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SAÚDE DA CRIANÇA E

DO ADOLESCENTE

Prof. Viviane Melo


Mestranda FACENF/UERJ
Enfermeira CCIH - UCAM
Enfermeira Neonatologista UERJ
• Mudança de atitude em relação à criança vem acontecendo ao longo
de séculos.
AS NOVAS CONCEPÇÕES DE
FAMÍLIA
FAMÍLIA NUCLEAR
• Ou família tradicional
• Composição: marido, mulher e filho(s) (biológicos ou adotados)
• Tipo mais comum em
tempos passados
FAMÍLIA ESTENDIDA

• Ou família de multigerações
• Composição: pai, filhos(s) e quaisquer combinações de avós,
tios, tias ou primos.
• Conflito de funções.
FAMÍLIA DE MÃE/PAI
SOLTEIRA(O)
• Composição: um dos pais que vive com filho(s).
• Está se tornando demasiadamente comum por conta do
aumento no número de divórcios.
FAMÍLIA MISTA

• Pai com filho(s) originários de outro relacionamento e mãe


com filho(s) de um relacionamento anterior, que casam ou
vivem juntos.
FAMÍLIA COMUNAL

• Adultos e filho(s) optam por viver com um grupo de pessoas


(não parentes) que se transforma na família estendida
FAMÍLIA POR COABITAÇÃO

• Homem, mulher e criança(s) vivem juntos como uma família


nuclear, mas o adultos permanecem solteiros.
FAMÍLIA DE CRIAÇÃO

• Destina-se a cuidar de um filho cuja família biológica ou


adotiva não possa fazê-lo.
• Costuma ser temporária.
FAMÍLIA HOMOAFETIVA

• Composta por adultos do mesmo sexo e criança(s) que se


originam de relacionamentos heterossexuais anteriores ou
adoção.
INFLUÊNCIAS SOCIOCULTURAIS
SOBRE A SAÚDE PEDIÁTRICA
ETNICIDADE

• Diz respeito a pertencer ou acreditar em um grupo com


hábitos, linguagens e características específicas.
• O enfermeiro deve estar ciente de que diferentes grupos
étnicos tendem a visualizar os cuidados de saúde de maneira
diversa.
• Dieta é uma área em que a influência étnica pode ser forte.
FATORES SOCIOECONÔMICOS

• As influências socioeconômicas sobre a saúde infantil resultam


dos níveis de renda que não satisfazem às necessidades da
criança e família.

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RELIGIÃO
• Podem influenciar até mesmo QUANDO, ONDE e SE uma
pessoa irá procurar os cuidados de saúde.
ESCOLA

• Proporciona à criança uma primeira exposição ao conceito de


certo e errado, de valores morais, além de ajudar a aprender
regras e regulamentos e ser apresentada ao conceito da figura
de autoridade.
COLEGAS

• Influências nas crenças e atitudes da criança.


• Uma criança pode modificar seu comportamento para
pertencer a um grupo
A SITUAÇÃO
BRASILEIRA
• O Brasil ainda não conseguiu alcançar índices
satisfatórios de amparo e proteção à criança.
• Essa situação se deve principalmente a:
- Condições precárias de moradia
- Analfabetismo infantill
- Péssimas condições de saúde
- Violência física, moral e sexual contra crianças
- Exploração do trabalho infantil
- Prostituição
- Uso de drogas
CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO
• A mais recente política voltada para a saúde da
criança é a Política Nacional de Atenção Integral à
Saúde da Criança (PNAISC). Os eixos envolvem
toda a rede de atenção à saúde, desde a atenção
humanizada perinatal e ao recém-nascido até a
prevenção do óbito infantil. A rede de atenção à
saúde da criança envolve a rede cegonha, pessoa
com deficiência, urgência e emergência, atenção
psicossocial e doenças crônicas (BRASIL, 2015).
PARA RESPONDER...

• 1.Considerando as principais causas de morbidade e


mortalidade infantil, pergunta-se: Quais as prioridades de
atenção que devem estar incluídas nas intervenções de
enfermagem em saúde da criança?
• 2.Como enfermeiros da atenção básica quais as crianças que
vocês considerariam como de risco adquirido/associado e
portanto mereceriam prioridade no atendimento?
• Resposta da pergunta 1.
• • Promoção do nascimento saudável
• •Acompanhamento do RN de risco (residentes de área de risco, baixo peso ao nascer
(<2500g), prematuros, asfixia grave (apgar <7 no 5°minuto de vida), crianças internadas
ou com intercorrências na maternidade ou em unidade de assistência ao RN, RN de mães
adolescentes, RN com mães de baixa instrução (<8 anos de estudo), história de morte de
crianças menores de 5 anos de idade);
• •Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento e da imunização;
• •promoção do aleitamento materno e da alimentação saudável: atenção aos distúrbios
nutricionais e anemias carências;
• •Abordagem das doenças respiratórias e infecciosas.
• Resposta da pergunta 2

• •Crianças que não compareceram a unidade de saúde na 1ª semana de vida para a realização do teste do pezinho;

• •Menores de 1 ano sem acompanhamento;

• •Menores de 6 meses que não mamam no peito;

• •Com vacinas em atraso;

• •Desnutridas ou com ganho de peso insuficiente, ou com perda de peso recente sem acompanhamento;

• •Egressos hospitalares (< 5 anos)

• •Com atendimento freqüente em serviços de urgência

• •Com asma ou doença crônica sem acompanhamento;

• •Vitimas de violência e acidentes domésticos;

• Explicitamente indesejadas

• •Com diarréia persistente ou recorrente

• •Com anemia ou sinais de hipovitaminose A

• •História de desnutrição em outras crianças da família

• •Com sobrepeso/obesidade;

• •Filhos de mãe sem suporte familiar;

• •Crianças de famílias sem renda;

• •Mães/pais/cuidadores com problemas psiquiátricos ou portadores de deficiência, impossibilitando o cuidado da


criança;

• •Mães/pais/cuidadores em dependência de álcool ou drogas;

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