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Desenvolvimento Neurológico
O desenvolvimento neuropsicomotor se dá no sentido craniocaudal, portanto, em
primeiro lugar a criança firma a cabeça, a seguir o tronco e após os membros
inferiores. A maturação cerebral também ocorre no sentido postero-anterior,
portanto, primeiro a criança fixa o olhar (região occipital), a seguir leva a mão
aos objetos, etc.
A avaliação do desenvolvimento deve ser baseada nos marcos definidos pela
escala de desenvolvimento Denver II. Deve-se avaliar o desenvolvimento
social, motor e linguagem.
a. Desenvolvimento Social
b. Desenvolvimento Motor
c. Desenvolvimento da linguagem
d. Desenvolvimento do senho
Desenvolvimento social
Olhar o examinador e segui-lo em 180º = 4 meses
Sorrir espontaneamente = 2 meses
Leva mão a objetos = 5 meses
Apreensão a estranhos = 10 meses
Dar tchau = 14 meses
Bater palma = 11 meses
Imita atividades diárias = 16 meses
Desenvolvimento Motor
Desenvolvimento da Linguagem
Lalação = 6 meses
Primeiras palavras = 12 meses
Palavra frase = 18 meses
Junta duas palavras = 2 anos
Frases gramaticais = 3 anos
Rayssa Garcia – MED XXXVIII
Desenvolvimento Nutricional
Há uma série de fatores que influenciam a ingestão alimentar e hábitos das crianças.
Os hábitos, as preferências e aversões aos alimentos são estabelecidos nos primeiros
anos e levados até a fase adulta, quando se atingem frequentemente alterações com
resistência e dificuldade.
A amamentação supre todas as necessidades dos primeiros meses de vida para o bebê
crescer e se desenvolver sadio. O leite materno é alimento completo pois contém
vitaminas, minerais, gorduras, açúcares, proteínas, todos apropriados para o
organismo do bebê, além de muitas substâncias nutritivas e de defesa, que não se
encontram no leite de vaca e em nenhum outro leite. Ademais, o leite materno dá
proteção contra doenças como a diarreia (que pode causar desidratação, desnutrição e
morte), pneumonias, infecções, alergias e muitas outras doenças;
Neste caso, a opção mais segura é manter o vírus ou bactérias vivos, mas
atenuados, ou seja, fracos o suficiente para não conseguirem causar sintomas
relevantes. Vacinas com vírus vivos atenuados são mais fáceis de serem produzidas
do que com bactérias, que são germes bem mais complexos e difíceis de serem
manipulados.
Como estas vacinas são muito parecidas com a infecção natural que elas ajudam a
prevenir, conseguem gerar uma resposta imunológica mais forte e mais duradoura
do que as vacinas com vírus inativado. Este tipo de vacina costuma requerer apenas
uma ou duas doses e produz uma imunização por muitos anos, às vezes para o resto
da vida.
Por outro lado, exatamente pelo fato de conterem o agente patogênico vivo,
apesar de mais fraco, ainda assim ocorre replicação viral no organismo, de forma
que estas vacinas podem provocar um quadro brando da infecção que se propõem a
proteger.
Rayssa Garcia – MED XXXVIII
Para a maior parte da população esse efeito não é relevante nem preocupante, mas
pessoas com sistema imunológico comprometido (doenças do sistema imune,
transplantados, pacientes com AIDS, pacientes em uso de drogas
imunossupressoras, ou em quimioterapia) apresentam elevado risco de desenvolver
um quadro mais intenso e grave se fizerem a vacina.
As grávidas também não podem tomar vacinas com vírus vivos, pois há riscos de
infecção do feto e complicações da gestação (leia: Quais Vacinas podem ser
tomadas na gravidez?).
A vacina com germe vivo atenuado também não pode ser utilizada nos casos de
doença com taxa de mortalidade muito elevada, como a raiva humana, por exemplo.
A raiva é uma doença com taxa de mortalidade de quase 100%. Ninguém irá
administrar ao paciente um vírus tão letal vivo, mesmo que atenuado.
Outra limitação para o uso deste tipo de vacinas é o fato de terem que ser
armazenadas no frio, o que pode dificultar o seu transporte e armazenamento.
Catapora.
Rubéola.
Caxumba.
Varíola.
Sarampo.
Febre amarela.
Rotavírus.
Bactérias
Existem vacinas contra muitas infecções bacterianas. Essas vacinas são
direcionadas contra as bactérias patogênicas que causam a infecção. Eles podem ser
de bactérias mortas/inativadas inteiras, p. ex., vacina contra cólera, ou de bactérias
vivas atenuadas, p. ex., vacina contra a tuberculose BCG. Outras vezes, as vacinas
são feitas com uma fração das bactérias, p. ex., polissacarídeos pneumocócicos ou a
toxina que a bactéria produz, p. ex., vacina contra o tétano.
Toxóides
Os toxoides são vacinas feitas com toxinas modificadas, incapazes de causar
doença.
Tétano .
Difteria.
RNA
As vacinas de RNA mensageiro carregam o código genético do vírus que contém as
instruções para que as células do corpo produzam determinadas proteínas. Ou seja, elas
atuam introduzindo nas células do organismo a sequência de RNA mensageiro, que
contém a receita para que as células produzam uma proteína específica do vírus. Uma
vez que essa proteína seja processada dentro do corpo e exposta ao nosso sistema
imunológico, este pode identifica-la como algo estranho, um antígeno e criar imunidade
contra ele. Essa imunidade, representada pelos anticorpos (células de defesa) e
linfócitos T, dá ao organismo a capacidade de se defender quando em contato com
vírus.
Uma vacina de RNA mensageiro, entã0o, funciona da seguinte forma:
1. Utilizando uma fita de RNA mensageiro, a vacina codifica um antígeno
específico daquela doença
2. Quando o RNAm é inserido no organismo, as células usam a informação
genética para produzir esse antígeno
3. O antígeno se espelha pela superfície das células e é reconhecido pelo sistema
imunológico, que entende que aquela proteína não faz parte do organismo e
passa a produzir anticorpos para combater aquela doença
A vacina de RNAm simula o processo que ocorre no corpo de uma pessoa que
realmente contraiu aquela doença., mas de uma maneira que não possibilita a infecção
de quem está sendo vacinado – apenas educando o organismo sobre como responder
aquele invasor.
COMBINADA CONJUGADA
Vacinas combinadas são aquelas que duas ou mais vacinas, como difteria e tétano
(dupla) e como difteria, tétano e coqueluche (tripla). Vacinas conjugadas são aquelas
nas quais os antígenos bacterianos são ligados a carregadores proteicos (polissacarídeos)
gerando uma resposta de longa duração dos anticorpos.
Como é feito
O teste do pezinho é feito a partir da coleta de pequenas gotas de sangue do calcanhar
do bebê, que são colocadas em um papel de filtro e enviado para o laboratório para que
sejam feitas as análises e seja verificada a presença de alterações.
SUS X Privado
O Sistema Único de Saúde só oferece o teste do pezinho básico, que detecta seis
patologias. A versão ampliada do exame faz o diagnóstico precoce de mais de 50
doenças, inclusive raras.
O SUS só oferece o teste do pezinho básico, que detecta seis doenças:
Teste do Pezinho Ampliado – custa em média 250 reais e as doenças detectadas são:
hipotireoidismo congênito;
fenilcetonúria e outras hiperfenilalaninemias;
anemia falciforme e diversas hemoglobinopatias;
fibrose cística;
hiperplasia congênita da supra-renal;
deficiência de biotinidase;
hipotireoidismo congênito e deficiência de TBG (globulina ligadora da tiroxina
T4);
Rayssa Garcia – MED XXXVIII
Como é feito?
O exame é realizado com a criança deitada confortavelmente com as mãos e pés bem
aquecidos. No braço direito do bebê é colocado um acessório especial para recém
nascidos em formato de pulseira que mede a quantidade de oxigênio no sangue.
Não existe cortes ou furos neste exame e, por isto, o bebê não sente nenhuma dor ou
desconforto. Além disto, os pais podem permanecer com o bebê durante todo processo,
deixando-o mais confortável.
Em alguns casos este teste pode ser realizado no pézinho do bebê, sendo utilizada a
mesma pulseira para medir a quantidade de oxigênio no sangue.
O resultado do exame é considerado normal e negativo quando a quantidade oxigênio
no sangue do bebê é maior que 96%, desta forma a criança segue a rotina de cuidados
neonatais, sendo dada a alta da maternidade quando todos os exames do recém nascido
forem feitos.
Já se o resultado do teste for positivo, quer dizer que a quantidade de oxigênio no
sangue é menor que 95% e, caso isso ocorra, o teste deve ser repetido após 1 hora.
Nesse segundo teste, se o resultado se mantiver, ou seja, se continuar menor que 95%, o
bebê precisa ficar internado para fazer um ecocardiograma.
Teste do Olhinho
O teste do olhinho, também conhecido como teste do reflexo vermelho, é um
teste realizado durante a primeira semana de vida do recém-nascido para avaliar
as estruturas do olho, garantindo que estão corretamente desenvolvidas.
Este teste normalmente é feito logo na maternidade, mas pode também ser feito
na primeira consulta com o pediatra, devendo ser repetido algumas vezes
durante os 2 primeiros anos de vida.
O teste do olhinho está indicado para todos os recém-nascidos, mas é
especialmente importante no caso de crianças que nasceram com microcefalia ou
que as mães foram infectadas com o Zika vírus durante a gravidez, já que há
maior risco de desenvolvimento de alterações na visão.
O teste do olhinho avalia as estruturas do olho e, por isso, permite qualquer
alteração que seja sugestiva de doenças oculares como catarata congênita,
glaucoma, retinoblastoma, graus elevados de miopia, hipermetropia e, até
mesmo, cegueira.
O teste do olhinho deve ser realizado em todos os recém-nascidos e geralmente
é feito logo na maternidade, durante os primeiros dias de vida. No entanto, caso
não seja possível, o teste deve ser feito na primeira consulta com o pediatra fora
da maternidade.
Rayssa Garcia – MED XXXVIII
RETINOPATIA DE PREMATURIDADE;
CATARATA CONGÊNITA;
TUMORES DE RETINA (RETINOBLASTOMA);
INFECÇÕES E HEMORRAGIAS DA RETINA;
MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS DOS OLHOS.
Cariótipo banda G
As anomalias cromossômicas são responsáveis por um número significativo de
pacientes com DI. O estudo citogenético com bandeamento GTG e utilizando-se
técnicas de alta resolução (500 a 800 bandas) permite a detecção de perdas ou
duplicações de segmentos cromossômicos até 5Mb. E se mantém, em nosso meio, como
o primeiro exame genético para a investigação de pacientes com SGD e DI.3 Também
indicado para as síndromes cromossômicas clássicas, decorrentes de não disjunção
cromossômicas (aneuploidias), a exemplo da síndrome de Down (trissomia do
cromossomo 21), síndrome de Edwards (trissomia do cromossomo 18), síndrome de
Patau (trissomia do cromossomo 13), síndrome de Turner (monossomia do cromossomo
X) e para as grandes deleções como a síndrome do miado do gato (deleção 5p),
facilmente suspeitadas pelo pediatra a partir do exame clínico-morfológico.
FISH e MLPA
O método do FISH, do inglês flourescent in situ hybridization, é utilizado para a
detecção de deleções ou duplicações entre 1 a 5 Mb de DNA, utilizando-se de sondas
locus específicas e, portanto, não é indicado para buscas genômicas de variantes no
número de cópias (CNV, do inglês copy number variants) do genoma. Está indicado
diante de suspeitas de síndromes específicas de microdeleções como, por exemplo, as
Rayssa Garcia – MED XXXVIII
Síndrome de Miller
a. Fisiopatologia
Rayssa Garcia – MED XXXVIII
O HCP pode ser transitório, em 5% a 10% dos casos, quando decorre do uso materno
de medicamentos antitireoidianos, exposição materna ou neonatal a agentes iodados (ex:
antissépticos, antitussígenos, contrastes), passagem transplacentária de anticorpos
maternos que bloqueiam o receptor de TSH, deficiência da ingestão de iodo, mutações
em heterozigose nas enzimas DUOX1 (gene DUOXA1) ou DUOX2/ THOX (gene
DUOX2) e grandes hemangiomas hepáticos (aumento da atividade da desiodase tipo 3).
b. Quadro Clínico
d. Tratamento
A idade ideal para início do tratamento, deve ser no máximo até 14 dias, pois após
essa idade, nos casos de HC por atireose e disormonogêne se grave, já poderá ocorrer
algum dano cerebral. Quando o tratamento é iniciado precocemente, o impacto negativo
de HC grave desaparece.
A preparação hormonal tireoidiana de escolha para o tratamento é a LT4
(levotiroxina), já que a maior parte do hormônio tireoidiano nas células do SNC deriva
da conversão local de T4 em T31-6,17. A dose inicial, de 10 a 15µg/kg/dia.
Devem ser utilizados comprimidos de LT4, uma vez que não existe aprovação de
soluções líquidas do hormônio. O comprimido deve ser macerado e dissolvido com
pequena quantidade de água, ou leite materno, e administrado, via oral, pela manhã,
uma vez ao dia, em jejum. Manter 30 minutos sem alimentação. Em caso de vômitos
imediatos, repetir a mesma dose. Se o jejum não for possível, a LT4 poderá ser
administrada no intervalo entre as mamadas e as doses devem ser ajustadas baseando-se
nas concentrações séricas dos hormônios. A LT4 não pode ser administrada com outras
substâncias que interferem na sua absorção, como soja, ferro ou cálcio.
Rayssa Garcia – MED XXXVIII