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Saúde da Criança e do
Adolescente 1
Crescimento e desenvolvimento - (04-02-2020)
Crescimento ⦁ O aleitamento materno é fundamental para
a manutenção do vínculo emocional com a
criança, além de ajudar bastante no quesito
↳ É definido pelo aumento físico do corpo nutrição.
como um todo ou parte dele.
⦁ É de grande importância o estimulo
⦁ Faz-se necessária à sua utilização como ambiental e a promoção da segurança da
ferramenta para diagnóstico, prevenção e criança. Pois, a criança que é deixada muito
promoção da saúde. no berço ou longe da mãe por motivos de
trabalho, também pode ter seu
⤷ O crescimento pode caracterizar um desenvolvimento influenciado.
desenvolvimento antropométrico.
⦁ O desenvolvimento é uma transformação
⤷ Além da segurança e do estimulo é
que ocorre desde a vida intrauterina e fundamental proporcionar a essa criança um
acompanha todas as fases. Refere-se também acesso a moradia, saneamento e à uma
a mudanças complexas, continuas dinâmicas alimentação adequada. Hospitalizações
e progressivas que além do crescimento repetidas podem acarretar em traumas e
incluem a maturação sexual ou intelectual, também há aumento no risco patológico,
aspectos psíquicos e sociais. além das condições de nascimento, do parto
da assistência ao RN, são todos fatores que
⦁ Tanto o crescimento, quanto o podem influenciar no seu desenvolvimento.
desenvolvimento sofrem a influência de
fatores intrínsecos – genética, metabolismo e Campanha dos Mil dias
malformações -, e fatores extrínsecos –
alimentação, higiene, cuidados gerais -. São
avaliadas as partes cognitiva, motora, físico e
↳ É um programa criado pelo Ministério da
emocional, no qual o desenvolvimento ocorre Saúde e pela Sociedade Brasileira de Pediatria
no sentido céfalo-caudal. que tem o objetivo de proporcionar cuidados
que vão desde a gestação até os 2 anos de
⦁ Há a influência também, da nutrição e idade da criança, período determinante para
educação materna. Pois, é sabido que quanto a vida adulta. É um período de grandes
maior o grau de instrução da mãe, maior é a transformações e adaptações tanto para a
chance de um bom desenvolvimento da mãe quanto para a criança.
criança. É necessário o cuidado com a mãe
também, para que a criança se desenvolva de ⦁ Todas as doenças agudas ou crônicas
forma correta, fornecendo à mãe educação, impactam no desenvolvimento da criança.
orientação e acolhimento. Sendo que as doenças AGUDAS afetam
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gorduroso. No primeiro mês a criança ganha idade, uma lesão ou complicação nesse
30 g por dia, e até 5 meses ela tem o dobro período pode trazer danos permanentes. É
do peso e com um ano esse peso triplica. E fundamental a ingesta de ferro nesse período
entre 3 e 11 anos se usa a formula para estimar e a interação da criança com a mãe ou
o peso (Idade x 2 +9). O peso é mais sensível cuidador para aprimorar o seu
às alterações AGUDAS desenvolvimento.
⦁ ESTATURA: A criança ganha 25cm no ⦁ Período Neonatal: Compreende-se o
primeiro ano, em que a média para o período dos primeiros 28 dias de vida, em
nascimento é de 50-52 cm, e no seu que a sua atividade é basicamente reflexa,
primeiro ano a criança chega a 75 cm e que incluem moro, tensão palmar e plantar.
depois começa a decrescer, no início a curva Nesse período, a assiduidade auditiva é maior
é bem acentuada e depois ela vai diminuindo. que a visual.
A estatura é mais sensível às alterações
⦁ Lactentes: Corresponde ao período de 29
CRONICAS.
dias até 2 anos de idade, em que há intensas
⦁ PERÍMETRO CEFÁLICO: No primeiro alterações das medidas antropométricas,
trimestre há um crescimento de 2 cm por motoras, cognitivas e socio adaptativas. Ainda
mês, e depois 1 cm e depois 0,5 cm no se faz testes dos reflexos primitivos, mas ao
segundo semestre. longo do tempo eles vão diminuindo.
deve ser feita integral, e não somente o paciente e realizar o padrão objetivo dessa
pulmão. doença por meio da espirometria ou pelo
pico de fluxo (esses exames não são
realizados em crianças menoires de 5 anos,
pois são exames que dependem do
desempenho do paciente para obter um bom
resultado).
Fatores desencadeantes
da asma
⤷ Infecções respiratórias, doenças naso- Manejo da asma
sinusais, refluxo gastroesofágico, poluição ⤷ Deve-se valiar o controle da asma para se
atmosférica, poeira doméstica, insetos, tratar para alcançar o controle e fazer o
tabagismo direto ou indireto, pêlo e saliva monitoraramento para manter o controle.
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Exacerbação moderada
⤷ É aquela que interrompe a atividade
normal do paciente e exige intervenção
medicamentosa
Exacerbação grave
⤷ Ação urgente do doente e do médico para
⤷ O controle da asma se dá verificando se há prevenir a ocorrência de internação ou
sintomas, uso de medicamentos de resgate, morte por asma
alteração de atividade física e função
pulmonar. Os riscos futuros se dá pela
instabiliade do paciente, exacerbações
frequentes, perda da função pulmonar e
efeitos adversos do medicamento.
Classificação quanto a
Classificação baseada no gravidade
⤷ Após exclusão de causas importantes de
controle descontrole como: Comorbidades não
⤷ O contolrole da doença irá influenciar no tratadas, uso incorreto de dispositivos, não
tratamento, em qual medicamento será adesão ao tratamento.
utilizado. Asma leve: controle com tratamento de baixa
intesidade (etapa 2)
Asma moderada: necessita intensidade
intermediaria(etapa 3)
Asma grave: alta intensidade (etapa 4 e 5)
Metas do tratamento
⤷ As principais metas do tratamento ⤷ Os três pilares mestres do tratamento são:
consistem no controle dos sintomas, medicamento,controle ambiental e educação.
minimizar risco futuro de exacerbações, ⦁ Etapa 1: paciente que é pouco sintomático
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dos 5 anos de idade. O bom prognóstico para enquanto na asma essa inflamação ocorria
asma neste grupo deve-se ao fato de que os nos brônquios..
sintomas estão relacionados a infecções virais
comuns nesta faixa etária e calibre reduzido
de vias aéreas. Crianças com fatores de risco
para atopia constituem o grupo de risco
maior para persistência de sintomas. Um
grupo significativo, e ainda pouco estudado, é
o que representa os sibilantes não-atópicos.
⤷ O mais importante a se avaliar são os
Pneumonias mecanismos de defesa de cada individuo e a
virulência de cada agente infectante. A idade
Comunitárias também interfere no processo infeccioso,
pois tanto as crianças quantos os idosos
(18/02/2020 – aula prof.ª Léa Gaspar) apresentam uma maior fragilidade em seu
mecanismo de defesa.
⤷ A pneumonia é uma das causas mais ⦁ As bactérias são os agentes infectantes
importantes de queixa na pediatria, porém mais comuns nas pneumonias cominitarias
com o advento da imunização isso diminuiu em crianças menores de 5 anos de idade nos
bastante. As vias de infecção da pneumonia paises em desenvolvimento. Dentre as mais
são todas aéreas como a microaspiração, comuns estão: Streptococcus pneumoniae
aerossolização/inalação, aspiração grosseira, a (17 - 37%), Haemophilus influenzae (0 - 31%),
via hematogênica (sobretudo em bebês) e a Staphilococcus aureus (1 - 33%),
contaminação ocorre também por Chlamydophila pneumoniae (3 - 10%) e o
contiguidade Mycoplasma pneumoniae (5%).
⤷ O Haemophilus influenzae pode ser
capsulado ou não capsulado. A maior
prevalência entre os bebês é o Haemophilus
influenzae capsulado e a vacina é feita para
Haemophilus influenzae capsulado. O
Haemophilus influenzae mais frequente em
pessoas acima de 5 anos é o não capsulado.
Portanto, epidemiologicamente a
administração da vacina pneumo 10 (vacina
disponível no posto de saúde gratuitamente)
não é indicada para pessoas nessa faixa etária
⦁ Os vírus que são mais frequentes nas
pneumonias comunitárias em menores de 5
⦁ Atualmente, sabe-se que a maior pare das
anos em países em desenvolvimento são: o
pneumonias são por infecções mistas, nas
Vírus sincicial respiratório (1 -39%), Influenza
quais há contagio por ação das bactérias bem
(0-22%), Adenovírus (0-54%), Parainfluenza
como tmabém, por vírus.
(0-46%), Metapneumovirus humano (2-8%),
⤷ Os agentes infectantes maos comuns
Rhinovírus, coronavirus, bocavirus e outros (8-
são: Streptococcus pneumoniae com vírus
30%).
sincicial respiratório OU Streptococcus
⤷ A prevalência de cada um desses vírus
pneumoniae com Mycoplasma pneumoniae.
pode variar de região para região, por isso há
Sendo a pneumonia é um processo de
essa variação.
inflamação do parênquima pulmonar,
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⦁ A ausculta pode ser: normal, com redução ⤷ Consistência das fezes: amolecidas e
do murmúrio vesicular localizado, apresentar podem ocorrer epsódios de vômitos após a
sibilância incomum (em geral ocorre por tosse
bactérias típicas, sugere, viral ou atípica.)
⦁ Percussão: Manifestações clínicas
⤷ Consolidação: som bronquial e ⤷ A clínica é menos clássica quanto menor
broncofonia for a criança.. Clínica Principal da pneumonia,
⤷ Derrame Pleural: o murmúrio vesicular vai pode-se chamar de tríade da pneumonia:
estar muito diminuído tosse, taquipnéia e dificuldade respiratória.
⦁ A ausência de sinais de esforço respiratório, febre pode estar ausente. E a dor abdominal
taquipnéia, creptação, diminuiçao do é a queixa mais frequente em criança..
murmurio vesicular é muito improvável de
ser pneumonia. ⤷ Lactentes:
⦁ Hipoxemia (Sat02 < 94% em ar ambiente) ⦁ Quadros pouco específicos;
+ tiragem + batimento de aletas nasais = ⦁ Pode ser confusão com sepse, meningite,
investigar a presença de Pneumonia. No ITU (gemidos, toxemia cianose, má perfusão
entanto, a ausência não exclui a pneumonia. febre, hipotermia, diarreia, vômito, distensão
⤷ Sinal precoce de hipoxemia: palidez abdominal, constipação) ou pode ser
(não a cianose). E quanto menor a criança pneumonia.
maior é o risco de insuficiência respiratória!
Pneumonias virais
⤷ São precedidas de sintomas virais, como
obstrução nasal e rinorreia. A criança não
apresenta prostração, há a ocorrência de
sibilos bilaterais e na história da doença, a Streptococcus pneumoniae
criança apresenta um contágio por resfriado
comum.
⦁ A solicitação de Radiografia de tórax em
suspeita de pneumonia é obrigatória, e há a
necessidade de ser feita posteroanterior e
perfil , snedo solicitada para confirmar
diagnóstico e para tratar, e ainda permite
avaliar a extensã e as complicações ⤷ Causa consolidação lobar ou multilobular,
(arrastados, resposta ao antibiótico), ajudar na pode ter aspecto arredondado e ainda
decisão quanto a hospitalização, é feita apresentar derrame pleural. Para determinar
também para a exclusão de diagnósticos a presença ou não de derrame é necessário
diferenciais e realizar a interpretação em solicitar um US.
conjunto com outros dados, avaliando a
crinaça como um todo. Haemophilus Influenzae
Radiografias de Tórax
⤷ Existem dois padrões do RX de tórax na
pneumonia:
• Quadros atípicos: alterações radiológicas
intermediárias, mistas. (Há um pouco de
condensação, padrão intersticial)
• Infiltrações intersticial: bactérias e vírus.
⤷ Os exames complementares devem
ser solicitados em quadros graves.
⤷ Pode ocorrer um abaolamento do tórax.
⦁ É importante saber localizar os seios Porém, quase não ocorre mais devido ao
costofrênicos, afim de observar a presença surgimento da Vacina.
de atelectasias e derrames pleurais No raio x
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Klebbsiella pneumoniae
Manifestações radiográficas
Staphilococcus aureus
⦁ Proteína C reativa:
⤷ Existe uma superposição de valores que
impedem a definição entre viral e bacteriana;
não é um exame recomendado de rotina
⤷ Pneumonia viral: 21,5 e 60,3 mg/L
⤷Pneumonia bacteriana: 53,9 a 126,0mg/L
• Hemocultura:
⤷ Recomendada em hospitalizados, que
representam uma baixa taxa de bactérias.
⦁ Teste de aglutinação de
partículas de látex
⤷ Pode ser feito através da urina e do líquido
pleural que contém antissoro
antipneumococo e anti-hemófilus tipo B e o
resultado sai rápido, porém, são escassos
estudos para avaliar esse método
⦁ Exame citobacteriológico do
escarro (Gram e cultura) Eficácia in vitro dos
⤷ Difícil ser feito em crianças pequenas,
pois é difícil fazer a coleta do material de antimicrobianos
forma correta. Portanto, o lavado brônquico é
mais recomendado nessa idade. O lavado
brônquico é paucibacilífero.
⦁ Realizada em crianças maiores e
adolescentes.
⦁ 25 polimorfos nucleares/campo ou 10 cel.
epiteliais /campo. Interpretação difícil devido a
contaminação por germes da orofaringe
⦁ Não deve ser um exame feito de rotina
Caso clínico
⤷ Paciente de sexo masculino, nascido de
parto normal, peso de nascimento: 3.620 g,
comprimento de 50 cm, sem intercorrências
peri e neonatais. Pais sadios. Aos 28 dias de
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⤷ Imunidade ativa artificial: é aquela adquirida podem ser adicionadas as vacinas que irão ter
pela administração de vacina, através da funções especificas:
injeção de moléculas • Preservativos: inibem o crescimento de
inativada/morta/fragmentada do patógeno, vírus vivos atenuados.
forçando o organismo a produzir anticorpos • Estabilizantes: ajudam a vacina a manter sua
contra o agente, sendo, assim, capaz de composição química. Ex.: quando ocorrem
imunizar e criar memoria imunológica. mudanças de temperaturas
• Imunidade celular: mediana pelos linfócitos • Adjuvantes: aumentam a possibilidade de
T8 desenvolver a resposta imune com
• Imunidade humoral: mediada pelos linfócitos determinada vacina
B ativados em plasmócitos e está relacionada
à produção de anticorpos contra Vacinas de vírus vivo atenuado
determinado antígeno.
(enfraquecido)
Programa nacional de imunização ⤷ São lábeis, perdem a capacidade de
provocar a doença, mas ao mesmo tempo
(PNI)
tem a capacidade de evitar a doença. São
⤷ O êxito das Campanhas de Vacinação passíveis de dar eventos adversos. Os vírus
contra a varíola na década dos anos sessenta, replicam no organismo e devem ser mantidos
mostrou que a vacinação em massa tinha o em bom estado de conservação (+2°C a
poder de erradicar a doença. O último caso +8ºC). E apresentam na forma atenuada do
de varíola notificado no Brasil foi em 1971 e, no vírus selvagem ou bactéria.
mundo em 1977 na Somália. Ex: BCG, Rotavírus, Polio Oral, Triviral, Febre
• Em 1973 foi formulado o Programa Nacional Amarela, Tetraviral, Varicela monovalente.
de Imunizações - PNI, por determinação do
Ministério da Saúde, com o objetivo de
coordenar as ações de imunizações.
Vacinas inativadas (mortas): Vírus,
⤷ Tem como objetivo o controle de bactérias
doenças imunopreveníveis através de amplas ⤷ Fragmentos de microorganismos que
metas de coberturas das vacinais, para que a podem ser PROTEÍNAS ou
população possa ser provida de adequada POLISSACARÍDEOS.
proteção imunitária contra as doenças Ex: Tríplice bacteriana (contém macerado de
abrangidas pelo programa. bactéria de Bordetella pertussis); tríplice
acelular (contém fragmentos da bactéria
• Na VACINA existe um patógeno simulado, morta) e as demais vacinas
que pode ser um partícula, vírus inativado ou
parte de uma bactéria que vai estimular o Falsas contra indicações à vacina
corpo a criar anticorpos como se aquela fosse
⤷ Tosse e/ou coriza, diarreia leve ou
uma infecção, ou seja, é oferecido um
moderada, doenças da pele, exceto se estiver
substrato para que o corpo reconheça como
localizada no local da aplicação, desnutrição,
estranho e crie uma defesa contra esse
doença neurológica estável (principalmente
determinado patógeno, não tendo que
quando se trata da tríplice bacteriana que é
inocular o patógeno propriamente dito, que é
contraindicação absoluta para portadores de
capaz de causar uma doença. A vacina pode
doenças neurológicas), tratamento sistêmico
conter microrganismos vivos ou mortos ou
com corticoides, em doses baixas.
fração com propriedades antigênicas, em
⦁ Se o corticoide estiver sendo usado em
geral, quando vivo eles estão atenuados. As
doses ou tempo que provoquem
vacinas são empregadas para produzir uma
imunossupressão a vacina não poderá ser
atividade especifica contra determinado
administrada. Se o paciente fizer uso de
microrganismo. Existem 3 substancias que
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corticoide inalatório para controle/prevenção adiposo em crianças, o que pode levar a uma
de asma a vacina não é contraindicada. absorção inadequada de algumas vacinas.
⤷ Alergias, prematuridade ou baixo peso ao ⦁ Oral: pólio oral e rotavírus
nascer.
Obs.: RN prematuro receberá a 4ªdose de Padronização dos Locais de Aplicação
BCG, mas a vacina deve ser administrada, a ⤷ Avaliação e responsabilidade do aplicador:
menos que ele tenha < 2000g. em observar a estrutura física do usuário,
oferta de massa muscular no sítio de
Técnica de administração da vacina aplicação, via de administração;
⤷ Preparar a sala, o espaço e separar os
materiais, orientar o paciente, higienizar ⤷ Recomendação para vacinação com via
adequadamente as mãos, preparar a vacina, intramuscular:
utilizar a técnica de administração indicada, ⦁ vasto lateral em < 2 anos de idade;
descartar corretamente os materiais ⦁ deltoide a partir de 2 anos de idade.
utilizados. ↳ Lembrando que se trata apenas de uma
recomendação, que vai depender muito das
condições físicas do paciente.
Conservação
⤷ A conservação do imunobiológico/vacina é
dependente da observação de alguns fatores:
⦁ Prazo de validade;
⦁ Conservação (temperatura): manter a
Vias de administração das vacinas temperatura adequada, sem com que sofra
⦁ Intradérmica.: BCG. Não se deve limpar com muitas alterações.
álcool, após a aplicação dessa vacina. ⦁ Transporte;
Obs.: a BCG é a vacina que apresenta maior ⦁ Armazenamento;
quantidade de erros de aplicação. A pega e ⦁ Dose;
as complicações dessa vacina são ⦁ Coloração da vacina;
dependentes da aplicação. ⦁ Diluição;
⦁ Tempo de validade após a diluição
⦁ Subcutânea: Tripliceviral; febre amarela; ⤷ Rede de frio: sistema de conservação
tetraviral e Varicela Monovalente (armazenamento, transporte e manipulação)
dos imunobiológicos desde a produção até a
⦁ Intramuscular: hepatite B, Pentavalente; administração. O objetivo da rede de frios é:
pmeumo 10; pólio inativada; meningo; Hepatite manter as condições adequadas de
A; HPV; influenza; DTP; Dupla adulto (dt) e refrigeração dos imunobiológicos da rede;
DTPa adulto. manter as características dos imunobiológicos
desde o início até o seu destino final; manter
⦁ Vasto lateral da coxa: em crianças menores a temperatura ideal dos imunobiológicos, uma
de 2 anos. vez que são produtos termolábeis.
⤷ Conservação:
⦁ Deltoide: crianças maiores de 2 anos. ⦁ nível nacional, central e estadual: cameras
frias a -20ºC;
⦁ Glúteo: não é mais um local de aplicação ⦁ nível regional e municipal: freezer a -20ºC;
recomendado pelo PNI desde 2001. Essa ⦁ nível local: geladeiras entre =2ºC e +8ºC.
recomendação se fundamenta devido ao
risco de lesão do nervo ciático e devido a
relação de oferta de massa muscular e tecido
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Dengue
⦁ Licenciada me nosso país no esquema de
três doses (0, 6 e 12 meses).
⦁ Recomendada para crianças de
adolescentes a partir de 9 anos até no
máximo 45 anos de idade que já tiveram
infecção previa pelo vírus da dengue
(soropositivos).
⦁ Contraindicada para gestantes, mulheres
que amamentam e portadores de
imunodeficiências.
⦁ Não deve ser administrada
simultaneamente com outras vacinas do
calendário
(Ministério da Saúde)
⦁ VIP: 2,4, 6 meses – VOP: 15 meses e 4 Vigilância de eventos adversos e
anos erros de imunização
⦁ DPTa: SICRIE (só pra quem já teve alguma
reação). ⤷ Todos os eventos adversos devem ser
⦁ P 10 e não P 13 notificados. E o preenchimento pleno e
⦁ DT a cada 10 anos correto do formulário de investigação de
⦁ HPAV: meninas 9-14 anos, meninos 11 - 14 EAPV pelo profissional favorece com que a
anos o Meningo C, não A, C, W, Y investigação possa ser qualificada e que possa
⦁ Meningo B. traçar uma conduta adequada e eficaz,
⦁ Tríplice viral-12 meses, tetraviral 15 meses, proporciona acompanhamento e com
varicela 4 anos mínimo encerramento por perda de
seguimento
⦁ O tempo de notificação interfere
diretamente na intervenção/conduta diante
da sintomatologia apresentada
⦁ Evento adverso pós vacinação (EAPV):
qualquer ocorrência clínica indesejável após
aplicação de imunobiológicos, temporalmente
associado; relação com o produto, individuo,
técnica, coincidência de outros agravos.
⤷ Os EAPV Podem ser:
⦁ EAPV grave (EAG):
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Alimentação da
criança – (10/03/2020)
Alimentação da gestante e
Alimentação do lactente
lactante Leite materno
⤷ A alimentação saudável da criança ⤷ Alimento vivo e dinâmico, por conter
deve começar com a alimentação substâncias com atividades protetoras e
materna, antes, durante a gestação e imunomoduladoras
durante a fase de lactação a fim de ⦁ Estimula o desenvolvimento do sistema
possibilitar crescimento e imunológico, a maturação dos sistemas
desenvolvimento adequados, otimizar o digestório e neurológico, como também
funcionamento de órgãos, sistemas e desenvolve o vínculo mãe-filho (esse vínculo
aparelhos e atuar na prevenção de é fundamental para o desenvolvimento da
doenças em curto e longo prazo (ex.: criança, social, afetivo e cognitivo) que fará
anemia, obesidade e doenças crônicas desta união um processo de nutrir, também
não transmissíveis). o psiquismo de ambos.
Fórmulas lácteas
⤷ Diante da impossibilidade do aleitamento
materno, deve-se utilizar uma fórmula infantil
que satisfaça as necessidades do lactente,
conforme recomendado por sociedades
científicas nacionais e internacionais.
⦁ Para as crianças que utilizam fórmulas
infantis, a introdução de alimentos não lácteos
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Papa Salgada
⤷ Deve conter óleo e oferecer próximo ao
horário de almoço da família, substituindo 1
mamada
Erupção dentária: incentivar o consumo de
dieta com resíduos (mastigação), estimular
higiene ora, nunca liquidificar (apenas
amassadinha), e deve-se incentivar a sentar
na mesa para almoçar.
Refeição diária ⤷ Introduza a cada 3 a 5 dias, um único
alimento considerado alergênico, como: leite
⦁ Dia alimentar:
de vaca, ovo, soja, trigo, peixes e frutos do
mar), a partir do sexto mês de vida.
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principalmente a lavagem das mãos e o uso ⦁ Etiologia: Até os 3 anos é mais comum a
de máscaras. O tratamento medicamentoso é infecção viral principalmente pelo
com o uso de um antiviral (Oseltamivir – parainfluenza (subtipo 1 e 3), adenovírus, vírus
Tamiflu deve ser usado em casos suspeito ou sincicial respiratório, influenza A e B e o
confirmado de influenza pandêmica, metopneumovírus.
principalmente nas primeiras 48 horas). E a ⤷ Em maiores de 3 anos ocorre pela
prevenção é feita por meio da vacina que é infecção viral em quadros alérgicos (o que é
segura e muito efetiva. questionável), e bacteriano principalmente
pelo haemophilus influenza.
Coronavírus
⦁ Quadro Clínico: Tem inicio abrupto, com
⤷ A doença provocada pelo novo
febre baixa, tosse estridulosa, rouca,
coronavirus é denominada oficialmente como
rouquidão ou afonia, há um esforço
COVID-19, sigla em inglês para “coronavirus
respiratório (leve que evolui para grave), há
disease 2019”.
também rinorreia e obstrução nasal, e pode
⦁ O período de transmissibilidade dos
ocorrer laringotraqueobronquite.
pacientes infectados é em media de 7 dias
após o inicio dos sintomas. Qualquer pessoa
que tenha contato próximo (1 metro) com
alguém que tenha sintomas respiratórios
(espirro, tosse) está em risco de ser exposto
às gotículas respiratórias potencialmente
infecciosas.
⦁ O quadro clínico é semelhante ao da gripe,
podendo variar de leve a grave, Os principais
sintomas foram febre (83%), tosse (82%),
falta de ar (31%), dor muscular (11%), confusão
mental (9%), dor de cabeça (8%), dor de
garganta (5%), rinorreia (4%), dor no peito
(2%) e náusea e vômito (1%).
⦁ O diagnóstico é laboratorial para a
identificação do vírus 2019-nCov e são ⦁ Diagnóstico: É principalmente pelo
necessárias ações básicas e complexas para quando clínico, o exame físico é fundamental
o controle da infecção. por meio do escore clínico que inclui o
estridor, retração (esforço respiratório),
Laringite entrada de ar, cor do paciente, nível de
consciência todos esses componentes
⤷ Ocorre uma inflamação aguda da laringe é
determinam a gravidade da laringite. O
um quadro típico em que há principalmente
estridor laríngeo é um sinal de alerta.
rouquidão, com edema subglótico e
⤷ Quando há agitação, trata-se de um sinal
consequente obstrução local. Predomina nos
inicial da hipoxemia, e essa criança não será
meses frios, os sintomas aparecem
sedada para melhorar a sua oxigenação, e
especialmente à noite, e acomete crianças
com a progressão desse estado de
em idade entre 12 meses e 7 anos.
hipoxemia ocorre o rebaixamento do nível de
⦁ Funções da laringe:
consciência desse paciente.
⦁ Respiração: Se acometida ocorre
dispneia e asfixia.
⦁ Fonação: Rouquidão e afonia. ⦁ Diagnóstico diferenciais: aspiração de
⦁ Defesa: Tosse e espasmos (cornagem corpo estranho, trauma na laringe, paralisia de
- acontece na expiração) corda vocal.
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⦁ Tratamento
⤷ A evolução é favorável, podendo haver
remissão espontânea, deve-se rconsiderardo
uso de antibióticos devido casos de remissão
espetanea e em menores de 2 anos
possuem melhores benefícios com antibiótico.
⦁ Antibióticos
⦁ Amoxicilina: 50 mg/kg/dia
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