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Aliny Lamoglia

Psicóloga do Desenvolvimento
Psicopedagoga

PROFESSORA
Saúde Mental e
Relacionamento
Interpessoal
Apresentações

• Da professora

• Dos formandos
Conteúdo Programático

• 1. Equipe/Paciente/Família
• 2. Clima organizacional/institucional e a Saúde Mental
• 3. Saúde Preventiva e Promoção da Saúde
• 4. Reabilitação Psicossocial
• 5. Aspectos Psicológicos do Adoecer
• 6. Relacionamento Interpessoal e terapêutico
• 7. Saúde Mental no contexto intrafamiliar
1. Equipe/Paciente/Família

• Saúde da Família e Comunidade


• “Porta de entrada do Sistema Único de Saúde”

• História da Saúde Pública no Brasil


• https://www.youtube.com/watch?
v=L7NzqtspLpc&t=8s
2. Clima organizacional/institucional e a Saúde
Mental

• Ouvir pessoas
• Analisar indicadores
– Segundo pesquisa desenvolvida pela Associação Brasileira de
Recursos Humanos (ABRH-SP), em 2020, analisar o ambiente
e ouvir os colaboradores por meio de pesquisas melhora em até
91% o bem-estar deles.
• De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a saúde
mental é parte integrante da saúde e do bem-estar de um
indivíduo

• Assim como outros aspectos da saúde, ela pode ser afetada por
fatores sociais, culturais e econômicos — o que inclui as
condições de trabalho
Causas mais comuns associadas a problemas psicossociais no
trabalho

• Falta de transparência, inflexibilidade, pressão excessiva, competição


interna demasiada, liderança difícil, longas jornadas e processos caóticos

• Outro motivo de estresse são os desafios do mundo pós-pandêmico.


• 37% dos profissionais brasileiros têm problemas de estresse severo, 59% sofrem de
depressão e 63% têm sintomas de ansiedade (Vittude, 2021)

• De acordo com a OMS, o Brasil é o país mais ansioso do mundo, com 18,6 milhões de
pessoas sofrendo de ansiedade

• Embora o problema seja grande no Brasil, ele não é isolado. Uma pesquisa realizada
em 60 países pela consultoria HLL, que pertence à multinacional suíça de recursos
humanos Adecco, constatou que 38% das pessoas ouvidas afirmam ter sofrido Burnout
ao longo de 2021
• Falta de transparência Conflito de valores
• Inflexibilidade Falta de autonomia e reconh.
• Pressão excessiva Recompensas Insuficientes
• Competição interna demasiada
• Liderança difícil
• Longas jornadas
• Processos caóticos
• Desafios do mundo pós-pandêmico
• Falta de Apoio
• Injustiça
• Ter trabalhadores felizes e equilibrados é essencial para manter a
produtividade, melhorar os índices de engajamento e reduzir o
absenteísmo
Síndrome de Burnout

• Somente em 2022 a OMS mudou a classificação da síndrome,


que passou a ser descrita como um fenômeno ocupacional, ou
seja, um esgotamento condicionado exclusivamente ao trabalho
• A mudança de registro, que aconteceu no dia 10 de janeiro de 2022, tem
sido fundamental para determinar limites a serem respeitados no ambiente
profissional e também para oferecer informações detalhadas para que
empregados, empregadores, RH, advogados e juízes identifiquem os
sinais de burnout – condição que afeta cerca de 30 milhões de
trabalhadores brasileiros, segundo pesquisa da Associação Nacional de
Medicina do Trabalho
Principais sintomas

• Exaustão: estado de esgotamento extremo; sensação de não mais possuir


recursos físicos, mentais e emocionais para agir

• Alienação: perda de prazer, desinteresse agudo e desconexão emocional

• Ineficácia: sensação de incompetência, desqualificação e falta de forças


para sair do lugar
3. Saúde Preventiva e Promoção da Saúde
3. Saúde Preventiva e Promoção da Saúde

• https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
politica_nacional_promocao_saude_3ed.pdf
• Prevenção DE DOENÇAS E AGRAVOS

• Promoção de SAÚDE
3. Saúde Preventiva e Promoção da Saúde

• Ciclos de vida
– Infância Inicial
– Infância
– Adolescência
– Idade Adulta
– Velhice
– Fim de Vida
Protocolos da • Saúde da Criança
Atenção • Brasília – 2016
Básica
CUIDADO
LONGITUDINAL À
SAÚDE DA CRIANÇA
Consiste no
atendimento à
criança no período
compreendido entre
zero e 10 anos de
idade
• Avaliação dos marcos do desenvolvimento
neuropsicomotor e do crescimento, para
detecção de doenças mais prevalentes na
Em que consiste infância e no levantamento dos fatores de
risco, de forma a garantir uma assistência
holística e de qualidade
A presença de uma doença crônica na
criança pode ser geradora de
vulnerabilidade familiar
• Dinkevich, Hupert & Moyer (2001) apontam
que um número determinado de consultas
Saúde da para crianças até os 2 anos de idade é
suficiente para detectar anormalidades físicas
Criança e resultados psicossociais e de
desenvolvimento
• Para a programação do número de consultas
do cuidado longitudinal à saúde da criança,
por parte das equipes de Atenção Básica,
devem ser levados em consideração três
fatores: os critérios de vulnerabilidade social,
analisados por meio das ferramentas
disponíveis de acordo com a realidade dos
territórios adstritos, a vulnerabilidade clínica
da criança, baseada na estratificação do risco
individual e a vulnerabilidade familiar
• O Ministério da Saúde preconiza consultas de
rotina para as crianças nas idades de: 3º a 5º
dia, 1 mês, 2 meses, 4 meses, 6 meses, 9
meses, 12 meses, 18 meses, 24 meses,
devendo a partir de 2 anos de idade ser
realizadas uma vez ao ano
Prematuridade
Baixo peso ao nascer
Apgar menor que 7 no 5º minuto de vida
Mãe portadora do HIV, toxoplasmose ou sífilis
Criança exposta a Síndrome Congênita do Zika
Vulnerabilidade Desnutrição

clínica Internação prévia


Recém-nascido retido na maternidade por intercorrência
clínica
Desmame antes do 6º mês de vida
Triagem neonatal positiva (exemplo: teste da orelhinha,
olhinho, cardiopatia etc.)
Crescimento e/ou desenvolvimento inadequados
Doença Neurológica crônica.
Mãe ou responsável com baixa escolaridade

Mãe adolescente

Vulnerabilidade
Mãe com deficiência mental

Morte materna

familiar ou História de óbito de menores de 1 ano na família

social Condições ambientais e sociais desfavoráveis (abastecimento de água inadequado ou ausente,


esgotamento sanitário inadequado ou ausente e destino do lixo de forma inadequada ou ausente)

Pais ou responsáveis dependentes de drogas lícitas e ilícitas

Pais ou responsáveis com baixa renda


• DINKEVICH, E. ; HUPERT, J.; MOYER, V. Evidence based
pediatrics: Evidence based well child care. BMJ, p. 846-
849, 2001. 2 Brasil.
• Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança :
crescimento e desenvolvimento / Ministério da Saúde.
Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Referências Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012.
272 p.: il. – (Cadernos de Atenção Básica, nº 33).
bibliográficas • MINAS GERAIS. Secretaria de Estado da Saúde. Atenção à
Saúde da Criança. Belo Horizonte: SAS/DNAS, 2004.
224p. 4
• SAVASSI, L.C.M; LAGE, J.L.; COELHO, F. L. G.
Sistematização de instrumento de estratificação de risco
familiar: a escala de risco familiar de Coelho-Savassi.
JMPHC, v. 3, n. 2, pp. 179-85 (2012). ISSN 2179 -6750.
ATENÇÃO ÀS CRIANÇAS COM QUEIXAS
NA EFETIVAÇÃO DAS AÇÕES
INTERSETORIAIS NA ATENÇÃO BÁSICA
Ministério da Saúde
Saúde da Criança
Brasília - 2016
ATENÇÃO ÀS CRIANÇAS COM QUEIXAS NA EFETIVAÇÃO
DAS AÇÕES INTERSETORIAIS NA ATENÇÃO BÁSICA

• O que fazer?

• Observar os princípios do respeito da dignidade da pessoa humana,


• do cuidado humanizado, da não discriminação, do sigilo e da privacidade,
• propiciando ambiente de confiança e respeito
• Garantir a privacidade no atendimento e a confidencialidade das informações
Como fazer?
• Vigiar-se com relação à sua própria conduta, informando previamente ao familiar
e à criança sobre os procedimentos que serão realizados

• Assegurar que o familiar e a criança compreendam os procedimentos em cada


etapa do atendimento
• Acolher as demandas da criança e identificar suas necessidades

• Abordar a necessidade das crianças sobre a obrigatoriedade ou não do seu acompanhamento pelos
responsáveis legais. Os códigos de ética dos profissionais de saúde que trabalham na Atenção
Básica, bem como o artigo 11 do Estatuto da Criança e do Adolescente, legitimam o direito da
criança ao acesso à saúde, desde que acompanhados, exceto em casos de urgência e emergência
• Identificar crianças com possíveis sinais e/ou sintomas de sofrimento psicossocial,
discutindo o caso com a escola, a equipe de saúde, a família e a rede intrassetorial e
intersetorial, elaborando, em conjunto, o Plano Terapêutico Singular
- Identificar as crianças com possíveis sinais de alteração da linguagem oral.
Realizar a avaliação clínica e a observação de possíveis dificuldades de fala,
articulando o encaminhamento nos casos necessários
• Promover a cultura de paz e direitos humanos

• Promover a saúde mental no território criando grupos intersetoriais de discussão de ações de Saúde
Mental no contexto comunitário
• Articular ações com a comunidade e os dispositivos disponíveis na rede

• Realizar atividades de prevenção e intervenções psicossociais das violências e acidentes na escola,


em casa e na comunidade
• Promoção da saúde mental no território escolar: criação de grupos de famílias solidárias para o
encontro e a troca de experiência com mediação da creche/escola e/ou unidade de saúde
• Trabalhar a importância do acolhimento da comunidade em caso de desastres ambientais

• Disponibilizar materiais didáticos sobre a temática de Saúde Ambiental


• Desconstruir mitos sobre a sexualidade

• Promover atividades que promovam a ampliação da consciência sobre o cuidado e autocuidado por
meio de práticas integrativas e complementares em saúde
Quem faz?

• Equipe multidisciplinar
Adolescência
O olhar do Hebiatra

Dr. Benito Lourenço


Especificidades

• Drogas como uma demanda parental

• Aproximações com a temática não fazem do Profissional da Saúde um apologista das


drogas
Paixões

• Liberacionistas

• Proibicionistas
Vulnerabilidade

• Adolescentes como grupo vulnerável

• Apesar da “onipotência narcísica” que os leva à ideia de invulnerabilidade


Como lidar?

• É importante compreender o processamento neurológico na adolescência no que diz


respeito ao controle dos impulsos

• Impulsos: ações prematuras


Prontidão

• Área estriada ventral (do prazer) – 12 anos

• Área pré-frontal (inibitória) – 24 anos


C – Car

R – Relax

A – Alone

Screening
F – Forget

F – Family

T - Trouble
Importante

• Garantir o espaço da discussão com o adolescente


• Não mentir
• Ter calma
• Ser verdadeiro
• Dar o exemplo
• Inverter a ideia de “como é ruim fazer coisa ruim” para “como é bom fazer coisa boa”
• https://www.google.com/search?
q=o+olhar+do+hebiatra+dr+benito+louren
%C3%A7o&rlz=1C1RUCY_pt-
BRBR734BR735&oq=o+olhar+do+hebiatra+dr+beni
to+louren
%C3%A7o&aqs=chrome..69i57j33i160l2.11122j0j7
&sourceid=chrome&ie=UTF-
8#fpstate=ive&vld=cid:2db87cee,vid:PlZoyHaL13A
Saúde do Adulto

http://www.elsa.org.br/elsa_informa.html

https://jornal.usp.br/ciencias/comeca-nova-fase-de-estudo-que-e-celeiro-de-conhecimento-sobre-a-saude-do-brasileir
o/
Ciclo de Vida V
Envelheciment
o
Aponte algumas características psicológicas básicas do idoso e os
aspectos psicossociais do envelhecimento

Nostalgia
Reclamações de dores
Preocupação excessiva
Perda de autonomia
Perda da memória
Solidão
Carência afetiva
Labilidade de humor
Fale sobre a especificidade do
atendimento ao idoso, levando
em conta suas fragilidades e
vulnerabilidades tanto físicas
quanto emocionais
Justifique a importância de avaliar adequadamente as condições médicas e
psicológicas do paciente e o tratamento indicado, no que diz respeito a
permitir uma melhor qualidade de vida

Grupos de idosos
Tentar retomar atividades
Cuidar de netos
Fazer atividade física
Jogos recreativos
Canto coral
Oficinas de atividades manuais
Responsabilizar-se por atividade doméstica
Aponte as dificuldades inerentes
ao encontro entre o PdS, o
paciente idoso e sua família

Agora assista ao vídeo

https://www.youtube.com/watc
h?v=btn_YbaO96U
Ciclo de vida VI
Fim de vida

Ana Cláudia Quintana Arantes


“A morte é um dia que vale a pena viver”
“Histórias lindas de viver”
Dinâmica
• Escreva em um pedaço de papel os cinco maiores
problemas da sua vida hoje
• Não mostrará a ninguém
• Apenas escreva e guarde com você
Importante
• Compreender a angústia sentida por quem teme o
fim da vida

– Dependência por 2 a 4 anos no fim da vida


– Sofrimentos - Físico
- Emocional
- Familiar
- Social
- Espiritual
Importante
• Perceber os próprios sentimentos pelo contato
com pacientes com doenças graves em fim de vida
• Há limite no tratamento da doença, mas não há
limite no tratamento do sofrimento
• “Cuidado paliativo” ou Cuidado em Fim de Vida é a
área da assistência à saúde que cuida de pessoas
que têm doenças que ameaçam a vida
• Dificuldade de falar sobre a morte
• Quem cuida e quem é cuidado são separados por
muitos fatores
• O cuidado de conforto é oferecido em uma
dimensão muito pequena
• A falta do CeFdV encurta a vida em
aproximadamente cinco meses
• https://www.youtube.com/watch?v=MMxxWuv1hi
g
Estratégias para lidar com a situação de fim de
vida

“Despraticar” as normas do cuidado em fim de


vida
• Transformar a ideia de que não há nada para
fazer no cuidado paliativo
• Terminalidade não tem só a ver com o tempo
• A doença é uma abstração, está nos livros, mas
o sofrimento é real
Estratégias para lidar com a situação de fim de
vida
• Não falsear a situação
• Compreender que trabalhar com pacientes que
morrem é diferente de trabalhar com pessoas em
fim de vida

• https://www.youtube.com/watch?v=ep354ZXKBEs
Tomar consciência de sua própria finitude

• Pensar honestamente sobre isto


• Não desconectar o olhar de suas próprias
limitações
• Relativizar os valores da vida “coisas
desimportantes e seres desimportantes” (Manoel
de Barros)
• Exercitar a empatia
• Não se importar
– Tomar para si o protagonismo do sofrimento
• Ajudar
Refletir sobre o seu processo de formação médica

• Serei um(a) Profissional empática(o)?


• Saberei ouvir o meu paciente?
• Conhecerei os limites da conexão e da
desconexão?
• Saberei fazer a comunicação do fim de vida?
• Estarei realmente disposta(o) a rever o conceito de
morte?
• Serei capaz de compreender a diferença entre lidar
com a doença/morte e lidar com o fim de
vida/sofrimento?
Dinâmica
• Agora, imagine que você morre na semana que
vem
• Olhe novamente para o que escreveu
• Estes problemas ainda são tão grandes assim?
4. Reabilitação Psicossocial

• Reforma psiquiátrica

• Desinstitucionalização

• Reabilitação Psicossocial
Saúde Mental e Atenção Psicossocial

• AMARANTE, P.
Saúde mental e atenção psicossocial
[online]. 4nd ed. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2013. Temas em saúde
collection. ISBN978-85-7541-368-5. Available from SciELO
Books<http://books.scielo.org>.
Rede de Atenção Psicossocial (RAPS)
• A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), é um conjunto de diferentes serviços
disponíveis nas cidades e comunidades, que articulados formam uma rede, devendo
ser capaz de cuidar das pessoas com transtornos mentais e com problemas em
decorrência do uso de drogas, bem como a seus familiares, nas suas diferentes
necessidades.
• Instituída por meio da
Portaria de Consolidação nº 3/GM/MS, de 28 de setembro de 2017 (
Portaria de origem nº 3.088/GM/MS, de 23 de dezembro de 2011) e na
Portaria nº 3.588/GM/MS, de 21 de dezembro de 2017, que estabelece os pontos de
atenção para o atendimento de pessoas com problemas mentais, incluindo os efeitos
nocivos do uso de crack, álcool e outras drogas. A Rede integra o Sistema Único de
Saúde (SUS).
A RAPS é organizada pelos seguintes componentes:

• I. Atenção Primária à Saúde


• II. Atenção Especializada
• III. Atenção às Urgências e Emergências
• IV. Atenção Residencial de Caráter Transitório
• V. Atenção Hospitalar
• VI. Estratégias de Desinstitucionalização e Reabilitação
Objetivos da RAPS
• Ampliar o acesso à atenção psicossocial da população em geral
• Promover o acesso das pessoas com transtornos mentais e com necessidades
decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas e suas famílias aos pontos de
atenção
• Garantir a articulação e integração dos pontos de atenção das redes de saúde no
território, qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do acompanhamento
contínuo e da atenção às urgências
Materiais de apoio

• Diretrizes, objetivos e normativas da RAPS -


Portaria de Consolidação nº 3/GM/MS, de 28 de setembro de 2017 - Anexo V, que
institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento e transtornos
mentais, incluindo aquelas com problemas em decorrência do uso de álcool e outras
Drogas
• Atenção Psicossocial à Crianças e Adolescentes no SUS: Tecendo Redes para Garantir
Direitos
• Centros de Atenção Psicossocial e Unidades de Acolhimento como Lugares da Atençã
o Psicossocial nos Territórios
• Portaria nº 3.588/GM/MS, de 21 de dezembro de 2017. Retificações publicadas em 22
de janeiro de 2018, DOU I, pag. 46; e 18 de maio de 2018 DOU I, pag. 59.
5. Aspectos Psicológicos do Adoecer
• Negação
• Raiva
• Barganha
• Depressão
• Aceitação
• Sobre a morte e o morrer
• Elizabeth Kluber-Ross
• Ed. Martins Fontes
• 2008
• Ganhos secundários
– Conscientes
– Atestado Médico

– Inconscientes
– Privilégios
– Cuidados
– Atenção
Papel do profissional assistente
• Atitude
– Organizadora
– Desestruturante

– Fala
– Nomeação do mal-estar
– Condenação e cronificação
– Anomia angustiante
• https://www.google.com/search?sca_esv=565345942&rlz=1C1ONGR_pt-
PTPT1074PT1074&sxsrf=AM9HkKlooZLgfWEQsg2SdY_ypVtvI15h9g:1694703294152&
q=ana+claudia+quintana+arantes&tbm=vid&source=lnms&sa=X&ved=2ahUKEwinxOP
eraqBAxXqUaQEHZpgDmYQ0pQJegQIDBAB&biw=1242&bih=592&dpr=1.1#fpstate=iv
e&vld=cid:678e552f,vid:38cD3kp3aMk,st:0

• Entrevista PROVOCA
6. Relacionamento Interpessoal e terapêutico
Mecanismos de defesa
PSICODINÂMICO: PSICANÁLISE
PRINCIPAIS MECANISMOS DE
DEFESA PSÍQUICA

NEGAÇÃO REGRESSÃO PROJEÇÃO FORMAÇÃO REATIVA RACIONALIZAÇÃO


“Recusa de uma “Retorno do “Sujeito expulsa de “Atitude ou hábito “[...] sujeito procura
afirmação que sujeito a fases si e localiza no psicológico de apresentar uma explicação
enunciei ou que ultrapassadas de outro – pessoa ou sentido oposto a coerente do ponto de vista
me atribuem”. seu coisa – qualidades, um desejo lógico, ou aceitável do
(LAPLANCHE, desenvolvimento sentimentos e recalcado e ponto de vista moral, para
2001, p. 293) (fases libidinais, desejos [...] que constituído em uma atitude, uma ação,
[etc])”. ele desconhece ou reação contra ele”. uma ideia, um sentimento,
Ex.: (LAPLANCHE, recusa nele”. (LAPLANCHE, etc., cujos motivos
BANALIZAÇÃO 2001, p. 440) (LAPLANCHE, 2001, p. 199) verdadeiros ele não
2001, p. 293) percebe” (LAPLANCHE,
2001, p. 423)
Fonte: ABUD, C.C. Introdução à subjetividade humana. In: Psicologia Médica: abordagem integral do processo saúde-doença. [MARCO et al. ORG.]. São Paulo: Artmed, 2012.
BOTEGA, N. J. Reação à doença e à hospitalização. In: BRASIL, M.A.A. (et al). Psicologia Médica – A dimensão psicossocial da prática médica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012
LAPLANCHE, J. et al. Vocabulário de psicanálise. 4ª Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
Mecanismos de defesa
PSICODINÂMICO: PSICANÁLISE
PRINCIPAIS MECANISMOS DE
DEFESA PSÍQUICA

NEGAÇÃO REGRESSÃO PROJEÇÃO FORMAÇÃO REATIVA RACIONALIZAÇÃO RECALQUE


“Recusa de uma “Retorno do “Sujeito expulsa de “Atitude ou hábito “[...] sujeito procura “Mecanismo
afirmação que sujeito a fases si e localiza no psicológico de apresentar uma explicação complexo em
enunciei ou que ultrapassadas de outro – pessoa ou sentido oposto a coerente do ponto de vista que afeto e
me atribuem”. seu coisa – qualidades, um desejo lógico, ou aceitável do representação
(LAPLANCHE, desenvolvimento sentimentos e recalcado e ponto de vista moral, para conhecem
2001, p. 293) (fases libidinais, desejos [...] que constituído em uma atitude, uma ação, destinos
[etc])”. ele desconhece ou reação contra ele”. uma ideia, um sentimento, diferentes”.
Ex.: (LAPLANCHE, recusa nele”. (LAPLANCHE, etc., cujos motivos (LAPLANCHE,
BANALIZAÇÃO 2001, p. 440) (LAPLANCHE, 2001, p. 199) verdadeiros ele não 2001, p. 431)
2001, p. 293) percebe” (LAPLANCHE,
2001, p. 423)
Fonte: ABUD, C.C. Introdução à subjetividade humana. In: Psicologia Médica: abordagem integral do processo saúde-doença. [MARCO et al. ORG.]. São Paulo: Artmed, 2012.
BOTEGA, N. J. Reação à doença e à hospitalização. In: BRASIL, M.A.A. (et al). Psicologia Médica – A dimensão psicossocial da prática médica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012
LAPLANCHE, J. et al. Vocabulário de psicanálise. 4ª Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
Mecanismos de Coping: modos de
enfrentamento
MODELOS COGNITIVOS
Dois modos de enfrentamento COMPORTAMENTAIS
(mecanismos de coping)

Orientação para a Orientação para a


SOLUÇÃO EMOÇÃO

Fonte: BOTEGA, N. J. Reação à doença e à hospitalização. In: BRASIL, M.A.A. (et al). Psicologia Médica – A dimensão psicossocial da prática médica. Rio de Janeiro: Guanabara-
Koogan, 2012
Mecanismos de Coping: modos de
enfrentamento
MODELOS COGNITIVOS
Dois modos de enfrentamento COMPORTAMENTAIS
(mecanismos de coping)

Orientação para a Orientação para a


SOLUÇÃO EMOÇÃO

- Busca informações
- Troca ideia com médicos, amigos, grupos
de autoajuda
- Busca alterar hábitos e concepções
disfuncionais
- Busca mudar o ambiente em que vive
- Reassumir o controle de sua vida

Fonte: BOTEGA, N. J. Reação à doença e à hospitalização. In: BRASIL, M.A.A. (et al). Psicologia Médica – A dimensão psicossocial da prática médica. Rio de Janeiro: Guanabara-
Koogan, 2012
Mecanismos de Coping: modos de
enfrentamento
MODELOS COGNITIVOS
Dois modos de enfrentamento COMPORTAMENTAIS
(mecanismos de coping)

Orientação para a Orientação para a


SOLUÇÃO EMOÇÃO

- Busca informações - Preocupa-se em lidar com suas emoções


- Troca ideia com médicos, amigos, grupos - Dificuldades para focar em alternativas
de autoajuda cognitivas
- Busca alterar hábitos e concepções - Maior uso de mecanismos de defesa:
disfuncionais respostas emocionais
- Busca mudar o ambiente em que vive - Desesperança, desamparo, depressão
- Reassumir o controle de sua vida - Precisa de maior apoio familiar e da
equipe assistencial
Fonte: BOTEGA, N. J. Reação à doença e à hospitalização. In: BRASIL, M.A.A. (et al). Psicologia Médica – A dimensão psicossocial da prática médica. Rio de Janeiro: Guanabara-
Koogan, 2012
Modelo fisiológico do estresse
Reação à doença: mobilização para luta/fuga – MECANISMO DE ESTRESSE FISIOLÓGICO

Fonte:BOTEGA, N. J. Reação à doença e à hospitalização. In: BRASIL, M.A.A. (et al). Psicologia Médica – A dimensão psicossocial da prática médica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012
CARLSON, N. Physiology of behavior. Pearson, 2013.
Modelo fisiológico do estresse
Reação à doença: mobilização para luta/fuga – MECANISMO DE ESTRESSE FISIOLÓGICO

Fonte:BOTEGA, N. J. Reação à doença e à hospitalização. In: BRASIL, M.A.A. (et al). Psicologia Médica – A dimensão psicossocial da prática médica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012
CARLSON, N. Physiology of behavior. Pearson, 2013.
Modelo fisiológico do estresse
Reação à doença: mobilização para luta/fuga – MECANISMO DE ESTRESSE FISIOLÓGICO

Na hipófise, liberação de ACTH

Fonte:BOTEGA, N. J. Reação à doença e à hospitalização. In: BRASIL, M.A.A. (et al). Psicologia Médica – A dimensão psicossocial da prática médica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012
CARLSON, N. Physiology of behavior. Pearson, 2013.
Modelo fisiológico do estresse
Reação à doença: mobilização para luta/fuga – MECANISMO DE ESTRESSE FISIOLÓGICO

Na hipófise, liberação de ACTH

ACTH atua no CÓRTEX DA ADRENAL

Fonte:BOTEGA, N. J. Reação à doença e à hospitalização. In: BRASIL, M.A.A. (et al). Psicologia Médica – A dimensão psicossocial da prática médica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012
CARLSON, N. Physiology of behavior. Pearson, 2013.
Modelo fisiológico do estresse
Reação à doença: mobilização para luta/fuga – MECANISMO DE ESTRESSE FISIOLÓGICO

Na hipófise, liberação de ACTH

ACTH atua no CÓRTEX DA ADRENAL

Síntese e
liberação de GLICOCORTICÓIDES no sangue

Fonte:BOTEGA, N. J. Reação à doença e à hospitalização. In: BRASIL, M.A.A. (et al). Psicologia Médica – A dimensão psicossocial da prática médica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012
CARLSON, N. Physiology of behavior. Pearson, 2013.
Modelo fisiológico do estresse
Reação à doença: mobilização para luta/fuga – MECANISMO DE ESTRESSE FISIOLÓGICO

FUNCIONAIS DISFUNCIONAIS

Fonte:BOTEGA, N. J. Reação à doença e à hospitalização. In: BRASIL, M.A.A. (et al). Psicologia Médica – A dimensão psicossocial da prática médica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012
CARLSON, N. Physiology of behavior. Pearson, 2013.
Modelo fisiológico do estresse
Reação à doença: mobilização para luta/fuga – MECANISMO DE ESTRESSE FISIOLÓGICO

FUNCIONAIS DISFUNCIONAIS Estresse prolongado:

- Afeta sistema imunológico

- Provoca respostas
psicológicas e alterações
fisiológicas

Fonte: BOTEGA, N. J. Reação à doença e à hospitalização. In: BRASIL, M.A.A. (et al). Psicologia Médica – A dimensão psicossocial da prática médica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012
CARLSON, N. Physiology of behavior. Pearson, 2013.
Conduta do profissional de saúde: como agir
diante do estresse?

Fonte: BOTEGA, N. J. Reação à doença e à hospitalização. In: BRASIL, M.A.A. (et al). Psicologia Médica – A dimensão psicossocial da prática médica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012
SPITZ, L. As reações psicológicas à doença e ao adoecer. Saúde Mental no Hospital Geral. Cadernos do IPUB nº 6, Instituto de Psiquiatria/UFRJ, 1997.
Como agir diante do estresse?

Identificar a imagem que o paciente faz da doença;

Esclarecer ideias distorcidas;

Prover informações;

Tornar situações ameaçadoras em mais seguras;

Auxiliar no reconhecimento e na expressão dos sentimentos vivenciados;

Atenção aos familiares, que também estão angustiados: precisam ser tranquilizados;

Identificar os familiares que estão mais disponíveis: elo entre equipe e a família

Fonte: BOTEGA, N. J. Reação à doença e à hospitalização. In: BRASIL, M.A.A. (et al). Psicologia Médica – A dimensão psicossocial da prática médica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012
SPITZ, L. As reações psicológicas à doença e ao adoecer. Saúde Mental no Hospital Geral. Cadernos do IPUB nº 6, Instituto de Psiquiatria/UFRJ, 1997.
7. Saúde Mental no contexto intrafamiliar
Ganhos relacionados ao adoecimento

Ganho primário (paranósico):


o adoecimento poupa o sujeito de
um conflito psíquico entre forças
psicológicas opostas ou de uma
ansiedade.

Fonte: FREUD, S. Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1926.
Ganhos relacionados ao adoecimento

Ganho primário (paranósico): Ganho secundário (epinósico):


o adoecimento poupa o sujeito de quando o adoecimento do
um conflito psíquico entre forças individuo o permite, de certa
psicológicas opostas ou de uma forma, manipular ou mobilizar
ansiedade. terceiros, levando-o a obter
vantagens.

Fonte: FREUD, S. Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1926.
Ganhos relacionados ao adoecimento

Ganho primário (paranósico): Ganho secundário (epinósico):


o adoecimento poupa o sujeito de quando o adoecimento do
um conflito psíquico entre forças individuo o permite, de certa
psicológicas opostas ou de uma forma, manipular ou mobilizar
ansiedade. terceiros, levando-o a obter
vantagens.
Ambos são inconscientes!

Fonte: FREUD, S. Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1926.
Personalidades e prognósticos

Pacientes-problema:

Pacientes que sofrem de certos distúrbios mentais;

Pacientes com traços de personalidade marcantes (ex.


Borderline);

Fonte: BOTEGA, N. J. Reação à doença e à hospitalização. In: BRASIL, M.A.A. (et al). Psicologia Médica – A dimensão psicossocial da prática médica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012
SPITZ, L. As reações psicológicas à doença e ao adoecer. Saúde Mental no Hospital Geral. Cadernos do IPUB nº 6, Instituto de Psiquiatria/UFRJ, 1997.
Personalidades e prognósticos

Pacientes-problema:

Pacientes que sofrem de certos distúrbios mentais;

Pacientes com traços de personalidade marcantes (ex.


Borderline);

Podem dificultar/impedir a adaptação:


- Desconsideração pelo próximo;
- Violação de regras de convívio social;
- Repetidas acusações e ameaças;
- Dependência excessiva;
- Comportamento impulsivo, etc.

Fonte: BOTEGA, N. J. Reação à doença e à hospitalização. In: BRASIL, M.A.A. (et al). Psicologia Médica – A dimensão psicossocial da prática médica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012
SPITZ, L. As reações psicológicas à doença e ao adoecer. Saúde Mental no Hospital Geral. Cadernos do IPUB nº 6, Instituto de Psiquiatria/UFRJ, 1997.
Personalidades e prognósticos

Pacientes-problema:

Pacientes que sofrem de certos distúrbios mentais;

Pacientes com traços de personalidade marcantes (ex.


Borderline);
Podem provocar estragos na boa
Podem dificultar/impedir a adaptação: relação terapêutica!
- Desconsideração pelo próximo;
- Violação de regras de convívio social;
- Repetidas acusações e ameaças;
- Dependência excessiva;
- Comportamento impulsivo, etc.

Fonte: BOTEGA, N. J. Reação à doença e à hospitalização. In: BRASIL, M.A.A. (et al). Psicologia Médica – A dimensão psicossocial da prática médica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012
SPITZ, L. As reações psicológicas à doença e ao adoecer. Saúde Mental no Hospital Geral. Cadernos do IPUB nº 6, Instituto de Psiquiatria/UFRJ, 1997.
Como agir diante de pacientes-problema?

OBS: Nem todos os pacientes com transtorno de personalidade são pacientes-problema!

Fonte: BOTEGA, N. J. Reação à doença e à hospitalização. In: BRASIL, M.A.A. (et al). Psicologia Médica – A dimensão psicossocial da prática médica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012
SPITZ, L. As reações psicológicas à doença e ao adoecer. Saúde Mental no Hospital Geral. Cadernos do IPUB nº 6, Instituto de Psiquiatria/UFRJ, 1997.
Como agir diante de pacientes-problema?

OBS: Nem todos os pacientes com transtorno de personalidade são pacientes-problema!

Reconhecer o estresse pelo qual o paciente está passando;

Respeitar mecanismos de defesa;

Evitar estimular demandas por cuidado e proximidade;

Não incitar reações de raiva;

Evitar confrontar prerrogativas que o paciente narcisisticamente se atribui;

Evitar esquemas de rodízio de profissionais, etc.

Fonte: BOTEGA, N. J. Reação à doença e à hospitalização. In: BRASIL, M.A.A. (et al). Psicologia Médica – A dimensão psicossocial da prática médica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012
SPITZ, L. As reações psicológicas à doença e ao adoecer. Saúde Mental no Hospital Geral. Cadernos do IPUB nº 6, Instituto de Psiquiatria/UFRJ, 1997.
Reações às doenças e às internações

REAÇÕES DE • Ativação de mecanismos de defesa;


• Inconscientes;
AJUSTAMENTO • Com objetivo de adaptação: busca de
equilíbrio/homeostase/convivência razoável com a
doença
POR QUE É IMPORTANTE SABER DISSO? • Mal-adaptativos: quando impedem ou dificultam o
tratamento
• Caso único: personalidade, doença, tratamento, etc
• Escuta ativa e psicoterapia menor: intervenção
pautada no modelo biopsicossocial (ampliação da
clínica)/MANEJO: EX. nomeação da doença
• Com o afrouxamento das defesas, depressão e
ansiedade e insônia podem surgir

Fonte: BALINT, M. O paciente e sua doença. In. O médico, seu paciente e a doença. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1988
BOTEGA, N. J. Reação à doença e à hospitalização. In: BRASIL, M.A.A. (et al). Psicologia Médica – A dimensão psicossocial da prática médica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012
MARCO, M.A.; DEGIOVANI, M.V. O adoecer como processo. In: Psicologia Médica: abordagem integral do processo saúde-doença. [MARCO et al. ORG.]. São Paulo: Artmed, 2012.
SPITZ, L. As reações psicológicas à doença e ao adoecer. Saúde Mental no Hospital Geral. Cadernos do IPUB nº 6, Instituto de Psiquiatria/UFRJ, 1997.
Reações às doenças e às internações

REAÇÕES DE • Ativação de mecanismos de defesa;


• Inconscientes;
AJUSTAMENTO • Com objetivo de adaptação: busca de
equilíbrio/homeostase/convivência razoável com a
doença
POR QUE É IMPORTANTE SABER DISSO? • Mal-adaptativos: quando impedem ou dificultam o
tratamento
Transtornos como depressão, ansiedade e • Caso único: personalidade, doença, tratamento, etc
insônia se associam a problemas nas áreas • Escuta ativa e psicoterapia menor: intervenção
emocional e social. pautada no modelo biopsicossocial (ampliação da
clínica)/MANEJO: EX. nomeação da doença
• Com o afrouxamento das defesas, depressão e
ansiedade e insônia podem surgir

Fonte: BALINT, M. O paciente e sua doença. In. O médico, seu paciente e a doença. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1988
BOTEGA, N. J. Reação à doença e à hospitalização. In: BRASIL, M.A.A. (et al). Psicologia Médica – A dimensão psicossocial da prática médica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012
MARCO, M.A.; DEGIOVANI, M.V. O adoecer como processo. In: Psicologia Médica: abordagem integral do processo saúde-doença. [MARCO et al. ORG.]. São Paulo: Artmed, 2012.
SPITZ, L. As reações psicológicas à doença e ao adoecer. Saúde Mental no Hospital Geral. Cadernos do IPUB nº 6, Instituto de Psiquiatria/UFRJ, 1997.
Reações às doenças e às internações

REAÇÕES DE • Ativação de mecanismos de defesa;


• Inconscientes;
AJUSTAMENTO • Com objetivo de adaptação: busca de
equilíbrio/homeostase/convivência razoável com a
doença
POR QUE É IMPORTANTE SABER DISSO? • Mal-adaptativos: quando impedem ou dificultam o
tratamento
Transtornos como depressão, ansiedade e • Caso único: personalidade, doença, tratamento, etc
insônia se associam a problemas nas áreas • Escuta ativa e psicoterapia menor: intervenção
emocional e social. pautada no modelo biopsicossocial (ampliação da
Risco de clínica)/MANEJO: EX. nomeação da doença
CRONIFICAÇÃO • Com o afrouxamento das defesas, depressão e
é maior! ansiedade e insônia podem surgir

Fonte: BALINT, M. O paciente e sua doença. In. O médico, seu paciente e a doença. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1988
BOTEGA, N. J. Reação à doença e à hospitalização. In: BRASIL, M.A.A. (et al). Psicologia Médica – A dimensão psicossocial da prática médica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012
MARCO, M.A.; DEGIOVANI, M.V. O adoecer como processo. In: Psicologia Médica: abordagem integral do processo saúde-doença. [MARCO et al. ORG.]. São Paulo: Artmed, 2012.
SPITZ, L. As reações psicológicas à doença e ao adoecer. Saúde Mental no Hospital Geral. Cadernos do IPUB nº 6, Instituto de Psiquiatria/UFRJ, 1997.
O paciente

O paciente tem um nome

Ele tem uma idade

Tem também uma raça

A profissão e grau de instrução

Precisará lidar com a quebra de sua onipotência

Tem expectativas: alívio, cura, aceitação

Fonte: ZIMMERMANN, P.R.; MEDEIROS, J.G.M. Dinâmica da relação médico-paciente. In: BRASIL, M.A.A. (et al). Psicologia Médica – A dimensão psicossocial da prática médica.
Cap. 12. P. 87-92. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012
O paciente

O paciente tem um nome Cultura – naturalidade e procedência do


paciente

Ele tem uma idade


É originário de uma família

Tem também uma raça


Lidar com mudanças corporais impostas pela doença

A profissão e grau de instrução Tem religião Tem sexualidade

Precisará lidar com a quebra de sua onipotência

Tem expectativas: alívio, cura, aceitação

Fonte: ZIMMERMANN, P.R.; MEDEIROS, J.G.M. Dinâmica da relação médico-paciente. In: BRASIL, M.A.A. (et al). Psicologia Médica – A dimensão psicossocial da prática médica.
Cap. 12. P. 87-92. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012
O paciente

O paciente tem um nome Cultura – naturalidade e procedência do


paciente

Ele tem uma idade


É originário de uma família

Tem também uma raça


Lidar com mudanças corporais impostas pela doença

A profissão e grau de instrução Tem religião Tem sexualidade

Precisará lidar com a quebra de sua onipotência E o PdS?


Também possui
Tem expectativas: alívio, cura, aceitação todos estes
fatores!

Fonte: ZIMMERMANN, P.R.; MEDEIROS, J.G.M. Dinâmica da relação médico-paciente. In: BRASIL, M.A.A. (et al). Psicologia Médica – A dimensão psicossocial da prática médica.
Cap. 12. P. 87-92. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012
O paciente

O paciente tem um nome Cultura – naturalidade e procedência do


paciente

Ele tem uma idade


É originário de uma família

Tem também uma raça


Lidar com mudanças corporais impostas pela doença

A profissão e grau de instrução Tem religião Tem sexualidade

Precisará lidar com a quebra de sua onipotência


EMPATIA!
Tem expectativas: alívio, cura, aceitação Não afetiva!

Fonte: ZIMMERMANN, P.R.; MEDEIROS, J.G.M. Dinâmica da relação médico-paciente. In: BRASIL, M.A.A. (et al). Psicologia Médica – A dimensão psicossocial da prática médica.
Cap. 12. P. 87-92. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012
O paciente

O paciente tem um nome Cultura – naturalidade e procedência do


paciente

Ele tem uma idade


É originário de uma família

Tem também uma raça


Lidar com mudanças corporais impostas pela doença

A profissão e grau de instrução Tem religião Tem sexualidade

Precisará lidar com a quebra de sua onipotência


Interferem na
relação
Tem expectativas: alívio, cura, aceitação transferencial!

Fonte: ZIMMERMANN, P.R.; MEDEIROS, J.G.M. Dinâmica da relação médico-paciente. In: BRASIL, M.A.A. (et al). Psicologia Médica – A dimensão psicossocial da prática médica.
Cap. 12. P. 87-92. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012
Relação/Interação PdS-paciente

TRANSFERÊNCIA CONTRATRANSFERÊNCIA

Fonte: BALINT, M. O médico e seu paciente. In: O médico, seu paciente e a doença. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1988.
BALINT, M. O paciente e sua doença. In: O médico, seu paciente e a doença. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1988.
BOTEGA, N. J. Relação médico-paciente. In: Prática psiquiátrica no hospital geral: interconsulta e emergência. 3ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
Relação/Interação PdS-paciente

TRANSFERÊNCIA CONTRATRANSFERÊNCIA

_Dependência infantil do médico: regressão à


fases pré-edipianas, onde a linguagem era regida
pelo mundo das sensações/ criança-adulto

Fonte: BALINT, M. O médico e seu paciente. In: O médico, seu paciente e a doença. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1988.
BALINT, M. O paciente e sua doença. In: O médico, seu paciente e a doença. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1988.
BOTEGA, N. J. Relação médico-paciente. In: Prática psiquiátrica no hospital geral: interconsulta e emergência. 3ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
Relação/Interação PdS-paciente

TRANSFERÊNCIA CONTRATRANSFERÊNCIA

_Dependência infantil do ‘médico’: regressão à


fases pré-edipianas, onde a linguagem era regida
pelo mundo das sensações/ criança-adulto
_O paciente, assustado, “espera reencontrar no
médico a capacidade materna de aplacar a
angústia e a dor” (BOTEGA, 2012, p. 35)

Fonte: BALINT, M. O médico e seu paciente. In: O médico, seu paciente e a doença. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1988.
BALINT, M. O paciente e sua doença. In: O médico, seu paciente e a doença. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1988.
BOTEGA, N. J. Relação médico-paciente. In: Prática psiquiátrica no hospital geral: interconsulta e emergência. 3ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
Relação/Interação PdS-paciente

TRANSFERÊNCIA CONTRATRANSFERÊNCIA

_Dependência infantil do médico: regressão à


fases pré-edipianas, onde a linguagem era regida
pelo mundo das sensações/ criança-adulto
_O paciente, assustado, “espera reencontrar no
médico a capacidade materna de aplacar a
angústia e a dor” (BOTEGA, 2012, p. 35)
- Transferência das emoções ao membro mais
forte numa relação assimétrica: médico detém o
saber/nomeação da doença/redução da angústia

Fonte: BALINT, M. O médico e seu paciente. In: O médico, seu paciente e a doença. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1988.
BALINT, M. O paciente e sua doença. In: O médico, seu paciente e a doença. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1988.
BOTEGA, N. J. Relação médico-paciente. In: Prática psiquiátrica no hospital geral: interconsulta e emergência. 3ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
Relação/Interação PdS-paciente

TRANSFERÊNCIA CONTRATRANSFERÊNCIA

_Dependência infantil do médico: regressão à _Processos inconscientes que o analisando gera no


fases pré-edipianas, onde a linguagem era regida terapeuta
pelo mundo das sensações/ criança-adulto
_O paciente, assustado, “espera reencontrar no
médico a capacidade materna de aplacar a
angústia e a dor” (BOTEGA, 2012, p. 35)
- Transferência das emoções ao membro mais
forte numa relação assimétrica: médico detém o
saber/nomeação da doença/redução da angústia

Fonte: BALINT, M. O médico e seu paciente. In: O médico, seu paciente e a doença. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1988.
BALINT, M. O paciente e sua doença. In: O médico, seu paciente e a doença. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1988.
BOTEGA, N. J. Relação médico-paciente. In: Prática psiquiátrica no hospital geral: interconsulta e emergência. 3ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
Relação/Interação PdS-paciente

TRANSFERÊNCIA CONTRATRANSFERÊNCIA

_Dependência infantil do médico: regressão à _Processos inconscientes que o analisando gera no


fases pré-edipianas, onde a linguagem era regida terapeuta
pelo mundo das sensações/ criança-adulto _Personalidade e sentimentos do profissional
_O paciente, assustado, “espera reencontrar no perante o paciente
médico a capacidade materna de aplacar a _Pode interferir no tratamento
angústia e a dor” (BOTEGA, 2012, p. 35)
- Transferência das emoções ao membro mais
forte numa relação assimétrica: médico detém o
saber/nomeação da doença/redução da angústia

Fonte: BALINT, M. O médico e seu paciente. In: O médico, seu paciente e a doença. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1988.
BALINT, M. O paciente e sua doença. In: O médico, seu paciente e a doença. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1988.
BOTEGA, N. J. Relação médico-paciente. In: Prática psiquiátrica no hospital geral: interconsulta e emergência. 3ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
Relação/Interação PdS-paciente

TRANSFERÊNCIA CONTRATRANSFERÊNCIA

_Dependência infantil do médico: regressão à _Processos inconscientes que o analisando gera no


fases pré-edipianas, onde a linguagem era regida terapeuta
pelo mundo das sensações/ criança-adulto _Personalidade e sentimentos do profissional
_O paciente, assustado, “espera reencontrar no perante o paciente
médico a capacidade materna de aplacar a _Pode interferir no tratamento
angústia e a dor” (BOTEGA, 2012, p. 35) _Respeito ao tempo do paciente para afrouxamento
- Transferência das emoções ao membro mais de suas defesas psíquicas
forte numa relação assimétrica: médico detém o
saber/nomeação da doença/redução da angústia

Fonte: BALINT, M. O médico e seu paciente. In: O médico, seu paciente e a doença. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1988.
BALINT, M. O paciente e sua doença. In: O médico, seu paciente e a doença. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1988.
BOTEGA, N. J. Relação médico-paciente. In: Prática psiquiátrica no hospital geral: interconsulta e emergência. 3ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
Relação/Interação PdS-paciente

TRANSFERÊNCIA CONTRATRANSFERÊNCIA

Fonte: ZIMMERMANN, P.R.; MEDEIROS, J.G.M. Dinâmica da relação médico-paciente. In: BRASIL, M.A.A. (et al). Psicologia Médica – A dimensão psicossocial da prática médica.
Cap. 12. P. 87-92. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012
Relação/Interação PdS-paciente

TRANSFERÊNCIA CONTRATRANSFERÊNCIA

Podem gerar experiências emocionais CORRETIVAS!

Fonte: ZIMMERMANN, P.R.; MEDEIROS, J.G.M. Dinâmica da relação médico-paciente. In: BRASIL, M.A.A. (et al). Psicologia Médica – A dimensão psicossocial da prática médica.
Cap. 12. P. 87-92. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012
Relação/Interação PdS-paciente

TRANSFERÊNCIA CONTRATRANSFERÊNCIA

Podem gerar experiências emocionais CORRETIVAS!

Corrigindo vivências anteriores.

Fonte: ZIMMERMANN, P.R.; MEDEIROS, J.G.M. Dinâmica da relação médico-paciente. In: BRASIL, M.A.A. (et al). Psicologia Médica – A dimensão psicossocial da prática médica.
Cap. 12. P. 87-92. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012
• Obrigada!

• alinylamoglia@gmail.com

• Ig – Proximal Psicopedagogia e Inclusão

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