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INTRODUÇÃO
• Peso
• Estatura
• IMC
Para avaliar o crescimento da criança, é preciso analisar o peso, a altura e o perímetro cefálico (até os
3 primeiros anos de vida), através das curvas de crescimento, sendo as da OMS adotadas pela SBP,
visando:
• Detectar precocemente o que afeta o crescimento do paciente para poder interferir e obter
sua recuperação.
• Identificar as variações normais e tranquilizar a família, evitando intervenções prejudiciais.
• Identificar problemas que não podem ser curados, mas que podem ser minimizados, e
oferecer apoio.
O crescimento intrauterino é mais dependente dos fatores que interferem na mãe (condições
nutricionais, de saúde e tamanho) do que o potencial genético.
COMPRIMENTO AO NASCER
• Menino: 50cm
Pode haver uma variação de +/- 2cm
• Menina: 49cm
→ Ganho médio
PESO AO NASCER
OBS.: até o 5º dia de vida ocorre uma perda fisiológica de 10% do peso ao nascer devido a eliminação de
urina e mecônio, edema, jejum nas primeiras horas de vida e início da ingesta.
→ Ganho médio
DICA P/ DECORAR
• 1º trimestre: 30g/dia → 900g por mês
• 2º trimestre: 25g/dia → 750g por mês Peso de nascimento x 2 aos 4-5 meses
• 3º trimestre: 20g/dia → 600g por mês
• 12 meses: triplica o peso de nascimento Peso de nascimento x 3 aos 12 meses
• 2 anos: quadruplica o peso de nascimento Peso de nascimento x 4 aos 2 anos
• 2 anos até 8 anos: ganho médio de cerca de 2kg por ano
PERÍMETRO CEFÁLICO
• Nascimento: de 33 a 35cm
• 1º ano: aumento de 10 a 12 cm (1cm/mês)
• 2º ano: aumenta 2cm
• Pré-escolar até 18 anos: aumenta 5cm
FASES DE CRESCIMENTO
OBS.: em algumas crianças, ocorre o estirão do meio da infância, entre 7-8 anos.
PERCENTIL
ESCORE Z
CANAL DE CRESCIMENTO
É uma trajetória (linha) de uma criança num gráfico, resultante de dados de altura correlacionados
com a idade.
Espera-se que as crianças permaneçam em um só canal durante a vida, mas, nos 2 primeiros anos,
espera-se que a criança aumente ou diminua a velocidade de crescimento, passando a entrar no seu
canal de crescimento esperado de acordo com seu alvo genético, já que antes o crescimento era mais
influenciado pelos fatores extrínsecos.
OBS.: a retificação do canal de crescimento é um achado importante a depender da faixa etária, já que
geralmente, o traçado dos gráficos é ascendente. No caso de uma criança muito grande de pais baixos,
o traçado horizontal não é ruim, só indica que ela cresceu precocemente e estagnou em algum momento.
Perceba a diferença: de 0 a 5 anos, tem-se risco de sobrepeso, enquanto de 5 a 19 anos não há.
MATURAÇÃO ESQUELÉTICA
Existem diferenças no ritmo de crescimento entre as crianças, mesmo com a mesma faixa etária,
sendo possível agrupar, genericamente, em:
• Maturadores rápidos
• Maturadores médios
• Maturadores lentos
A maneira mais adequada de avaliar a maturação é por meio da radiografia da mão e do punho
esquerdos:
• A idade óssea apresenta uma variação de +/- 2 anos em relação a idade cronológica.
• A maioria das doenças atrasa a idade óssea, mas hipertireoidismo, obesidade e hormônios
sexuais adiantam.
• O fechamento completo das epífises ósseas indica que a pessoa parou de crescer.
Principal etiologia de déficit de estatura no Brasil: ambiental (nutricional ou doenças) > constitucional >
familiar > restrição de crescimento intrauterino > doenças crônicas.
DESENVOLVIMENTO
INTRODUÇÃO
O termo desenvolvimento leva em conta vários aspectos interligados que caracterizam a evolução
dinâmica do ser humano a partir de sua concepção, ou seja, significa ganho de funções.
Embora a carga genética seja fator predominante, o desenvolvimento humano emerge a partir da
interação com os fatores ambientais, logo, é imprescindível que ocorra estimulação e experiências
nesse período, favorecendo todo o potencial da criança.
O tecido nervoso cresce e amadurece, principalmente, nos primeiros anos de vida → esse é o período
mais vulnerável aos agravos de natureza diversa e às adversidades das condições ambientais que
podem prejudicar o desenvolvimento.
A plasticidade do sistema nervoso nessa época faz com que a criança melhor
responda aos estímulos e às intervenções, quando necessárias.
• Sensorial
• Motor: habilidades motoras grosseiras e habilidades motoras finas;
• Linguagem: compreender e exprimir sensações e pensamentos;
• Social: reações frente a outras pessoas/situações;
• Adaptativo: resolver problemas e aprender com novas experiências;
• Emocional
• Cognitivo
AVALIAÇÃO
Deve ser um processo contínuo de acompanhamento das atividades relativas ao potencial de cada
criança, visando a detecção precoce de desvios ou atrasos. É um processo dinâmico e deve ser
avaliado em todas as visitas de puericultura
• Ausência de pré-natal
• Dificuldades no nascimento
• Baixo peso ao nascer
• Prematuridade
• Intercorrências neonatais
• Uso de drogas ou álcool
AQUISIÇÕES MOTORAS
HABILIDADES GROSSEIRAS
O recém-nascido (RN) possui um padrão motor muito imaturo, que são os reflexos primitivos do
recém-nascido. Ao final do primeiro trimestre mais ou menos, começam a ser perdidos ou
substituídos por respostas corticais voluntárias.
O reflexo tônico cervical assimétrico confere postura assimétrica, com predomínio do tônus flexor
nos membros e intensa hipotonia na musculatura paravertebral.
O reflexo de Moro (avalia a cintura escapular da criança) e o tônico cervical assimétrico desaparecem
em breve, sendo que, dentro do desenvolvimento normal, não devem persistir no 2º semestre de vida.
No decorrer dos primeiros meses, há uma diminuição progressiva do tônus flexor e substituição pelo
padrão extensor → esse amadurecimento ocorre no sentido craniocaudal, sendo o quadril e os MMII
os últimos a adquirir.
HABILIDADES FINAS
O RN fica com as mãos fechadas a maior parte do tempo e, por volta do 3º mês, com a redução do
tônus flexor, as mãos ficam abertas por um período maior de tempo, e as crianças conseguem
agarrar os objetos, embora ainda sejam incapazes de soltá-los
OBS.: depois dos dois anos de idade, o contexto cultural em que a criança
está inserida passa a ter maior influência e, consequentemente, ocorre maior
variação entre os marcos.
VISÃO
É importante perguntar aos familiares se a criança focaliza objetos e os segue com o olhar; se
prefere o rosto materno.
Deve-se observar:
AUDIÇÃO
A audição inicia-se por volta do 5º mês de gestação, logo, ao nascimento, a criança já está
familiarizada com os ruídos do organismo materno e com as vozes de seus familiares.
Checar se o bebê:
INTERAÇÃO SOCIAL
O olhar e o sorriso estão presentes desde o nascimento, mas entre a 4ª e 6ª semana de vida surge o
sorriso social → desencadeado por estímulo, principalmente a face humana.
• No 2º semestre, a criança não responde mais com um sorriso qualquer adulto, pois passa a
distinguir o familiar do estranho → é o famoso estranhamento.
LINGUAGEM
Durante os primeiros meses de vida, o bebê se expressa por meio de mímica facial e, principalmente,
pelo choro
LINGUAGEM GESTUAL
• Apontar
• Bater palmas
• Acenar
• Jogar beijinhos