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ZOONOSES

Ancylostoma Toxocara

Jussara Leonardo
Larva Migrans Cutânea
Agente Etiológico

Ancylostoma brasiliense,
A. caninum, A. duodenale, A.
stenocephala, Necator americanum

Forma infectante: Larva de 3º estágio

• Dermatite serpiginosa ou dermatite linear


(“bicho geográfico, bicho das praias”)
Ancylostoma

Adulto
Ancilostomíase Ovo
Gastroenterite hemorrágica
Amarelão
Ancylostoma brasiliense
Ancylostoma
Patologia e Sintomatologia
•Pontos eritematosos e pápulas na pele, no momento da
penetração
• Trajetos irregulares que avançam de 2 a 5 cm/d
• Formação de cordões eritematosos, salientes e pruriginoso
• Infecções secundárias – piodermites
• Pode acometer qualquer região do corpo
• Pés, pernas, mãos e antebraço são os locais mais acometidos
• Processo pode durar dias a meses
Epidemiologia

• Encontrado em todos os locais com cães infectados por


ancylostomídeos
• Problemas freqüentes em praias e terrenos arenosos
• Temperatura elevada e umidade favorecem o desenvolvimento das
larvas
• Locais banhados pela água salgada não favorecem o risco
• Em muitos locais os gatos são fontes de infecção (enterrar as fezes)
• Conforto/ desova a 23 – 30o C
Diagnóstico e Tratamento

• Sinais Clínicos
• Droga de eleição – Tópico
Tiabendazole (25 mg/kg) por 5 a 10 dias
Benzoato de Benzila
Tratamento da infecção secundária se presente
Aplicação de frio nos cordões (crio ou N líquido)
Oral: Mebendazol, Albendazol, Ivermectina...
Ancilostomíase: Ivermectina, Pamoato de Pirantel, Albendazol
Profilaxia
• Impedir acesso de animais em tanques de areia
• Caixas ou tanques de areia cobertas com lona
• Campanhas em praias – proibir acesso
• Evitar contato íntimo de crianças com animais
• Educação sanitária frequente – palestras em escolas, campanhas
para tratamento dos animais, campanhas em temporadas no litoral,
etc...
Cuidados com os animais

• Limpeza diária das instalações e desinfecção periódica


• Trocar diariamente a água dos animais e lavar os recipientes
• Instalação abertas que possam receber sol e com chão com piso
liso
• Separação dos animais por faixa etária
• Evitar manter grande número de animais em um mesmo local
• Tratar cadelas próximo ao parto e logo após este
• Adotar um programa de anti-parasitários para animais de todas
as idades
Larva Migrans Visceral
Agentes Etiológicos

• Toxocara canis, T. cati


Morfologia
Ciclo evolutivo
Ciclo
evolutivo
Patologia

• Ingestão das larvas e eclosão no ID do homem


• Migração para o fígado, coração e pulmões
•Larvas ficam retidas em pulmão, rins, olhos, miocárdio, musculatura
esquelética e cérebro
• Produzem lesões do tipo granulomas alérgicos
•Podem produzir descolamento de retina e opacidade do humor
vítreo
Migração
Sintomatologia

• Febre / inapetência / perda de peso / vômitos


• Hepatomegalia / esplenomegalia / hepatite
• Eosinofilia / hipereosinofilia
• Tosse e dificuldade respiratória / asma
• Vomito c/ vermes, parorexia, anotexia
• Meningite / encefalite
• Perda da visão
Sintomas:

Diarréia amarelada…,
Vômito podendo conter verme,
Emagrecimento,
Pelo seco e quebradiço,
Apetite exagerado, parorexia, Anorexia,
Constipação intestinal e/ou
obstrução
Ascite
Migração visceral
Mancha de leite
Epidemiologia

• Ocorrência mundial
• Técnicas imunológicas – 2 a 3% Inglaterra
• Hábitos higiênicos (solos contaminados)
• Ovos necessitam de T° e umidade para se desenvolver
• População susceptível – crianças de 2 a 5 anos de idade
• Ingestão de carne crua ou mal passada de hospedeiros paratênicos
Diagnóstico

• Dados clínicos, radiológicos, hematológicos e biópsias


• Exame de fezes é sempre negativo
- Método direto,
- Método Willis (flutuação de ovos leves)

• ELISA / PCR

Tratamento – Repetir no 7º dia e 21º dia

• Tiabendazol – 30 mg/kg divididas em 3 tomadas, por 7 dias


• Dietilcarbamazina – 3 mg/kg – 7 dias
•Albendazol – 400mg a cada 12h 5 dias
Profilaxia

• Mesmo para a Larva Migrans Cutânea

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