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PERNAMBUCO

UMA ECONOMIA EM
TRANSFORMAÇÃO

ECONOMISTA : UMA PROFISSÃO COM


MÚLTIPLAS OPORTUNIDADES

TANIA BACELAR e VALDECI MONTEIRO


CEPLAN – CONSULTORIA ECONÔMICA E
PLANEJAMENTO
RECIFE, MAIO DE 2007
Uma base econômica
Importante no BRASIL e no NE

2,75 HÁ DUAS
2,7 2,7 DÉCADAS
2,65 REPRESENTA
2,6 2,66 20% DA
2,55 ECONOMIA DO
2,5 NORDESTE,
2,45 SENDO
2,4 2,44 METADE DA
2,41 BAHIA E
2,35
MAIOR QUE
2,3 CEARÁ
2,25
1970 1980 1990 2004

Fonte: IBGE
-4
8
1963

1965

1967

1969

Fonte: IBGE
1971

1973

1975

1977

1979

1981

1983

1985

1987

1989

1991

1993

1995

1997

1999
NE
PE
BR
PE acompanha o BRASIL e o NE

2001
PE: TERCEIRO PIB per capita do
NORDESTE ( 2003)

18000

16000

14000

12000

10000

8000

5132
6000

4000
2000

0
AM

MA
MT
MG
MS

AP
BA

PA

AL
AC
DF

TO
PI
GO

RO
RJ
SP
RS

SE

PB
ES

PE

CE
SC
PR

RN
RR

Fonte: IBGE Estados


PERNAMBUCO : Localização Estratégica

SãoLuiz
Fortaleza 300 km
4 capitais
N atal 2 aeroportos internacionais

JoãoPessoa 3 aeroportos regionais


5 portos internacionais
R ecife 12 milhões de pessoas
mais de 35% PIB NE
Maceió
Aracaju
Salvador
800 km
6 capitais
4 aeroportos internacionais
4 portos internacionais
1 porto fluvial
20 milhões de pessoas
90% do PIB NE
PE: UMA ECONOMIA MUITO
CONCENTRADA NA RMR

12 % 74 %

14 %
PERNAMBUCO: UMA BASE PRODUTIVA
DIVERSIFICADA
T T uu r ri is smm oo
I Inn f foo r rmm á á t ti ic ca a
CC oo mm é é r rc ci ioo
GG e e s ss so o AA r rt te e s sa a nn a a t too
AA r rt te e s sa a nn a at to o CC uu l lt tuu r ra a
AA pp i ic cuu l lt tuu r ra a OO v vi inn oo c ca a pp r ri inn oo c cuu l lt tuu r ra a CC o o nn f fe e c cç çõ õ e e s s BB e e bb i idd a a s s SS a aúú dd e e
MM a a nn dd i io o c cuu l tl tuu r ra a MM á á r rmm oo r re e MM ó ó v ve ei is s MM óó v ve e i is s L Lo o gg í ís st ti ic ca a
AA v vi ic cuu l lt tuu r ra a RR a a pp a a dd uu r ra a T T uu r ri si smm o o PP e e t tr roo qq uu í ímm i ic ca a
AA v vi ic cuu l lt tuu r ra a CC a a c chh a a ç ça a
T T uu r ri is smm o o I Inn dd úú s st tr ri ia a nn a a v va a l l

M ATA
NO RTE
A R A R IP E
PA JE Ú AG RESTE
S E T E N T R IO N A L
SERTÃO CENTRAL
M ETRO-
AG RESTE P O L ITA N A
M O XO TÓ
CENTRAL

ITA PA R IC A M ATA
SUL
S Ã O F R A N C IS C O
AGRESTE
M E R ID IO N A L

AA gg r ro o i inn dd úú s st tr ri ia a
( (a a ç çúú c ca a r r e e dd e e r ri iv va a dd o o s s) )
T T uu r ri is smm o o
F Fr ruu t ti ic cuu l lt tuu r ra a i ir rr ri igg a a dd a a L Le e i it te e e e dd e er ri iv va a dd o o s s AA r rt te e s sa a nn a a t to o
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AA r rt te e s sa a nn a a t too F Fr ruu t ti ic cuu l lt tuu r ra a
AA v vi ic cuu l lt tuu r ra a
CC a a c chh a a ç ça a
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PE: UMA VELHA TRADIÇÃO COMERCIAL
Evolução das Exportações,Importações (1980-2004)
Fonte: MDIC-SECEX e SUDENE

Anos Exportação Importação Saldo


Em U$ mi Em U$ mi Em U$ mi

1980 479.476 315.459 164.017

1985 261.654 151.595 110.059

1990 400.464 226.693 173.771

1995 574.321 794.447 -220.126

2000 283.947 934.814 -650.867

2004 516.810 758.574 -241.764


FONTE: CACEX
PE: MERCADO DE TRABALHO COM
ALTO DESEMPREGO

POPULAÇÃO OCUPADA 3.622.900 100,0 %

Agropecuária 1.133.968 31,3

Indústria 351.421 9,7

Construção 188.391 5,2

Comércio e Reparação 619.516 17,1

Serviços 1.108.607 30,6

Outras Atividades 195.637 5,4

Desempregados 455 mil (11,3%)


PE: TERCIÁRIO COMANDA O
EMPREGO FORMAL ( 1990-2003)
Pernambuco: emprego formal nos principais setores da economia: 1990 - 2003

600.000 Industria
Construcao civil
Comercio
500.000
Servicos

400.000

300.000

200.000

100.000

0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

Fonte: MTE - RAIS


PE: LIDERA COM A PARAIBA O INDICE
DE QUALIFICAÇÃO DA FORÇA DE
1
TRABALHO no NE
0,9

0,8
Pernambuco
0,7

0,6
Ín dice

0,5

0,4

0,3
0,2

0,1
0
D istrito Federal

R io de Janeiro

E spírito S anto
M. G. do S ul

R G N orte
A m azonas

Maranhão
R oraima
P araíba
P araná

P iaui
Goiâs

A cre
P ará

FONTE: FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA SIEGFRIED EMANUEL HEUSER E MOVIMENTO


BRASIL COMPETITIVO, ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE ESTADUAL, PORTO ALEGRE, 2006.
PE – Boa Qualidade do Capital Humano

5 universidades: UFPE; UFRPE;


São Luís

MA
Fortaleza
UPE, UFSF, UNICAP e campus
Teresina

CE
RN Natal avançados de Garanhuns e
PB
PI Campina Grande João Pessoa Caruaru.
PE Recife
Caruaru • Vários Institutos de Pesquisa e
AL
SE
Maceió
Escolas Profissionalizantes
BA Aracaju
• +3.000 PhDs e mestres
Salvador 2.336 pesquisadores CNPq

LIDER NO
NORDESTE
RMR: TAXAS DE DESEMPREGO
ELEVADA ENTRE OS JOVENS
( 1998 – 2005)
Mês e Faixas Etárias Sexo Desemp.
Ano Total
10 a 17 18 a 24 25 a 39 40 e + Homem Mulher
mar/98 39,7 33,7 19,9 10,8 19,6 24,2 21,7
mar/99 36,7 35,2 20,7 12,8 19,6 26,5 22,7
mar/00 34,1 34,8 16,6 10,3 17,7 24,4 20,6
mar/01 36,2 36,1 18,5 9,7 17,1 24,9 20,5
mar/02 35,3 36,6 20,1 10,1 18,4 24,5 21,1
mar/03 41,3 38,6 21,0 10,5 18,7 26,7 22,3
mar/04 46,4 40,2 23,3 12,5 20,6 28,6 24,2
mar/05 42,0 38,5 22,4 11,5 19,1 27,1 22,7
PERNAMBUCO : CENÁRIO
ATUAL:
 CRESCIMENTO DE 7,2% DO PIB;
 NOVO CICLO:CANAVIEIRO
INDUSTRIAL;
 GRANDES INDÚSTRIAS SÃO ATRAÍDAS
PELO COMPLEXO INDÚSTRIAL E PORTUÁRIO
DE SUAPE;
 APROXIMADAMENTE 200 MIL PESSOAS COM
CARTEIRA ASSINADA .

MBA GESTÃO EM SAÚDE


1.1- PERNAMBUCO –
CENÁRIO ATUAL
 PERNAMBUCO É ATUALMENTE O MAIOR
CENTRO DE INVESTIMENTOS DO BRASIL ;
 O CRESCIMENTO ATINGE OS SETORES DA:
INDÚSTRIA;SERVIÇOS ;COMÉRCIO;CONSTRUÇ
ÃO CIVIL;TECNOLOGIA ; EDUCAÇÃO.
(DIÁRIODE PERNAMBUCO.COM);
 PERNAMBUCO APRESENTA UM PIB( PRODUTO
INTERNO BRUTO )COM CRESCIMENTO TRÊS
VEZES SUPERIOR AO PIB NACIONAL( IBGE);

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1.1- PERNAMBUCO –
CENÁRIO ATUAL
 OBRAS ESTRUTURADORAS :
 REFINARIA DE PETRÓLEO ABREU E LIMA ;
 ESTALEIRO ATLÂNTICO SUL;
 TRANSNORDESTINA;
 TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO;
 COMPLEXO PORTUÁRIO DE SUAPE;
 AMPLIAÇÃO DA BR 232.

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1.1- PERNAMBUCO –
CENÁRIO ATUAL
 COMPLEXO INDUSTRIAL PORTUÁRIO DE
SUAPE;
 POSIÇÃO PRIVILEGIADA E ESTRATÉGICA -
REGIÃO NORDESTE DO BRASIL;
 LOCALIZADA A OITO DIAS DA COSTA EUROPÉIA
E DA COSTA LESTE DOS EUA;
 CONECTA-SE A MAIS DE 160 ROTAS MARITIMAS;
 PROFUNDINDADE DE CERCA DE 20 METROS QUE
POSSIBILITA O RECEBIMENTO DE NAVIOS DE
GRANDE PORTE – PETROLEIROS ;
MBA GESTÃO EM SAÚDE
1.1- PERNAMBUCO –
CENÁRIO ATUAL
 PIB – TERCEIRO TRIMESTRE DE 2010-
7,2%;
 PIB NACIONAL 6,8%
 DESTAQUES: INDÚSTRIA( CONSTRUÇÃO
CIVIL/ E INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO)
 DESTAQUES SERVIÇOS: COMÉRCIO/
TRANSPORTES / ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS
/SERVIÇOS PRESTADOS AS EMPRESAS.
(AGÊNCIA CONDEPE / FIDEM);

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1.1- PERNAMBUCO – CENÁRIO
 OFERTA
ATUAL
DO GOVENO ESTADUAL DE
PERNAMBUCO –PROJETO SUAPE GLOBAL-
INCENTIVOS FISCAIS E COMPLETA
INFRAESTRUTURA PARA ABRIGAR NOVAS
EMPRESAS;
 CONSTRUÇÃO DE NOVOS ACESSOS;
 DUPLICAÇÃO DE ESTRADAS;
 NOVOS CAIS .
 ( FERNANDO B.COELHO) SECRETÁRIO DE DESENVOLVIMENTO
ECONOMICO DO ESTADO)

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1.1- PERNAMBUCO – CENÁRIO
ATUAL
 ATRAÇÃO DE INVESTIDORES:
 FÁBRICA DA SÁDIA - VITORIA DE SANTO ANTÃO;
 KRAFTS/FOODS-VITÓRIA DE SANTO ANTÃO
 FÁBRICA DA PERDIGÃO-BOM CONSELHO ;
 POLO FARMACOQUÍMICO – ( NOVARTIS/ HEMOBRÁS /
LAFEPE / RIFF LABORATÓRIO FARMACÊUTICO - GOIANA;
 METAL MÓDULOS DO NORDESTE – CONSTRUÇÃO CIVIL-
VITÓRIA DE SANTO ANTÃO ;
 MC-BAUCHEMIE BRASIL- CONSTRUÇÃO CIVIL-VITÓRIA
DE SANTO ANTÃO .

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1.1- PERNAMBUCO – CENÁRIO
ATUAL
 METALMOR – MORENO ;
METALMOR – MORENO ;
 ARGAMASSAS SOLOSSANTINI-MORENO;
 EUCATEX TINTAS E VERNIZES- RIBEIRÃO;
 META INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE AÇO – RIO
FORMOSO;
 FL PREMOLDADOS – ABREU E LIMA ;
 GRUPO BERTIM (SÃO PAULO )-BSB-
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL –
(EPI)BONITO / PALMARES;

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1.1- PERNAMBUCO – CENÁRIO
ATUAL VITÓRIA DE SANTO
 METALFRIOS SOLUTIONS-
ANTÃO - EQUIPAMENTOS DE RERIGERAÇÃO-
FREEZERS / REFRIGERADORES
-BEBIDAS / SORVETES / CONGELADOS –
PRINCIPAIS CLIENTES:
(AMBEV/COCACOLA/KAISER/UNILEVER/KIBON/
NESTLÉ/CERVEJARIA PETRÓPOLIS);
ELCOMA – FABRICA DE COMPUTADORES-
VITORIA DE SANTO ANTÃO ;POSSUI REDE DE
FORNECEDORES NA ÁSIA E EUA;
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1.1- PERNAMBUCO – CENÁRIO
ATUAL
 ONDUNORTE – TOALHAS /GUARDANAPOS DE
PAPEL E PAPÉIS HIGIÊNICOS- MORENO ;
 SOLOSSANTINI – ESTACAS PRÉ-MOLDADAS-
MORENO;FABRICA PIONEIRA NO NORTE E
NORDESTE;
 MILET SORVETES –MORENO;
 MAVALÉRIO- MAIOR INDÚSTRIA FABRICANTE
DE CONFEITOS DECORATIVOS DA AMÉRICA
LATINA;- VITÓRIA DE SANTO ANTÃO;

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1.1- PERNAMBUCO – CENÁRIO
ATUAL
 ESTALEIRO ATLÂNTICO SUL;-IPOJUCA
 ALUSA E GALVÃO ENGENHARIA –
ESTALEIRO;-IPOJUCA;
 REFINARIA ABREU E LIMA –PÓLO
PETROQUIMICO;
 (CONDEPE/FIDEM)

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2.1-PÓLO MÉDICO – HOSPITALAR DO RECIFE

 RECIFE : SEGUNDO MAIOR PÓLO-MÉDICO


HOSPITALAR DO BRASIL;
 POSSUI 400 HOSPITAIS(2007);
 8.000 LEITOS;
 EMPREGA 200 MIL PESSOAS AO ANO;
 800 MIL USUÁRIOS DE PLANOS DE SAÚDE;
(SINDHOSP)
 O PÓLO MÉDICO – HOSPITALAR – INICIATIVA
PRIVADA MOVIMENTA R$:320 MILHÕES DE REAIS AO
ANO ;(SECRETARIA DA FAZENDA DD PERNAMBUCO)

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2.1-PÓLO MÉDICO – HOSPITALAR DO RECIFE

 70% DO PIB ESTADUAL DE SERVIÇOS DO


ESTADO 15% É REPRESENTADO POR
SERVIÇOS DE SAÚDE;
 O PÓLO MÉDICO CONCENTRA CERCA DE
15% DA DEMANDA POR SERVIÇOS DE
SAÚDE DE OUTROS ESTADOS
NORDESTINOS;DE PACIENTES
ESTRANGEIROS –SAÚDE DO VIAJANTE
(SINDHOSP);

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2.1-PÓLO MÉDICO – HOSPITALAR DO RECIFE

 “O PÓLO MEDICO DO RECIFE DISPÕE DE


MAIS APARELHOS DE TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA QUE PAÍSES COMO
A FRANÇA E O CANADÁ”
 ( DRº.LEONEL CAMPOS-MAXIMAGEM)

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2.2-TURISMO DE NEGÓCIOS
 “76 MIL TURISTAS DE NEGÓCIOS VISITARAM O
ESTADO DE PERNAMBUCO PARA EVENTOS EM
2009 ; 60% FORAM DA ÁREA DE SAÚDE” ;
 (TATIANA MENEZES-RECIFE CONVENTION & VISITORS BUREAU
RECIFE CVB);
 “DEVIDO A EXCELENTE ESTRUTURA –CENTRO DE
CONVENÇÕES –MAIOR DO NORTE E
NORDESTE;REDE HOTELEIRA ; O CRESCIMENTO
DO MERCADO CRESCE 10 % A 15 % AO
ANO”(TATIANA MENEZES- RECIFE CONVENTION & VISITORS
BUREAU RECIFE CVB);

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2.2-TURISMO DE NEGÓCIOS
 “O GASTO DIÁRIO DO TURISTA DE
NEGÓCIOS VARIA ENTRE R$:330,00 A
R$:370,00 REAIS POR DIA”;
 “EM 2009 O SEGMENTO GEROU 192 MIL
DIÁRIAS;E INJETOU NA ECONOMIA DO
ESTADO R$:127 MILHÕES DE REAIS “
 (TATIANA MENEZES-RECIFE CONVENTION & VISITORS
BUREAU RECIFE CVB);

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A Região Metropolitana do Recife é uma área administrativa criada em 1973, quando o
Governo Federal decidiu implantar uma política de desenvolvimento no entorno das
capitais brasileiras, unindo os municípios ligados por problemas comuns. Tem uma área
de 2.766 km² (2,82% do Estado de Pernambuco) e é formada por 14 municípios onde
vivem 3.690.547 habitantes, sendo que 3.589.176 desses habitantes estão na zona
urbana e apenas 101.371 na zona rural, conforme dados do IBGE em 2010.
Os municípios mais populosos são Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda e Paulista
que, juntos, abrigam 79,63% da população regional e 33,23% da população de
Pernambuco.
A RMR tem uma economia diversificada, englobando desde a indústria, o comércio,
serviços, turismo e agricultura. É a região de maior concentração de renda do Estado e
os seus municípios geram, juntos, metade de toda a riqueza produzida em Pernambuco.
Centro de influência não apenas em Pernambuco, mas em todo o Nordeste brasileiro, a
RMR tem o terceiro maior pólo médico do Brasil e o segundo melhor pólo de informática
do País. Mais de 50% dos centros de pesquisa nordestinos estão na região.
Índice de Desenvolvimento Humano: O IDH da RMR é de 0,783, o mais elevado entre
as 12 Regiões de Desenvolvimento pernambucanas, sendo, inclusive, superior ao do
Estado (0,705). Os municípios de Araçoiaba (com 0,637) e Ipojuca (com 0,658)
apresentam os menores índices de IDH. Todos os municípios estão enquadrados no
nível de médio desenvolvimento.
Municípios: Abreu e Lima, Araçoiaba, Cabo, Camaragibe, Igarassu, Ipojuca, Itamaracá,
Itapissuma, Jaboatão, Moreno, Olinda, Paulista, Recife e São Lourenço da Mata.
Localizada na Zona da Mata Pernambucana, a Região de Desenvolvimento Mata Norte tem uma
área de 8.404,5 km² (8,55% da superfície estadual) e é formada por 19 municípios onde, de
acordo com o censo demográfico 2010 do IBGE, vive uma população de 577.191 habitantes, sendo
441.303 habitantes na área urbana e 135.888 habitantes na zona rural.
Os municípios mais populosos são Goiana, com 75.648 habitantes e Carpina com 74.851
habitantes.
A Zona da Mata Norte tem uma economia predominantemente agrícola, sendo a principal atividade
a produção da cana-de-açúcar e seus derivados - o setor canavieiro ocupa uma área de cultivo de
45,7% da superfície total, dados de 2000.Também destacam-se a agricultura (banana, verduras,
inhame, mandioca), a indústria de transformação, o comércio, prestação de serviços e o turismo.
Os principais produtores de derivados da cana-de-açúcar são os municípios de Lagoa de Itaenga,
Camutanga e Goiana.
No setor cultural, além dos antigos engenhos, a Mata Norte tem atrativos como o conjunto
arquitetônico de Goiana (belo casario, conventos e igrejas construídos nos séculos XVII e XIX) e
manifestações artísticas como o maracatu, o cavalo marinho, a dança do coco, o mamulengo e a
ciranda.
Por municípios, os destaques são os seguintes:
Tracunhaém, o artesanato de barro; em Lagoa do Carro, a tapeçaria; em Vicência, os artigos de
papel e de palha de bananeira; em Timbaúba, os calçados de couro; em Paudalho, o bordado e o
artesanato de madeira.
Índice de Desenvolvimento Humano: O IDH da Mata Norte é de 0,650, inferior ao de Pernambuco
que é de 0,705. Entre os maiores índices estão os do município de Carpina ?(0,724), Nazaré da
Mata (0,703) e Goiana (0,692). O mais baixo é o de Itambé: 0,357.
Municípios: Aliança, Buenos Aires, Camutanga, Carpina, Chã de Alegria, Condado, Ferreiros, Gloria
de Goita, Goiana, Itambé, Itaquitinga, Lagoa de Itaenga, Lagoa do Carro, Macaparana, Nazaré da
Mata, Paudalho, Timbaúba, Tracunhaém e Vicência.
Localizada na Zona da Mata Pernambucana, a Região de Desenvolvimento Mata Sul tem
uma área de 5.208,6 km² e é formada por 24 municípios onde, de acordo com o censo
demográfico 2010 do IBGE, vive uma população de 733.447 habitantes, sendo 538.347
habitantes na área urbana e 195.100 habitantes na zona rural.
Os municípios mais populosos são Vitória de Santo Antão, com 130.540 habitantes e
Escada, com 63.535 habitantes.
A economia da Mata Sul está baseada na produção da cana-de-açúcar e seus derivados,
sendo que as usinas e destilarias instaladas na região respondem por 60% de toda a
produção de açúcar e álcool do Estado - número significativo, pois o setor
sucroalcooleiro responde por 12 % do PIB estadual. A pesca marinha, a criação de
camarão, a fruticultura e a avicultura são outros destaques. Além disso, há o turismo de
praia em municípios como São José da Coroa Grande, Barreiros, Tamandaré, Rio
Formoso e Sirinhaém.
No setor cultural, a Mata Sul tem atrativos como o patrimônio histórico dos engenhos de
açúcar e manifestações da arte popular.
Índice de Desenvolvimento Humano: O IDH da Mata Sul é de 0,626, inferior ao de
Pernambuco que é de 0,705. Entre os maiores índices estão os do município de Vitória
de Santo Antão (0,663), Ribeirão (0,658) e Palmares (0,653).
Municípios: Água Preta, Amaraji, Barreiros, Belém de Maria, Chã Grande, Cortês,
Catende, Escada, Gameleira, Joaquim Nabuco, Jaqueira, Maraial, Pombos, Primavera,
Palmares, Quipapá, Ribeirão, Rio Formoso, Sirinhaém, São José da Coroa Grande, São
Benedito do Sul, Tamandaré, Vitória de Santo Antão e Xexéu.
AGRESTE SETENTRIONAL
Localizada na mesorregião do Agreste Pernambucano, a Região de Desenvolvimento do
Agreste Setentrional tem uma área de 3.544,5 Km² e é formada por 19 municípios onde,
segundo o Censo 2000 do IBGE, vive uma população de 433.771 habitantes (5,8% da
população de Pernambuco), sendo 255.620 habitantes na zona urbana e 208.151 habitantes
na zona rural.
Os municípios mais populosos são Santa Cruz do Capibaribe, com 59.048 habitantes, e
Limoeiro, com 56.322 habitantes.
A economia do Agreste Setentrional tem como principal atividade a produção de confecções e
artefatos de tecido, sendo que a produção regional representa 73% de tudo o que é
produzido pelo setor no Estado. Outras atividades importantes são o cultivo de frutas,
hortaliças e cana-de-açúcar, a produção de móveis e o turismo.
Por municípios, os destaques da região são os seguintes:
Em Toritama, Santa Cruz do Capibaribe e Taquaritinga do Norte, predomina o setor de
vestuário; Passira e Salgadinho destacam-se pelos bordados artesanais; em João Alfredo, a
fabricação de móveis em madeira; São Vicente Férrer é o segundo maior produtor estadual
de frutas, com 9,32% de todo o setor.
No artesanato, tem destaque na região a confecção de bordados artesanais.
Índice de desenvolvimento humano - O IDH do Agreste Setentrional é de 0,636, inferior ao
de Pernambuco que é de 0,705. Entre os maiores índices estão os de Santa Cruz do
Capibaribe (0,698), Limoeiro e Taquaritinga do Norte, ambos com 0,688.
Municípios: Bom Jardim, Casinhas, Cumaru, Feira Nova, Frei Miguelinho, João Alfredo,
Limoeiro, Machados, Orobó, Passira, Salgadinho, Santa Cruz do Capibaribe, Santa Maria do
Cambucá, São Vicente Férrer, Surubim, Taquaritinga do Norte, Toritama, Vertente do Lério e
Vertentes.
Localizada na mesorregião do Agreste Pernambucano, a Região de Desenvolvimento do Agreste Central tem uma
área de 10.117 km² e é formada por 26 municípios. De acordo com o censo demográfico 2010 do IBGE, tem
uma população de 1.048.968 habitantes, sendo 807.285 habitantes na área urbana e 241.683 habitantes na zona
rural.
O município mais populoso da região é Caruaru, com 314.951 habitantes e o segundo município de maior
população é Belo Jardim, com 72.412 habitantes.
A economia do Agreste Central está vinculada ao Polo de Confecções do Estado (vestuário e têxteis) do qual
Caruaru é um dos principais centros (*); à produção agrícola; à pecuária de leite e de corte; à avicultura; ao
turismo; ao comércio e serviços.
(*) O Polo de Confecções de Pernambuco apresenta grande concentração no Agreste do Estado, particularmente
no entorno do eixo Caruaru, Toritama, Santa Cruz do Capibaribe e Taquaritinga do Norte, com 73% da produção
do vestuário do Estado, 77 mil empregos diretos e indiretos, e 12 mil empresas formais e informais, conforme
dados do Condepe/2006.)
A agricultura é basicamente a mesma das demais regiões semiáridas, com o cultivo de culturas tradicionais como
milho, feijão, mandioca e palma. Nas áreas de brejo, que são exceção, o clima permite o plantio de verduras,
hortaliças e café.
Por municípios, os destaques da região são os seguintes:
Caruaru é grande centro comercial; Gravatá é um centro de lazer e polo moveleiro; Belo Jardim tem indústrias
de porte como Baterias Moura, Palmeiron e Mafisa; Poção e Alagoinha produzem renda e renascença; o destaque
de Bonito é a produção de sucos de frutas; e São Joaquim do Monte é o maior produtor de tomates do Estado.
No artesanato, um grande destaque regional é a cerâmica figurativa produzida no Alto do Moura, em Caruaru,
comunidade que conquistou o título, concedido pela Unesco, de Maior Centro de Artes Figurativas da América
Latina.
Índice de Desenvolvimento Humano - O IDH do Agreste Central é de 0,634, inferior ao de Pernambuco que é de
0,705. Entre os maiores índices estão os de Caruaru (0,713), Gravatá (0,654) e Cachoeirinha (0,641).
Municípios: Agrestina, Alagoinha, Altinho, Barra de Guabiraba, Belo Jardim, Bezerros, Bonito, Brejo da Madre
Deus, Cachoeirinha, Camocim de São Félix, Caruaru, Cupira, Gravatá, Ibirajuba, Jataúba, Lagoa dos Gatos,
Panelas, Pesqueira, Poção, Riacho das Almas, Sairé, Sanharó, São Bento do Una, São Caetano, São Joaquim do
Monte
Mesorregião Agreste Meridional
Localizada na mesorregião do Agreste Pernambucano, a Região de Desenvolvimento do Agreste
Meridional tem uma área de 10.828 km2 e é formada por 26 municípios onde, segundo o Censo 2010 do
IBGE, vive uma população de 641.727 habitantes, sendo 370.818 habitantes na zona urbana e 270.909
habitantes na zona rural.
O município mais populoso é Garanhuns, com 129.392 habitantes, seguido por Buíque, com 51.990
habitantes.
A economia do Agreste Meridional tem na pecuária leiteira sua principal base, sendo a região conhecida
como a Bacia Leiteira do Estado, participando com mais de 20% da produção total de leite de
Pernambuco. Além disso, o turismo, o comércio e atividades agrícolas também têm expressão na
economia regional.
Por conta do clima diferenciado (em cidades como Garanhuns, a temperatura cai a 12 graus centígrados
no período mais frio), a região tem uma maior variedade de culturas agrícolas e essa particularidade
climática também impulsiona o turismo local. Em 2001, por exemplo, a infraestrutura hoteleira da Região
era representada por 117 hotéis e pousadas, das quais 68,8% localizadas em Garanhuns.
Por municípios, os destaques da região são os seguintes:
Em Garanhuns, o Festival de Inverno atrai milhares de turistas; Buíque tem como maior atrativo o Vale do
Catimbau, que é o segundo maior parque arqueológico do Brasil; Saloá explora o turismo rural; e a
produção de leite destaca-se, entre outros, nos municípios de Bom Conselho, Itaíba, Capoeiras e
Tupanatinga.
Índice de desenvolvimento humano - O IDH do Agreste Meridional é de 0,598, inferior ao de Pernambuco
que é de 0,705. Entre os maiores índices estão Garanhuns (0,692), Venturosa (0,633) e Lajedo (0,625).
Municípios: Águas Belas, Angelim, Bom Conselho, Brejão, Buíque, Caetés, Calçados, Canhotinho,
Capoeiras, Correntes, Garanhuns, Iati, Itaiba, Jucati, Jupi, Jurema, Lagoa do Ouro, Lajedo, Palmerina,
Paranatama, Pedra, Saloá, São João, Terezinha, Tupanatiga e Venturosa.
SERTÃO DO MOXOTÓ
Localizada no Sertão Pernambucano, a Região de Desenvolvimento do Sertão do Moxotó tem
uma área de 8.929 km² e é formada por 07 municípios onde, de acordo com o censo
demográfico 2010 do IBGE, vive uma população de 212.556 habitantes, sendo 133.324
habitantes na área urbana e 79.232 habitantes na zona rural.
Os municípios mais populosos são Arcoverde, com 69.157 habitantes, e Sertânia, que tem
uma população de 33.723 habitantes.
A economia do Sertão do Moxotó está baseada em atividades agropecuárias, com destaque
para a caprinovinocultura. Outros destaques são a prestação de serviços, a indústria e a
apicultura, sendo a região considerada um dos maiores polos apícolas do Estado.
Por municípios, os destaques da região são os seguintes:
Arcoverde, que concentra quase metade da população regional, é um importante centro
comercial do interior pernambucano, dispõe de várias indústrias e é um expressivo centro
educacional do Sertão; em Sertânia, além da caprinocultura, um destaque é a indústria têxtil;
Custódia tem a fabricação de doces; em Betânia destacam-se os rebanhos caprinos e ovinos
e Ibimirim a apicultura.
No setor cultural, um grande destaque da região é artesanato em madeira, sobretudo na
cidade de Ibimirim onde dezenas de artesãos (conhecidos como Os Santeiros de Ibimirim)
produzem imagens sacras famosas nacionalmente.
Índice de Desenvolvimento Humano: O IDH do Sertão do Moxotó é 0,633, inferior ao do
Estado que é 0,692. Entre os municípios, os maiores índices são os de Arcoverde (0,708),
Custódia (0,653) e Sertânia (0,648). Manari (0,467) detém o mais baixo IDH de Pernambuco.
Municípios: Arcoverde, Betânia, Custódia, Ibimirim, Inajá, Manari e Sertânia.
SERTÃO DO PAJEÚ
Localizada no Sertão Pernambucano, a Região de Desenvolvimento do Sertão do Pajeú tem
uma área de 8.689,7 km² e é formada por 17 municípios onde, de acordo com o censo
demográfico 2010 do IBGE, vive uma população de 314.603 habitantes, sendo 199.726
habitantes na área urbana e 114.877 habitantes na zona rural.
Os municípios mais populosos são Serra Talhada, com 79.241 habitantes, e Afogados da
Ingazeira, com 35.091 habitantes.
A economia do Sertão do Pajeú está baseada na avicultura, na agropecuária, na pequena
indústria, no comércio, serviços e no turismo. Na agricultura, além do milho e feijão, a região
cultiva a cana-de-açúcar utilizada por cerca de 100 engenhos que produzem mel, rapadura e
cachaça.
Por municípios, os destaques da região são os seguintes:
Serra Talhada tem o maior rebanho caprinovicultor, destaca-se na construção civil e é o
maior centro comercial; São José do Egito é o maior criador de aves, com uma criação
equivalente a 4,7% da produção estadual, e destaca-se também nos serviços médicos;
Afogados da Ingazeira destaca-se no setor de vestuário e no abete de aves; em Triunfo,
onde está o ponto mais alto de Pernambuco (o Pico do Papagaio, com 1.200 metros de
altitude), o maior destaque é o turismo.
No setor cultural, um grande destaque da região são os repentistas e suas cantorias de viola,
sendo a cidade de São José do Egito considerada o berço da poesia popular nordestina.
Índice de Desenvolvimento Humano: O IDH do Sertão do Pajeú é de 0,640, inferior ao de
Pernambuco que é de 0,705. Entre os maiores índices estão Triunfo (0,714), Afogados da
Ingazeira (0,683) e Serra Talhada (0,682).
Municípios: Afogados da Ingazeira, Brejinho, Calumbi, Carnaíba, Flores, Ingazeira, Iguaracy,
Itapetim, Quixaba, Santa Cruz da Baixa Verde, Santa Terezinha, São José do Egito, Serra
Talhada, Solidão, Tabira, Triunfo e Tuparetama.
SERTAO CENTRAL
Localizada no Sertão Pernambucano, a Região de Desenvolvimento do Sertão Central
tem uma área de 9.144,6 km² e é formada por 08 municípios onde, de acordo com o
censo demográfico 2010 do IBGE, vive uma população de 171.307 habitantes, sendo
97.752 habitantes na área urbana e 73.555 habitantes na zona rural.
Os municípios mais populosos são Salgueiro, com 56.641 habitantes, e São José do
Belmonte, com 32.620 habitantes.
A economia do Sertão Central está baseada na agropecuária, principalmente a
caprinovinocultura; na pequena indústria; no comércio e serviços. Além disso, a
apicultura e o turismo também têm certo peso.
Entre os principais produtos agrícolas da Região, destacam-se o feijão, a cebola, o
milho e a mandioca. Já a atividade industrial é caracterizada por pequenos
estabelecimentos, com uma produção destinada basicamente ao mercado local.
Por municípios, os destaques do Sertão Central são os seguintes:
São José do Belmonte é o maior produtor de feijão, respondendo por 4,0% da
produção do Estado; Parnamirim e Terra Nova produzem, juntos, 26,0% de toda a
cebola produzida no Estado; o turismo é o destaque em Serrita onde anualmente
acontece a famosa Missa do Vaqueiro.
Índice de Desenvolvimento Humano: O IDH do Sertão Central é de 0,670, inferior ao
de Pernambuco que é de 0,692. Entre os maiores índices estão Salgueiro (0,708) e
Cedro (0,672).
Municípios: Cedro, Mirandiba, Parnamirim, Salgueiro, São José do Belmonte, Serrita,
Terra Nova e Verdejante.
SERTÃO DO ARARIPE
Localizada no Sertão Pernambucano, a Região de Desenvolvimento do Sertão do Araripe tem
uma área de 11.969,5 km² e é formada por 10 municípios onde, de acordo com o censo
demográfico 2010 do IBGE, vive uma população de 307.642 habitantes, sendo 165.062
habitantes na área urbana e 142.580 habitantes na zona rural.
Os municípios mais populosos são Araripina, com 77.363 habitantes, e Ouricuri, com 64.335
habitantes.
A economia do Sertão do Araripe tem como principal atividade a exploração da gipsita no
chamado Pólo Gesseiro, responsável por 95% da produção brasileira de gesso. A região
concentra 40% das reservas de gipsita do mundo. Além disso, destacam-se a
caprinovinocultura, a produção de mandioca e a apicultura.
Na região, praticamente todos os municípios dependem da atividade gesseira que é baseada
na extração de gipsita, na fabricação do gesso e na manufatura de artefatos utilizados,
principalmente, na construção civil e no setor hospitalar. Em 2006, existiam no Sertão do
Araripe 350 empresas, entre mineradoras, calcinadoras e fabricantes de pré-moldados. A
produção regional era de 2,5 milhões de toneladas/ano de gesso, e o setor gerava 12 mil
empregos diretos e 60 mil indiretos.
A participação da atividade gesseira no emprego formal total de Trindade é de 50,67%, de
Ipubi 41,26% e de Araripina 27,96%.
No setor turístico/cultural, o destaque é a cidade de Exu, terra do compositor Luiz Gonzaga e
onde está localizado o Museu do Rei do Baião.
Índice de Desenvolvimento Humano: O IDH do Sertão do Araripe é 0,620, inferior ao de
Pernambuco (0,692). Entre os municípios, os maiores índices são os de Araripina (0,650) e
Trindade (0,641).
Municípios: Araripina, Bodocó, Exu, Granito, Ipubi, Moreilândia, Ouricuri, Santa Cruz, Santa
Filomena e Trindade.
SERTÃO DO SÃO FRANCISCO
Localizada na Região do Semiárido Pernambucano, a Região de Desenvolvimento do Sertão do São
Francisco tem uma área de 15.044,4 km² e é formada por 08 municípios onde, de acordo com o
censo demográfico 2010 do IBGE, vive uma população de 434.713 habitantes, sendo 280.787
habitantes na área urbana e 153.926 habitantes na zona rural.
O município de maior população é Petrolina, com 294.081 habitantes, seguido por Santa Maria da
Boa Vista, com 39.473 habitantes.
A economia do Sertão do São Francisco é baseada na agricultura irrigada às margens do Rio São
Francisco (com destaque para a fruticultura, horticultura e floricultura) e na agroindústria,
sobretudo com a produção de vinhos finos de mesa conhecidos nacional e internacionalmente.
O Vale do São Francisco (incluindo aí o município de Juazeiro, na Bahia, separado de Petrolina
apenas por uma ponte), é o maior polo exportador de frutas do Brasil, com destaque para a uva e
a manga, responsáveis por 93% e 90%, respectivamente, das vendas externas. É, também, o
maior produtor de uvas de mesa do país.
Por municípios, os destaques da região são os seguintes:
Cabrobó é maior produtor de arroz do Estado (60% da produção estadual) e um grande produtor
de cebola, 17% da produção de Pernambuco; em Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista e
Petrolina, predomina a produção de vinhos finos (onze das doze vinícolas do Vale de São Francisco
estão em Pernambuco); Petrolina e Dormentes são os maiores produtores de ovinos do Estado; em
Afrânio e Dormentes o bovinocultura para produção de derivados de leite.
No artesanato, os destaques regionais são artefatos de madeira (principalmente as carrancas), de
cerâmica, de couro e de palha.
Índice de Desenvolvimento Humano: O IDH do Sertão do São Francisco é 0,708, superior ao de
Pernambuco (0,692). Entre os municípios, os maiores índices são os de Petrolina (0,748) e Cabrobó
(0,677).
Municípios: Afrânio, Cabrobó, Dormentes, Lagoa Grande, Orocó, Petrolina e Santa Maria da Boa
Vista.
SERTÃO DE ITAPARICA
Localizada no sudoeste do Sertão Pernambucano, a Região de Desenvolvimento do Sertão de
Itaparica tem uma área de 9.589,8 km² (9,69% do território estadual) e é formada por 07
municípios onde, de acordo com o censo demográfico 2010 do IBGE, vive uma população de
134.212 habitantes, sendo 77.140 habitantes na área urbana e 57.072 habitantes na zona
rural.
Os municípios mais populosos são Petrolândia (32.485 habitantes) e Floresta com 29.284
habitantes.
A economia do Sertão de Itaparica está baseada na agricultura irrigada (principalmente
melão, melancia, tomate e cebola), na piscicultura e na caprinocultura, sendo a região
responsável por 33% da criação de caprinos do Estado. A região é beneficiada pelo Rio São
Francisco e é ali que está localizado o Lago de Itaparica, que representa outro importante
fator econômico, pois oferece condições para a prática de esportes náuticos, pesca artesanal
e competições subaquáticas
Por municípios, os destaques da região são os seguintes:
Floresta, Jatobá e Petrolândia destacam-se pela produção de melão, com cerca de 45% da
produção estadual; Petrolândia é o maior produtor de melancia do Estado; Floresta,
Itacuruba, Jatobá e Petrolândia são os maiores produtores de tomate; em Belém de São
Francisco o destaque é a cebola; na caprinocultura o maior produtor é Floresta, seguido de
Carnaubeira da Penha; em Tacaratu, o destaque é a tecelagem artesanal, sobretudo a
fabricação de redes no Distrito de Caraibeiras.
Índice de Desenvolvimento Humano: O IDH do Sertão do Itaparica é de 0,657, inferior ao de
Pernambuco que é de 0,692. Entre os maiores índices estão Floresta (0,698) e Petrolândia
(0,688).
Municípios: Belém do São Francisco, Carnaubeira da Penha, Floresta, Itacuruba, Jatobá,
Petrolândia e Tacaratu.

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