PUERICULTURA

GECILDA RÉ GIA RAMALHO VALE CAVALCANTE

MÉ DICA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE
 OBJETIVO EDUCACIONAL

• Entender a visita domiciliar ao RN e família.

• Conhecer a consulta do RN e aspectos correlacionados (amamentaçã o, triagem

neonatal).
• Despertar para a importâ ncia do planejamento familiar nesse momento.

• Rever o conceito de Segurança do Paciente e trabalhar o item Higienizaçã o das

Mã os.
 A V I S I TA D O M I C I L I A R

Instrumento importante para a troca

instrumento importante para a troca de informações vinculadas às necessidades particulares de cada indivíduo, favorecendo, desta
de informaçõ es vinculadas à s
forma, atividades educativas e mais humanizadas

necessidades particulares de cada

indivíduo, favorecendo, desta forma,
atividades educativas e mais
humanizadas
•.
P R I N C I PA I S O B J E T I V O S D A P R I M E I R A
V I S I TA D O M I C I L I A R A O R E C É M - N A S C I D O
• Observar as relaçõ es familiares;
• Facilitar o acesso ao serviço de saú de;
• Possibilitar ou fortalecer o vínculo das famílias/equipes
• Escutar e oferecer suporte emocional nessa etapa de
crise vital
• Estimular o desenvolvimento da parentalidade;
• Orientar a família sobre os cuidados com o bebê;
• Identificar sinais de depressã o puerperal;
• Promover o aleitamento materno exclusivo até o 6º mês
• Prevenir lesõ es nã o intencionais; e
• Identificar sinais de perigo à saú de da criança.
 IDENTIFICANDO SINAIS DE PERIGO À
SAÚDE DA CRIANÇA: SINAIS QUE INDICAM
ENCAMINHAMENTO COM URGÊNCIA

• Recusa alimentar
• Vô mitos importantes
• Convulsõ es ou apneia
• Frequência cardíaca abaixo de 100bpm
• Letargia ou inconsciência
• Respiraçã o rá pida (acima de 60mrm);
• Febre (37,5ºC ou mais)
•As crianças menores de 2 meses podem adoecer e morrer em um curto espaço
de tempo por infecçõ es bacterianas graves
 IDENTIFICANDO SINAIS DE PERIGO À
SAÚDE DA CRIANÇA: SINAIS QUE INDICAM
ENCAMINHAMENTO COM URGÊNCIA
• Recusa alimentar
• Vô mitos importantes
• Convulsõ es ou apneia
• Frequência cardíaca abaixo de 100bpm
• Letargia ou inconsciência
• Respiraçã o rá pida (acima de 60mrm);
• Febre (37,5ºC ou mais)
• Hipotermia (menos do que 35,5ºC);
 IDENTIFICANDO SINAIS DE PERIGO À
SAÚDE DA CRIANÇA: SINAIS QUE INDICAM
ENCAMINHAMENTO COM URGÊNCIA
• Batimentos de asas do nariz;
• Cianose generalizada/ palidez importante;
• Icterícia visível abaixo do umbigo
• Gemidos;
• Fontanela (moleira) abaulada;
• Secreçã o purulenta do ouvido;
• Umbigo hiperemiadoe/ secreçã o purulenta
• Pú stulas na pele (muitas e extensas);
 F R E Q U Ê N C I A R E S P I R AT O R I A
CONFORME IDADE
Enfatiza-se que as visitas
devem ser estendidas à s
gestantes para estimular e
auxiliar as mulheres no
preparo para receber os
bebês, uma vez que alguns
desfechos têm fatores que •

podem ser modificados

antes do nascimento
 FREQUÊNCIA DAS PRIMEIRAS
C O N S U LTA S
• Até 7 dias
• 1 mês
Até 7 dias
•1 mês
2 meses
2 meses
•4 meses
4 meses
6 meses
•912meses
6meses
meses
•18 9
meses
meses
24 meses
Anualmente até 10 anos. •
• 12 meses
• 18 meses
• 24 meses
• Anualmente até 10 anos.
 A P R I M E I R A C O N S U LTA D O R N

• Adequado preenchimento da caderneta da Criança

• Anamnese:-condições do nascimento da criança os antecedentes familiares
• Exame físico completo

-
•
T Ó P I C O S D O E X A M E F Í S I C O N A P R I M E I R A C O N S U LTA
DO RECÉM-NASCIDO

• Peso, comprimento e perímetro cefá lico

• Desenvolvimento social e psicoafetivo
• Estado Geral, Face, Pele
• Crâ nio, Olhos, Nariz, Boca
• Orelhas e audiçã o ,Pescoço
• Tó rax - FC (entre 120bpm e 160bpm
• Abdome- FR 9entre 40mrm e60mrm)
• Genitá lia, Anus e reto
• Sistema osteoarticular, Coluna vertebral
AVA L I E A P R E S E N Ç A D E S I T U A Ç Õ E S D E
RISCO E VULNERABILIDADE À SAÚDE
• Residente em á rea de risco
• Baixo peso ao nascer (inferior a
2.500g);
• Prematuridade (menos de 37 sem
IG);
• Asfixia grave /Apgar menor do que 7
no 5º minuto;
• Internaçõ es/intercorrências;
• Mã e com menos de 18 anos idade
• Histó ria familiar de morte de criança
com menos de 5 anos idade
O R I E N TA Ç Õ E S G E R A I S S O B R E O S C U I D A D O S
COM O RN

• A lavagem de mã os;
• Quanto a fumantes na casa
• Banho e sobre os cuidados com o coto
umbilical A lavagem de mãos por todas as pessoas que têm contato com o bebê

• A respeito da posiçã o supina para dormir

• Aconselhamento antecipado referente ao
choro noturno
• Uso de chupetas
PREVENÇÃO DE
ACIDENTES
• Temperatura do banho (a temperatura ideal da á gua é de
37ºC)
• nã o deixar a criança sozinha na banheira
• manter as grades do berço em boa distâ ncia(6cm)
• cobertas leves e travesseiro firme
• nã o aquecer o leite materno, a fó rmula infantil ou outros
líquidos em forno de micro-ondas,
• transporte do bebê em automó vel sempre no banco traseiro
em cadeirinha especial para lactente, com cinto de
segurança e
• nã o deve ser deixada perto de animais
• Evitar á rea de cozinha, tomadas elé tricas...
PROGRAMA NACIONAL DA TRIAGEM
N E O N ATA L / T E S T E D O P E Z I N H O
• Doenças :
Hipotireoidismo Congênito,
 Anemia Falciforme,
 Fibrose Cística,
Fenilcetonùria,
Deficiencia de Biotinidadse e
Hiperplasia Adrenal Congênita

• Coletar:
• Entre 24/48hs de vida até sétimo dia.
PROGRAMA NACIONAL DA TRIAGEM
N E O N ATA L B I O L Ó G I C A / T E S T E D O
PEZINHO
• A Lei 14.154, de 2021(-amplia amplia para 50 o
nú mero de doenças raras detectadas pelo
teste do pezinho realizado pelo Sistema Ú nico de
Saú de (SUS) , implantaçã o gradual em 5 etapas.

• A primeira etapa: doenças relacionadas ao excesso

de fenilalanina e hemoglobinopatias, e a
toxoplasmose congênita.
AMAMENTAÇÃ O:
O QUE VOCÊ ENTENDE POR AMAMENTAÇÃ O?
 A M A M E N TA Ç Ã O :
• Envolve interaçã o complexa, multifatorial,
entre duas pessoas, interferindo no estado
nutricional da criança, em sua habilidade de se
defender das infecçõ es, em sua fisiologia, no
seu desenvolvimento cognitivo e emocional e
em sua saú de a longo prazo.
 C AT E G O R I A S D E
A L E I TA M E N T O M A T E R N O

Aleitamento materno exclusivo(OMS)

Aleitamento materno predominante (OMS)
Aleitamento materno complementado(OMS)
Aleitamento materno(OMS)
Aleitamento materno misto.
 ALEITAMENTO MATERNO :Bons níveis de Evidência
demonstraram Vantagens para Criança

• Reduçã o da mortalidade na infâ ncia decorrentes de mortes evitáveis < de5 anos (ex:
diarreia, pneumonia,otite média)
• Reduçã o da síndrome da Morte Sú bita. Reduçã o de Alérgias ( Ató pias e Asma)
• Reduçã o de Doenças Crô nicas(D.M tipo I,HAS, menor nível de colesterol, obesidade)Melhor
Nutriçã o.
• Melhor desenvolvimento cognitivo
• Melhor desenvolvimento orofacial (mastigaçã o, deglutiçã o, respiraçã o e oclusal dental).
ALEITAMENTO MATERNO :Bons níveis de Evidência
demonstraram vantagens para mãe
• Reduçã o na prevalência do câ ncer de mama
e ová rios.
• Diminuiçã o da incidência de D.M tipo II,
• Protençã o aumentada para doenças
como:câ ncer de ú tero, hipertensã o doença
coronariana, obesidade,osteoporose,
depressã o pó s parto, hemorragia pó s parto.
• Menor Custo para família
• Promoçã o do vinculo afetivo
entre mã e e filho.
COMPOSIÇÃO E APECTO DO LEITE .
• Colostro secretado nos primeiros 5 a 7
dias(mais proteínas, rico Imuno globulina)
• Leite Maduro a partir do 14º dia(IgA)
• Componente mais abundante do LM é
ÁGUA(87,5%)
• Carbohidrato-Lactose,40% das
necessidades energéticas.(lactase)
• Proteina- Lactoalbumina+ especificas,
• GORDURA componente mais variável(50%
das nescessidades energéticas).
• Imunoglobulinas –IgA
• Proteinas do soro (lisozima e caseína)
FAT O R E S I M U N O L Ó G I C O S
• Imunoglobulinas –IgA
• Proteinas do soro que matam
bactérias... (lisozima e caseína)
• Fator Bífido-lactobacilus bifidus
• Leucócitos
• Oligossacarideos-previnem a fixação
das bactérias nas superfície da
mucosa,no intestini protege contra
enterotoxinas ligando-se as bactérias.
FREQUÊNCIA E
DURAÇÃO DAS
MAMADAS.LIVRE
DEMANDA

O choro é um sinal tardio de

desejo de ser amamentado e
pode interfere no sucesso do
aleitamento materno.
ACONSELHAMENTO
E M A M A M E N TA Ç Ã O

• Aconselhar não significa dizer a mulher

o que ela deve fazer; significa ajudá-la a
tomar decisões, após ouvi-la, entendê-
la e dialogar os prós e os contras

das opções.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saú de. Secretaria de
Atençã o à Saú de. Departamento de atençã o
bá sica. Saúde da Criança: Crescimento e
desenvolvimento Brasília, 2012. Cap.2 e 3.
Medicina ambulatorial : condutas de
atençã o primá ria baseadas em
evidências [recurso eletrô nico] /
Organizadores, Bruce B. Duncan
Artmed, 2022.VOL.2, Capitulo:93