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CURSO PRIME | METROFOR

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Sumário
PROF. TICYANO LAVOR | AULA 01
HISTÓRIA DO BRASIL – PERIODO PRÉ COLONIAL E ECONOMIA AÇUCAREIRA ........................................................................5

PROF. RAFAEL MOREIRA | AULA 02


ATUALIDADES E GEOGRAFIA – O EDITAL EM EXERCÍCIOS ..................................................................................................10

PROF. PEDRO EVARISTO | AULA 03


MATEMÁTICA – PORCENTAGEM – TÉCNICAS E ARTIFÍCIOS ...............................................................................................15

PROF. PEDRO ISRAEL | AULA 04


ATUALIDADES – GEOPOLÍTICA DO ORIENTE MÉDIO ..........................................................................................................22

PROF. HERON LEMOS | AULA 05


GOVERNANÇA PÚBLICA – GOVERNANÇA PÚBLICA X GOVERNANÇA CORPORATIVA ............................................................29

PROF. TICYANO LAVOR | AULA 01


HISTÓRIA DO BRASIL – PERIODO PRÉ COLONIAL E ECONOMIA AÇUCAREIRA

DO “DESCOBRIMENTO” AO PRIMEIRO CONTATO

Em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral.
A primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e chamaram-no de Monte Pascoal. No dia 26 de
abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil. Após deixarem o local em direção à Índia, Cabral, na incerteza se a
terra descoberta tratava-se de um continente ou de uma grande ilha, alterou o nome para Ilha de Vera Cruz. Após
exploração realizada por outras expedições portuguesas, foi descoberto tratar-se realmente de um continente, e
novamente o nome foi alterado. A nova terra passou a ser chamada de Terra de Santa Cruz. Somente depois da
descoberta do pau-brasil, ocorrida por volta de 1511, a terra passou a ser chamada pelo nome que conhecemos
hoje: Brasil.

O PERÍODO PRÉ-COLONIAL

Mesmo com a descoberta das terras brasileiras, Portugal continuava empenhado no comércio com as Índias, pois
as especiarias que os portugueses encontravam lá eram de grande valia para sua comercialização na Europa. As
especiarias comercializadas eram cravo, pimenta, canela, noz moscada, gengibre, porcelanas orientais, seda, etc.
Denominamos período pré-colonial a fase transcorrida entre a chegada da esquadra de Pedro Álvares
Cabral, 1500, e o primeiro projeto nitidamente colonizador empreendido por Martim Afonso de Souza por volta de
1530/31. Nestas três primeiras décadas após o “descobrimento”, o Brasil foi meio que “abandonado” por Portugal
que, não manifestou interesses em iniciar a colonização da terra.
Mesmo com a “descoberta” das terras brasileiras, Portugal continuava empenhado no comércio com as
Índias, pois as especiarias que os portugueses encontravam lá eram de grande valia para sua comercialização na
Europa. Desta forma, o Brasil assumiu um papel secundário na economia de Portugal, no momento em que o
comércio com as Índias Orientais monopolizava os interesses mercantis do Império luso.
Apesar da importância secundaria, era inegável a preocupação estatal com o reconhecimento e a
proteção desse território. Diversas expedições vieram ao Brasil procurar riquezas que pudessem ser exploradas
(expedições exploradoras de Gaspar de Lemos e de Gonçalo Coelho) e ao mesmo tempo combater invasores
estrangeiros, principalmente espanhóis e franceses, (expedições guarda-costas de Cristovão Jaques). Essas
expedições não conseguiram descobrir os tão sonhados metais preciosos, que só foram encontrados no final do
século XVII, mas conseguiram localizar no litoral brasileiro um produto de certa importância que viabilizou o
surgimento de um incipiente comércio: o pau-brasil.
A exploração dessa madeira, que se tornou estanco da coroa, tornou-se a principal atividade econômica
do período pré-colonial. Esse comércio tornou-se viável graças ao escambo com os indígenas e ao surgimento de
algumas poucas feitorias no litoral. A exploração da madeira acabou sendo “arrendada” a particulares através de
contratos de arrendamento feitos com a coroa portuguesa.

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A ADMINISTRAÇÃO COLONIAL E O SISTEMA DE CAPITANIAS

A crise do comércio com o Oriente e as constantes ameaças de invasão obrigaram a monarquia


portuguesa a empreender um plano efetivo de ocupação e exploração do território colonial. Contudo, a falta de
recursos suficientes para empreender esse tipo de ação acabou colocando o governo português frente a um
dilema bastante complicado de se resolver. Afinal de contas, qual seria a melhor forma de tornar as terras
brasileiras rentáveis e garantir a posse de um território de dimensões continentais?
Buscando responder essa complicada demanda o rei Dom João III decidiu dividir o espaço colonial em
quinze faixas de terra com uma extensão variando entre 200 e 650 quilômetros de largura. Cada uma dessas
faixas, que iam do litoral até os limites do Tratado de Tordesilhas, constituía uma capitania hereditária. Essa
capitania seria doada a um capitão donatário, indivíduo geralmente portador de boa condição financeira e
politicamente prestigiado pela Coroa Portuguesa. Vale ressaltar que esse sistema já havia sido implantado em
outras colônias portuguesas.
Nesse visível processo de descentralização da administração do espaço colonial, as autoridades
esperavam conseguir renda sem exigir o investimento direto da Coroa. No ato da posse, o capitão donatário
recebia uma Carta de Doação, documento onde ficava estabelecido o direito sobre a posse das terras.
Entretanto, devemos salientar que essa posse era relativa, pois o capitão não poderia vender a sua capitania para
outra pessoa.
Além desse documento, o donatário também recebia o Foral, outra espécie de documento onde ficavam
estabelecidos os direitos e deveres com relação às terras concedidas pelo rei de Portugal. Em geral, os donatários
tinham o direito de repassar a concessão das capitanias a um descendente (daí o nome capitania hereditária),
doar sesmarias (lotes de terra sem cultivo), fundar vilas, controlar o direito de passagem nos rios e portos, e
cumprir as funções militares e judiciais na capitania.
Apesar das diversas justificativas que fizeram com que Portugal estabelecesse esse tipo de exploração, o
sistema de capitanias hereditárias acabou não tendo os
resultados previstos. A dificuldade ou desinteresse de investir e
controlar uma grande porção de terras acabava inviabilizando as
ações de muitos capitães. Além disso, as dificuldades em
enfrentar as populações indígenas mais hostis e as dificuldades
de comunicação também impediram o sucesso desse
empreendimento. No entanto, a descentralização política deve
ser vista como a principal causa do fracasso desse sistema no
Brasil Somente as capitanias de São Vicente e Pernambuco
conseguiram prosperar economicamente por meio dos lucros
obtidos com a exploração açucareira. Com isso, Portugal se viu
obrigado a remodelar seu modelo de administração da colônia
por meio de um novo sistema mais centralizado e direto.

CUIDADO!
NÃO DEVEMOS CONFUNDIR O SISTEMA DE CAPITANIAS
HEREDITÁRIAS NO BRASIL COM O SISEMA FEUDAL
EUROPEU. APESAR DA DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICA, O
SISTEMA DE C.H POSSUÍA UMA PRODUÇÃO VOLTADA
PARA O MERCADO EXTERNO E A BASE DA PRODUÇÃO
ERA A ESCRAVIDÃO.

O GOVERNO GERAL E AS CÂMARAS DOS “HOMENS-BONS”

Devido aos resultados insatisfatórios do sistema de capitanias hereditárias, a Coroa portuguesa decidiu
estabelecer um Governo Geral no território brasileiro. Com a missão de restabelecer o domínio português sobre
toda a extensão da colônia, defender os estabelecimentos lusitanos, tanto dos corsários franceses quanto dos
índios hostis e tentar promover uma centralização administrativa, o primeiro governador-geral Tomé de Sousa
chegou à Baía de Todos os Santos em 1549, com uma expedição formada por cerca de 1.000 homens. Além do
cargo de Governador Geral, outros cargos foram criados, como o de Provedor-mor, encarregado da administração
e arrecadação: o de Ouvidor-mor, com atribuições Judiciárias; o de Capitão-Mor, responsável pela defesa, além
de outros cargos menores.
O Governador Geral administrava de acordo com o Regimento e com as novas instruções que vinham de
Portugal. Havia órgãos especializados como as Intendências e as Mesas de Inspeção, subordinadas diretamente

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à metrópole, não sofrendo interferência das autoridades constituídas na colônia. Sua função era essencialmente
fiscalizadora e tributária.
Em 1553, Tomé de Sousa retornou a Portugal, sendo substituído no governo da colônia por Duarte da
Costa. A administração do segundo governador geral, entretanto, foi desastrosa, chegando a comprometer o
trabalho de seu antecessor e colocando em risco o domínio português no território brasileiro. Por um lado, seu
fracasso se deveu à postura adotada diante dos índios, que colocava por terra a política de pacificação
desenvolvida por Tomé de Sousa.
Sob Duarte da Costa, o sistema do escambo cedeu novamente lugar à escravização do índio como forma
de obter mão de obra para o trabalho nas lavouras de cana-de-açúcar. Os colonos voltaram a escravizar os
indígenas, realizando incursões para a captura de escravos não somente nas selvas e entre os índios hostis, mas
também nas próprias reduções jesuítas. Desse modo, as guerras indígenas contra os brancos ganharam um novo
impulso, da mesma maneira que a fuga de grandes contingentes nativos para as regiões interioranas.
Simultaneamente, os jesuítas entraram em confronto com o governo e com os colonos, numa atitude de defesa
dos índios convertidos.
Após o desastroso governo de Duarte, Mem de Sá assumiu em 1556 a difícil tarefa de reassumir a liderança
lusitana no Brasil e aliou-se a tribos indígenas para combater a invasão dos franceses na Ilha do Governador,
localizada no futuro estado do Rio de Janeiro, que teve sua capital fundada pelo sobrinho do governador-geral,
Estácio de Sá.
No processo de organização da administração colonial, a Coroa Portuguesa tinha claras pretensões em
preservar seus interesses particulares em território brasileiro. Para tanto, não devia somente cuidar da indicação
do governador-geral, mas também traçar estratégias de controle que pudessem funcionar eficazmente nas esferas
menores do amplo território. Desta forma, ao longo do tempo, as vilas e cidades constituíram seus governos, as
Câmaras Municipais. Foi nesse contexto que a ideia de “homem bom” surgiu na colônia para determinar as
pessoas que poderiam ocupar cargos políticos na esfera local.
Para alcançar a condição de “homem bom”, era necessário que o indivíduo fosse maior de 25 anos de
idade, casado ou emancipado, praticante da fé católica e não possuísse nenhum tipo de “impureza racial”. Além
disso, estes mesmos homens deveriam ter a posse de terras que legitimavam sua condição social distinta.
As Câmaras Municipais eram formadas por vereadores e um juiz, todos escolhidos entre os “homens-
bons”. As Câmaras desfrutaram de grande autonomia, chegando a mandar representantes próprios para a Corte,
em Lisboa, ou ainda a opor-se ao governo geral.
Com o fracasso do empreendimento do donatário Francisco Pereira Coutinho, a capitania da Bahia foi
retomada pela Coroa portuguesa, mediante pagamento de indenização. Salvador tornou-se a sede do governo
geral ou, em outras palavras, a capital da colônia.
O sistema de Governo Geral perdurou até a vinda da família Real portuguesa, em 1808, apesar de
algumas tentativas de divisão que ocorreram. A primeira foi a divisão em dois governos, um na Bahia e outro no
Rio de Janeiro, de 1573, a 1578.
Em 1621 foi criado o Estado do Maranhão, território que ia do Ceará até o extremo norte. O Estado do
Brasil compreendia o restante da Colônia. Em 1737 o estado do Maranhão foi substituído pelo Estado de Grão-
Pará e Maranhão que foi absorvido em 1774 pelo do Brasil. A partir de 1720 os governadores gerais passaram a
utilizar o título de vice-rei, que lembrava menos um funcionário executante de ordens e parecia a própria
personificação do sagrado poder monárquico.
Em 1763, a capital da colônia foi transferida para o Rio de Janeiro, principalmente devido à exploração do
ouro e às questões fronteiriças no sul.

ECONOMIA AÇUCAREIRA E PACTO COLONIAL

O Brasil irá “atuar” como uma colônia de exploração, logo,


a colonização portuguesa deverá se adequar ao modelo
mercantilista europeu e viabilizar um retorno financeiro para a
metrópole, e também para os próprios colonos. Trocando em
miúdos: a função do Brasil a partir de agora é dá lucro. Dentro
dessa perspectiva, entre Brasil e Portugal irá vigorar o famoso
Pacto Colonial. O Pacto Colonial pode ser definido como um
conjunto de regras, leis e normas que as metrópoles impunham às
suas colônias durante o período colonial. Estas leis tinham como
objetivo principal fazer com que as colônias só comprassem e
vendessem produtos de sua metrópole. Através deste exclusivismo
econômico, as metrópoles européias garantiam seus lucros no
comércio bilateral, pois compravam matérias-primas baratas e
vendiam produtos manufaturados a preços elevados. O Pacto Colonial foi muito comum entre os séculos XVI e
XVIII. As metrópoles proibiam totalmente o comércio de suas colônias com outros países ou criavam impostos tão

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altos que inviabilizava o comércio fora do pacto. Outro método, que inclusive foi utilizado na relação entre Portugal
e Brasil, foi a proibição de estabelecimento de manufaturas em solo brasileiro. Desta forma, o Brasil ficou durante
grande parte da fase colonial totalmente dependente dos manufaturados portugueses.

O SISTEMA DE PLANTATION

Plantation é um sistema agrícola que foi bastante utilizado durante a exploração das Américas, visto que
aqui se possuía um solo fértil e propício para o cultivo das mais variadas espécies vegetais. Foram cultivadas
principalmente as plantas tropicais, já que se adaptavam bem ao clima e às condições do solo, fazendo com que
os gastos fossem muito menores, mas principalmente por possuírem um mercado consumidor abundante na
Europa. Dentro desse sistema agrícola, o país “sustentava” sua suposta economia no cultivo de apenas uma
espécie vegetal, fazendo com que essa fosse levada para fora do país. Para a concretização, foi usada a mão-de-
obra escrava, bem como a dominação de classes mais baixas, camponeses que não possuíam terras e eram
obrigados a trabalhar nas plantações alheias a troco de praticamente nada. A presença da “Plantation” era uma
forte característica das colônias de exploração, e suas características básicas como deu para perceber, são:
presença do latifúndio, prática da monocultura, produção voltada para o mercado externo e utilização de mão-de-
obra escrava.

A IMPORTÂNCIA DA PECUÁRIA

A colonização do Brasil iniciou-se na década de 30 do século XVI, através da instalação na colônia, da


agromanufatura do açúcar. Desde o início da colonização, a produção colonial voltou-se para os interesses
metropolitanos e desta forma, outras atividades econômicas foram marginalizadas. O latifúndio monocultor,
apoiado no trabalho escravo africano formou a base do Antigo Sistema Colonial. Na verdade, o primeiro nível de
acumulação de capitais fazia-se com o tráfico de escravos, responsável por grande lucro para Portugal, já
percebido antes do início da colonização brasileira. No entanto, apesar de definidas as atividades
economicamente rentáveis, o desenvolvimento do engenho exigiu atividades complementares, consideradas
secundárias, porém fundamentais, sem as quais seria impossível a produção açucareira. Nesse sentido
destacaram-se duas atividades: a pecuária e a agricultura de subsistência.
As primeiras cabeças a chegarem ao Brasil vieram das Ilhas de Cabo Verde, em 1534, para a capitania de
São Vicente. Em 1550, Tomé de Sousa mandou uma caravela a Cabo Verde para trazer um novo carregamento,
desta vez para Salvador. Da capital da colônia o gado dispersou-se em direção a Pernambuco e daí para o
nordeste, principalmente Maranhão e Piauí. Como a atividade canavieira se desenvolveu no nordeste, a atividade
pecuarista também nesta região se concentrou, em terras do interior, reservando a zona litorânea á cana-de-
açúcar. Dessa maneira a atividade criatória cumpriu um duplo papel: complementar a economia do açúcar e iniciar
a penetração conquista e povoamento do interior do Brasil, principalmente do sertão nordestino. No entanto esse
processo não ocorreu de imediato. Num primeiro momento o gado foi criado no próprio engenho, sendo utilizado
como força de tração e alimento. O senhor de engenho era o dono dos animais. Com o correr do tempo, a
exigência cada vez maior de terras para o cultivo da cana-de-açúcar expulsou a boiada dos limites da área
agrícola. Iniciou-se então uma segunda etapa, na qual existia uma nítida delimitação entre dois tipos de atividade,
a agricultura e a pecuária, embora seguissem ainda vizinhos e interdependentes. A partir do início do século XVII
a atividade criatória torna-se mais independente, ocupa terras cada vez mais para o interior, pois o
desenvolvimento dos rebanhos exige grandes extensões de terras para as pastagens. Os rebanhos se destinam
ao mercado interno, principalmente aos engenhos, porém se tornam atividades separadas, e as feiras de gado
tornam-se o elo entre ambos os interesses. A primeira feira realizou-se na Bahia em 1614. É nesse momento que
a pecuária pode ser vista como um fator de povoamento do interior.
Desde o século XVII, até meados do século XVIII a pecuária ocupou diversas regiões do interior do
nordeste, tendo como centros de irradiação as capitanias da Bahia, onde o gado ocupou terras do "sertão de
dentro" e de Pernambuco, ocupando as terras do "sertão de fora", sempre através dos rios, ao longo dos quais se
desenvolveram os currais. Diversos rios serviram como canais de integração entre o litoral, onde se concentrava a

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maioria da população da colônia e as novas terras ocupadas, abrangendo as regiões do Ceará, Piauí e Maranhão,
para aqueles que partiam da Bahia, e as terras da Paraíba, e Rio Grande do Norte.
É importante lembrar que aqui surge a figura do vaqueiro, que se apresenta como um elemento a mais na
sociedade colonial. Tratava-se de homens livres, não-proprietários de terras, que se encarregavam das boiadas,
quase sempre pelo sistema de "partilha", recebendo certo número de reses, como pagamento pelo serviço
prestado aos donos do rebanho - em geral o acordo era feito na base de um quarto do número total de cabeças,
após cinco anos de serviço; eram ajudados por dez ou doze outros homens, conhecidos por "fábricas", que
receiam um pequeno salário anual
Esses homens, rudes e duros, muitas vezes escravos fugidos das fazendas do litoral, foram os
verdadeiros conquistadores do sertão, abrindo caminhos, fundando povoações e ocupando áreas antes totalmente
virgens da presença dos colonizadores.

A SOCIEDADE AÇUCAREIRA

A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social. No topo da sociedade,
com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média
formada por pessoas livres (feitores, capatazes, padres, militares, comerciantes e artesãos) e funcionários
públicos. E na base da sociedade estavam os escravos, de origem africana, tratados como simples mercadorias e
responsáveis por quase todo trabalho desenvolvido na colônia. Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de
engenho exercia um grande poder social, conservadora e aristocrática. No geral, as mulheres tinham pouca
influência e nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos. A casa-grande era a
residência da família do senhor de engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da
casa grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das senzalas (habitações dos escravos).

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ATUALIDADES E GEOGRAFIA – O EDITAL EM EXERCÍCIOS

01. “É importante ressaltar o caráter de interdependência que caracteriza os principais problemas ambientais que
assolam os centros urbanos. As questões decorrentes da expansão urbana extensiva e desordenada internas a
uma sub-bacia hidrográfica, por exemplo, se transferem indistintamente aos inúmeros corpos d’água que a
recobrem e podem extravasar a escala local atingindo toda a macrobacia à qual pertencem.”
Silva, L.; Travassos, L. (2012). Disponível em:https:// revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/8708/

Considerando o texto acima, é correto dizer que, durante o período chuvoso, os problemas ambientais urbanos
mais expressivos nas bacias hidrográficas envolvem

a) alagamentos e movimentos de massa.


b) enchentes e desertificação.
c) chuvas de granizo e erosão.
d) ilhas de calor e desmatamento.

02. Atente para o seguinte excerto que aponta algumas características do bioma pantanal: “O Pantanal cobre
cerca de 140.000Km2 da Bacia do Alto Rio Paraguai e seus tributários, e caracteriza-se como uma das maiores
áreas alagadas contínuas do planeta, reconhecida como Patrimônio Nacional pela Constituição de 1988, como
Área Úmida de Importância Internacional pela Convenção Ramsar, e como Reserva da Biosfera e Patrimônio
Natural da Humanidade pela Unesco”.
https://www.sema.rs.gov.br/upload/arquivos/201707/041 2907-areas-proritarias-para-conservacao-dabiodiversidade-ministerio-do-meio-
ambiente.pdf

Sobre esse importante ambiente, presente no território brasileiro, é correto afirmar que

a) sua vegetação é heterogênea e influenciada principalmente pelo Cerrado, mas apresenta também elementos
de Floresta Amazônica, Chaco e Floresta Atlântica. Esta característica, aliada aos diferentes tipos de solo e
regimes de inundação, é responsável pela grande variedade de formações vegetais e pela heterogeneidade
da paisagem.
b) se caracteriza por suas enormes dimensões, ocupando quase 50% do território Nacional. Sua área alagada é
onde se situa a maior bacia hidrográfica, com o maior volume de água doce do planeta, representando o maior
bloco contínuo de floresta tropical no mundo.
c) é o segundo maior bioma brasileiro, ocupando 21% do território nacional; compreende um conjunto diverso e
bastante complexo de ecossistemas como savanas, campos e áreas úmidas que apresentam uma grande
diversidade de espécies, fazendo desse bioma a savana mais diversificada do planeta.
d) abriga um conjunto de formações florestais e ecossistemas associados que inclui a floresta ombrófila densa,
floresta ombrófila mista, floresta ombrófila aberta, floresta estacional semidecidual, floresta estacional
decidual, bem como os campos de altitude e os brejos interioranos.

03. Em relação às dinâmicas territoriais atuais no espaço agrário brasileiro, assinale a afirmação verdadeira.

a) Com o aumento das lutas camponesas e dos movimentos socioterritoriais, em função do apoio político na
maioria dos estados, o agronegócio enfrenta uma conjuntura desfavorável e perda de apoio parlamentar nas
câmaras estaduais e federal.
b) Mesmo com o advento da agroindústria, a terra continua sendo um dos principais fatores de acumulação de
capital. O agronegócio não concentra e domina apenas a terra, mas também a tecnologia de produção e
políticas de desenvolvimento, unindo latifundiários, governos neoliberais e pós-liberais, da direita à esquerda,
em defesa de um modelo hegemônico de produção no campo.
c) Considerado por muitos anos o celeiro do Brasil, o estado do Paraná, sinônimo de modernidade e
desenvolvimento no campo, detém a maior produção de soja em toneladas e o maior rebanho bovino do país
no último biênio.
d) A evolução técnica da agropecuária tem contribuído favoravelmente com o desmatamento racionalizado, com
a economia de água e energia e com uma maior diversificação alimentar mais saudável para os brasileiros.

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04. “O crescimento rápido e desordenado que tem ocorrido em muitas cidades, em especial nos países em
desenvolvimento, é o grande responsável pelas transformações ambientais, descaracterizando, muitas vezes, o
meio físico original, antes de haver a ocupação humana.”
Guerra, A. J. T. e Marçal, M. S. Geomorfologia Ambiental. Rio de Janeiro. Bertrand Brasil. 2006.

Considerando o excerto acima, é correto concluir que

a) não existe relação entre crescimento e uso da terra, nas cidades brasileiras, com a degradação do meio
ambiente.
b) os processos de movimento de massa nas áreas urbanas de encosta possuem apenas origens físico-naturais.
c) a urbanização e a industrialização têm desempenhado um papel fundamental nos dados ambientais ocorridos
nas cidades brasileiras.
d) ocupação de dunas e retificação de canais fluviais, entre outros, não aumentam ou aceleram os riscos
geológicos e ambientais.

05. O uso de energia no Brasil começou a apresentar incrementos elevados a partir do término da II Guerra
Mundial, impulsionado pelo expressivo crescimento demográfico, por uma urbanização acelerada, pelo processo
de industrialização e pela construção de uma infraestrutura de transporte rodoviário de característica
energointensiva.
Tolmasquim, M. T.; Guerreiro, A. e Gorini R. Matriz Energética Brasileira, uma prospectiva. Novos estudos. 2007.
Disponível em http://www.scielo.br/pdf/nec/n79/03.pdf

Sobre o consumo e produção de energia no Brasil, é correto afirmar que

a) o consumo de energia residencial no Brasil está atrás do consumo industrial e do setor agropecuário.
b) de maneira geral as perdas de energia elétrica no Brasil representam menos de 1% na composição do
consumo total.
c) a energia eólica gerada no Brasil é de baixo custo em relação às demais e não provoca nenhum tipo de
impacto ambiental.
d) a maior parcela da energia consumida destina-se às indústrias, representando pouco mais de 34% do consumo.

06. Em Portugal, ao acalorado debate sobre o racismo, se juntou um projeto decidido a acabar com as mentiras
que alimentam a rejeição do estrangeiro. A ideia chama-se “Migra Myths” e parte da Casa do Brasil de Lisboa,
embora seja dirigida a todos os imigrantes, de qualquer nacionalidade, pois todos suportam preconceitos
semelhantes a certa altura. Por exemplo, que Portugal está a ser “invadido” por imigrantes, quando na realidade
representam apenas 5% do total dos residentes, ou que absorvem benefícios sociais sem contribuir, embora a
verdade é que contribuem com somas milionárias à Segurança Social.
(www.efe.com, 22.08.2020. Adaptado.)

O projeto citado no excerto, ao debater a rejeição ao estrangeiro, combate uma forma de preconceito conhecida por

a) xenofobia.
b) eurocentrismo.
c) genocídio.
d) aculturação.
e) extradição.

07. Noticiou-se recentemente o aumento das hostilidades entre a Ucrânia e a Rússia, alguns anos após a
ocupação da Crimeia por tropas de Moscou. Sobre as principais razões que explicam as tensões envolvendo
esses dois países, é correto afirmar:
I. A porção leste da Ucrânia é constituída por uma maioria de russos étnicos, que desejam manter laços com a
Federação Russa e são apoiados pelo governo russo.
II. A península da Crimeia é altamente estratégica, pois ali encontra-se a base naval russa de Tartus, que abriga
a frota do Mar Mediterrâneo.
III. A Ucrânia pode ser considerada como a nova fronteira entre o Leste e o Oeste, uma reminiscência da Guerra
Fria, que colocava em campos opostos a antiga URSS e os EUA.
IV. A crise ucraniana teve como estopim a assinatura de um tratado de adesão do país à União Europeia e à
Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em 2013.

Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas corretas, dentre as listadas acima.

a) I e III. b) II e IV. c) I e IV. d) II e III. e) I, II e IV.


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08. Atente para o seguinte excerto sobre a geopolítica do século XXI: “Devido a todo o seu potencial econômico,
enorme população e localização geográfica próxima, a China, a Índia e a Rússia desempenham um papel
estabilizador na política mundial, (...) que permite também aos três países solucionarem determinados problemas
entre si através do diálogo”.
Fonte: Sputnik Brasil. 16 de junho de 2019. Disponível em: https://br.sputniknews.com/mundo/2019061614069035- estariam-russia-
china-e-india-preparando-respostaconjunta-aos-eua/

Considerando o excerto acima e o que se sabe sobre a geopolítica do século XXI, é correto afirmar que

a) os Estados Unidos encaram o fortalecimento da cooperação entre China e Rússia como uma ameaça à sua
hegemonia política mundial.
b) a Rússia, um histórico agente da geopolítica mundial, alterou suas estratégias diplomáticas com a Europa e
com os Estados Unidos e não mais se coloca como uma potência capaz de confrontar os interesses do
ocidente.
c) o presidente da Rússia, Vladimir Putin, tem estimulado o aumento das tarifas sobre as importações da China,
e em resposta, Pequim amplia sua relação comercial com os Estados Unidos.
d) com Donald Trump na presidência, os Estados Unidos esboçam uma aproximação diplomática e comercial
com a China, a Índia e a Rússia.

09. No que tange às principais características que definem a geografia regional do Brasil, assinale a afirmação
verdadeira.

a) A vasta extensão de suas chapadas, a pobreza do solo e a diversidade e complexidade de seus ecossistemas
fazem com que a região Centro-Oeste ainda seja um ambiente intocável, com preservação do seu bioma
original.
b) Muitas transformações acontecem na região Nordeste, em especial o desenvolvimento da atividade industrial,
o crescimento de importantes áreas metropolitanas e a expansão da fronteira agrícola, com o plantio da soja e
da fruticultura.
c) No Brasil, com exceção do Sul e Sudeste, todas as demais regiões recebem benefícios do programa de
governo Bolsa Família, responsável, entre outros, pela redefinição dos fluxos migratórios no sentido periferia-
centro do Território Nacional.
d) O rápido desenvolvimento da região Sudeste do Brasil provocou uma descentralização da sua atividade
industrial, tornando estados como São Paulo e Rio de Janeiro grandes centros financeiros sem expressão
produtiva manufatureira.

10. Considerando a paisagem e a formação territorial do estado do Ceará, é correto afirmar que

a) além de estimular o povoamento de parcelas do sertão semiárido, a cultura algodoeira desenvolveu a indústria
têxtil, atrelando agricultura e atividade manufatureira no estado.
b) em função das precariedades socioeconômicas impostas pelas condições históricas de semiaridez, não há
incorporação de novos padrões modernos na agricultura cearense.
c) durante a fase de ocupação do território, a partir da agroindústria canavieira, destacou-se a utilização de força
de trabalho escrava e uma acumulação com forte dependência do mercado externo.
d) os litorais cearenses sempre se apresentaram como espaços de lazer e consumo, de onde partiram as
primeiras ocupações de portugueses para posterior desbravamento do sertão semiárido.

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11. Leia atentamente a seguinte descrição da situação da caatinga: “Caatinga intensamente degradada submetida
a processos de desertificação e com solos e biodiversidade irreversivelmente comprometidos, [...] exposições
rochosas, matacões, solos erodidos com intensa utilização pelo pastoreio extensivo”.

FUNCEME – Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos. Zoneamento ecológico econômico das áreas susceptíveis à
desertificação do núcleo II. Fortaleza. Expressão Gráfica. 2015. p.46.

Considerando a degradação da caatinga e o processo de desertificação no estado do Ceará, analise as seguintes


afirmações:

I. O Sertão dos Inhamuns, a região do Baixo Jaguaribe e os Sertões da Região de Irauçuba representam alguns
dos principais núcleos em processo de desertificação no estado do Ceará.
II. Dentre as consequências da desertificação estão a migração das populações afetadas para os centros
urbanos, o aumento das secas edáficas e o assoreamento de rios e reservatórios.
III. Fatores como o sobrepastoreio, a mineração e o uso intensivo dos solos estão entre as causas do processo
de desertificação.

É correto o que se afirma em

a) I e II apenas.
b) II e III apenas.
c) I e III apenas.
d) I, II e III.

12. Sobre a produção do território no Ceará, é correto afirmar que

a) as bases de fixação do povoamento deram-se do litoral para o sertão, a partir da pecuária extensiva, das
charqueadas e do plantio de algodão, atividades bem adaptadas aos enclaves úmidos de zona da mata.
b) historicamente, a polarização de Fortaleza na rede urbana cearense deve-se ao fato de que a capital nunca
dependeu de atividades econômicas tradicionais, como a produção/comércio de algodão, fazendo valer muito
mais seu papel de centro turístico.
c) o progresso industrial deu-se a partir da exploração do algodão, razão pela qual a indústria têxtil no estado se
desenvolveu mais em Iguatu e Sobral do que em Fortaleza.
d) a importância dada ao plantio do algodão e a implantação da rede ferroviária, no século XIX, provocaram uma
mudança hierárquica dos núcleos urbanos cearenses, fazendo Fortaleza desbancar Aracati no comando das
relações comerciais do território.

13. Considerando as características contemporâneas do Ceará, analise as seguintes afirmações:

I. O crescimento econômico sentido pelo Ceará nos últimos anos não tem sido suficiente para mudar o quadro
de desigualdade social e de concentração de riquezas predominante no estado.
II. Os litorais cearenses se apresentam como verdadeiros espaços de consumo — expressão da transformação
da natureza em mercadoria — onde o território é posto como cenário atrativo para visitantes interessados em
turismo de sol e mar.
III. A migração campo/cidade, decorrente da organização social e da estrutura fundiária predominante no estado,
resultou na formação de extensas periferias urbanas, em especial aquelas localizadas em Fortaleza e sua
área de entorno.

É correto o que se afirma em

a) I, II e III.
b) II apenas.
c) I e II apenas.
d) I e III apenas.

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14. Atente ao que se diz a seguir sobre a relação entre meio ambiente e expansão dos espaços urbanos/metropolitanos
no Brasil.

I. Nas capitais brasileiras, o desenvolvimento tecnológico permitiu que os habitantes consumissem menor
quantidade de recursos naturais, reduzindo os custos com o tratamento de resíduos sólidos e com o
reaproveitamento do lixo urbano.
II. Nos grandes centros urbanos brasileiros, o aumento da degradação ambiental é consequência exclusiva da
ação dos indivíduos pertencentes aos grupos mais pobres da sociedade, que poluem rios e lagoas com
efluentes domésticos e lançam seus resíduos sólidos indiscriminadamente sobre ruas ou terrenos
abandonados.
III. Em duas décadas, a motorização individual se ampliou consideravelmente nas pequenas, médias e grandes
cidades do Brasil, e isso justifica o aumento dos congestionamentos e a redução da qualidade no transporte
urbano.

Está correto o que se afirma somente em

a) I e II.
b) I e III.
c) III.
d) II.

15. Há um crescente debate no Brasil sobre a formação e a diversidade étnica da população, em especial sobre o
papel dos povos indígenas e a valorização da sua cultura. Considerando esse assunto, assinale a afirmação
verdadeira.
a) A cultura dos povos indígenas no Brasil passa por grandes transformações, entre as quais podem ser citadas
o fim das relações coletivas de trabalho nas aldeias e o aumento da noção de propriedade privada na relação
com a terra.
b) O princípio que assegura as condições de vida em comunidade e a demarcação de terras para a habitação
dos povos indígenas se embasa no fato de os mesmos terem sido os primeiros habitantes do território.
c) Depois de décadas de repressão e de medidas políticas que provocaram genocídio de povos indígenas no território
nacional, atualmente eles têm recebido garantias importantes de demarcação de suas terras e de valorização de
seus costumes.
d) No Brasil, como as taxas de alfabetização dos povos indígenas são mais altas do que a taxa da população
não indígena, as heranças originárias sobre suas línguas, crenças e tradições estão asseguradas para as
próximas gerações.

GABARITO
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15
A A B C D A A A B A B D A C B

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PROF. PEDRO EVARISTO | AULA 03


MATEMÁTICA – PORCENTAGEM – TÉCNICAS E ARTIFÍCIOS

PORCENTAGEM
INTRODUÇÃO

A expressão por cento vem do latim per centum e quer dizer por um cento. Assim, quando você lê ou
escuta uma afirmação como "Grande liquidação: 20 por cento de desconto em todos os artigos", significa que você
terá 20 reais de desconto para cada 100 reais do preço do artigo que comprar.

LINK:
Uma porcentagem ou percentagem é uma parte de
um total de cem. Ou seja, é uma fração cujo
denominador é 100. Dessa forma, toda razão a/b na
qual b = 100, chama-se taxa de porcentagem.

EXEMPLO:
Se uma barra de chocolate é dividida em 5 pedaços e uma pessoa come 3 deles, ela terá comido 3/5 do
total, mas se tivesse dividido em 100 partes ela teria comido 60 partes, o que na verdade representa a
mesma coisa. A expressão “por cento” pode ser substituída pelo símbolo “%”. Dessa forma, temos:

3 6 60
   60%
5 10 100
EXEMPLO:
8 80
8 pessoas em um grupo de 10 correspondem a ou ou 80% do grupo.
10 100
EXEMPLO:
21 7
Num total de R$ 300,00, a quantia de R$ 21,00 equivale a ou ou 7% do total.
300 100

FRAÇÃO x PORCENTAGEM
Existe uma intima relação entre porcentagem e fração!
Falar de porcentagem é falar de fração, mas uma fração especial cujo denominador é 100.

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AUMENTOS E DESCONTOS

AUMENTO DE 20%
 Valor inicial  x
 Valor do aumento  20% de x
 Valor após o aumento  120% de x

DESCONTO DE 20%
 Valor inicial  x
 Valor do desconto  20% de x
 Valor após o desconto  80% de x

LINK:
Para ganhar tempo (o que é fundamental em concursos) lembre-se que se um capital x aumenta
20%, ele irá para 120% de x. Dessa forma não é necessário fazer o desenvolvimento:

x + 20%x = 100%x + 20%x = 120%x = 1,20x

Observe os aumentos e descontos a seguir:

x
+20% 20% +100%
120%x x 80%x x 2x = 200%x

x
+50% 50% +200%
150%x x 50%x x 3x = 300%x

x
+84% 84% +400%
184%x x 16%x x 5x = 500%x
+136% +100% +800%
x 236%x x 200%x x 9x = 900%x

R – Reais
I–
LINK: Irracionais
Q–
Racionais
Z – Inteiros
N–
Naturais

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PORCENTAGEM DE CABEÇA

O segredo para calcular porcentagem de cabeça é perceber como é fácil calcular 10% e 1%, pois as outras
porcentagens inteiras podem ser calculadas a partir delas.

LINK: LINK:

Para fazer porcentagem de cabeça, basta entender a relação de todas as porcentagens com 10%.
 10% de 120 = 12 (1/10 de 120 = 120/10 = 12)

 20% de 120 = 24 (20% = 10% + 10%, ou seja 12 + 12 = 24)

 30% de 120 = 36 (30% = 10% + 10% + 10%, ou seja 12 + 12 + 12 = 3.12 = 36)

 5% de 120 = 6 (5% é a metade de 10%, logo a metade de 12 é 6)

 1% de 120 = 1,20 (1/100 de 120 = 120/100 = 1,20)

 21% de 120 = 25,2 (21% = 10% + 10% + 1%, ou seja 12 + 12 + 1,2 = 25,2)

 35% de 120 = 42 (35% = 10% + 10% + 10% + 5%, ou seja 12 + 12 + 12 + 6 = 42)

 52% de 120 = 62,4 (52% = 50% (metade) + 1% + 1%, ou seja 60 + 1,2 + 1,2 = 62,4)

 90% de 120 = 108 (90% = 100% (o todo) – 10%, ou seja 120 – 12 = 108)

 95% de 120 = 114 (95% = 100% – 5%, ou seja 120 – 6 = 114)

 99% de 120 = 118,8 (99% = 100% – 1%, ou seja 120 – 1,2 = 118,8)

 125% de 120 = 150 (125% = 100% + 25% (um quarto), ou seja 120 + 30 = 150)

 151% de 120 = 181,2 (151% = 100% + 50% (metade) + 1%, ou seja 120 + 60 + 1,2 = 181,2)

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EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

01. Em uma sala com 50 alunos, sendo 38 mulheres, qual o percentual de homens?

SOLUÇÃO:
Lembre-se que porcentagem é fração, mas uma fração cujo denominador é 100.
Então, para calcular o percentual que os 12 homens representam diante dos 50 alunos, basta escrever a fração
que isso representa, procurando a fração equivalente cujo denominador seja 100. Observe:

02. Em uma viagem de 200km, já foram percorridos 126km, qual o percentual já percorridos?

SOLUÇÃO:
A fração do que já foi percorrido, em relação ao total da viagem, pode ser escrito da seguinte forma:

03. Se João gastou 18/25 do seu salário, qual o percentual que ainda resta?

SOLUÇÃO:
Quem gasta 18 partes de 25 é por que ainda restam 7 partes de 25, logo essa fração equivale a:

04. Em uma liquidação, um produto caiu de R$20 para R$11. Qual o percentual de desconto?

SOLUÇÃO:
Se o produto cai de 20 reais para 11 reais, então houve um desconte de 9 reais. A questão é quanto que esses 9
reais de desconto representam em relação preço inicial de 20 reais. Portanto,,

05. Um comerciante comprou uma moto por R$8 mil e vendeu por R$11 mil. Qual o percentual de lucro, em
relação preço de custo?

SOLUÇÃO:
Se o comerciante comprou por R$8 mil e vendeu por R$11 mil, então ele lucrou R$3 mil.
Nesse caso, temos que descobrir quanto que esses 3 mil valem em relação ao custo de 8 mil que ele teve.

Basicamente, multiplicamos o numerador e o denominador por 100, para em seguida dividir tudo por 8, pois dessa
forma surge o denominador 100.

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06. Em uma fábrica, existe uma proporção de 8 mulheres para cada 11 homens. Qual o percentual de mulheres
nessa fábrica?

SOLUÇÃO:

07. Renata investiu R$ 40 mil e resgatou R$ 58 mil após um ano. Qual o percentual de rendimento dessa
aplicação?

SOLUÇÃO:

08. Dois aumentos sucessivos de 30% e 20% são equivalentes a um único aumento de quanto?

SOLUÇÃO:
Podemos empregar nessa questão um artifício aritmético que costumo chamar de “truque do 100”.
A ideia consiste em escrever o número 100 e seguir os comandos, ou seja, aumentar 30% em cimas dos 100 e
em seguida aplicar mais 20% em cima do novo valor, no caso 130. Isso de forma cumulativa, observe:

Dessa forma, como iniciamos com 100 e terminamos com 156, percebe-se facilmente que houve aumento de 56
partes pra cada 100 que colocamos no início, ou seja, aumento de 56 por 100, ou ainda aumento de 56%.

Um fato interessante é que a ordem dos aumentos não altera o resultado final, observe:

Isso ocorre pois quando aumentamos 20% estamos multiplicando por 1,20 e quando aumentamos 30% basta
multiplicar por 30%, portanto
x.1,20.1,30 = x.1,30.1,20 = x.1,56 = 156%.x (aumento de 56%).

09. Descontos sucessivos de 30% e 20% são equivalentes a um único desconto de quanto?

SOLUÇÃO:
Da mesma forma que na questão anterior podemos aplicar o “truque dos 100”, veja:

Portanto, redução de 44 para cada 100, ou seja, diminuição de 44%.

10. Três aumentos sucessivos de 100%, equivalem a um único aumento de quanto?

SOLUÇÃO:
Aplicando o “truque dos 100”, temos:

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11. Uma loja, realizando uma promoção, oferece um desconto de 20% nos preços dos seus produtos. Pra voltar
aos preços iniciais, os preços promocionais devem sofrer um acréscimo de A%. Determine o valor A.

SOLUÇÃO:
Observe que para cada 100 aplicado desconta-se 20, mas na voltar ao original deve aumentar 20 em relação a
80, ou seja, 1/4 de 80, ou ainda, aumento de 25%.

Observe que a redução de 20 em relação a 100 corresponde a 20%.

Por outro lado, o aumento de 20 em relação a 80 corresponde a 25%.

Dessa forma, para retornar aos preços iniciais, os preços promocionais devem sofrer acréscimo de 25%.

12. Após um desconto de 30%, Maria pagou por um sofá o valor de R$350,00. Quanto era o valor original do sofá,
sem o desconto de 30%?

SOLUÇÃO:
Do enunciado, temos:

Dessa forma, podemos afirmar que os 350 reais correspondem a 70% do valor original do sofá, ou seja
70%.x = 350
Logo
70/100.x = 350
Portanto
x = 500

13. Após um aumento de 30%, uma cadeira passou a valer de R$390,00. Quanto era o valor original da cadeira,
antes do aumento de 30%?

SOLUÇÃO:
Do enunciado, temos:

Dessa forma, podemos afirmar que os 390 reais correspondem a 130% do valor original do sofá, ou seja
130%.x = 390
Logo
130/100.x = 390
Portanto
x = 300

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EXERCÍCIOS

01. Se aumentarmos em 40% o comprimento de um terreno retangular e em 30% a sua largura, qual o aumento
percentual sofrerá a área desse terreno?

A) 10%
B) 12%
C) 70%
D) 82%
E) 90%

02. Na loja de Bosco, os produtos são anunciados por 80% a mais que seu custo. Quando vendidos a vista, ele dá
um desconto de 20% sobre o valor marcado na etiqueta. Dessa forma, após o desconto, qual o percentual de
lucro que ele obtém sobre o custo?

A) 20%
B) 24%
C) 36%
D) 44%
E) 60%

03. Um comerciante resolve aumentar em 40% o preço de todos os produtos de sua loja, para em seguida,
anunciar uma liquidação com desconto de 40% em todos eles. Podemos afirmar que, após o desconto, o valor do
produto:

A) aumentou 16% em relação ao valor antes do aumento.


B) reduziu 16% em relação ao valor antes do aumento.
C) não pode ser definido, pois depende do valor marcado na etiqueta.
D) não sofreu alteração em relação ao valor antes do aumento.

GABARITO
01. D
02. D
03. B

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PROF. PEDRO ISRAEL | AULA 04


ATUALIDADES – GEOPOLÍTICA DO ORIENTE MÉDIO

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Eleições na Síria

- O presidente sírio, Bashar al Assad, prestou juramento no dia 17/07 para um


quarto mandato em uma cerimônia na capital Damasco, depois de obter 95,1%
dos votos nas eleições de 26 de maio, criticadas pela oposição síria e por parte
da comunidade internacional.
- Assad, que está no poder desde 2000, jurou sobre a Constituição e o Corão na
presença de 600 convidados, entre eles ministros, empresários, acadêmicos e
jornalistas, segundo os organizadores.

A guerra civil causou mais de 500.000 mortes desde 2011, segundo a ONG,
que tem sede em Londres. Das vítimas do confronto:
- Mais de 160.000 eram civis, incluindo 25 mil menores de idade.
- 168 mil eram combatentes pró-regime (metade deles soldados sírios).
- 79.844 mortes eram rebeldes, incluindo os islamitas.
- 68.393 eram extremistas, principalmente do Estado Islâmico e do Hayat
Tahrir al-Sham, ex-braço sírio da Al-Qaeda.
- 57.567 mortes nas prisões governamentais e outros centros de detenção do
regime.

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PROF. HERON LEMOS | AULA 05


GOVERNANÇA PÚBLICA – GOVERNANÇA PÚBLICA X GOVERNANÇA CORPORATIVA

Sejam fortes e corajosos. Não tenham medo nem fiquem apavorados por causa delas, pois o Senhor, o
seu Deus, vai com vocês; nunca os deixará, nunca os abandonará". Deuteronômio 31:6

01. Após quatro anos de uma gestão insatisfatória do prefeito do município “W”, conhecido pelo slogan
“rouba, mas faz”, a população decide votar no candidato da oposição na eleição seguinte. A atitude da
população do município “W” representa um exemplo de aplicação de:

A) accountability vertical;
B) plebiscito;
C) controle interno;
D) ação popular;
E) tutela universal.

02. A Instrução Normativa Conjunta MP/CGU nº 01/2016 dispõe sobre controles internos, gestão de riscos
e governança no âmbito do Poder Executivo Federal. Tendo como base a referida instrução normativa,
compreende essencialmente os mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para
avaliar, direcionar e monitorar a atuação da gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à
prestação de serviços de interesse da sociedade a(o)

A) comunicação interpessoal.
B) gestão de conflitos.
C) governança no setor público.
D) planejamento tático.
E) gestão estratégica de pessoas.

03. Leia as afirmativas a seguir:

I. A governança pública representa um conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em


prática para avaliar, direcionar e monitorar a gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação
de serviços de interesse da sociedade. São princípios da governança pública a capacidade de resposta, a
integridade, a confiabilidade, a melhoria regulatória, a prestação de contas, a responsabilidade e a
transparência.
II. Monitorar o desempenho e avaliar a concepção, a implementação e os resultados das políticas e das ações
prioritárias para assegurar que as diretrizes estratégicas sejam observadas; assim como articular instituições e
coordenar processos para melhorar a integração entre os diferentes níveis e esferas do setor público, com
vistas a gerar, preservar e entregar valor público, são exemplos de diretrizes da governança pública.

Marque a alternativa CORRETA:

A) As duas afirmativas são verdadeiras.


B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
D) As duas afirmativas são falsas.

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04. Uma boa governança pública deve estar baseada em quatro princípios, sendo eles as relações éticas, a
conformidade, a transparência e

A) a entidade.
B) a anualidade.
C) a prestação de contas responsável.
D) a periodicidade.

05. Determinado pela qualidade das relações entre governo e cidadãos, é considerado o conjunto de
mecanismos e procedimentos que levam os decisores governamentais a prestarem contas dos resultados
de suas ações, garantindo maior transparência e exposição das políticas públicas.

A) Accountability.
B) Lei orçamentária.
C) Relatório de gestão.
D) Legitimidade.
E) Governança.

06. A governança pode ser definida como um conjunto de mecanismos que têm como objetivo resguardar
os direitos do principal (titular da propriedade) por meio de uma conduta responsável, racional e coerente
do agente (que detém o poder de decisão sobre a propriedade). Os principais valores da governança
corporativa são o senso de justiça, a transparência das informações, a prestação responsável de contas e
a conformidade no cumprimento de normas reguladoras.
Adaptado de: SANABIO, Marcos Tanure; SANTOS, dos Gilmar José; DAVID, Marcus Vinicius.
Administração Pública Contemporânea: Política, Democracia e Gestão. Juiz de Fora: UFJF, 2013.

Considerando as informações apresentadas no texto, avalie as afirmações a seguir:

I. Senso de justiça trata da equidade no tratamento dos acionistas, ou seja, do respeito com que se gerenciam
minoritários e majoritários.
II. Transparência das informações se refere à divulgação de dados relevantes que envolvam resultados,
oportunidades e riscos.
III. A prestação responsável de contas envolve a aplicação das melhores práticas contábeis e de auditoria.
IV. A conformidade no cumprimento de normas reguladoras trata da observância dos estatutos sociais, dos
regimes internos e das regras das instituições legais do país.

É correto o que se afirma em:

A) I, apenas.
B) II e III, apenas.
C) I, II, III e IV
D) III e IV, apenas.

07. A governança pública cada vez mais vem sendo cobrada dos entes da Administração Pública. Prova
disso é que, no ano de 2016, o Ministério do Planejamento, com o Ministério da Transparência e da
Controladoria Geral da União, emitiram uma Instrução Normativa Conjunta tratando sobre o assunto. O
referido normativo prevê que são princípios de uma boa governança: a liderança, a integridade, a
responsabilidade, o compromisso, a transparência e a accountability. Posto isso, qual é a melhor definição
para a chamada governança pública?

A) É a capacidade que determinado governo tem para formular e implementar suas políticas.
B) É uma medida necessária para permitir que o governo possa atender de forma adequada às demandas da
sociedade.
C) São as condições substantivas e materiais do exercício do poder e de legitimidade do Estado e do seu governo
derivada da sua postura diante da sociedade civil e do mercado.
D) É o conjunto de mecanismos e procedimentos que levam os gestores governamentais a prestar contas de suas
ações, garantindo maior transparência e exposição pública das políticas públicas.

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08. Os conceitos de governança e de accountability, quando aplicados às organizações públicas, dizem


respeito, entre outros aspectos, respectivamente,

A) capacidade de implementar políticas públicas e responsabilização dos agentes públicos.


B) organograma representativo do conjunto de instituições que governam e indicadores de desempenho fiscal.
C) índices de aprovação popular ou social e prestação de contas ao cidadão.
D) poder formal, outorgado com base na legislação e poder efetivo, decorrente da legitimidade junto à sociedade.
E) sistema de freios e contrapesos entre os diferentes Poderes e gestão por resultados.

09. Os conceitos de governança e governabilidade, embora não coincidentes, são indissociáveis e


complementares, sendo aplicados, cada qual, em diferentes contextos. Nesse sentido, considere:

I. Governança, em uma de suas acepções, representa o modo como as organizações são administradas e
controladas e como interagem com as partes interessadas.
II. Governabilidade refere-se às condições substantivas do exercício do poder e legitimidade do governo, derivada
da relação com a sociedade.
III. Governança e governabilidade podem ser fundidas em um único metaconceito, correspondente
a accountability, própria dos governos democráticos.

Está correto o que consta APENAS em

A) I e II.
B) III.
C) I e III.
D) II e III.
E) II.

10. Considere as assertivas a seguir.

I. É necessário que o governo seja capaz de intermediar os interesses distintos e que haja harmonia nas relações
entre os poderes políticos.
II. A prestação de contas de maneira transparente e a responsabilização de agentes públicos por improbidade
administrativa são atos inerentes à gestão pública.

As assertivas I e II se referem, respectivamente, a

A) governança e governabilidade.
B) governabilidade e accountability.
C) governança e accountability.
D) governabilidade e governança.
E) accountability e governança.

GABARITO
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
A C A C A C A A A B

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