICO Nunca se deve pesar crianças
com fraldas e roupas pesadas;
1. ENTREVISTA COM OS PAIS A balança deve ser tarada a
Identificar os motivos da cada medida;
consulta; A superfície onde a balança
A história do problema atual; fica apoiada deve ser a mais
Relações entre o problema reta possível;
atual e eventuais problemas do Ganho diário do neonato: 25 a
passado; 35g;
Avaliar as condições familiares, Em geral, a criança duplica o
ambientais, pregressas e atuais; peso do nascimento, entre 5º e
História pessoal (eventos o 6º mês de vida e o triplica aos
durante a gravidez, condições doze meses;
de nascimento, eventos Avaliação do peso:
perinatais, desenvolvimento, 5 meses= PNx2;
alimentação, vacinação, 1 ano= PNx3;
histórico de doenças); 2 anos=PNx4;
Abordagem integral: deve 3 a 11 anos: Peso esperado
conter avaliação do CD, da = (idade x 2) + 8.
alimentação, da imunização, do Para se calcular o peso da
ambiente físico, saúde oral, criança:
saúde sensorial (visão e
3 a 12 meses:
audição).
idade(meses) + 9 / 2;
Prescrição de Enfermagem:
1 a 6 anos: idade(anos)
os itens da prescrição devem
x 2 + 8;
corresponder aos problemas
7 a 12 anos: idade(anos)
identificados pelo enfermeiro na
x 7 – 5 / 2.
abordagem integral. Lembrar
sempre de abordar na
ESTATURA
prescrição: alimentação,
Menores de 2 anos:
imunização,
antropômetro horizontal;
orientações/recomendações
Maiores de 2 anos e adultos:
educacionais (Promoção de
estadiômetro.
saúde).
No primeiro ano de vida, a
criança cresce em média 25cm,
2. MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS
sendo 155cm no 1º semestre e
Principais tipos de medidas
10cm no 2º semestre;
antropométricas:
Estimativa de Estatura:
Peso;
Ao nascer= 50cm;
Estatura;
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1 ano= 75cm; sinal de Hipertensão intracraniana
2 anos= 82cm; e desidratação respectivamente.
3 anos= 91cm; Implantação capilar;
4 anos= 1m. Fita: acima das sobrancelhas e na
Para se calcular altura da proeminência occiptal.
criança 2 a 12 anos: Pc = altura/2 + 10;
Idade(anos) x 6 + 77 ou: Em torno de 35cm;
Idade(anos) x 5 + 80. Primeiro Trimestre= 2cm a cada
mês;
VALORES DA PA EM CRIANÇAS Segundo trimestre= 1cm a cada
E ADOLESCENTES: mês;
De 6 a 12m= 0,5cm a cada mês;
De 0 a 3 anos:
1º trimestre= + ou – 5cm;
2º trimestre= + ou – 5 cm;
3º trimestre= + ou – 2cm;
4º trimestre= + ou – 1cm.
DESENVOLVIMENTO SOCIAL E
PSICOAFETIVO
Observar e avaliar o relacionamento
da mãe/cuidador e dos familiares
com o bebê: como respondem às
suas manifestações, como
AVALIAÇÃO FÍSICA DO RN interagem com o bebê e se lhe
proporcionam situações variadas
PERÍMETRO CEFÁLICO de estímulo.
Fontanela anterior (Bregmática - até
os 2 anos): 2 a 4 cm - deve estar
sempre aberta ao nascer e seu ESTADO GERAL
fechamento deve ocorrer entre 9 e Avaliar postura normal do recém-
18 meses de idade; nascido: as extremidades fletidas,
Fontanela posterior (Lambdóide - as mãos fechadas e o rosto,
até 3 meses): 0,5 a 1cm - ao geralmente, dirigido a um dos
nascer, pode estar fechada ou lados.
aberta e seu processo de Observar o padrão respiratório: a
calcificação deve ocorrer até o presença de anormalidades, como
quarto mês de vida. batimentos de asas do nariz,
Fontanelas com diâmetro tiragem intercostal ou
aumentado podem estar diafragmática e sons emitidos.
relacionadas com hipotireoidismo Avaliar o estado de vigília do recém-
ou osteogênese imperfeita; nascido: o estado de alerta, o sono
Em caso das tensões tiverem leve ou profundo e o choro.
aumentadas (abauladas) ou
diminuídas (retraídas) pode ser
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Identificar sinais de desidratação delimitados do que a bossa e
e/ou hipoglicemia: pouca diurese, que involuem mais lentamente)
má ingestão (a criança não desaparecem
consegue mamar ou vomita tudo o espontaneamente.
que mama), hipoatividade e
letargia. FACE (aparência geral):
A temperatura axilar normal situa-se Coloração da pele e presença
entre 36,4ºC e 37,5ºC e não de lesões.
necessita ser medida
rotineiramente em crianças
PELE
assintomáticas, exceto na
presença de fatores de risco, como A vernix caseosa é um material
febre materna durante o parto; gorduroso branco, que é formado
Líquido surfactante – Último pelo acúmulo de secreção das
trimestre da gestação – Auxilia na glândulas sebáceas e inclui células
maturação do sistema respiratório; epiteliais e lanugem, recobre a
pele ao nascimento: hidratação e
manutenção térmica;
Descamação fisiológica: ocorre no
COMPRIMENTO E PERÍMETRO
1º mês;
CEFÁLICO
O RN a termo, tem pele lisa,
Primeiro Trimestre= até 2,0cm; brilhante, úmida e fina;
Segundo Trimestre= até 1,0cm; Lanugo;
Dos 6 aos 12m= 0,5cm. Milium sebáceo: desaparece até o
final do 1º mês;
Piel moteada/pele marmórea:
PERÍMETRO TORÁCICO redução térmica.
Observe a presença de:
0 a 5m= PC > PT; a. Edema (se for generalizado,
5 a 6m= PC = PT; pense em doença hemolítica
Com 7 meses= PC < PT; perinatal, iatrogenia por uso de
Fita: nível mamilar, nível umbilical coloides ou cristaloides em
(abdominal). excesso, insuficiência cardíaca,
sepse; se for localizado, isso
sugere trauma de parto);
CABEÇA b. Palidez (sangramento, anemia,
CRÂNIO: vasoconstrição periférica ou
Avaliar o tamanho do crânio em sinal de arlequim – palidez em
relação à face, lesões, cistos um hemicorpo e eritema do
sebáceos, hematomas, lado oposto, por alteração
distribuição e alteração na cor vasomotora e sem repercussão
dos cabelos, higiene e clínica);
presença de ectoparasitas, c. Cianose (se for generalizada,
realizar palpação do crânio; pense em doenças
Bossa serossanguínea e cardiorrespiratórias graves; se
cefalematomas (mais for localizada nas extremidades
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ou na região perioral, pense em principalmente no RN, é
hipotermia); importante descartar a infecção
d. Icterícia. O profissional deverá por gonococo, clamídia e
estar mais atento caso a herpesvírus. A conduta correta é
icterícia tenha se iniciado nas sempre coletar a secreção e
primeiras 24 horas ou depois solicitar exame bacteriológico e
do 7º dia de vida, caso tenha bacterioscópico. A coleta pode ser
duração maior do que uma feita do fundo de saco, com
semana no recém-nascido a espátula para swab, e
termo, duração maior do que encaminhada ao laboratório de
duas semanas no prematuro e microbiologia em meio de cultura.
se a tonalidade for amarela Após a coleta, deve-se iniciar
com matiz intenso ou se a imediatamente o tratamento com
icterícia se espalha pelo corpo, colírio (tobramicina ou ofloxacina)
atingindo pernas e braços. e, após o resultado, deve-se tratar
e. Pesquise a possível presença o agravo de acordo com o agente
de assaduras, pústulas etiológico
(impetigo) e bolhas palmo- Icterícia: fototerapia.
plantares (sífilis).
f. Esclareça a família quanto à
benignidade do eritema tóxico REGIÃO NASAL
Avaliar a forma e a possível
presença de secreção (sífilis).
OLHOS
Milium sebáceo;
Hipertelorismo: afastamento a nível Simetria;
de linha nasal (indicativo de Hiperemia;
síndrome de Down) + sulco único Espirros fisiológicos do RN;
+ reflexo da mão diminuído. Batimentos das aletas nasais
Hipotelorismo: aproximação a nível (normal apenas após a mamada);
de linha nasal (indicativo de Desvio de septo nasal;
microcefalia e orelha alta).
Estrabismo: investigar após 5º mês;
Implantação dos cílios ORELHAS E AUDIÇÃO
Entrópio: pálpebra está
Orientar a família para a realização
voltada para dentro (invertida),
da triagem auditiva neonatal
fazendo com que os cílios se
universal (Tanu) ou “teste da
esfreguem contra o globo
orelhinha”;
ocular;
Observa também a implantação
Ectrópio: pálpebra se dobra
normal (a nível da fenda orbital), o
para fora (evertida) de modo
tamanho e a simetria das orelhas.
que sua borda não entra em
Avaliar: presença de secreção, dor
contato com o globo ocular.
a palpação e otite.
Secreção ocular: conjuntivite
neonatal – nitrato de prata,
A presença de secreção purulenta
BOCA
evidencia uma conjuntivite e,
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Alterações morfológicas podem Refletir sobre infecção
representar dificuldade para a urinária ou do trato
pega durante a amamentação, o digestivo.
que exigirá suporte e
acompanhamento adequados.
Observar a úvula, o tamanho da
língua (macroglossia), o palato, o
freio lingual e a coloração e nível
de hidratação dos lábios.
Observar presença de Monilíase
oral (sapinho) – 8 meses; AULA 2- 07/07/2022
Nível de higiene da boca e dos
dentes (lactentes apenas com
água); TÓRAX
Avaliar dentição; Deve-se observar a movimentação
Cardiopatias – face e lábios de caixa torácica;
ictéricos. A simetria das mamas; observar
ingurgitamento ou nódulos
mamários;
COXINS ADIPOSOS DE SUCÇÃO Orientar a família para a involução
(BOCHECHAS) espontânea de mamas, que
Palidez, icterícia, coloração; podem estar ingurgitadas ou com
Presença de lesões; presença de secreção leitosa
Eritematrosos. (passagem de hormônios
maternos)
Comparar perímetro do tórax com
PESCOÇO perímetro cefálico < 6 meses;
Realizar a palpação em busca de
Avaliar assimetria facial e a posição anormalidades;
viciosa da cabeça. O torcicolo Avaliar assimetria torácica, pois ela
congênito tem resolução sugere malformações cardíacas,
espontânea em 90% dos casos. pulmonares, de coluna ou
No entanto, nos casos mais arcabouço costal
persistentes, pode ser necessária Apalpar as clavículas, para avaliar
correção cirúrgica (protelada até se há fraturas que poderiam
os três anos de idade); acarretar diminuição ou ausência
Maturação cervical = o normal é de movimentos do braço;
imaturação (até 3º-4º mês); A fratura de clavícula é manejada
Tireóide; simplesmente prendendo-se o
Linfonodos: braço ao tórax, para proporcionar
Retroauricular; conforto ao bebê (STAHELI,
Mandibular; 2008);
Cervical; Observe possíveis sinais de
Axilar; sofrimento respiratório (tiragens,
Inguinal: Retração xifoidiana, batimentos de
asas do nariz, gemidos, estridor);
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AUSCULTA CARDÍACA: pulso; FC; (roncos, sibilos, creptos), mediana,
PA (criança hospitalizada). Avaliar base e linha axilar.
bulhas cardíacas, auscultando os REGIÃO DORSAL (maturação):
4 focos: caracterizar os sons Coluna cervical: 3 meses
auscultados quanto ao ritmo, Coluna torácica: 6, 7 ou 8
simetria); meses;
Contar a frequência cardíaca, que Coluna lombo sacra: 10 meses
normalmente varia entre 120bpm e a 1 ano.
160bpm; Se < 100bpm deve-se ter AVALIAÇÃO DA COLUNA
atenção, pode ser indicativo de VERTEBRAL: normal; lordose;
alterações cardíacas; cifose; escoliose.
Pode-se verificar sopro inocente
ABDOME
(ausência de anomalias);
Teste do coraçãozinho: 24 a 48h de Inspeção: forma abdominal, 1º
vida (fechamento do forame oval). cordão umbilical -> 2º coto
Diferença entre MMSS e MMII não umbilical (cai entre 7-15 dias),
pode ser superior a 3. tornando-se -> 3º cicatriz umbilical.
SpO2 < 95% realizar Possui 2 artérias umbilicais e uma
ecocardiograma. veia umbilical. etc.
Observar possível presença de Até os 4 meses de vida, é possível
cianose, abaulamento precordial, que o abdome apresente
turgência jugular, ictus cordis protrusões sem necessariamente
(quando não visível, o ictus cordis sem hérnias, dá-se por conta da
pode ser palpado no 5 º espaço não maturação completa do
intercostal) e sopros cardíacos; abdome.
Frequência respiratória: REGIÃO UMBILICAL:
0 Até 2 meses: até 60 1. Gelatinosa: primeiras 24 horas.
movimentos respiratórios por 2. Desvitalizada ou desidratada:
minuto; após 24 horas.
2-11 meses: até 50 mrm; 3. Mumificada: após 48 horas.
12 meses a 5 anos: até 40
mrm; Obs: coto umbilical em fase mista
6 anos a 8 anos: até 30mrm; ex: coto umbilical em fase mista,
Acima de 8 anos: até 20mrm. base gelatinosa e ápice
Apnéia fisiológica (primeiros 15 dias desvitalizada.
de vida). Para em torno de 3 ou 4 PALPAÇÃO: hipersensibilidade/dor,
segundos e volta. contorno de órgãos;
PERCURSÃO: predomínio de sons
AVALIAÇÃO PULMONAR: FR; timpânicos, exceto em regiões
Padrão respiratório (eupnéico, onde tenham órgãos como fígado,
bradpnéico, taquipnéico, apnéia, baço ou vísceras preenchidas por
dispneia, etc.); Amplitude da fezes líquidas;
respiração (profunda ou AUSCULTA: verificar a presença
superficial). dos ruídos hidroaéreos (de 1 a 3
AUSCULTA PULMONAR: de ápice min), se estão aumentados,
a base bilateralmente; murmúrios
vesiculares ou ruídos adventícios
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diminuídos ou se não há ruídos PRIMEIRA FASE: Primeiras 48
(ílio paralítico); horas de vida: mecônio ou
Observar respiração, que é fezes meconiais. Verde musgo
basicamente abdominal e deve (próximo ao preto): excesso de
estar entre 40mrm e 60mrm; bilirrubina;
Observar a forma do abdome: se SEGUNDA FASE: 3º - 5º dia:
ele estiver dilatado, o achado pode fezes de transição (cor lembra
sugerir presença de líquido, abacate);
distensão gasosa, TERCEIRA FASE: Após 5º dia:
visceromegalias, obstrução ou fezes lácteas ou permanente
perfuração abdominal; se ele (se assemelham ao amarelado
estiver escavado, isso pode indicar - doce de leite).
hérnia diafragmática; Apalpar a bolsa escrotal para
Diagnosticar a presença de hérnias identificar a presença dos
inguinal e umbilical - Os casos de testículos. Quando os testículos
hérnia inguinal têm indicação não forem palpáveis na bolsa
cirúrgica imediata, devido ao risco escrotal na primeira consulta do
de encarceramento ou recém-nascido, a mãe pode ser
estrangulamento. Já nos casos de informada de que isso se trata de
hérnia umbilical, aguarda-se sua uma situação comum,
regressão espontânea até 12 especialmente em prematuros
meses, dependendo do tamanho (9,2% a 30%). Isso porque, na
da hérnia (BEHRMAN; maioria das vezes, os testículos
KLIEGMAN; “descem” até os 3 meses de vida,
Diagnosticar também a presença de quando o caso deverá ser
diástase dos retos abdominais e reavaliado. Se aos 6 meses os
agenesia da musculatura testículos não forem apalpados na
abdominal; bolsa escrotal, a criança deve ser
Verificar a presença de granuloma encaminhada para melhor
umbilical após a queda do coto avaliação e tratamento (DENES;
(resolvido com uso de nitrato de SOUZA; SOUZA apud JATENE;
prata); NOBRE; BERNARDO, 2006).
Se a região umbilical estiver O acúmulo de líquido peritoneal ao
vermelha, edemaciada e com redor do testículo caracteriza
secreção fétida, o achado indica hidrocele, que em geral tem
onfalite e, portanto, a criança deve regressão lenta, com resolução
ser encaminhada para a espontânea, até os 2 anos de
emergência (AMARAL, 2004). idade da criança;
A fimose é fisiológica ao
nascimento;
GENITÁLIA E RETO Deve-se observar a localização do
meato urinário para excluir a
Observar: anormalidade presentes; possibilidade de hipospádia
Sinas de irritações e alergias e (abertura anormal da uretra) ou
Fissuras na região retal. epispádia (falha do
FEZES: desenvolvimento dorsal da uretra);
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Na genitália feminina, os pequenos flacidez excessiva e a suposta
lábios e o clitóris estão mais presença de paralisia.
proeminentes; Identificar a provável presença de
De 3 a 4 meses hiperpigmentação pé torto, que pode ser desde
de genitália; posicional (corrigido
Pode haver secreção espontaneamente ou com
esbranquiçada (catarral), às vezes imobilização) até um pé torto
hemorrágica congênito grave, associado
(pseudomenstruação), devido à inclusive a outras anormalidades
passagem de hormônios congênitas (STAHELI, 2008);
maternos, que se resolve O exame da flexibilidade do pé
espontaneamente. ajuda na diferenciação, mas o
ideal é encaminhar a criança para
o ortopedista, para melhor
GENITÁLIA E GLÚTEO avaliação e escolha do tratamento;
Verificar a presença de displasia
Mancha mongólica; evolutiva do quadril realizando os
Indicação para pomadas e cremes testes de Ortolani e de Barlow.
de assaduras (a base de óxido de Observar Sindactilia, Polidactilia,
zinco): presença de hiperemias; sulco único (pode ser
Talco em pó não pode ser utilizado característico de Síndrome de
abaixo dos 2 aos de idade; Down); pé torto congênico, valgo e
Prevenção de assaduras: limpeza e varo
secagem (principalmente em
regiões de articulações e dobras) e
troca adequada de fraldas; AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
REFLEXOS: tônico do pescoço; de
pressão; de marcha; do gateio, de
ÂNUS E RETO moro (do abraço).
Verificar a permeabilidade anal, Observar reflexos arcaicos: sucção,
bem como a posição do orifício e a preensão palmo-plantar e Moro,
presença de fissuras. que são atividades próprias do
recém-nascido a termo, sadio;
Observar a postura de flexão
MEMBROS SUPERIORES E generalizada e a lateralização da
MEMBROS INFERIORES cabeça até o final do primeiro mês;
Observar a presença de
Integridade da pele (lesões, movimentos normais e
curativos); Mobilidade, perfusão, espontâneos de flexão/extensão
temperatura; dos membros;
Verificar as articulações dos MMII O tônus normal é de semiflexão
no RN e lactente (até 1 mês); generalizada (CANADIAN...,
Examinar os membros superiores e 2008);
inferiores, para avaliar sua
resistência à extensão, a flexão
dos membros, a possibilidade de
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AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO E Turnier = primeira incubadora;
DO DESENVOLVIMENTO Séc. XX = Fundação Crianças
Abandonadas passam a ser
DOMÍNIOS DE DESENVOLVIMENTO
Hospital de Tratamento Neonatal;
INFANTIL
Faber e Wilson em 1932, Síndrome
Saúde física e bem estar, Angústia Respiratória;
Cognitivo; Em 1934 – Box de O2;
Social e emocional; Em 1938 – Charles Chapple criou
Linguagem e comunicação Isollete;
Década de 30 – Julius Hess =
centro de prematuros em chicago
– lança o fundo de investimentos
para enfermeiras (favorece
pesquisas com Rn);
AULA 11/07/2022 Década de 60 – Rn em unidade
especiais, surgem as UTIs;
HISTÓRICO DA PEDIATRIA Séc. XIX e início do sec. XX-
ausência de mudanças na
Século XVII – Cuidado era centrado
pediatria);
no ambiente familiar (médico de
Séc XX e XXI- surge mudanças
família);
significativas:
Século XVIII - grande notificação
1910 – 1º policlínica (casa de
da pediatria; Antes, as crianças
misericórdia);
eram vistas como “adulto
1920 – Licença 30 dias e
miniatura”; Cuidado era centrado
proibição do trabalho infantil
no ambiente familiar (médico de
para menores de 12 anos;
família);
1940- institucionalização do parto;
Até 1760 = hospitais serviam
1959- Relatório de Platt (criança
somente as classes
como um todo e humanização do
desfavorecidas;
ambiente);
1802 – Abraham Jacobi, pai da
1978- Alma – Ata (melhoria da
pediatria, primeiro hospital
qualidade de vida com o acordo
pediátrico (Sick Children) em
das 5 ações básicas de saúde da
Paris; não havia classificação de
criança;
risco, ou qualquer sistematização,
Doenças respiratórias;
por ter sido o primeiro;
Doenças Diarreicas;
Em 1859, Florence Nigtingale =
Imunização;
iniciou noções básicas de
Aleitamento Materno;
puericultura; Outrossim, Pierre
Orientação do desmame.
Budin, criou Amb. Puericultura em
Paris (Grande influencia na
1984- Criação do PAISC (Programa
Neonatologia);
de assistência integral à saúde da
Em 1896, Martin Coney oferece
criança);
cuidados especializados ao RN;
1988- A saúde como necessidade
Final do Séc. XIX, surgem as
básica / constituição de 1988;
incubadoras no atendimento ao
Final dos anos 80- Humanização
RN;
do parto;
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18 de Julho 1990 - Surgimento do
ECA;
1995 SBP- Manual dos Direitos da
criança e do adolescentes
hospitalizado;
1998- Mãe Canguru – Humanização
mãe e filho; Controle Térmico;
Aleitamento; Relaxamento (bpm);
PEDIATRIA MUNDIALMENTE
Para a chegada ao padrão atual,
foram necessárias transformações
nos conceitos sócias, científicos e
culturais da sociedade;
PEDIATRIA NO BRASIL
MARCOS ATUAIS
1988- IMIP – Extensão
comunitária;
1991 – PACS – MS;
1994 – PSF – MS;
1995/96 – Criação da
Estratégia AIDPI;
redução da mortalidade e
da morbidade infantil;
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