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SEE-PB

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DA PARAÍBA

HISTÓRIA
HISTÓRIA DA PARAÍBA

Pós-edital

Livro Eletrônico
© 06/2019

PRESIDENTE: Gabriel Granjeiro

VICE-PRESIDENTE: Rodrigo Teles Calado

COORDENADORA PEDAGÓGICA: Élica Lopes

Francineide Fontana, Jéssica Souza, Kamilla Fernandes, Larissa Carvalho


ASSISTENTES PEDAGÓGICAS:
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SUPERVISORA DE PRODUÇÃO: Emanuelle Alves Melo

ASSISTENTES DE PRODUÇÃO: Giulia Batelli, Juliane Fenícia de Castro, Laís Rodrigues e Thaylinne Gomes Lima

REVISOR: Matheus Carvalho

DIAGRAMADOR: Washington Nunes Chaves

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HISTÓRIA
História da Paraíba
Prof. Daniel Vasconcellos

História da Paraíba......................................................................................4
Colonização e Resistencia Indígena................................................................4
Antecedentes da Conquista Europeia da Paraíba..............................................6
A Conquista e Fundação da Paraíba................................................................8
Resistência Indígena.................................................................................. 10
Primeiras Vilas da Paraíba na Época Colonial................................................. 14
Primeiros capitães-mores........................................................................... 16
Jesuítas.................................................................................................... 19
Franciscanos............................................................................................. 19
Anexação por Pernambuco.......................................................................... 21
Política e Economia.................................................................................... 22
Período Republicano................................................................................... 22
Revolução de 1930.................................................................................... 24
Da Era Vargas à Nova República.................................................................. 24
Economia Paraibana Hoje........................................................................... 26
Diversidade Cultural; Patrimônio Cultural e Histórico...................................... 31
Movimentos Sociais................................................................................... 38
A Presença Holandesa na Paraíba................................................................. 38
Revolta do Quebra-Quilos........................................................................... 45
As Ligas Camponesas................................................................................. 46
Resumo.................................................................................................... 50
Exercícios................................................................................................. 51
Gabarito................................................................................................... 75
Gabarito Comentado.................................................................................. 76

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HISTÓRIA DA PARAÍBA
Olá meu(minha) querido(a), bem-vindo a nossa última aula deste curso prepa-

ratório. Não tenha dúvidas de que será recompensado(a) pelo esforço. Sem mais,

vamos ao conteúdo listado no edital:

História da Paraíba

• Colonização e Resistência Indígena;

• Política; Economia;

• Diversidade Cultural; Patrimônio Cultural e Histórico;

• Movimentos Sociais

Colonização e Resistencia Indígena.


Paraíba significa rio mau, porto ruim, ou mar corrompido. Varnhagen também

indica a tradução de rio mau, e Teodoro Sampaio, a de rio impraticável. O signi-

ficado exato seria braço de mar, pois os primeiros geógrafos que estudaram o rio

tomaram-no por um braço de mar, sendo provável que os índios assim o tivessem

considerado. Toda a região do São Domingos (primeiro nome dado ao Paraíba) era

habitada por índios Tabajara, cortejados pelos franceses que exploravam o pau-

-brasil e tentavam conservá-los hostis aos exploradores de outras nacionalidades.

Em 1574, os índios participaram do ataque ao engenho de Diogo Dias, na Ca-

pitania de Itamaracá. Portugal temia que os franceses ali se estabelecessem de-

finitivamente, e ordenou a construção de fortes na foz do rio pelos portugueses,

que sofreram várias derrotas. No início de 1585, chegou à região Martim Leitão,

Ouvidor Geral da Bahia, chefiando uma expedição que deveria restaurar os fortins

da barra e desalojar os franceses de diversas posições.

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Nesse mesmo ano, os portugueses criaram o Forte do Varadouro, às margens

do rio Sanhauá, pequeno afluente do rio Paraíba, e fundaram o povoado. Em ho-

menagem ao santo do dia, o lugar recebeu o nome de Nossa Senhora das Neves,

até hoje padroeira da cidade. Em honra ao rei da Espanha, que dominava Portugal,

a cidade recebeu o nome de Felipeia. Chegaram várias famílias, levadas pelo Ouvi-

dor-Geral Martim Leitão, que providenciou a construção de fortes, igrejas e casas

de moradia.

As lutas com os índios prosseguiram durante anos, ora contra os Tapuias, que

viviam no interior, ora contra os Potiguares, que habitavam o norte. A cidade de-

senvolveu-se lentamente, e nela viria radicar-se Duarte Gomes da Silveira - com-

panheiro de Martim Leitão, em uma de suas expedições. A fim de estimular o pro-

gresso da cidade, Silveira instituiu prêmios para recompensar os habitantes que

levantassem casas de moradia e fundou, em 1639, o Morgado Salvador do Mundo,

como patrimônio da Santa Casa de Misericórdia da Paraíba.

Na década de 1630, possuía cerca de 1.500 habitantes e em suas imediações

funcionavam 18 engenhos de açúcar. Com a aproximação das forças holandesas,

o povo abandonou a cidade depois de incendiar os prédios mais importantes. O po-

voado foi ocupado pelos holandeses, depois de ataques aos fortins da barra, defen-

didos pelas tropas aquarteladas em Cabedelo.

Comandados pelo coronel holandês Segismund Von Schkoppe, 2.500 homens

invadiram a cidade que recebeu o nome de Frederikstadt (Frederícia). O povo pa-

raibano resistiu, comandado por André Vidal de Negreiros, organizador do movi-

mento de reação e, em 1654, os holandeses foram expulsos.

No século XVIII, novas igrejas marcaram a expansão da vila, entre elas o ma-

jestoso conjunto barroco formado pela igreja de São Francisco e o Convento

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de Santo Antônio. A capital chamou-se Paraíba do Norte até 1930, quando passou

a denominar-se João Pessoa em homenagem ao Presidente do Estado, assassinado

em Recife, durante campanha política. Sua morte foi uma das causas imediatas da

Revolução de 1930. A modernização urbana de João Pessoa ocorreu a partir de me-

ados do século XIX, e atingiu o ápice no século XX, de 1920 a 1970, com alterações

urbanas e obras viárias que mudaram a fisionomia do núcleo inicial da cidade.

Antecedentes da Conquista Europeia da Paraíba

Querido(a) aluno(a), demorou um certo tempo para que Portugal começasse a

explorar economicamente o Brasil, uma vez que os interesses lusitanos estavam

voltados para o comércio de especiarias nas Índias. Além disso, não havia nenhuma

riqueza na costa brasileira que chamasse tanta atenção quanto o ouro, encontrado

nas colônias espanholas. Para ler mais sobre essa temática, revisite nossa primeira

aula sobre história do Brasil.

Devido ao desinteresse lusitano, piratas e corsários começaram a extrair o pau-

-brasil, madeira muito encontrada no Brasil-colônia e especial devido a extração de

um pigmento usado para tingir tecidos na Europa. Esses invasores eram em sua

maioria franceses e, logo que chegaram ao Brasil, fizeram amizade com os índios,

possibilitando entre eles uma relação comercial conhecida como “escambo”, na

qual o trabalho indígena era trocado por algum produto de valor muito baixo ou até

sem valor comercial.

Com o objetivo de povoá-la, a colônia portuguesa foi dividida em quinze

capitanias, para doze donatários. Entre elas destacam-se a capitania de Itama-

racá, que se estendia do rio Santa Cruz até a Baía da Traição. Inicialmente, essa

capitania foi doada a Pero Lopes de Sousa, que não pôde assumi-la, vindo em seu

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lugar o administrador Francisco Braga. Devido a uma rivalidade com Duarte Coe-

lho, Braga deixou a capitania em falência, dando lugar a João Gonçalves, que rea-

lizou algumas benfeitorias na capitania como a fundação da Vila da Conceição e

a construção de engenhos.

Após a morte de João Gonçalves, a capitania entrou em declínio, ficando à mer-

cê de malfeitores e propiciando a continuidade do contrabando de madeira.

Em 1574 aconteceu um incidente conhecido como “Tragédia de Tracu-

nhaém”, no qual índios mataram todos os moradores de um engenho chamado

Tracunhaém em Pernambuco, próximo a Goiana. Esse episódio ocorreu devido ao

rapto e posterior desaparecimento de uma índia, filha do cacique potiguar, no En-

genho Tracunhaém.

Após receber a comitiva constituída pela índia e seus irmãos vindos de viagem

(depois de resgatarem a índia raptada) para pernoite em sua casa, um senhor de

engenho, Diogo Dias, provavelmente escondeu-a, de modo que quando amanhe-

ceu o dia a moça havia desaparecido e seus irmãos voltaram para sua tribo sem

ela. Seu pai ainda apelou para as autoridades, enviando emissários a Pernambuco,

sem o menor sucesso.

Os franceses que se encontravam na Paraíba estimularam os potiguaras à luta.

Pouco tempo depois, todos os chefes potiguaras se reuniram, movimentaram guer-

reiros da Paraíba e do Rio Grande do Norte, e atacaram o engenho de Diogo Dias.

Foram centenas de índios que, ardilosamente, se acercaram do engenho e realiza-

ram uma verdadeira chacina com todos que encontraram pela frente: proprietários,

colonos e escravos, seguindo-se o incêndio do engenho.

Após esta tragédia, Dom Sebastião, rei de Portugal, desmembrou Itamaracá,

dando formação à capitania Real da Paraíba. Existia uma grande preocupação

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por parte dos lusitanos em conquistar a capitania que atualmente é a Paraíba, pois

havia a garantia do progresso da capitania pernambucana, a quebra da aliança en-

tre Potiguaras e franceses e, ainda, a extensão de sua colonização ao norte.

A criação da capitania real da Paraíba pelo jovem rei Dom Sebastião deu-se pelo

medo da próspera capitania de Pernambuco ser atacada, assim como Itamaracá,

prejudicando o desenvolvimento da capitania.

A Conquista e Fundação da Paraíba

Expedições para a Conquista

Quando o governador-geral D. Luís de Brito recebeu a ordem para separar Ita-

maracá, recebeu também do rei de Portugal a ordem de punir os índios responsá-

veis pelo massacre, expulsar os franceses e fundar uma cidade. Assim começaram

as cinco expedições para a conquista da Paraíba. Para isso, o rei D.Sebastião man-

dou primeiramente o ouvidor-geral D. Fernão da Silva.

• I – Expedição (1574): O comandante desta expedição foi o ouvidor-geral

D. Fernão da Silva. Ao chegar no Brasil, Fernão tomou posse das terras em

nome do rei sem que houvesse nenhuma resistência, mas isso foi apenas

uma armadilha. Sua tropa foi surpreendida por indígenas e teve que recuar

para Pernambuco.

• II – Expedição (1575): Quem comandou a segunda expedição foi o go-

vernador-geral, D. Luís de Brito. Sua expedição foi prejudicada por ventos

desfavoráveis e eles sequer chegaram às terras paraibanas. Três anos depois,

outro governador-geral, Lourenço Veiga, tenta conquistar o Rio Paraíba, não

obtendo êxito.

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• III – Expedição (1579): Ainda sob forte domínio “de fato” dos franceses,

foi concedida, por dez anos, ao capitão Frutuoso Barbosa a capitania da Pa-

raíba, desmembrada de Olinda. Essa ideia só lhe trouxe prejuízos, uma vez

que quando estava vindo à Paraíba, caiu sobre sua frota uma forte tormenta

e, além de ter que recuar até Portugal, ele perdeu sua esposa.

• IV – Expedição (1582): Com a mesma proposta imposta por ele na expe-

dição anterior, Frutuoso Barbosa volta decidido a conquistar a Paraíba, mas

cai na armadilha dos índios e dos franceses. Barbosa desiste após perder um

filho em combate.

• V – Expedição (1584): Após a sua chegada à Paraíba, Frutuoso Barbosa

capturou cinco navios de traficantes franceses, solicitando mais tropas de

Pernambuco e da Bahia para assegurar os interesses portugueses na região.

Nesse mesmo ano, vieram reforços da Bahia através de uma esquadra co-

mandada por Diogo Flores de Valdés, e de Pernambuco vieram tropas sob o

comando de D. Filipe de Moura. Conseguiram finalmente expulsar os france-

ses e conquistar a Paraíba. Após a conquista, eles construíram os fortes de

São Tiago e São Filipe.

A Conquista da Paraíba

Para as jornadas, o ouvidor-geral Martim Leitão formou uma tropa constituída

por brancos, índios, escravos e até religiosos. Quando aqui chegaram, se depara-

ram com índios que, sem defesa, fugiram e foram aprisionados.

Ao saber que eram índios tabajaras, Martim Leitão manda soltá-los, afirmando

que sua luta era contra os potiguaras (rivais dos Tabajaras). Após o incidente, Lei-

tão procurou formar uma aliança com os Tabajaras que, por temerem outra traição,

a rejeitaram.

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Depois de um certo tempo, Leitão e sua tropa finalmente chegaram ao Forte de

São Filipe, ambos em decadência e miséria devido às intrigas entre espanhóis e

portugueses. Com isso, Martim Leitão nomeou o espanhol conhecido como Francis-

co de Castrejón para o cargo de Frutuoso Barbosa. A troca só fez piorar a situação.

Ao saber que Castrejón havia abandonado e destruído o Forte, jogando toda a sua

artilharia ao mar, Leitão o prendeu e o enviou de volta à Espanha.

Quando ninguém esperava, os portugueses uniram-se aos Tabajaras, fazendo

com que os potiguaras recuassem. Isto se deu no início de agosto de 1585. A con-

quista da Paraíba se deu, no final de tudo, através da união de um português e um

chefe indígena chamado Pirajibe, palavra que significa “braço de peixe”.

Martim Leitão trouxe pedreiros, carpinteiros, engenheiros e outros para edificar

a Cidade de Nossa Senhora das Neves. Com o início das obras, Leitão foi à Baía

da Traição expulsar o resto dos franceses que permaneciam na Paraíba. Leitão no-

meou João Tavares para ser o capitão do Forte. Na Paraíba teve-se a terceira cidade

a ser fundada no Brasil e a última do século XVI.

Resistência Indígena

Como vimos, os indígenas ofereceram grande resistência às pretensões da Co-

roa Portuguesa. Vamos nos aprofundar nessa temática.

Pré-História é um conceito que define, didaticamente, o período da humani-

dade em que o homem não sabia ler ou escrever. O surgimento da escrita marca

o início da História da Humanidade. No caso do Brasil, o portugueses trouxeram a

escrita e, por isso, sua chegada marca o fim da Pré-História do Brasil e o início

do que chamamos Brasil Colônia (período em que o Brasil era controlado política

e economicamente por Portugal.)

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Idade da
Pedra.

10.000 a. C. Ágrafas

Pedra Lascada. Pedra Polida. Idade dos


Paleolítico. Neolítico. Metais.

até 8.000 a.C. até 5.000 a. C. de 5.000 a.C. até


Nomadismo Sedentarismo o surgimento da
Seminomadismo Agricultura e Pecuária escrita, por volta de
Caçadores e coletores 3.500 a.C.
Fundição de metais

Itaparica
Cariris
Velhos

Na Paraíba, grupos étnicos indígenas dividiam-se em dois no momento da che-

gada dos europeus: os Tupis e os Cariris, também chamados de Tapuias. Os Tu-

pis se dividiam em Tabajaras e Potiguaras, que eram inimigos entre si.

Na época da fundação da Paraíba, os Tabajaras formavam um grupo de, apro-

ximadamente, cinco mil pessoas. Eles eram pacíficos e ocupavam o litoral, onde

fundaram as aldeias de Alhandra e Taquara. Já os Potiguaras eram mais numerosos

que os Tabajaras, e ocupavam uma pequena região entre o Rio Grande do Norte e

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a Paraíba. Esses índios locomoviam-se constantemente, deixando aldeias para trás

e formando outras. Com esta constante locomoção, os índios ocuparam áreas antes

desabitadas.

Os índios Cariris se encontravam em maior número que os Tupis, e ocupavam

uma área que se estendia desde o Planalto da Borborema até os limites do Ceará,

Rio Grande do Norte e Pernambuco. Os Cariris eram índios que diziam ter vindo de

um “grande lago”. Estudiosos acreditam que eles tenham vindo do Amazonas ou da

Lagoa Maracaíbo, na Venezuela.

Os Cariris velhos, que teriam sido civilizados antes dos Cariris novos, se

dividiam em muitas tribos: sucuru, icós, ariús, pegas e paiacu. Destas, os tapuias

pegas ficaram conhecidos nas lutas contra os bandeirantes.

O nível de aculturação do índio paraibano era considerável durante o período

colonial. Muitos sabiam ler e conheciam ofícios como a carpintaria. Esses índios

tratavam bem os jesuítas e os missionários que lhes davam atenção.

A seguir, de maneira objetiva, uma lista das características socioculturais desses

povos:

• Semi-nômades: migravam de acordo com a necessidade de recursos mas,

também, praticavam o cultivo rudimentar da mandioca;

• Ágrafos: não dominavam nenhum tipo de escrita. Importante destacar que

pintura rupestre é uma forma de comunição artistica, rústica, mas não pode

ser classificada como algum tipo de escrita;

• Sociedades Tribais;

• A propriedade era coletiva. Não existia propriedade privada.

• Faziam queimadas controladas para abrir clareiras e descampados (coivara).

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Existem várias grutas no vale do catimbau que guardam registros de sepulta-

mento e pinturas rupestres. Usavam jenipapo e urucum misturados com pigmen-

tações metálicas para produzir suas pinturas. Registravam desenhos de animais,

figuras humanas e desenhos geométricos.

Em sua maioria, os grupos indígenas que habitavam a zona litoral Parai-

bana falavam a língua Tupi. Seus laços sociais eram embasados no parentesco,

em aldeias de milhares de pessoas, dividindo as tarefas de acordo com o gênero e

a idade.

A maioria dos índios estava de passagem do período paleolítico para o neolítico.

A língua falada por eles pertencia à família linguística tupi-guarani e o cariri. A lín-

gua geral tupi era utilizada também pelos colonos na comunicação com os índios,

e teve uma gramática elaborada pelo Padre José de Anchieta.

Piragibe, que deu a paz aos colonizadores na conquista da Paraíba; Tabira,

que lutou contra os franceses e Poti, que lutou contra os holandeses e foi herói na

Batalha dos Guararapes, são exemplos de índios que se sobressaíram na Paraí-

ba.

Ainda hoje encontram-se grupos indígenas Potiguaras localizados na Baía da

Traição, mas em apenas uma aldeia, a São Francisco, onde não há miscigenados,

pois a tribo não aceita a presença de caboclos, termo que eles utilizavam para as

pessoas que não pertencem a tribo. Aos poucos, a aldeia está se aculturando à ci-

vilização ocidental.

Nessas aldeias existem cerca de sete mil índios Potiguaras, que mantêm as

culturas antigas. Eles possuem cerca de 1.800 alunos, de 7 a 14 anos, em primei-

ro grau.

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No Brasil, só existem três tribos Potiguaras, sendo que no Nordeste a única é

a da Baía da Traição. Em 19 de Abril eles comemoram seu dia, fazendo pinturas

no corpo e reunindo as aldeias locais na aldeia S. Chico, realizando danças como

o Toré.

A principal atividade econômica desses índios é a pesca e, em menor escala,

a agricultura.

Primeiras Vilas da Paraíba na Época Colonial

Com a colonização foram surgindo vilas na Paraíba. A seguir temos algumas

informações sobre as primeiras vilas do estado.

Areia

Conhecida antigamente pelo nome de Bruxaxá, Areia foi elevada à freguesia

com o nome de Nossa Senhora da Conceição pelo Alvará Régio de 18 de maio de

1815. Esta data é considerada também como a de sua elevação à vila. Sua eman-

cipação política se deu em 18 de maio de 1846, pela lei de criação número 2.

A cidade de Areia também é conhecida por ter libertado os escravos antes da Lei

Áurea. Hoje, Areia se destaca entre as cidades do interior da Paraíba devido ao seu

passado histórico.

Campina Grande

Sua colonização teve início em 1697. O capitão-mor, Teodósio de Oliveira Lêdo,

instalou na região um povoado. Os indígenas Ariús formaram uma aldeia. Em volta

dessa aldeia, surgiu uma feira nas ruas por onde passavam camponeses. Percebe-

-se então que as características comerciais de Campina Grande nasceram desde

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sua origem. Campina Grande foi elevada à freguesia em 1769, sob a invocação de

Nossa Senhora da Conceição. Sua elevação à vila, com o nome de Vila Nova da

Rainha, se deu em 20 de abril de 1790. Hoje, Campina Grande é a maior cidade do

interior do Nordeste em diversos aspectos.

Pilar

O início de seu povoamento aconteceu no final do século XVI, quando fazendas

de gado foram encontradas pelos holandeses. Atualmente é uma cidade sem muito

destaque na Paraíba, foi elevada à vila em 5 de janeiro de 1765. Pilar originou-se a

partir da Missão do Padre Martim Nantes naquela região. Pilar foi elevada à muni-

cípio em 1985, quando o cultivo da cana-de-açúcar se tornou a principal atividade

da região.

Pombal

No final do século XVII, Teodósio de Oliveira Lêdo realizou uma entrada através

do rio Piranhas. Nesta venceu o confronto com os índios Pegas e fundou uma aldeia

que, inicialmente, recebeu o nome do rio, “Piranhas”. Devido ao sucesso da entra-

da, não demorou muito até que passaram a chamar o local de Nossa Senhora do

Bom Sucesso, em homenagem à padroeira da cidade.

Em 1721 foi construída no local a Igreja de Nossa Senhora do Bom Sucesso,

em homenagem à padroeira da cidade, considerada uma relíquia histórica nos dias

atuais. Anos depois, passaria a se chamar Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Sob

força de uma Carta Régia datada de 22 de junho de 1766, o município passou a se

chamar Pombal, em homenagem ao famoso Marquês de Pombal. Foi elevada à vila

na terceira semana de maio de 1772. Em 21 de julho de 1862, foram concedidos

documentos que a regulamentaram como cidade, a sede do Município.

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São João do Cariri

A região territorial de São João do Cariri já chegou a atingir mais de 1/3 do atual

estado da Paraíba, pois, além do sertão e do Cariri, pertencia-lhe Campina Grande

e as atuais microrregiões do Agreste da Borborema. O território do município era

habitado pela família nativa Cariri até meados do século XVII. Em 1669, com a do-

ação de uma sesmaria por Alferes José Alves Martins, teve origem o sítio São João.

Foi elevado a vila no ano de 1800. São João do Cariri é hoje um Município pequeno,

porém com uma bela cultura.

Sousa

Hoje a sexta cidade mais populosa do estado da Paraíba e dona de um dos mais

importantes sítios paleontológicos do país, o “Vale dos Dinossauros”, Sousa era um

povoado conhecido por “Jardim do Rio do Peixe”. A terra da região era bastante

fértil, o que acelerou rapidamente o processo de povoamento e progresso do local.

Em 1730, já viviam no vale, aproximadamente, 1.468 pessoas.

Sousa foi elevada à vila com o nome atual em homenagem ao seu benfeitor,

Bento Freire de Sousa, em 22 de julho de 1766. Sua emancipação política se deu

em 10 de julho de 1854.

Primeiros capitães-mores

João Tavares

João Tavares foi o primeiro capitão-mor, ao qual governou de 1585 a 1588 a Ca-

pitania da Paraíba. João Tavares foi encarregado pelo ouvidor-geral, Martim Leitão,

de construir uma nova cidade. Para edificação dessa cidade, vieram 25 cavaleiros,

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além de pedreiros e carpinteiros, entre outros trabalhadores do gênero. Chegaram

também jesuítas e outras pessoas para residir na cidade.

João Tavares fundou o primeiro engenho, o d’El-Rei, em Tibiri, e o forte de São

Sebastião, construído por Martim Leitão para a proteção do engenho. Os jesuítas

ficaram responsáveis pela catequização dos índios. Eles ainda fundaram um Centro

de Catequese, e em Passeio Geral, edificaram a capela de São Gonçalo.

O governo de João Tavares foi demasiadamente auxiliado por Duarte Gomes da

Silveira, natural de Olinda. Silveira foi um senhor de engenho e uma grande figura

da Capitania da Paraíba durante mais de 50 anos. Rico, ajudou financeiramente na

ascensão da cidade. Em sua residência atualmente se encontra o Colégio Nossa

Senhora das Neves.

Apesar de ter se esforçado muito para o progresso da capitania, João Tavares

foi posto para fora em 1588, devido à política do Rei.

Frutuoso Barbosa

Devido à grande insistência perante a corte e por defender alguns direitos, Fru-

tuoso Barbosa foi, em 1588, nomeado o novo capitão-mor da capitania da Paraíba,

auxiliado por D. Pedro Cueva, ao qual foi encarregado de controlar a parte militar

da capitania.

Neste mesmo período, chegaram alguns Frades Franciscanos, que fundaram

várias aldeias e, por não serem tão rigorosos no ensino religioso como os Jesuítas,

entraram em desentendimento com estes últimos. Esse desentendimento preju-

dicou o governo de Barbosa, pois aproveitando-se de alguns descuidos, os índios

Potiguaras invadiram propriedades. Vieram em auxílio de Barbosa o capitão-mor

de Itamaracá, com João Tavares, Piragibe e seus índios. No caminho, João Tavares

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faleceu de um mal súbito. Quando o restante do grupo chegou à Paraíba, desalojou

e prendeu os Potiguaras.

Com o objetivo de evitar a entrada dos franceses, Barbosa ordenou a constru-

ção de uma fortaleza em Cabedelo. Piragibe iniciou a construção do forte com os

Tabajaras, porém, devido à interferência dos Jesuítas, as obras foram concluídas

pelos franciscanos e seus homens.

Em homenagem a Felipe II, da Espanha, Barbosa mudou o nome da cidade de

Nossa Senhora das Neves para Felipeia de Nossa Senhora das Neves, atual João

Pessoa. Devido às infinitas lutas entre o capitão Pedro Cueva e os Potiguaras e os

desentendimentos com os Jesuítas, houve a saída de Cueva e a decisão de Barbosa

de encerrar o seu governo, em 1591.

André de Albuquerque Maranhão

André de Albuquerque governou apenas por um ano. Nele, expulsou os Potiguaras

e realizou algumas fortificações. Entre elas, a construção do Forte de Inhobin para de-

fender alguns engenhos próximos a este rio. Ainda nesse governo, os Potiguaras incen-

diaram o Forte de Cabedelo. O governo de Albuquerque se finalizou em 1592.

Feliciano Coelho de Carvalho

Em seu governo realizou combates na Capaoba, houve paz com os índios, ex-

pandiu estradas e expulsou os franciscanos. Terminou seu governo em 1600.

Ordens Religiosas da Capitania da Paraíba e seus Mosteiros

Várias ordens religiosas católicos-romanas se estabeleceram na capitania. Entre

elas destacam-se os jesuítas, carmelitas, beneditinos e franciscanos.

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Jesuítas

Querido(a), já estudamos a participação dos jesuítas no processo de coloniza-


ção brasileiro. Lembra-se? Foi na nossa primeira aula. Mas retomemos a temática
para tratar especificamente da participação dos jesuítas na Paraíba. Sigamos:
Os jesuítas foram os primeiros missionários que chegaram à capitania
da Paraíba, acompanhando todas as suas lutas de colonização. Ao mando de Fru-
tuoso Barbosa, os jesuítas se puseram a construir um colégio na Felipeia. Porém,
devido a desavenças com os franciscanos, que não usavam métodos de educação
tão rígidos como os jesuítas, a ideia foi interrompida. Aproveitando esses desen-
tendimentos, o rei que andava descontente com os jesuítas pelo fato de estes não
permitirem a escravização dos índios, os culpou pela rivalidade com os francisca-
nos, e expulsou-os da capitania.
Cento e quinze anos depois, os jesuítas voltaram à Paraíba fundando um colé-
gio onde ensinavam latim, filosofia e letras. Passado algum tempo, fundaram um
Seminário junto à igreja de Nossa Senhora da Conceição. Atualmente, essa área
corresponde ao jardim Palácio do Governo.
Em 1728, os jesuítas foram novamente expulsos. Em 1773, o Ouvidor-geral
passou a residir no seminário onde moravam os jesuítas, com a permissão do Papa
Clemente XIV.

Franciscanos

Atendendo a Frutuoso Barbosa, chegaram os padres franciscanos, com o obje-


tivo de catequizar os índios.
O Frei Antônio do Campo Maior chegou com o objetivo de fundar o primeiro con-
vento da capitania. Seu trabalho se concentrou em várias aldeias, o que o tornou
importante. No governo de Feliciano Coelho, começaram alguns desentendimentos,
pois os franciscanos, assim como os jesuítas, não escravizavam os índios.

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A igreja e o convento dos franciscanos foram construídos em um sítio muito

grande, onde atualmente se encontra a praça São Francisco.

Beneditinos

O superior geral dos beneditinos tinha interesse em fundar um convento na Ca-

pitania da Paraíba. O governador da capitania recebeu o abade e conversou com o

mesmo sobre a tal fundação. Resolveu doar um sítio, que seria a ordem do superior

geral dos beneditinos. A condição imposta pelo governador era que o convento fos-

se construído em até 2 anos. O mosteiro não foi construído em dois anos, mesmo

assim, Feliciano manteve a doação do sítio.

A igreja de São Bento se encontrava na Rua Nova, atual Avenida General Osório,

onde ainda há um cata-vento em lâmina, construído em 1753.

Carmelitas

Os missionários carmelitas vieram à Paraíba a pedido do cardeal D. Henrique,

em 1580. Mas, devido a um incidente na chegada que colheu os missionários para

diferentes direções, a vinda dos carmelitas demorou oito anos.

Os carmelitas chegaram à Paraíba quando o Brasil estava sob domínio espanhol.

Os carmelitas chegaram, fundaram um convento, e iniciaram trabalhos missioná-

rios. A história dos carmelitas na Paraíba mantém-se incompleta, uma vez que vá-

rios documentos históricos foram perdidos nas invasões holandesas.

Frei Manuel de Santa Teresa restaurou o convento depois da Revolução France-

sa, mas logo depois este foi demolido para servir de residência ao primeiro bispo

da Paraíba, D. Adauto de Miranda Henriques. Os carmelitas fundaram a Igreja do

Carmo.

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Anexação por Pernambuco

As capitanias da Paraíba e do Ceará foram anexadas à Pernambuco em 1755.

A capitania do Rio Grande do Norte já era subordinada a esta última, de modo que

a preponderância econômica de Pernambuco em todo o Nordeste Oriental se fez,

naquele período, igualmente política.

Em 1756, de acordo com os planos de reestruturação econômica do Império

Português, realizado pelo Marquês de Pombal, foi criada a madeira de lei, des-

pachada para Pernambuco e dali embarcada para reconstruir a Capital do Reino

(Lisboa), destruída pelo terremoto de 1755. As madeiras eram ainda destinadas

aos armazéns da Marinha Real, onde foram empregadas na construção de navios

de grande calado.

O relativo crescimento econômico da Capitania motivava queixas tanto da Câ-

mara da Capital, quanto do governador, que reivindicava a criação de um gover-

no autônomo na Paraíba, desligando-o de Pernambuco. O então governador não

aceitava ter sua autoridade a todo tempo contestada pelo Capitão-General de Per-

nambuco, que o impedia de castigar convenientemente seus inimigos: o pároco da

matriz da capital, Antônio Soares Barbosa e Bento Bandeira de Melo, Escrivão da

Fazenda Real e das demarcações de terras, a quem acusava de continuadamente

desrespeitá-lo nas cerimônias públicas.

A maior queixa do governador da Paraíba era que, para realizar qualquer ato

administrativo ou de outra natureza, por mais insignificante que fosse, tinha que se

reportar ao General de Pernambuco.

Após a morte de Jerônimo José de Melo e Castro, Fernando Delgado Freire de

Castilho, que conseguiria ser o primeiro governador da Capitania em vias de ser

outra vez independente, foi designado pelo Conselho Ultramarino para averiguar

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o cumprimento das ordens régias. Para a arrecadação das rendas reais, era mais

vantajoso manter a Capitania anexada a Pernambuco, ou criar nela um governo

próprio, ao que o governador respondeu com a elaboração de um circunstanciado

relatório em que descreve a situação da Capitania e, por fim, dá um parecer favo-

rável à desanexação.

O relatório de Fernando Delgado foi enviado a Lisboa em nove de janeiro de

1799, tendo finalmente chegado a Carta Régia que separava a Capitania da Paraíba

da de Pernambuco, em Recife, a 17 de janeiro do mesmo ano, o que demonstra

a intenção de separar as duas capitanias, pois o relatório ainda não havia chega-

do a Lisboa quando a carta da desanexação chegou a Recife. Na referida carta,

os motivos alegados para a desanexação foram o aumento da população, cultura e

comércio da capitania e a distância e ignorância do General de Pernambuco sobre

os assuntos internos da Paraíba. Sendo assim, o Príncipe Regente ordenou a desa-

nexação e o estabelecimento do comércio direto entre a capitania e o reino, mas

manteve sob o controle de Pernambuco a responsabilidade pela defesa externa e

interna da capitania.

Política e Economia
Período Republicano

Durante o período Imperial, a Paraíba foi uma das constituintes da Confede-

ração do Equador. Lembre-se de que já tratamos da Confederação do Equador na

nossa primeira aula. Revisite-a, se tiver alguma dúvida.

Em novembro de 1889, após a queda do regime monárquico e a consequen-

te instituição da república no Brasil, a Paraíba, assim como as outras províncias,

transforma-se em estado da federação. Seu primeiro governador foi Venâncio Au-

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gusto de Magalhães Neiva, entre 1889 e 1891, quando foi deposto, assumindo

em seu lugar um triunvirato, que governou o estado até 1892, quando Álvaro Lopes

Machado foi nomeado por Floriano Peixoto para assumir o governo da Paraíba.

Em sua gestão, promulgou uma nova constituição para a Paraíba, instalou o tribu-

nal de justiça do estado, bem como colocou em dia os pagamentos dos funcionários

públicos, construiu vários açudes públicos em todas as regiões do estado, pavimentou

estradas, reduziu a dívida do estado, aumentou a efetivação da força pública, criou a

imprensa estadual, criou a junta comercial da Paraíba, a diretoria de obras públicas,

entre outras. Seu governo durou até 1896, quando ele renunciou ao cargo para se can-

didatar ao Senado, assumindo, em seu lugar, o vice-presidente do estado, Monsenhor

Valfredo Leal e, posteriormente, Antônio Alfredo da Gama e Melo.

Durante o período da República Velha, entre 1889 e 1930, o poder paraiba-

no era exercido por coronéis e oligarquias que controlavam o estado; nessa fase,

a Paraíba foi governada por três oligarquias: o venancismo (Venâncio Neiva),

o alvarismo (Álvaro Machado) e o epitacismo (Epitácio Pessoa).

Em geral, o primeiro período republicano na Paraíba foi caracterizado pelo cres-

cimento da população urbana, bem como pelo crescimento da organização e rei-

vindicações dos trabalhadores, que foram reprimidas durante o governo de Epitácio

Pessoa (1919-1922). Com o início da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a eco-

nomia da Paraíba entrou em crise, principalmente devido à queda nas exportações

do algodão, um dos principais produtos agrícolas do estado.

Em 1926, a Coluna Prestes, comandada por Luís Carlos Prestes, Miguel Costa

e Juarez Távora, passou pela Paraíba. Nessa mesma época, o estado também teve

destaque no cangaço, tendo Antônio Silvino, Chico Pereira e Virgulino Ferreira da

Silva (o Lampião) como líderes de bandos que atuaram nas localidades de Cajazei-

ras, Guarabira, Piancó e Sousa.

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Revolução de 1930

Em 1930, ocorreu um movimento revolucionário considerado o acontecimento

mais marcante já registrado em toda a história do estado da Paraíba. O presidente

Washington Luís, que deveria apoiar a candidatura do mineiro Antônio Carlos de-

vido à política do café-com-leite, acabou apoiando a candidatura do paulista Júlio

Prestes, provocando, por parte de Minas Gerais, sua ruptura com a aliança paulista.

Juntamente com a Paraíba e com o Rio Grande do Sul, que se uniram e criaram a

Aliança Liberal, indicaram Getúlio Vargas para ser candidato à Presidência da Re-

pública e o presidente da Paraíba, João Pessoa, para vice-presidente.

A vitória de Júlio Prestes desencadeou o movimento revolucionário, que o im-

pediu de tomar posse. Na Paraíba, João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque,

candidato derrotado, passou a enfrentar várias rebeliões. Uma delas ocorreu em

Princesa Isabel, e foi comandada pelo coronel José Pereira, aliado de Júlio Prestes,

onde várias casas e escritórios de suspeitos de receptar armamentos para os rebel-

des foram invadidas pela polícia.

Mais tarde, em Recife, em 26 de julho de 1930, João Pessoa foi assas-

sinado por João Duarte Dantas, em uma confeitaria da cidade. O evento

gerou muita repercussão em todo o Brasil, e é também outro fator que deu origem

à Revolução de 1930. O seu corpo foi enterrado no Rio de Janeiro e a capital parai-

bana, antes chamada Cidade da Paraíba, passou a se chamar João Pessoa em sua

homenagem, até os dias atuais.

Da Era Vargas à Nova República

Com a morte de João Pessoa, assume Álvaro Pereira de Carvalho, mas por

um curto período, de pouco mais de dois meses, até 4 de outubro de 1930, quando

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foi substituído por José Américo de Almeida, nomeado interventor federal pelo

presidente Getúlio Vargas. Logo foi substituído por Antenor Navarro, permane-

cendo no cargo até 1932, ano de sua morte, assumindo, em seu lugar, Gratuliano

da Costa Brito e depois José Marques da Silva Mariz (1934).

Em 1935, Argemiro de Figueiredo é eleito governador e, em 1937, com o

Estado Novo, torna-se interventor federal, ficando até 1940. Até 1947, a Paraíba

teve diversos interventores federais nomeados pelo presidente da República, sendo

o último deles José Gomes da Silva, entre 1946 e 1947.

A Paraíba teve participação, já na década de 1960, no golpe militar de 1964, que

depôs João Goulart, o Jango, do poder, quando o estado era governado por Pedro

Gondim, aliado de Jango. Com a instalação de uma ditadura militar, diversos

opositores foram presos, exilados, torturados ou mortos, sendo anistiados

somente no final da década de 1970, com o processo de abertura política.

Pedro Gondim teve seu mandato cassado e direitos políticos suspensos por

dez anos, assumindo no lugar João Agripino Filho (1966-1971), que foi sucedido

por Ernâni Sátiro (1971-1975), Ivan Bichara (1975-1979) e Tarcísio Burity

(1979-1983). Todos foram eleitos indiretamente, sendo os dois primeiros pela As-

sembleia Legislativa e o último através de um colégio eleitoral, sucedido pelo vice-

-governador Clóvis Bezerra Cavalcanti em 1982 e 1983, até a eleição de Wilson

Braga no ano seguinte.

Em 1989, foi encontrado no distrito de São José da Batalha, município de Salga-

dinho, uma nova espécie de turmalina, que leva o nome do estado. Posteriormen-

te, essa mesma pedra foi encontrada no estado vizinho do Rio Grande do Norte e

no continente africano, mais especificamente em Moçambique e Nigéria.

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No mesmo ano, foi promulgada a atual constituição do estado, quando Tarcísio

Burity, eleito em 1987, governava a Paraíba pela segunda vez, exercendo o man-

dato até 1991, ano em que Ronaldo Cunha Lima foi eleito. Ele permaneceu no

cargo até 1994, quando renunciou para se candidatar ao Senado. O vice, Cícero

Lucena, concluiu o mandato do seu antecessor.

Nas eleições de 1994, venceu Antônio Mariz, ex-prefeito de Sousa, toman-

do posse em 1995, porém faleceu no mesmo ano, sendo sucedido pelo vice José

Maranhão, reeleito em 1998 até renunciar em 2002. Neste ano, Cássio Cunha

Lima, filho do ex-governador Ronaldo, foi eleito governador, sendo reeleito em

2006, porém, teve seu mandato cassado em 2009, junto com o vice, voltando ao

poder o ex-governador José Maranhão, segundo colocado nas eleições.

Em 2010, Ricardo Vieira Coutinho, ex-prefeito de João Pessoa, é eleito para

suceder a Maranhão, reelegendo-se em 2014 e governando a Paraíba até 2018.

O atual governador do estado é João Azevêdo Lins Filho, do Partido Socialista

Brasileiro, eleito em 2018 com 58,18% dos votos, tendo como vice-governadora

Ana Lígia Costa Feliciano (PDT). O poder legislativo estadual está sediado na As-

sembleia Legislativa da Paraíba, formada por 36 deputados eleitos para mandatos

de quatro anos.

Economia Paraibana Hoje

Localizado na Região Nordeste, o estado da Paraíba possui extensão territorial

de 56.469,466 quilômetros quadrados, sendo habitado por 3.766.528 pessoas. Em

2008, o Produto Interno Bruto (PIB) paraibano atingiu a marca de 22,2 bilhões de

reais, correspondendo a 0,8% do PIB brasileiro. No âmbito regional, essa contri-

buição foi de 6,4%.

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A composição do PIB do estado da Paraíba é a seguinte:

• Agropecuária: 5,6%.

• Indústria: 22,4%.

• Serviços: 72%.

A economia da Paraíba baseia-se principalmente no setor de Comércio e Ser-

viços, sendo a sua Indústria a quarta principal do Nordeste, ficando atrás da Bahia,

Pernambuco e Ceará. Sua agricultura baseia-se na cana-de-açúcar, abacaxi, fumo,

graviola, juta, umbu, caju, manga, acerola, mangaba, tamarindo, mandioca, milho,

sorgo, urucum, pimenta-do-reino, arroz e feijão, as que recebem mais destaque,

devido ao volume de produção, trabalho e divisas resultantes gerados.

Também se baseia nas indústrias alimentícia, têxtil, de couro, de calçados, me-

talúrgica, sucroalcooleira. Sua Indústria ficou, em 2010, como sendo a quarta mais

expressiva do Nordeste, segundo o censo do IBGE. Seu valor de produção chegou

a 6,4 bilhões de reais, o que representou 22,5% do PIB.

Porém, o setor que mereceu mais atenção foi o de Serviço e Comércio, que so-

mou 20,9 Bilhões e teve uma participação de 73,2% no PIB.

Na pecuária, o destaque é a caprinocultura, na região do Microrregião do Cariri

Oriental, que também se destaca no turismo.

O setor de serviços é responsável pela maior arrecadação de receitas no Estado.

O turismo é um dos elementos que fortalecem esse setor da economia. João Pessoa,

capital estadual, apresenta excelente estrutura hoteleira para receber os visitantes de

diversos locais do país que buscam desfrutar as belezas naturais da região.

Correspondendo a 22,4% do PIB estadual, a indústria é pouco diversificada. Na

Paraíba, os principais segmentos desse setor da economia são: têxtil, alimentício,

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metalúrgico e produtos de couro. Campina Grande tem se destacado como centro

de tecnologia para exportação de programas de informática.

Com grande parte do território situado na sub-região do sertão nordestino,

a agricultura paraibana é desenvolvida nas porções territoriais localizadas na

Zona da Mata. Os principais cultivos são: arroz, feijão, café, mandioca, milho, cas-

tanha de caju, pimenta do reino, sisal, abacaxi e, principalmente, cana-de-açúcar.

Exportações e Importações da Paraíba:

Exportações: 226,9 milhões de dólares:

• Tecidos e confecções de algodão: 44%.

• Calçados de borracha: 33%.

• Açúcar de cana: 4%.

• Granito: 3%.

• Outros: 16%.

Importações: 396,3 milhões de dólares:

• Fios e tecidos: 23%.

• Calçados: 11%.

• Produtos siderúrgicos: 10%.

• Coque de petróleo: 8%.

• Trigo: 6%.

• Máquinas têxteis: 5%.

• Pneus: 4%.

• Máquinas gráficas: 3%.

• Outros: 30%.

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PIB

Segundo o IBGE, em 2010 o PIB da Paraíba alcançou 31,9 bilhões de reais. Se-
melhante ao restante do Brasil, a economia paraibana é uma economia concentrada,
pois apenas cinco municípios (João Pessoa, Campina Grande, Cabedelo, Santa Rita e
Bayeux) somam juntos R$ 18,3 bilhões, ou seja, 57,4% do PIB produzido no Estado.
A Paraíba está dividida em 14 Regiões Administrativas, sendo as mais impor-
tantes João Pessoa, Campina Grande, Guarabira, Patos e Itabaiana. Juntas, somam
75% do PIB estadual. Confira abaixo o valor e a representação das 5 maiores Re-
giões Geo administrativas:
• João Pessoa - 15,7 Bilhões - 42,9%
• Campina Grande - 6,6 Bilhões - 20,7%
• Guarabira - 1,5 Bilhões - 4,7%
• Patos - 1,2 Bilhões - 3,8%
• Itabaiana - 0,9 Bilhões - 2,9%

PIB per capita

O IBGE revela ainda que Cabedelo possui a maior renda per capita da Paraíba,
que foi de R$ 42.484,00, em 2010. Caaporã, no litoral sul, teve o segundo maior
PIB per capita municipal, com R$ 16.390,00. As outras três cidades seguintes com
maiores médias de renda no estado são: Conde, com média de R$ 14.884,00 Boa
Vista, com renda de R$ 14.442,00 e João Pessoa, R$ 13.553,00.

Turismo

A Paraíba oferece aos seus visitantes uma infinidade de roteiros, que vão des-

de as praias do litoral, passando pelas cidades históricas e pelos canaviais, até os

mistérios do interior, que engloba sertão, brejo e cariri.

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O seu litoral conta com a Ponta do Seixas, local onde o Sol nasce primeiro. Con-

ta também com falésias, dunas, estuários, restingas, como a Restinga de Cabedelo,

manguezais, áreas protegidas de Mata Atlântica e belíssimas praias.

No interior, destacam-se as inscrições rupestres, em Ingá; o Vale dos Dinos-

sauros, em Sousa; Pedra da Boca, em Araruna; cachoeiras e antigos engenhos de

cana-de-açúcar; além de eventos como o Maior São João do Mundo, em Campina

Grande; o Trem Forroviário, em Galante; Circuito do Frio de Matureia, em Matureia;

e o parque religioso Cruz da Menina, em Patos.

Nos municípios, o artesanato também encanta turistas, que podem conferir pe-

ças únicas como a renda renascença, de reconhecimento internacional, e o algodão

colorido, usado por estilistas de renome no país. Isso sem falar na arte em mar-

chetaria, estopa e argila, por exemplo.

Os dois mais importantes municípios da Paraíba, João Pessoa e Campina Gran-

de, também são os principais polos captadores de eventos do estado, trabalhando

de forma permanente o segmento do turismo de negócios, com a realização de

congressos, seminários, feiras, exposições e reuniões diversas.

A maioria dos eventos na capital ocorrem no Espaço Cultural José Lins do

Rego. Já em Campina Grande, o local escolhido para a maioria dos eventos é o

Centro de Convenções Raymundo Asfora, com avançados equipamentos, lo-

calizado no Garden Hotel. Os dois municípios contam ainda com uma grande

rede de hotéis com espaços adequados para a realização de eventos, no restante

do estado, o turismo de evento não aparece tanto quanto estas cidades, salvo em

algumas ocasiões.

As praias dos litorais Sul e Norte estão entre as mais bonitas do Brasil. As urba-

nas de João Pessoa, como Tambaú, Cabo Branco e Bessa, concentram praticantes

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de esportes e turistas. Para os naturalistas, a praia de Tambaba, no município do

Conde, é a ideal, pois é permitida a prática do nudismo. A de Coqueirinho é consi-

derada entre as mais bonitas do país por diversos guias turísticos. Na praia Fluvial

do Jacaré, pode-se ouvir o Bolero de Ravel ao observar o pôr-do-sol.

Além da diversidade de cenários, a Paraíba oferece diversão com eventos de

porte nacional, como o Maior São João do Mundo, realizado em julho em Cam-

pina Grande, e das prévias carnavalescas em João Pessoa, que contam com as

“Muriçocas do Miramar”, um dos maiores blocos de arraste do mundo. A cultura

é um dos fortes do Estado, que inclui artesanato, personalidades, música e diversas

manifestações em literatura, teatro e cinema.

Diversidade Cultural; Patrimônio Cultural e Histórico


Marca de sua história e de seu povo, a Paraíba reúne um rico acervo cultural.

Como se repete em outros estados do Nordeste, a cultura paraibana está fincada

em origens ibéricas, africanas e indígenas, embora tenha ganhado suas parti-

cularidades ao longo do tempo.

Por meio de danças, folguedos, peças de teatro e manifestações diversas oriun-

das da imaginação e criatividade popular, a cultura paraibana é fortalecida e pre-

servada com o passar dos anos.

As danças folclóricas mais expoentes no Estado são diversas, a exemplo da nau

catarineta, do bumba meu boi, do xaxado, do coco de roda, da ciranda, das

quadrilhas juninas e do pastoril. Todas elas são cultivadas pelos paraibanos

durante todo o ano. Algumas, entretanto, ganham mais notoriedade nos períodos

carnavalescos e durante as festas juninas.

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Boa parte dessas expressões culturais ganha vida a partir de comunidades ca-

rentes, mas não se limita a elas. Até porque, no Estado, a cultura local é trabalhada

nas escolas e universidades, como forma de levar ao conhecimento dos estudantes

as expressões culturais paraibanas, provocando neles o interesse pela preservação

do folclore da terra.

Além do esforço para manter viva a tradição cultural do Estado, a Paraíba faz

história por também preparar novos artistas. Desde 1931, funciona em João Pessoa

a Escola de Música Anthenor Navarro, criada pelo então interventor estadual

(como era chamado o governador no período da Revolução de 1930), Anthenor de

França Navarro. A escola é referência até os dias atuais, sendo uma das principais

formadoras de novos músicos para integrar orquestras ou, simplesmente, para pre-

pará-los para graduações em música.

A arte e a cultura na Paraíba também ganham vida nos palcos dos históricos

teatros espalhados pelo estado. O Minerva foi o primeiro teatro a ser erguido na

Paraíba, inaugurado em 1859, e fica localizado no município de Areia. Ele possui

capacidade para 250 pessoas e uma acústica de excelente qualidade.

Apesar do pioneirismo dele, é em João Pessoa que está instalado o Santa Roza,

teatro considerado como a mais importante casa de espetáculos da Paraíba. Com

o passar do tempo, mais espaços teatrais foram surgindo, com projetos modernos

de arquitetura e tecnologia. O mais recente deles é o Teatro Facisa, instalado em

2012, no município de Campina Grande.

Pela riqueza, diversidade e força de suas expressões culturais tradicionais, a Pa-

raíba sempre foi reconhecida como um dos Estados do Brasil de maior significado

para os estudos culturais.

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Com a intensificação da migração interna nordestina às metrópoles do Sul do

país, em particular a São Paulo, e tomando-se consciência da necessidade e da

oportunidade do desenvolvimento de estudos das expressões culturais dos mi-

grantes, constatou-se que essas pesquisas não poderiam resumir-se a estudos do

“folclore” nordestino sem a ida ao Nordeste, mas sim, deveriam considerar os pro-

cessos econômicos e de transformação cultural e sociocultural em que os migrantes

e os imigrados se inseriam, ao mesmo tempo dando atenção às próprias transfor-

mações culturais pelas quais passava a cidade de São Paulo.

O estudo de expressões e questões culturais relativas ao Estado da Paraíba par-

tiu de situações migratórias, aguçando ainda mais a sensibilidade para questões

relativas a processos históricos e à análise de suas estruturas.

O estudo de expressões culturais paraibanas passou a ser considerado, nesse

sentido teórico, renovador tanto na consideração da bibliografia folclórica como na

realização de trabalhos de observação empírica. Uma particular consideração me-

receu a questão da integração de crianças provenientes de ambiente migratório nas

escolas. A pesquisa relacionada com a Paraíba foi, aqui, estreitamente relacionada

com debates sobre a Educação, em particular da artística.

Uma das cidades mais antigas do Brasil, João Pessoa, capital da Paraíba, teve

seu centro histórico tombado pelo Iphan, em 2009. O tombamento abrange

502 edificações, a maior parte dos bairros do Varadouro (Cidade Baixa) e Cidade

Alta, em uma área de 370 mil m², em 25 ruas e seis praças, bem como o antigo

Porto do Capim, local de fundação da cidade. Na área demarcada, o traçado urbano

ainda se mantém original.

Fundada depois do Rio de Janeiro e Salvador, seu patrimônio possui grande

valor paisagístico (as edificações compõem um cenário que integra a vegetação

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de mangue ao rio e ao mar) e artístico (por congregar construções de diferentes

estilos e épocas). O centro histórico é marcado pela acentuada integração com o

meio ambiente, em local de privilegiados atributos naturais: relevo suave, clima

tropical e vegetação exuberante – onde se revela a alternância entre manguezais e

coqueirais, com vegetação de Mata Atlântica.

As edificações protegidas são representativas dos vários períodos da história de

João Pessoa: o barroco da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, o rococó

da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, o estilo maneirista da Igreja da Miseri-

córdia, a arquitetura colonial e eclética do casario civil, e o art nouveau e o art

déco das décadas de 1920 e 1930, predominantes na Praça Anthenor Navarro e

no Hotel Globo. A cidade se desenvolveu a partir de dois núcleos principais: o Vara-

douro e a Cidade Alta, ligados pela Ladeira de São Francisco.

A Cidade Alta se formou ao redor da Igreja Matriz, onde se instalaram as

primeiras residências da elite. Nessa área, estão situados vários monumentos im-

portantes, como o Museu de Arte Sacra da Paraíba (localizado no Conjunto da

Ordem Terceira de São Francisco), o Teatro Santa Roza (terceiro mais antigo do

Brasil, todo revestido internamente de madeira pinho de riga), a Biblioteca Públi-

ca Estadual (exemplar do ecletismo do final do século XIX). No século XX, o co-

mércio de padrão médio e alto migrou para a Cidade Alta, causando a valorização

dos terrenos.

Querido(a), veja a seguir uma lista das principais edificações tombadas pelo

IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional):

Capela do Engenho da Graça, Casa na Praça do Erário (atual Agência dos Cor-

reios), Convento e Igreja de Santo Antônio, Igreja da Ordem Terceira de São Fran-

cisco (Capela Dourada), Casa de Oração e Claustro da Ordem Terceira de São Fran-

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cisco, Igreja da Misericórdia, Igreja da Ordem Terceira do Carmo ou Igreja de Santa

Teresa de Jesus, Igreja do Mosteiro de São Bento, ruínas da Casa da Pólvora, ruínas

da Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, sobrado à Rua Peregrino de Carvalho,

Ponte Pública do Tambiá e Porto do Capim, Capela do Engenho da Graça, sobrado

à Rua Peregrino de Carvalho - n. 117, Fonte do Tambiá, Rua das Trincheiras e as

proximidades da Rua Odon Bezerra (Bairro de Tambiá), e Intendência da Antiga

Alfândega (Prédio Amarelo).

Porto do Capim - Criado em águas fluviais para escoar a produção local, prin-

cipalmente o açúcar de exportação. Ao seu redor, estabeleceu-se a importante

região comercial do Varadouro, onde foram construídos armazéns e a Alfândega.

A partir de meados do século XIX, chegaram as primeiras ferrovias e a antiga Esta-

ção Ferroviária foi instalada no local. No início do século XX, a ferrovia se expandiu

em sentido norte até o porto da cidade de Cabedelo, desativando o Porto do Capim

e interferindo na integração entre o rio e a cidade, o que causou o abandono da

região.

Fábrica de Vinho Tito Silva - Fundada em 1892, por Tito Henrique da Silva.

Seu tombamento representou uma inovação nessa área, pois foram preservados o

monumento, a maquinaria, o equipamento, além da técnica industrial. O prédio é

formado por três blocos independentes, interligados pelos pátios internos. A em-

presa possui, entre outros objetos raros, 20 tonéis de madeira de lei datados de

1892, prensas manuais e uma máquina de rotular alemã de 1930.

Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes: ruínas - As ruínas se encontram

a cerca de 300 metros da beira do mar, no Pontal de Campinas. A data da constru-

ção está envolta em uma lenda, segundo a qual um navio teria naufragado em al-

to-mar, mas a tripulação conseguiu se salvar e nadou até a costa paraibana. O co-

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mandante, agradecido, teria mandado construir uma igreja nessa praia. De acordo

com outra versão, a igreja teria sido construída no século XVI, após a chegada dos

padres da Companhia Jesuítica.

Igreja da Santa Casa da Misericórdia - Não é conhecida a data em que co-

meçou a ser edificada, pois seu arquivo se perdeu durante a invasão holandesa. Se-

gundo consta, foi a primeira igreja da Paraíba, tendo Duarte Gomes da Silveira ins-

tituído o morgado de São Salvador do Mundo, por volta de 1639, estando no centro

dessa capela a sua sepultura e a de sua esposa, D. Fulgência Tavares. A igreja é de

extrema simplicidade na fachada e no interior, onde a falta de ornamentação das

paredes é quebrada apenas pela presença do púlpito e do coro. Foi muito modifica-

da durante os anos e resta apenas como elemento original o tabernáculo com seus

relevos dourados esculpidos de madeira.

Igreja da Ordem Terceira do Carmo (Igreja de Santa Teresa de Jesus

da Ordem Terceira do Carmo) - A Igreja de Santa Teresa é anexa à Igreja de

Nossa Sra. do Carmo, diferindo desta por ter proporções menores e riqueza de

detalhes. As talhas da capela-mor são bem executadas e quase todas cobertas de

ouro. O forro do teto é em abóbada ogival, contando episódios da vida e morte da

grande reformadora do Carmo. No centro, abre-se uma gigantesca rosa de pétalas

douradas, de onde saem diversos raios que se dividem em triângulos, no meio dos

quais ressaltam bustos de santos da ordem embutidos na madeira. A sacristia tem

cômoda de jacarandá com nicho aberto ladeado de ornatos; dois armários laterais

divididos em escaninhos com portinholas (de grande valor artístico) e pia de pedra

talhada, instalada em um compartimento especial.

Igreja de São Bento (Igreja do Mosteiro de São Bento) - Data de 1585 a

construção da primeira igreja. A atual, do século XX, teve suas obras iniciadas em

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1721, por Frei Cipriano da Conceição. Em 1739, estavam concluídas a capela-mor,

ladrilhamento, retábulo e trono. As obras prosseguiram e, em 1749, foi celebra-

da a primeira missa. As reformas de 1811, realizadas por frei João de Santa Rita,

ampliaram o pavimento da capela-mor e outros reparos. Na época do tombamento

encontrava-se muito alterada internamente, conservando de original o aspecto ex-

terno com uma das suas duas torres inacabadas. O altar-mor é em talha de madei-

ra, em um trabalho muito delicado. O estilo da igreja é simples, contrastando com

outras igrejas da ordem beneditina.

Casa da Pólvora: ruínas - Construída entre 1704 e 1710, para armazenar

as armas e munições da Capitania, por ordem da Rainha de Portugal, Catarina.

A construção é toda em blocos de pedra, com argamassa de barro e cal, com uma

única porta e duas frestas, provavelmente para o arejamento da munição. A cober-

tura é em forma de abóbada.

Convento e Igreja de Santo Antônio e Casa de Oração e Claustro da Or-

dem Terceira de São Francisco - Atual Museu Sacro-Escola da Paraíba. Con-

siderado um dos melhores exemplares da chamada “escola franciscana”, no Brasil,

sua construção teve origem em 1588, quando chegou à Paraíba o frei Melchior

de Santa Catarina, para ali instalar uma fundação franciscana. O projeto original

é de autoria do frei Francisco dos Santos, e as principais obras foram concluídas

em 1591.

Com a invasão holandesa, o convento foi danificado e, em 1636, os frades fo-

ram expulsos e ali instalado um posto militar, pois sua localização era estratégica:

dominando todo o Vale do Sanhauá, estendendo-se pelo rio Paraíba até Cabede-

lo. Restaurado após a retomada da cidade pelos portugueses. No início do século

XVIII, foram iniciadas as obras que deram à edificação suas feições atuais com a

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Igreja, o Convento, a Capela, a Casa de Oração e o Claustro da Ordem Terceira,

o Adro com o Cruzeiro e a cerca conventual com seu Chafariz.

Destacam-se a torre recoberta de azulejos e a superposição de abóbadas, as ta-

lhas de arenito de folhagens e flores estilizadas, se entremeiam com relevos barro-

cos. As paredes são revestidas de azulejos portugueses que formam painéis sobre

a história de José do Egito.

O púlpito é uma obra de arte com um rico trabalho de talha dourada, conside-

rado pela Unesco como único no mundo inteiro. Possivelmente, sofreu influência

da arte indígena. O Convento de São Francisco possui pátio em estilo mourisco,

a escadaria de acesso ao primeiro andar apresenta imagem esculpida em pedra do

corrimão representando influência inca ou asteca, e é conhecida popularmente com

o nome de “mascarão”.

O adro, em plano inclinado, é cercado por muro revestido de azulejos, contendo

seis nichos com cenas da Via-Sacra. O cruzeiro é formado por cruz monolítica, com

pedestal apresentando figuras de pelicanos ou a ave mitológica Fênix, “represen-

tando Cristo alimentando os filhos com sua própria refeição e a ressurreição”.

Movimentos Sociais
A Presença Holandesa na Paraíba

Querido(a), como vimos, Portugal, desde 1580 estava sob domínio espanhol,

e consequentemente, o Brasil. A instalação da empresa açucareira no Brasil contou

com a participação holandesa, desde o financiamento das instalações até a co-

mercialização no mercado europeu. Assim, quando Felipe II proibiu a manutenção

dessas relações comerciais, tirou dos holandeses uma grande fonte de lucros, le-

vando-os a reagirem com a invasão ao Nordeste brasileiro. Para isso, os holandeses

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organizaram uma Companhia – a Companhia das Índias Ocidentais –, e decidi-

ram invadir a capital, em 1624. Prenderam o Governador Geral e o enviaram para

a Holanda.

Não conseguiram, no entanto, governar a região. Sob o comando de D. Marcos

Teixeira, as forças brasileiras mataram vários chefes batavos, enfraque-

cendo as tropas holandesas. Em maio de 1625, eles foram expulsos da Bahia

pela esquadra de Fradique Toledo Osório.

As invasões holandesas atingiram também a Paraíba e, através de ataques con-

tínuos a Cabedelo, onde a resistência foi muito acentuada, tentaram se fixar em

nossas terras, porém só concretizaram em 1634, quando desembarcaram ao norte

da foz do Jaguaribe e conseguiram vitória sobre as tropas do governador paraibano

Antônio de Albuquerque Maranhão, partindo para dominar Cabedelo, onde tiveram

êxito.

Em dezembro de 1634, os holandeses entraram na cidade de Filipeia de Nossa

Senhora das Neves, e passaram a administrá-la até 1645.

A preocupação inicial dos holandeses consistiu em manter defesas, para estabi-

lizar a conquista, e atrair a simpatia dos habitantes da Paraíba, cuja capital teve a

denominação mudada para Frederica. A Fortaleza de Santa Catarina, em Cabedelo,

foi rebatizada como Margareth.

Alguns dos moradores, pressentindo a derrota e não querendo se submeter aos

inimigos, retiraram-se da Capitania. Porém, antes da retirada, queimaram os ca-

naviais e inutilizaram os engenhos. André Vital de Negreiros foi o primeiro a tocar

fogo no engenho do seu pai e muitos seguiram o exemplo.

Para impedir possível rebelião, os holandeses tanto fortificaram a Igreja de São

Francisco e o convento de Santo Antônio, a cujas portas instalaram entrincheira-

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mentos e bateria, quanto ocuparam a inacabada Igreja de São Bento, na Rua Nova.

Quando os religiosos franciscanos tentaram desobedecer às ordens dos novos se-

nhores, foram expulsos da Capitania.

Os holandeses reconheceram a desvantagem de ver a terra desamparada, en-

genhos abandonados, outros danificados. Então se prestaram a fazer com os mo-

radores uma espécie de pacto. Duarte Gomes da Silveira foi um dos primeiros a se

apresentar ao inimigo e serviu de mediador entre os moradores e os invasores. Não

traindo os seus, mas para não entregar de tudo o que lhes custara tanto trabalho.

O primeiro governador da província holandesa da Paraíba e Rio Grande do Norte

foi Servaes Carpentier que, em nome do Príncipe de Orange, dos Estados Gerais

e da Companhia, fez aos paraibanos, em ata de 13 de janeiro de 1635, as seguin-

tes promessas: oferecer anistia, liberdade de consciência e de culto católico, ma-

nutenção do regime de propriedade, proteção aos negócios e observâncias das leis

portuguesas nas pendências aos naturais da terra.

Tais recomendações surtiram efeito, daí porque não foram poucos os que aderi-

ram aos invasores. O padre jesuíta Manoel Morais abjurou a fé católica e embarcou

para a Holanda, onde se fez calvinista e casou.

No plano administrativo, conservou-se parte da antiga administração, subordi-

nada, porém, ao diretor geral, função inicialmente ocupada pelo conselheiro Serva-

es Carpentier. Funcionários denominados escabinos e escoltetos encarregaram-se

de administrar a justiça e cobrar impostos.

No plano econômico-social, os holandeses mantiveram a escravidão. Com esse

objetivo, ocuparam, preliminarmente, a província portuguesa de angola, na África,

principal fonte de fornecimento de cativos. Introduzindo aperfeiçoamentos técni-

cos como moendas metálicas, no lugar das antigas, feitas de madeira, ofereceram

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empréstimos aos proprietários de engenhos. A maior parte destes, liderados por

Duarte Gomes da Silveira, aceitou a oferta.

A principal colaboração recebida pelos holandeses proveio dos índios Potigua-

ras, enquadrados pelos caciques Pedro Poti e Paraupaba. Em troca, os holandeses

chegaram a realizar assembleia de índios, para a qual os principais do Ceará e Per-

nambuco enviaram representantes à vila de Itapessica, em Pernambuco.

O controle holandês sobre a Paraíba durou apenas vinte anos, de 1634 a 1654,

e nunca se fez total. Isso porque, desde cedo, os que não o aceitaram partiram

para a luta armada, que assolou a várzea do Paraíba. Nesta os flamengos nunca

conseguiram firmar-se.

Já em 1636, o segundo diretor geral Ippo Eyssens, tido como arbitrário, foi

morto numa emboscada, quando assistia a farinhada no engenho Santo Antônio.

O principal responsável foi o capitão Francisco Rabello, o Rabellinho.

Reagindo, os holandeses procuraram apresentar combate no Tibiri, que foi evitado

pelos luso-brasileiros que pretendia retrair-se e recorrer a ataques rápidos e de sur-

presa. Era a guerrilha. Por conta desta, os holandeses nunca se sentiram seguros na

Paraíba, salvo durante algum tempo na Capital e, mais tarde, no interior da Fortaleza

de Santa Catarina. A repressão holandesa caracterizou-se pela brutalidade. Alguns en-

genhos e propriedades foram confiscados. A pena capital foi igualmente aplicada, e, em

1645, o diretor geral Paul Linge, responsável por enforcamentos, mandou arrastar pela

cidade o corpo de um condenado que morrera na prisão.

A tensão somente aliviou entre 1638 e 1644, durante a administração dos di-

retores Elias Hercman e Gisberth Wirth. Por essa época, chegou ao Brasil o conde

Maurício de Nassau, que se instalou em Recife, com artistas, cientistas, e estudio-

sos do melhor nível.

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Emancipados da Espanha, em 1640, os portugueses encontravam-se com as

finanças abaladas, de modo que alguns conselheiros do rei, como o padre Antônio

Vieira, o maior sábio do mundo luso da época, elaboraram documento que propu-

nha a preservação de todo Norte pelos holandeses, que se absteriam de invadir o

restante do Brasil e as possessões lusas no Oriente.

Esse documento ganhou a denominação de papel forte, tão convincente pare-

ciam suas razões. Na Paraíba, os proprietários e altos funcionários, beneficiários da

invasão flamenga, concordaram com os termos.

Não foi esse, porém, o caso do jovem André Vital de Negreiros. Paraibano, filho

de proprietários portugueses, participou da campanha anti-holandesa de 1624, na

Bahia, onde ficou por algum tempo. Em 1630, encontrava-se em Olinda, quando os

flamengos dominaram a cidade. Novamente na Paraíba, entre 1634 e 1636, nunca

pactuou com invasor que o respeitava.

De 1636 a 1644, permaneceu em Portugal onde, em vão, tentou mobilizar os

espíritos em prol da resistência. Sem conseguir o intento, retornou ao Brasil, de-

sembarcando na praia pernambucana de Tamandaré, acima da qual, em Santo

Antônio do Cabo, fez junção com as tropas pernambucanas de João Fernandes Viei-

ra. A luta, doravante, iria travar-se em campo aberto, e, nela, Vidal de Negreiros

revelaria dons de estrategista. Participante das duas batalhas dos Montes Guarara-

pes, figurou entre os chefes que receberam a rendição holandesa, na Campina da

Taborda. Anteriormente, não hesitara em atear fogo aos canaviais do próprio pai,

na Paraíba.

Sua carreira foi uma sucessão de êxitos. Escolhido para levar a Portugal os re-

sultados da insurreição contra os holandeses, foi nomeado governador dos estados

do Maranhão e Grão-Pará, que constituíam territórios independentes do restante

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do Brasil. Em 1662, designaram-no governador de Angola, onde fortificou a capital,

Luanda. Ao falecer, em 1680, seus restos mortais foram transladados para a Igreja

dos Prazeres, nos montes Guararapes.

Considerado um dos maiores Paraibanos de todos os tempos, Vidal de Negreiros

fez-se indiscutível chefe da Guerra de Libertação Nacional que a insurreição contra

os holandeses representou. Com o afastamento dos espanhóis e retraimento dos

portugueses, a peleja tomou dimensão nacionalista, nela se verificando a primitiva

formação da Pátria.

Na Paraíba, a insurreição contra os flamengos propagou-se com tanta rapidez

que, em 1645, o capitão Lopo Curado Garro, autor de relação das pugnas contra os

holandeses no Nordeste, já dominava a região do Tibiri. Daí suas colunas ingres-

saram, nesse mesmo ano, na capital, de onde os holandeses se retiraram para a

Fortaleza de Santa Catarina. Nos últimos nove anos de permanência na Paraíba,

limitaram-se ao controle dessa fortificação.

Na época da invasão holandesa, a população era dividida em dois grupos: os

homens livres (holandeses, portugueses e brasileiros) e os escravos (de

procedência brasileira ou africana). A mistura de raças não era bem vista pelo

governo holandês, portanto, durante vinte e quatro anos de domínio holandês no

Brasil, sabe-se de raras uniões entre holandeses e nativos, sendo consideradas

uma exceção.

O capítulo da invasão holandesa na Paraíba não deve ser encarado apenas do

ponto de vista militar. Bem mais importante fez-se a contribuição cultural dos

invasores – e cultura é o que fica. Nesses termos, os flamengos contribuíram para

o conhecimento da terra.

Tal deveu-se, em primeiro lugar, aos relatórios que produziram.

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O primeiro, de autoria do conselheiro Servaes Carpentier, revela caráter ecoló-

gico, ao recomendar as áreas mais adequadas ao plantio da cana-de-açúcar, fumo

e mandioca, além de criação de gado. Entusiasmado com a fertilidade da terra,

Carpentier deteve-se, longamente, sobre as árvores, frutos e animais que nela se

encontravam.

Descrição das Capitanias de Pernambuco, Itamaracá, Parahyba e Rio Grande

do Norte, intitula-se o relatório assinado por Adriaen Verdonck, que teve um fim

trágico. Segundo esse autor, a Paraíba dispunha, em 1630, de dezoito a dezenove

engenhos responsáveis por cento e cinquenta mil arrobas anuais, que significavam

seiscentas a setecentas caixas de açúcar, embarcadas nos navios. Contudo, havia

pouco movimento de negócios na capital.

Em matéria de produção açucareira, o melhor documento de origem holandesa

é o minucioso Relatório sobre as Capitanias Conquistadas no Brasil pelos

Holandeses, datado de 1639, e de autoria de Adriaen Van Der Dussen. De portos,

rios, cidades, freguesias, aldeias, escravos, pau-brasil e madeiras, fortificações,

religião e abastecimento ocupa-se Dussen, cujo texto detalha os vinte engenhos

existentes na Paraíba, com as respectivas tarefas e lavradores.

O mais completo relatório sobre a Paraíba proveniente do domínio holandês é

a Descrição geral da Capitania da Paraíba, de Elias Herckman, objeto, em

1982, de duas edições, ambas em João Pessoa. Geógrafo, poeta e cartógrafo, Her-

ckman, que na condição de Diretor da Companhia das Índias Ocidentais, governou

a Paraíba de 1636 a 1639, elaborou documento verdadeiramente modelar. A pri-

meira parte é dedicada a capital, a segunda aos engenhos do vale do Paraíba e a

terceira aos costumes dos índios Tapuias. Geografia Urbana, Economia e antropo-

logia combinam-se, dessa forma, harmoniosamente.

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Revolta do Quebra-Quilos

Ficou conhecida pelo nome de Revolta do Quebra-Quilos o movimento popular

iniciado na Paraíba, a 31 de outubro de 1874, e que se opunha às mudanças

introduzidas pelos novos padrões de pesos e medidas do sistema internacional,

recém introduzidos no Brasil. Praticamente sem uma unidade e sem liderança,

a revolta logo se alastrou por outras vilas e povoados da Paraíba, estendendo-se

a Pernambuco, Rio Grande do Norte e Alagoas.

A denominação de quebra-quilos teria surgido na cidade do Rio de Janeiro,

quando elementos populares invadiram casas comerciais que haviam começado a

utilizar o novo sistema de pesos e medidas, e aos gritos de “Quebra os quilos!

Quebra os quilos”, depredavam tais estabelecimentos. A expressão começou

a ser utilizada indiscriminadamente para se referir a todos os participantes dos

movimentos de contestação ao governo com relação ao recrutamento militar,

à cobrança de impostos e à adoção do sistema métrico decimal.

No entendimento supersticioso da gente do nordeste rural, o metro e o peso,

tornados válidos por decreto imperial em 1872, consistiam em representações do

demônio, e a tentativa de adotá-los criou entre o povo a ideia que estavam sendo

enganados pelos comerciantes e poderosos. Os revoltosos, sentindo-se ofendidos

em seus sentimentos, deixavam extravasar suas queixas e partiam para os povoa-

dos se apoderando das “medidas”, quebrando-as e lançando-as no rio.

Tudo tem início, ao que se sabe, com o popular João Carga D’água, vendedor

de rapadura que, liderando um grupo, resolveu invadir a feira do povoado de Fa-

gundes, próximo a Campina Grande, e quebrar as medidas usadas pelos feirantes

fornecidas pelo governo. Assim, toma corpo a revolta, com incidentes semelhantes

se repetindo em várias áreas do nordeste. Eram escolhidos os dias de feira para os

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ataques populares porque era nessa ocasião que as autoridades costumavam co-

brar os impostos municipais. Destacaram-se em meio aos revoltosos os nomes de

João Vieira Manuel de Barros Souza e Alexandre Viveiros.

As Ligas Camponesas

A década de 1950 marca um período de transição tanto na sociedade brasileira

quanto na nordestina e na paraibana. As transformações na organização econômi-

ca, social e política tiveram repercussões significativas nos diferentes níveis federa-

tivos. É nesse contexto de mudanças que nasceu e se consolidou o movimento das

ligas camponesas.

Desde 1946, após a queda de Getúlio, os trabalhadores rurais começaram a

se organizar em associações para promover a reforma agrária e buscar atender

outras demandas. As chamadas Ligas Camponesas, representaram os interesses

dos trabalhadores rurais. Em Pernambuco, Francisco Julião foi um dos princi-

pais articuladores desses movimentos. Acabou exilado do país.

Em 1954, na região de Vitória do Santo Antão, foi criada a Sociedade Agrícola

e Pecuária de Plantadores de Pernambuco (SAPPP). Formada por aproxima-

damente 1200 trabalhadores rurais, o objetivo era auxiliar os camponeses com

despesas funerárias e formar uma cooperativa de crédito. As ações da SAPPP con-

quistaram muitos adeptos no nordeste brasileiro, inclusive com repercussão inter-

nacional: investigações dos militares indicaram ajuda financeira de Cuba às Ligas

Camponesas. Para os militares, essas associações eram centros de propagação das

ideias socialistas. Durante o Regime Militar foram perseguidos, presos ou assassi-

nados.

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A insatisfação de vários setores da sociedade brasileira culminou no surgimento

de movimentos de guerrilha armada, praticando assaltos e sequestros, a fim de

promover a liberdade de presos políticos do Regime Militar. Dentre elas, podemos

destacar o MR-8, o Var Palmares e a ALN.

Nos dias 28 e 29 de abril de 2006, foi realizado em João Pessoa o Seminário

Memórias Camponesas: as Ligas Camponesas na Paraíba. Os participantes

do seminário tiveram diversos envolvimentos com as ligas camponesas: ex-lideran-

ças das ligas, familiares, advogados, médicos, estudantes, profissionais da impren-

sa, deputados estaduais, delegado de polícia, juiz de direito.

João Pedro Teixeira, defensor do trabalhador rural. Este foi o posto que o parai-

bano João Pedro Teixeira tomou para si. Ele nasceu em 4 de março de 1918, em

Pilõesinhos – naquele tempo, um distrito do atual município de Guarabira. A pro-

ximidade com as rotinas do campo ele teve desde cedo, já que era filho de um

pequeno produtor rural.

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Foi responsável por fundar a primeira liga camponesa na Paraíba. Sua luta

em prol dos trabalhadores rurais o tornaram um mártir da luta pela terra no Nor-

deste do país, a exemplo do acreano Chico Mendes, que ganhou notoriedade por

batalhar em defesa do seringal e do meio ambiente na região amazônica.

A primeira das ligas surgiu no Engenho Galiléia, em Pernambuco, fundada em

1954 sob a denominação de Sociedade Agrícola e Pecuária dos Plantadores

de Pernambuco. A experiência espalhou-se por outros estados nordestinos. Na

Paraíba, a mais conhecida e combativa das Ligas Camponesas existentes

até então foi a de Sapé, fundada por João Pedro Teixeira, como Associação

dos Lavradores e Trabalhadores Agrícolas de Sapé, contava com mais de sete mil

sócios.

As Ligas Camponesas foram criadas inicialmente como associações e tinham

objetivos definidos: prestar assistência social e defender direitos de arrendatários,

assalariados e pequenos proprietários rurais.

Eram voltadas para iniciativas de ajuda mútua. Passaram a atuar no início da

década de 1960 como ferramentas de organização do movimento agrário. Isso por-

que a sindicalização no campo era praticamente inexistente. A ousadia despertou

a ira dos latifundiários da época, a ponto de, em 1962, terem sido acusados de

mandar matar João Pedro Teixeira.

Ele foi casado com Elisabeth Teixeira, com quem teve 11 filhos. Dois anos de-

pois, o golpe militar de 1964 proibiu o funcionamento das Ligas Campone-

sas e interveio nos sindicatos dos trabalhadores rurais. Depois disso, os campone-

ses foram torturados e mortos. Os dois soldados acusados de assassinar João Pedro

Teixeira foram libertados.

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Como herança das ligas camponesas, podemos destacar a luta e a organização

das populações rurais. Hoje pode ser vista em todo o Brasil, no MST (Movimento

dos sem-terra).

Meu(minha) querido(a) aluno(a), sinto-me realizado em poder contribuir com

a sua caminhada para o ingresso no serviço público. Tenho certeza de que conse-

guimos desenvolver todo o conteúdo necessário, de maneira otimizada, para a sua

aprovação.

Lembre-se de revisitar os mapas mentais e fazer todos os exercícios, eles fo-

ram separados com muito carinho. Continuarei dando suporte no fórum e ficarei na

torcida para que esteja tranquilo(a) no dia da prova, porque o conteúdo eu sei que

assimilou.

Caminhar sem conhecer o passado é andar no escuro!

Um grande abraço!

Professor Daniel Vasconcellos

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RESUMO
Cronologia da colonização da Paraíba:

• XV: Chegada dos europeus.

• XVI: Franceses e Ingleses junto com os Potiguaras dominam a economia ex-

trativista vegetal na maior parte das décadas de tal século. Fortins e feitorias

de madeira são erguidos entre a Baía da Traição e a Baía de São Domingos.

Só depois de cinco enfrentamentos e quatro derrotas, as forças ibéricas con-

seguem vencer os ingleses, franceses e nativos aliados aos tabajaras. É fun-

dada a primeira cidade ao norte da vila de Olinda e cidade de Salvador.

• XVII: Os holandeses vencem as forças ibéricas depois de três embates e duas

derrotas. Frederickstaadt e São Domingos (denominação antiga da Paraíba)

passam a ser dois dos principais centros da Nova Holanda. Somente mais de

cem anos após a descoberta, os portugueses conseguem finalmente controlar

essas terras, de fato. A pecuária sobe o Sertão.

• XVIII: A soberania da capitania é ameaçada entre 1755 e 1799 pela influência

pernambucana que atinge até mesmo o Ceará, indo da foz do São Francisco

a foz do Parnaíba. Paraíba e Ceará, já em 1799, recuperam sua soberania

perdida em 1755.

• XIX: Interiorização econômica da província

• XX: Crescimento econômico e demográfico da capital e região costeira.

• XXI: Crescimento imobiliário na capital.

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EXERCÍCIOS

Questão 1    (FCC/ASSEMBLEIA-LEGISLATIVA/ANALISTA-LEGISLATIVO-PB/2013) A

Tragédia de Tracunhaém é a denominação do episódio histórico

a) em que centenas de indígenas, que habitavam o território entre Pernambuco e

Paraíba, foram massacrados por conquistadores portugueses, em um ataque sur-

presa liderado por Frutuoso Barbosa.

b) ocorrido no rio de mesmo nome, quando uma frota de embarcações portugue-

sas foi alvo do ataque de tribos indígenas e de colonizadores holandeses, sendo

todos os tripulantes mortos.

c) que resultou na morte de todos os colonos que habitavam o engenho de mesmo

nome, motivando a determinação dos portugueses em controlar mais rigorosamen-

te a região por meio da criação da capitania da Paraíba.

d) no qual uma forte epidemia de varíola se alastrou e dizimou, em poucos meses,

várias aldeias indígenas e as populações que habitavam diversas vilas em Pernam-

buco, na Paraíba e no Rio Grande do Norte.

e) decorrente do enfrentamento entre colonizadores franceses e portugueses, alia-

dos a tribos indígenas, que terminou com a destruição completa dos vilarejos da

capitania de Itamaracá, e um grande número de mortos de ambos os lados.

Questão 2    (UFPB/2009) A conquista, pelos portugueses, do atual território da Pa-

raíba, em 1585, foi marcada por um duro enfrentamento militar. Sobre essa guerra,

leia o fragmento do texto do Sumário das Armadas.

“Chegando (os portugueses) à boca da barra do Paraíba, com a armada que trou-

xe, e alguns caravelões destas duas capitanias, Tamaracá e Pernambuco, entraram

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pelo rio acima, por terem aviso que sete ou oito naus francesas, que lá estavam

surtas, estavam bem descuidadas, e varadas em terra, e a maior parte da gente

nela, e os índios metidos pelo sertão, a fazer pau para a carga deles. E dando de

súbito sobre elas, queimaram cinco, esbulhando-as primeiro, que foi um honrado

feito: as outras fugiram com quase toda a gente.”


Fonte: Anônimo. História da Conquista da Paraíba. Brasília: Senado Federal, 2006, p. 34.

Com base no texto e nos conhecimentos históricos sobre o tema nele abordado,

é correto afirmar:

a) Portugal e suas colônias, entre elas o Brasil, eram parte, em 1585, do império

espanhol, que dese­java construir um porto em Cabedelo e expulsar os potiguara

dessa área. Os portugueses man­


tinham boas relações com esse povo indíge­
na,

mas a Espanha impôs suas ordens aos lusita­nos, que foram forçados à guerra con-

tra os potiguara.

b) Os portugueses e os franceses haviam entrado em acordo, uma vez que am-

bos eram inimigos da Espanha. Por esse acerto, os franceses poderiam retirar o

pau-brasil da Paraíba, mas os potiguara, senhores do território, não aceitaram a

aliança franco-lusitana, o que impediu a exploração do território pelos franceses.

c) Portugal e suas colônias, desde 1580, estavam sob domínio da Espanha, o que

gerou conflitos entre portugueses e espanhóis não só na Europa, mas também na

América. Os espanhóis aliaram-se aos potiguara, habitantes do território hoje pa-

raibano, e guerrearam contra os portugueses, o que levou os últimos a se apossa-

rem das terras potiguara.

d) Os franceses aliaram-se aos índios potiguara, com os quais trocavam presentes

e armas por pau-brasil. Essa aliança ameaçava os engenhos de açúcar da Capitania

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de Pernambuco e motivou os portugueses à guerra e à conquista do território que

se tornaria a Capitania da Paraíba.

e) Os franceses já ocupavam, desde a metade do século XVI, as terras da atual

Paraíba, em que estabeleceram contatos e acordos com os índios tabajara para a

exploração do pau-brasil. Os portugueses consideravam essa aliança uma ameaça

ao seu domínio e se aliaram aos índios potiguara, que eram inimigos dos tabajara.

Questão 3    (FCC/ASSEMBLEIA-LEGISLATIVA/AGENTE-LEGISLATIVO-PB/2013) Em

1574 aconteceu um incidente conhecido como “Tragédia de Tracunhaém”, no qual

índios mataram todos os moradores de um engenho chamado Tracunhaém em

Pernambuco. Esse episódio ocorreu devido ao rapto e posterior desaparecimento

de uma índia, filha do cacique potiguar, no Engenho de Tracunhaém. Com base no

conhecimento da História da Paraíba, é correto afirmar que essa Tragédia contri-

buiu para

a) a aliança entre os índios Potiguaras e portugueses e para o progresso da Paraíba.

b) o desmembramento da capitania de Itamaracá e para a formação da capitania

da Paraíba.

c) a autonomia administrativa de colônia e para a expansão das bandeiras no in-

terior da Paraíba.

d) a resistência indígena à conquista portuguesa e para a expansão da pecuária na

Paraíba.

e) o ingresso de Ordens religiosas na capitania e para a catequização dos índios da

Paraíba.

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Questão 4    (FCC/ASSEMBLEIA-LEGISLATIVA/AGENTE-LEGISLATIVO-PB/2013)

Em verdade, os portugueses aproveitaram-se das diferenças étnicas entre as tri-

bos indígenas para jogar umas contra as outras e prevalecer. Assim, aliás, atuará

sempre o colonialismo... Sem a cisão do campo dos naturais da terra, os represen-

tantes do Império não teriam dominado parte alguma do mundo.


(José Octávio de Arruda Mello. História da Paraíba, lutas e resistência. Paraíba, Conselho Esta-
dual de Cultura (SEC): União Editora, s/d. p. 25-26)

Com base no texto e no conhecimento histórico, pode-se afirmar que o sucesso da

expedição chefiada por João Tavares na conquista da Paraíba em 1585 deveu-se,

principalmente,

a) aos acordos de paz entre os missionários e índios do grupo Tapuias.

b) ao estímulo português a conflitos entre índios Potiguaras e invasores.

c) à agressividade dos indígenas na luta entre portugueses e Tapuias.

d) à rivalidade existente entre os indígenas Tabajaras e Potiguaras.

e) aos constantes conflitos entre os franceses e os Tupis-Guaranis.

Questão 5    (FCC/ASSEMBLEIA-LEGISLATIVA/AGENTE-LEGISLATIVO-PB/2013) Se-

gundo o historiador José Octávio de A. Mello, foram responsáveis pela ocupação do

litoral e brejos e do interior da Paraíba, nos séculos XVI e XVII, respectivamente,

a) a sesmaria, grande propriedade produtora de algodão, e o binômio couro/tabaco.

b) a produção agrícola voltada para o comércio interno, e o binômio algodão/tabaco.

c) o latifúndio, unidade produtora de cana-de-açúcar, e o binômio pecuária/algodão

no sertão.

d) o minifúndio, unidade produtora de alimento e matéria- prima, e a monocultura

de açúcar no litoral.

e) a economia de subsistência, com base na mão de obra livre, e a agroindústria

açucareira no sertão.

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Questão 6    (FCC/ASSEMBLEIA-LEGISLATIVA/AGENTE-LEGISLATIVO-PB/2013)


(...) as fugas individuais e coletivas, o suicídio, o assassinato dos senhores e colo-
nos, a destruição das fazendas de gado e das plantações dos colonos, o estupro, o
furto de alimentos como farinha e milho, o casamento com o não indígena, e até a
ressignificação dos valores cristãos para os aspectos relacionados às suas respec-
tivas culturas.
(Jean Paul Gouveia Meira e Juciene Ricarte Apolinário. História Indígena no Sertão da
Capitania Real da Paraíba no Século XVIII. Campina Grande: Cadernos do LEME, jan./jun.
2010, v. 2, n. 1. p. 90)

Considerando a História Colonial da Paraíba, o texto identifica


a) as inúmeras práticas indígenas de resistência à colonização portuguesa, no Ser-
tão da Paraíba.
b) as práticas dos indígenas que contribuíram para seu desaparecimento do sertão
paraibano.
c) algumas das faces do caráter dos indígenas, “ferozes guerreiros selvagens”, do
Sertão da Paraíba.
d) as formas de hostilidade dos indígenas do sertão, despossuídos de valores e
princípios civilizados.
e) alguns aspectos da cultura das populações que viviam no litoral, na época da
conquista da Paraíba.

Questão 7    (FCC/ASSEMBLEIA-LEGISLATIVA/AGENTE-LEGISLATIVO-PB/2013)


Para o pesquisador Humberto Nóbrega, trata-se do “maior e mais respeitável mo-
numento histórico da Paraíba”. É a única praça forte ainda de pé que nos ficou dos
primórdios da colonização. Fundada em 1589, após a celebração da paz entre os
colonizadores e o chefe índio Piragibe, a fortaleza inicialmente era de taipa e foi
erguida pelo alemão Cristóvão Linz, a 18 Km da Capital do Estado, João Pessoa.
(http://www.joaopessoaconvention.com.br/v2009/?p=ponto_turistico)

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Com base no conhecimento histórico da Paraíba, assinale a afirmação que se rela-

ciona ao monumento a que o texto se refere.

a) Com o objetivo de evitar a entrada dos franceses, Frutuoso Barbosa ordenou a

construção da Fortaleza de Santa Catarina, em Cabedelo.

b) Visando defender os engenhos de ataques de índios Potiguaras, André de Albu-

querque construiu o Forte de Inhobin, em João Pessoa.

c) Para resistir aos ataques indígenas potiguaras, João Tavares iniciou a construção

do Forte de São Sebastião, na foz do rio Paraíba.

d) Durante o governo de Martim Leitão, foi edificada a capela de São Gonçalo, ain-

da hoje, um dos grandes monumentos históricos da Paraíba.

e) A Igreja de São Bento, na Avenida General Osório, onde há um cata-vento em

lâmina, construído em 1753, foi obra iniciada por Feliciano Coelho.

Questão 8    (FCC/ASSEMBLEIA-LEGISLATIVA/AGENTE-LEGISLATIVO-PB/2013)

Considere as informações abaixo.

I – A posição da Paraíba, à época, era de uma verdadeira fortaleza, era um lugar

quase inexpugnável, de acesso muito difícil.

II – Na embocadura do rio Sanhauá havia dois fortes e a ilha da Restinga, que era

utilizada com uma bateria, para impedir o acesso dos navios.

III – Havia um sistema sonoro no forte de Cabedelo, em caso de perigo, um ca-

nhão especial disparava, sendo ouvido na cidade. Outro canhão, localizado

na cidade, disparava para ser ouvido nas cercanias de Santa Rita.

As informações referem-se a algumas das circunstâncias que

a) retardaram a conquista e ocupação da Paraíba pelos portugueses durante o pe-

ríodo colonial.

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b) concorreram para o desinteresse português em colonizar a Paraíba, nos primei-

ros trinta anos.

c) asseguraram a posse e colonização do território paraibano durante as invasões

francesas na Paraíba.

d) facilitaram as incursões estrangeiras na Paraíba, para comercializar o pau-brasil

com os indígenas.

e) contribuíram com as vitórias sucessivas dos paraibanos durante as invasões ho-

landesas na Paraíba.

Questão 9    (FCC/ASSEMBLEIA-LEGISLATIVA/AGENTE-LEGISLATIVO-PB/2013)

Além das finalidades econômicas e militares, a nascente Capitania da Paraíba cum-

pria funções político-administrativas e sociais. Isto por caber articular a sociedade

em formação. Nela, a figura central era o capitão-mor com atribuições assemelha-

das aos atuais governadores.


(José Octávio de Arruda Mello. História da Paraíba, lutas e resistência. Paraíba, Conselho Esta-
dual de Cultura (SEC): União Editora, s/d. p. 28)

Considerando as informações do texto e o conhecimento da História da Paraíba,

pode-se afirmar que a função político-administrativa da capitania tinha em vista

a) restringir o povoamento para assegurar o sucesso da capitania.

b) implantar um sistema político semelhante à Metrópole, na Paraíba.

c) possibilitar maior participação dos colonos no governo da Paraíba.

d) garantir a subordinação da Paraíba à Metrópole, ou seja, a Portugal.

e) transferir o poder da Capitania para a Metrópole, ou seja, a Portugal.

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Questão 10    (FCC/ASSEMBLEIA-LEGISLATIVA/AGENTE-LEGISLATIVO-PB/2013)

Em face do regime de monopólios, a capitania da Paraíba foi anexada em 1755 à

capitania de Pernambuco, privando- a de autonomia, até 1799. Essa anexação de-

veu-se

a) à superioridade comercial da Paraíba em relação à capitania de Pernambuco.

b) à criação da Companhia de Comércio de Pernambuco e da Paraíba.

c) ao enfraquecimento da Companhia das Índias Ocidentais na Paraíba.

d) ao crescimento da produção açucareira de Pernambuco e da Paraíba.

e) à fixação das fronteiras das capitanias de Itamaracá e de Pernambuco.

Questão 11    FCC/ASSEMBLEIA-LEGISLATIVA/AGENTE-LEGISLATIVO-PB/2013)

Contando em 1774 com (...) uma população total de 52.000 habitantes em toda

capitania, a Paraíba tornou-se presa para o Tribunal do Santo Ofício. Especialistas

sustentam haver sido ela a capitania mais perseguida pela instituição, depois do

Rio de Janeiro (...)

No Brasil, a Inquisição significou mecanismo do pacto colonial, ou seja, de transfe-

rência de riqueza de colônia para a metrópole.


(José Octávio de Arruda Mello. História da Paraíba, lutas e resistência. Paraíba, Conselho Esta-
dual de Cultura (SEC): União Editora, s/d. p. 81-82)

A partir do texto pode-se afirmar que a atuação da Inquisição na capitania, no sé-

culo XVIII,

a) foi um dos elementos responsáveis pelo atraso econômico da Paraíba.

b) fez com que a Paraíba superasse sua mais séria e longa crise financeira.

c) foi uma das causas pelo declínio da exploração metropolitana na Paraíba.

d) fez com que a metrópole aplicasse uma brutal alta de impostos na Paraíba.

e) foi responsável pelo crescimento da produção de subsistência na Paraíba.

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Questão 12    (FCC/ASSEMBLEIA-LEGISLATIVA/AGENTE-LEGISLATIVO-PB/2013)

Um projeto de extensão da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) resgatará a

memória (...) [de] um movimento contra o absolutismo português e a crise econô-

mica que atingia o Nordeste na época. O levante começou em Pernambuco, mas

foi expandido para outros estados da região, inclusive a Paraíba. Cinco lideranças

paraibanas que se destacaram na revolução acabaram sendo perseguidas e mortas

pelas tropas imperiais. Ao todo, segundo o projeto, 117 paraibanos foram presos.
(http://www.interjornal.com.br/noticia.kmf?cod=18893772)

O texto descreve um acontecimento associado à participação da Paraíba na

a) Insurreição Pernambucana, em 1645.

b) Guerra dos Mascates, em 1710.

c) Conjuração dos Alfaiates, em 1798.

d) Revolução Pernambucana de 1817.

e) Confederação do Equador de 1824.

Texto para as questões 13 a 15.

A Paraíba está situada na porção leste da região Nordeste. Seu território abriga

o ponto extremo leste da América do Sul. Seu relevo comporta planície, planalto e

depressões. Com 1.197 metros de altitude, o pico do Jabre, na serra do Teixeira, é

o ponto mais elevado do território do estado. Quanto à vegetação, veem-se man-

gues, pequena área de floresta tropical e caatinga. O clima comporta, basicamente,

dois tipos: tropical e semiárido. Entre suas principais cidades, estão a capital João

Pessoa, Campina Grande, Santa Rita, Patos, Bayeux, Sousa, Guarabira, Cajazeiras,

Sapé e Cabedelo.

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A ocupação e a colonização da Paraíba tiveram início no mesmo século em que

começou a colonização do Brasil. A fundação da Vila de Felipéia de Nossa Senhora

das Neves ocorreu em 1585. A cana-de-açúcar esteve na origem da colonização do

território paraibano, vinda de Pernambuco. O desenvolvimento da economia açuca-

reira atraiu a atenção de outros europeus que tentaram se fixar na região. Na mes-

ma época, na região em torno da atual Campina Grande, desenvolvia-se a pecuá-

ria. No século XIX, a Paraíba envolveu-se nas lutas pela independência do Brasil.

Em 1874, uma revolta, verdadeira insurreição popular contra a pobreza, a fome, os

impostos elevados e o descaso pela população sertaneja, sacudiu a província. Na

Primeira República (1889-1930), a economia manteve-se atrelada a uma agricul-

tura estagnada e, sob o ponto de vista político, o Estado continuou submetido ao

poder das oligarquias. Em 1930, a Paraíba teve importante papel na Revolução que

levou Getúlio Vargas ao poder nacional.

Questão 13    (CESPE/POLÍCIA-CIVIL/NECROTOMISTA-PB/2009)

Além das causas citadas no texto, a revolta popular de 1874 foi também uma forma

de repúdio à adoção do sistema métrico, razão pela qual ficou conhecida como

a) Sabinada.

b) Quebra-Quilos.

c) Balaiada.

d) Revolução dos Alfaiates.

e) Revolta do Vintém.

Questão 14    (CESPE/POLÍCIA-CIVIL/NECROTOMISTA-PB/2009) Semelhantemente

ao que ocorria no Brasil até 1930, a economia paraibana ao longo da primeira fase

republicana apresentava-se

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a) modernizada, com forte dinamismo.


b) com inegável tendência à industrialização
c) assentada na agricultura, mantendo antigos padrões
d) vinculada a vigoroso comércio internacional
e) sustentada por um setor terciário em ascensão

Questão 15    (CESPE/POLÍCIA-CIVIL/NECROTOMISTA-PB/2009) Sob o ponto de


vista político, na Primeira República, a Paraíba não era uma exceção no conjunto do
país, pois, em ambos os casos, prevalecia
a) o amplo domínio das elites oligárquicas
b) a ocorrência de eleições limpas, imunes à fraude.
c) o voto secreto e universal, incluindo as mulheres.
d) a concepção liberal e democrática de política.
e) o moderno conceito de direitos sociais e de cidadania.

Questão 16    (FCC/ASSEMBLEIA-LEGISLATIVA-PB/ASSESSOR-TÉCNICO-LEGISLA-


TIVO/2013) As dificuldades encontradas pelos portugueses na conquista da Paraíba
tiveram relação com
a) a prévia ocupação francesa na região, e as alianças entre os franceses e as tri-
bos Potiguaras.
b) a animosidade dos índios Tabajaras que, ao resistirem às tentativas de ocupa-
ção, provocou seu extermínio.
c) os ataques empreendidos pelas vilas coloniais, fundadas por espanhóis e densa-
mente fortificadas.
d) o descaso da Coroa com a conquista dessa região, uma vez que nenhum tipo de
exploração econômica havia sido implantado.

e) o fracasso das sucessivas expedições de conquista que, devido às intempéries

marítimas, jamais chegaram ao seu destino.

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Questão 17    (FCC/ASSEMBLEIA-LEGISLATIVA-PB/ASSESSOR-TÉCNICO-LEGISLA-

TIVO/2013) A fundação, no final do século XVI, de conventos e mosteiros na Pa-

raíba, então denominada Filipéia de Nossa Senhora das Neves, foi vista com bons

olhos pelos colonos, pois estes

a) encontravam-se em minoria, acuados por tribos hostis, razão que os fez solicitar

da Coroa e do Papa a instalação de missões jesuíticas fortificadas, no interior das

quais pudessem habitar.

b) pretendiam fazer prevalecer o catolicismo e combater as religiões protestantes,

como o calvinismo trazido pelos conquistadores franceses, ao qual a população lo-

cal havia aderido massivamente.

c) acreditavam que a presença de religiosos contribuiria para a catequização e a

“pacificação” das aldeias indígenas nas proximidades, garantindo a segurança da

população branca.

d) ansiavam estabelecer trocas comerciais com os índios, como o escambo, prática

que até então não havia sido implementada, uma vez que somente os freis eram

os únicos autorizados a fazer esse tipo de transação.

e) reivindicavam a presença de ordens religiosas naquele território uma vez que,

as famílias se sentiam desamparadas pela Igreja, desde a expulsão dos jesuítas,

no século anterior.

Questão 18    (FCC/ASSEMBLEIA-LEGISLATIVA-PB/ASSESSOR-TÉCNICO-LEGISLA-

TIVO/2013) Missionários e bandeirantes tiveram importante papel no processo de

conquista do interior da Paraíba. As bandeiras eram

a) expedições que, em geral, se valiam do curso natural dos rios e tinham por ob-

jetivo aprisionar índios para vendê-los como escravos.

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b) incursões oficiais da Coroa no interior do território brasileiro a fim de abrir ca-

minhos e construir vias férreas.

c) caravanas de colonos responsáveis pela instalação nas vilas, de uma grande cruz

e a bandeira portuguesa, como símbolos da colonização.

d) tropas militares bem armadas e chefiadas por um colonizador europeu, conhe-

cedor da região, a fim de eliminar tribos hostis.

e) grupos de viajantes estrangeiros interessados em pesquisar, explorar e mapear

a fauna, a flora e os nativos do continente americano.

Questão 19    (EDUCA/CRQ-19-PB/ASSISTENTE-ADMINISTRATIVO/2017) A capital

da Paraíba - João Pessoa - recebeu esse nome em homenagem a um político bra-

sileiro, nascido na cidade de Umbuzeiro, Estado da Paraíba em 21 de janeiro de

1878, e faleceu em Recife, Estado de Pernambuco em 26 de julho de 1930. De

acordo com sua biografia, o nome completo de João Pessoa é:

Assinale a alternativa CORRETA:

a) João Pessoa Cavalcanti Macedo.

b) João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque.

c) João Pessoa Albuquerque de Medeiros.

d) João Pessoa de Sá Dantas.

e) João Pessoa Albuquerque de Paes Barreto.

Questão 20    (PETROBRAS/PM-PB/SOLDADO-COMBATENTE/2014) A Força Policial

da Paraíba teve outra importante participação em acontecimento histórico. Foi a

pacificação do movimento que ficou conhecido como a Revolta de Quebra Quilo.

Essa Revolta se deu no ano de:

a) 1.874.

b) 1.849.

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c) 1.834.

d) 1.865.

Questão 21    (PETROBRAS/PM-PB/SOLDADO-COMBATENTE/2014) Para assegurar

a posse efetiva das terras para Portugal, uma das medidas adotadas foi à criação

da Capitania da Paraíba, no ano de 1.574, por ordem do rei__________. Assinale

a alternativa que completa corretamente a lacuna.

a) Dom Manuel.

b) Dom Henrique.

c) Dom Sebastião.

d) Dom Joao.

Questão 22    (PETROBRAS/PM-PB/SOLDADO-COMBATENTE/2014) A economia da

Paraíba baseia-se principalmente no setor de Comércio e Serviços. Sua agricultura

baseia- se na:

a) Cana-de-açúcar, abacaxi, fumo, graviola, juta, umbu, caju, manga, acerola,

mangaba, tamarindo, trigo, sorgo, urucum, pimenta do reino, castanha de caju,

arroz, café e feijão.

b) Cana de açúcar, abacaxi, fumo, graviola, juta, umbu, caju, manga, acerola,

mangaba, tamarindo, mandioca, milho, sorgo, urucum, pimenta do reino, castanha

de caju, arroz, café e feijão.

c) Cana de açúcar, abacaxi, fumo, graviola, juta, umbu, caju, manga, acerola,

mangaba, tamarindo, trigo, grão de bico, sorgo, urucum, pimenta do reino, casta-

nha de caju, arroz, café e feijão.

d) Cana de açúcar, abacaxi, fumo, graviola, juta, umbu, caju, manga, morando,

mangaba tamarindo, grão de bico, sorgo, urucum, pimenta calabresa, castanha de

caju, arroz, feijão e café.

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Questão 23    (PETROBRAS/PM-PB/SOLDADO-COMBATENTE/2014) Leia o enuncia-

do a seguir. Na época da conquista da Paraíba (segunda metade do século ______)

chegaram outros silvícolas, dessa vez pertencentes a tribo Tabajaras, também de

origem Tupi-Guarani, mas logo tornaram-se inimigos dos Potiguaras, fixando-se na

várzea do Rio Paraíba.

Assinale a alternativa que preencha adequadamente a lacuna existente no enun-

ciado acima:

a) XVI.

b) XVII.

c) XV.

d) XIV.

Questão 24    (FCC/AL-PB/ASSISTENTE-LEGISLATIVO/2013) Assumindo os ideais

iluministas no reino, o Marquês de Pombal expulsou os jesuítas de Portugal e colô-

nias. Na Paraíba, os jesuítas foram expulsos por Pombal, em 1759. A consequência

dessa expulsão para a capitania foi a

a) criação de uma cultura formada por valores Indígenas Católicos.

b) expansão da pecuária sobre as terras dos indígenas no Sertão da Paraíba.

c) introdução de novos conhecimentos espirituais e científicos vindos da Europa.

d) intensificação dos conflitos que ocorriam entre colonos e os Tupis-Guaranis.

e) desarticulação do sistema de ensino mantido por essa Ordem Religiosa.

Questão 25    (FCC/AL-PB/ASSISTENTE-LEGISLATIVO/2013)

Contando em 1774 com (...) uma população total de 52.000 habitantes em toda

capitania, a Paraíba tornou-se presa para o Tribunal do Santo Ofício. Especialistas

sustentam haver sido ela a capitania mais perseguida pela instituição, depois do

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Rio de Janeiro (...) No Brasil, a Inquisição significou mecanismo do pacto colonial,

ou seja, de transferência de riqueza de colônia para a metrópole.


(José Octávio de Arruda Mello. História da Paraíba, lutas e resistência. Paraíba, Conse-
lho Estadual de Cultura (SEC): União Editora, s/d. p. 81-82)

A partir do texto pode-se afirmar que a atuação da Inquisição na capitania, no sé-

culo XVIII,

a) foi um dos elementos responsáveis pelo atraso econômico da Paraíba.

b) fez com que a Paraíba superasse sua mais séria e longa crise financeira.

c) foi uma das causas pelo declínio da exploração metropolitana na Paraíba.

d) fez com que a metrópole aplicasse uma brutal alta de impostos na Paraíba.

e) foi responsável pelo crescimento da produção de subsistência na Paraíba.

Questão 26    (FCC/AL-PB/ASSESSOR-TÉCNICO-LEGISLATIVO/2013)

Missionários e bandeirantes tiveram importante papel no processo de conquista do

interior da Paraíba. As bandeiras eram

a) expedições que, em geral, se valiam do curso natural dos rios e tinham por ob-

jetivo aprisionar índios para vendê-los como escravos.

b) incursões oficiais da Coroa no interior do território brasileiro a fim de abrir ca-

minhos e construir vias férreas.

c) caravanas de colonos responsáveis pela instalação nas vilas, de uma grande cruz

e a bandeira portuguesa, como símbolos da colonização.

d) tropas militares bem armadas e chefiadas por um colonizador europeu, conhe-

cedor da região, a fim de eliminar tribos hostis.

e) grupos de viajantes estrangeiros interessados em pesquisar, explorar e mapear

a fauna, a flora e os nativos do continente americano.

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Questão 27    (FCC/AL-PB/ASSESSOR-TÉCNICO-LEGISLATIVO/2013) A fundação,

no final do século XVI, de conventos e mosteiros na Paraíba, então denomina-

da Filipéia de Nossa Senhora das Neves, foi vista com bons olhos pelos colonos,

pois estes

a) encontravam-se em minoria, acuados por tribos hostis, razão que os fez solicitar

da Coroa e do Papa a instalação de missões jesuíticas fortificadas, no interior das

quais pudessem habitar.

b) pretendiam fazer prevalecer o catolicismo e combater as religiões protestantes,

como o calvinismo trazido pelos conquistadores franceses, ao qual a população lo-

cal havia aderido massivamente.

c) acreditavam que a presença de religiosos contribuiria para a catequização e a

“pacificação” das aldeias indígenas nas proximidades, garantindo a segurança da

população branca.

d) ansiavam estabelecer trocas comerciais com os índios, como o escambo, prática

que até então não havia sido implementada, uma vez que somente os freis eram

os únicos autorizados a fazer esse tipo de transação.

e) reivindicavam a presença de ordens religiosas naquele território uma vez que,

as famílias se sentiam desamparadas pela Igreja, desde a expulsão dos jesuítas,

no século anterior.

Questão 28    (FCC/AL-PB/ASSESSOR-TÉCNICO-LEGISLATIVO/2013) As dificulda-

des encontradas pelos portugueses na conquista da Paraíba tiveram relação com

a) a prévia ocupação francesa na região, e as alianças entre os franceses e as tri-

bos Potiguaras.

b) a animosidade dos índios Tabajaras que, ao resistirem às tentativas de ocupa-

ção, provocou seu extermínio.

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c) os ataques empreendidos pelas vilas coloniais, fundadas por espanhóis e densa-

mente fortificadas.

d) o descaso da Coroa com a conquista dessa região, uma vez que nenhum tipo de

exploração econômica havia sido implantado.

e) o fracasso das sucessivas expedições de conquista que, devido às intempéries

marítimas, jamais chegaram ao seu destino.

Questão 29    (PUC-PR) Uma das principais consequências da União Ibérica (1580 -

1640) para o Brasil foi:

a) a decadência do bandeirantismo como atividade de penetração, já que o Tratado

de Tordesilhas deixou de funcionar;

b) o desenvolvimento da economia mineratória, aproveitando-se os brasileiros da

experiência espanhola nesse setor;

c) a formação da Companhia Geral do Comércio de Pernambuco, por determinação

direta de Filipe II;

d) a eclosão de vários movimentos nativistas de tendência emancipadora, como a

Guerra dos Emboabas;

e) a invasão holandesa do Nordeste e a posterior decadência da cultura canavieira

brasileira, com a fixação dos holandeses nas Antilhas.

Questão 30    (CFSD/PM-PA) O ano de 1570 marca a publicação da primeira lei da

Coroa Portuguesa proibindo a escravização indígena na colônia estabelecida no

Novo Mundo. O efeito concreto dessa legislação foi:

a) a disputa acirrada com outras potências europeias pelo controle dos nativos do

novo continente recém descoberto.

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b) a escalada da luta das elites coloniais pela revogação da proibição de exploração

compulsória da mão de obra africana.

c) alianças e conflitos com diferentes grupos indígenas, através dos quais foi nego-

ciada a expansão colonialista portuguesa.

d) a escolha pela escravização de africanos, pela completa impossibilidade de ex-

ploração do trabalho indígena.

e) o aumento de conflitos entre missionários de ordens religiosas, colonos portu-

gueses e autoridades coloniais pela exploração da mão de obra indígena.

Questão 31    (ESPCEX/2016) Em 1578, dom Sebastião, rei de Portugal, morre na

batalha de Alcácer-Quibir. Sem descendentes, o trono foi entregue a seu tio dom

Henrique, que viria a falecer dois anos depois, sem deixar herdeiro. Depois de

acirrada disputa, a Coroa portuguesa acabou nas mãos de Filipe II, rei espanhol,

dando início à chamada União Ibérica. Com esta união, um tradicional inimigo da

Espanha torna-se inimigo de Portugal. Das opções abaixo, assinale aquele que se

tornou inimigo de Portugal.

a) Holanda

b) Alemanha

c) Itália

d) Inglaterra

e) EUA

Questão 32    (INÉDITA/2019) Foram disputas intermitentes entre os índios cariris,

que ocupavam extensas áreas no Nordeste, contra a dominação dos colonizadores

portugueses. Ocorreu em 1683 e durou cerca de 30 anos de confrontos.

Estamos falando:

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a) da Guerra dos Bárbaros

b) da Balaiada

c) da Confederação dos Tamoios

d) da Revolta dos Perdidos

e) da Revolta do Quebra-Quilos

Questão 33    (UNAERP-SP) Em 1534, o governo português concluiu que a única

forma de ocupação do Brasil seria através da colonização. Era necessário coloni-

zar, simultaneamente, todo o extenso território brasileiro. Essa colonização dirigida

pelo governo português se deu através da:

a) criação da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil.

b) criação do sistema de governo-geral e câmaras municipais.

c) criação das capitanias hereditárias.

d) montagem do sistema colonial.

e) criação e distribuição das sesmarias.

Questão 34    (ESSA/1976) A prosperidade das capitanias de S. Vicente e Pernam-

buco foi devida, principalmente:

a) aos escravos índios

b) ao pau-brasil

c) à cana-de-açúcar

d) aos escravos negros

Questão 35    (INÉDITA/2019) O sistema de Capitanias Hereditárias era regulamen-

tado por dois documentos jurídicos, que definiram os direitos e os deveres dos

donatários. Um desses documentos cedia ao donatário uma ou mais capitanias,

a administração sobre ela, as suas rendas e o poder legal para interpretar e minis-

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trar a lei. O outro estabelecia os direitos e deveres dos donatários, como promover

a prosperidade da capitania, conceder sesmarias, receber a redízima das rendas da

metrópole e a vintena da comercialização do pau-brasil e do pescado.

Esses documentos eram, respectivamente:

a) Carta de Doação e Foral

b) Foral e Regimento de Tomé de Souza

c) Carta de Doação e Regimento de Tomé de Souza

d) Foral e Carta de Doação

e) Regimento de Tomé de Souza e Foral

Questão 36    (CESPE/SEDUC-CE/2013)

A Guerra dos Bárbaros, também cunhada como Guerra da Confederação dos Cari-

ris, foi

a) o primeiro conflito pela autonomia política do Ceará e pela separação de Per-

nambuco e ocorreu no século XVIII.

b) uma revolta regional do período regencial cujo conflito ocorreu no Ceará.

c) a insurreição de bandeirantes paulistas contra o governo da Capitania do Ceará

que os havia contratado.

d) a revolta jesuítica ocorrida no Ceará, similar à ocorrida na região das Missões

no século XVIII.

e) um grande foco de resistência indígena no Nordeste brasileiro durante o período

colonial e perdurou por quase cinquenta anos.

Questão 37    (INÉDITA/2019) Leia o texto a seguir: “A primeira invasão ocorreu

na Bahia, em 1624. Chefiada por Jacob Wilekems e Johan van Dorf (comandante

terrestre, posteriormente morto em combate), logrou dominar Salvador e prender

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o governador. Não chegaram, porém, a estabelecer maiores contatos com os pro-

prietários rurais do Recôncavo, pois a reação no interior, liderada pelo bispo dom

Marcos Teixeira, conseguiu evitar qualquer tipo de penetração.”


(Wehling, Arno; Wehling, Maria José C. De M. A formação do Brasil Colonial. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1994. p.127).

O texto refere-se à:

a) primeira invasão holandesa no nordeste no Brasil, já que, em 1624, o Sul e o

Sudeste já haviam sido dominados pela Holanda.

b) primeira invasão holandesa na Bahia, já que em outros estados brasileiros,

os holandeses já haviam desembarcado desde o fim do século XV.

c) primeira invasão holandesa no Brasil, que foi debelada no ano de 1625 por uma

armada luso-espanhola.

d) primeira e única invasão holandesa no Brasil, já que, depois de serem expulsos

da Bahia em 1625, os holandeses não mais voltaram.

e) primeira e única invasão holandesa no Brasil, já que os holandeses permanece-

riam por cerca de duas décadas na Bahia até o momento da restauração da coroa

portuguesa.

Questão 38    (FUVEST) Foram, respectivamente, fatores importantes na ocupação

holandesa no Nordeste do Brasil e na sua posterior expulsão:

a) o envolvimento da Holanda no tráfico de escravos e os desentendimentos entre

Maurício de Nassau e a Companhia das Índias Ocidentais.

b) a participação da Holanda na economia do açúcar e o endividamento dos senho-

res de engenho com a Companhia das Índias Ocidentais.

c) o interesse da Holanda na economia do ouro e a resistência e não aceitação do

domínio estrangeiro pela população.

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d) a tentativa da Holanda em monopolizar o comércio colonial e o fim da domina-

ção espanhola em Portugal.

e) a exclusão da Holanda da economia açucareira e a mudança de interesses da

Companhia das Índias Ocidentais.

Questão 39    (UPNET/IAUPE-CMB-PE/2017)

“Rebentou, então, por culpa dos portugueses, uma revolta dos índios, que ante-

riormente se mostravam pacíficos, e o chefe da terra pediu-nos pelo amor de Deus,

que fôssemos às pressas auxiliar o lugar… do qual os indígenas queriam se apo-

derar. […] O número dos defensores montava, incluindo-nos, cerca de 90 cristãos.

Acrescente-se a esse número 30 negros e escravos brasileiros, a saber, selvagens

que pertenciam a colonos.” (SATDEN, Hans. Duas viagens ao Brasil. Belo Horizonte:

Itatiaia, 1974. p. 46.)

Sobre a relação estabelecida entre os chamados índios pernambucanos e os colo-

nizadores portugueses, é CORRETO afirmar que

a) as constantes solicitações feitas por Duarte Coelho à coroa portuguesa, no sen-

tido de permitir que ele pudesse importar para a Capitania negros escravizados da

Guiné, faziam sentido em face ao pendor natural à preguiça, apresentado pelos

índios.

b) ao contrário do que ocorria na maior parte do território da América Portuguesa,

não existia, nas terras da Capitania de Pernambuco, diversidade de povos indíge-

nas. Pelo contrário, a dispersão dos caetés por todo o território pernambucano foi

um dos fatores para sua rápida conquista e colonização.

c) na capitania de Pernambuco, os ataques indígenas foram constantes às vilas e

plantações de açúcar. Apesar de as tropas coloniais repelirem as investidas, esses

ataques não eram cessados. Esse foi um dos motivos que levaram a Coroa portu-

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guesa a enviar ao Brasil levas de missionários, para que pudessem atuar entre os

índios e ajudar na sua “domesticação”.

d) os inúmeros contatos que os europeus-cristãos estabeleceram com os povos

indígenas, a partir de um determinado momento da colonização, foram mediados

por uma lógica colonizadora de opressão, imposição, negação, impostas pela supe-

rioridade dos colonos Portugueses. Essa era tamanha, que não permitiu o desen-

volvimento de qualquer forma de resistência indígena.

e) a história das relações sociais entre os missionários franciscanos e indígenas

na Capitania de Pernambuco revela a existência de inúmeros contatos ao longo

do período colonial. Mais preocupados com a catequese dos povos indígenas, não

exerceram nenhuma influência na política indigenista adotada pela metrópole.

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GABARITO
1. c 25. a

2. d 26. a

3. b 27. c

4. d 28. c

5. c 29. e

6. a 30. e

7. a 31. a

8. e 32. a

9. d 33. c

10. b 34. c

11. a 35. a

12. d 36. e

13. b 37. c

14. c 38. b

15. a 39. c

16. a

17. c

18. a

19. b

20. a

21. c

22. b

23. a

24. b

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GABARITO COMENTADO
Questão 1    (FCC/ASSEMBLEIA-LEGISLATIVA/ANALISTA-LEGISLATIVO-PB/2013) A

Tragédia de Tracunhaém é a denominação do episódio histórico

a) em que centenas de indígenas, que habitavam o território entre Pernambuco e

Paraíba, foram massacrados por conquistadores portugueses, em um ataque sur-

presa liderado por Frutuoso Barbosa.

b) ocorrido no rio de mesmo nome, quando uma frota de embarcações portugue-

sas foi alvo do ataque de tribos indígenas e de colonizadores holandeses, sendo

todos os tripulantes mortos.

c) que resultou na morte de todos os colonos que habitavam o engenho de mesmo

nome, motivando a determinação dos portugueses em controlar mais rigorosamen-

te a região por meio da criação da capitania da Paraíba.

d) no qual uma forte epidemia de varíola se alastrou e dizimou, em poucos meses,

várias aldeias indígenas e as populações que habitavam diversas vilas em Pernam-

buco, na Paraíba e no Rio Grande do Norte.

e) decorrente do enfrentamento entre colonizadores franceses e portugueses, alia-

dos a tribos indígenas, que terminou com a destruição completa dos vilarejos da

capitania de Itamaracá, e um grande número de mortos de ambos os lados.

Letra c.

A tragédia de Tracunhaém foi uma revolta de índios que atacaram o engenho de

mesmo nome, provocando reação dos portugueses para aumentar o controle e a

fiscalização da região.

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Questão 2    (UFPB/2009) A conquista, pelos portugueses, do atual território da Pa-

raíba, em 1585, foi marcada por um duro enfrentamento militar. Sobre essa guerra,

leia o fragmento do texto do Sumário das Armadas.

“Chegando (os portugueses) à boca da barra do Paraíba, com a armada que trou-

xe, e alguns caravelões destas duas capitanias, Tamaracá e Pernambuco, entraram

pelo rio acima, por terem aviso que sete ou oito naus francesas, que lá estavam

surtas, estavam bem descuidadas, e varadas em terra, e a maior parte da gente

nela, e os índios metidos pelo sertão, a fazer pau para a carga deles. E dando de

súbito sobre elas, queimaram cinco, esbulhando-as primeiro, que foi um honrado

feito: as outras fugiram com quase toda a gente.”


Fonte: Anônimo. História da Conquista da Paraíba. Brasília: Senado Federal, 2006, p. 34.

Com base no texto e nos conhecimentos históricos sobre o tema nele abordado,

é correto afirmar:

a) Portugal e suas colônias, entre elas o Brasil, eram parte, em 1585, do império

espanhol, que dese­java construir um porto em Cabedelo e expulsar os potiguara

dessa área. Os portugueses man­


tinham boas relações com esse povo indíge­
na,

mas a Espanha impôs suas ordens aos lusita­nos, que foram forçados à guerra con-

tra os potiguara.

b) Os portugueses e os franceses haviam entrado em acordo, uma vez que am-

bos eram inimigos da Espanha. Por esse acerto, os franceses poderiam retirar o

pau-brasil da Paraíba, mas os potiguara, senhores do território, não aceitaram a

aliança franco-lusitana, o que impediu a exploração do território pelos franceses.

c) Portugal e suas colônias, desde 1580, estavam sob domínio da Espanha, o que

gerou conflitos entre portugueses e espanhóis não só na Europa, mas também na

América. Os espanhóis aliaram-se aos potiguara, habitantes do território hoje pa-

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raibano, e guerrearam contra os portugueses, o que levou os últimos a se apossa-

rem das terras potiguara.

d) Os franceses aliaram-se aos índios potiguara, com os quais trocavam presentes

e armas por pau-brasil. Essa aliança ameaçava os engenhos de açúcar da Capitania

de Pernambuco e motivou os portugueses à guerra e à conquista do território que

se tornaria a Capitania da Paraíba.

e) Os franceses já ocupavam, desde a metade do século XVI, as terras da atual

Paraíba, em que estabeleceram contatos e acordos com os índios tabajara para a

exploração do pau-brasil. Os portugueses consideravam essa aliança uma ameaça

ao seu domínio e se aliaram aos índios potiguara, que eram inimigos dos tabajara.

Letra d.

Os franceses praticavam o escambo com os índios potiguara, ameaçando o domínio

português na região.

Questão 3    (FCC/ASSEMBLEIA-LEGISLATIVA/AGENTE-LEGISLATIVO-PB/2013) Em

1574 aconteceu um incidente conhecido como “Tragédia de Tracunhaém”, no qual

índios mataram todos os moradores de um engenho chamado Tracunhaém em

Pernambuco. Esse episódio ocorreu devido ao rapto e posterior desaparecimento

de uma índia, filha do cacique potiguar, no Engenho de Tracunhaém. Com base no

conhecimento da História da Paraíba, é correto afirmar que essa Tragédia contri-

buiu para

a) a aliança entre os índios Potiguaras e portugueses e para o progresso da Paraíba.

b) o desmembramento da capitania de Itamaracá e para a formação da capitania

da Paraíba.

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c) a autonomia administrativa de colônia e para a expansão das bandeiras no in-

terior da Paraíba.

d) a resistência indígena à conquista portuguesa e para a expansão da pecuária na

Paraíba.

e) o ingresso de Ordens religiosas na capitania e para a catequização dos índios da

Paraíba.

Letra b.

A partir da tragédia de Tracunhaém, a coroa portuguesa tomou medidas para re-

conquistar a região da Paraíba.

Questão 4    (FCC/ASSEMBLEIA-LEGISLATIVA/AGENTE-LEGISLATIVO–PB/2013)

Em verdade, os portugueses aproveitaram-se das diferenças étnicas entre as tri-

bos indígenas para jogar umas contra as outras e prevalecer. Assim, aliás, atuará

sempre o colonialismo... Sem a cisão do campo dos naturais da terra, os represen-

tantes do Império não teriam dominado parte alguma do mundo.


(José Octávio de Arruda Mello. História da Paraíba, lutas e resistência. Paraíba, Conselho Esta-
dual de Cultura (SEC): União Editora, s/d. p. 25-26)

Com base no texto e no conhecimento histórico, pode-se afirmar que o sucesso da

expedição chefiada por João Tavares na conquista da Paraíba em 1585 deveu-se,

principalmente,

a) aos acordos de paz entre os missionários e índios do grupo Tapuias.

b) ao estímulo português a conflitos entre índios Potiguaras e invasores.

c) à agressividade dos indígenas na luta entre portugueses e Tapuias.

d) à rivalidade existente entre os indígenas Tabajaras e Potiguaras.

e) aos constantes conflitos entre os franceses e os Tupis-Guaranis.

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Letra d.

Os potiguaras eram aliados dos franceses e inimigos dos tabajaras. Portugal se

aproveitou disto para trazer os tabajaras para sua área de influência e ter seu apoio

na guerra contra os franceses.

Questão 5    (FCC/ASSEMBLEIA-LEGISLATIVA/AGENTE-LEGISLATIVO-PB/2013) Se-

gundo o historiador José Octávio de A. Mello, foram responsáveis pela ocupação do

litoral e brejos e do interior da Paraíba, nos séculos XVI e XVII, respectivamente,

a) a sesmaria, grande propriedade produtora de algodão, e o binômio couro/tabaco.

b) a produção agrícola voltada para o comércio interno, e o binômio algodão/tabaco.

c) o latifúndio, unidade produtora de cana-de-açúcar, e o binômio pecuária/algodão

no sertão.

d) o minifúndio, unidade produtora de alimento e matéria- prima, e a monocultura

de açúcar no litoral.

e) a economia de subsistência, com base na mão de obra livre, e a agroindústria

açucareira no sertão.

Letra c.

Querido(a) aluno(a), lembre-se do MEL (monocultura, escravidão, exportação e

latifúndio) tratado na nossa primeira aula de história do Brasil, quando enfocamos

a economia açucareira.

Questão 6    (FCC/ASSEMBLEIA-LEGISLATIVA/AGENTE-LEGISLATIVO-PB/2013)


(...) as fugas individuais e coletivas, o suicídio, o assassinato dos senhores e colo-
nos, a destruição das fazendas de gado e das plantações dos colonos, o estupro, o

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furto de alimentos como farinha e milho, o casamento com o não indígena, e até a
ressignificação dos valores cristãos para os aspectos relacionados às suas respec-
tivas culturas.
(Jean Paul Gouveia Meira e Juciene Ricarte Apolinário. História Indígena no Sertão da
Capitania Real da Paraíba no Século XVIII. Campina Grande: Cadernos do LEME, jan./jun.
2010, v. 2, n. 1. p. 90)

Considerando a História Colonial da Paraíba, o texto identifica

a) as inúmeras práticas indígenas de resistência à colonização portuguesa, no Ser-

tão da Paraíba.

b) as práticas dos indígenas que contribuíram para seu desaparecimento do sertão

paraibano.

c) algumas das faces do caráter dos indígenas, “ferozes guerreiros selvagens”, do

Sertão da Paraíba.

d) as formas de hostilidade dos indígenas do sertão, despossuídos de valores e

princípios civilizados.

e) alguns aspectos da cultura das populações que viviam no litoral, na época da

conquista da Paraíba.

Letra a.

Questão de interpretação de texto. Nele, é possível identificar as práticas indígenas

e sua resistência contra a dominação portuguesa.

Questão 7    (FCC/ASSEMBLEIA-LEGISLATIVA/AGENTE-LEGISLATIVO-PB/2013)


Para o pesquisador Humberto Nóbrega, trata-se do “maior e mais respeitável mo-
numento histórico da Paraíba”. É a única praça forte ainda de pé que nos ficou dos
primórdios da colonização. Fundada em 1589, após a celebração da paz entre os

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colonizadores e o chefe índio Piragibe, a fortaleza inicialmente era de taipa e foi


erguida pelo alemão Cristóvão Linz, a 18 Km da Capital do Estado, João Pessoa.
(http://www.joaopessoaconvention.com.br/v2009/?p=ponto_turistico)

Com base no conhecimento histórico da Paraíba, assinale a afirmação que se rela-

ciona ao monumento a que o texto se refere.

a) Com o objetivo de evitar a entrada dos franceses, Frutuoso Barbosa ordenou a

construção da Fortaleza de Santa Catarina, em Cabedelo.

b) Visando defender os engenhos de ataques de índios Potiguaras, André de Albu-

querque construiu o Forte de Inhobin, em João Pessoa.

c) Para resistir aos ataques indígenas potiguaras, João Tavares iniciou a construção

do Forte de São Sebastião, na foz do rio Paraíba.

d) Durante o governo de Martim Leitão, foi edificada a capela de São Gonçalo, ain-

da hoje, um dos grandes monumentos históricos da Paraíba.

e) A Igreja de São Bento, na Avenida General Osório, onde há um cata-vento em

lâmina, construído em 1753, foi obra iniciada por Feliciano Coelho.

Letra a.

A fortificação foi construída com o objetivo principal de combater as invasões es-

trangeiras, especificamente, a possível invasão francesa.

Questão 8    (FCC/ASSEMBLEIA-LEGISLATIVA/AGENTE-LEGISLATIVO-PB/2013)

Considere as informações abaixo.

I – A posição da Paraíba, à época, era de uma verdadeira fortaleza, era um lugar

quase inexpugnável, de acesso muito difícil.

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II – Na embocadura do rio Sanhauá havia dois fortes e a ilha da Restinga, que era

utilizada com uma bateria, para impedir o acesso dos navios.

III – Havia um sistema sonoro no forte de Cabedelo, em caso de perigo, um ca-

nhão especial disparava, sendo ouvido na cidade. Outro canhão, localizado

na cidade, disparava para ser ouvido nas cercanias de Santa Rita.

As informações referem-se a algumas das circunstâncias que

a) retardaram a conquista e ocupação da Paraíba pelos portugueses durante o pe-

ríodo colonial.

b) concorreram para o desinteresse português em colonizar a Paraíba, nos primei-

ros trinta anos.

c) asseguraram a posse e colonização do território paraibano durante as invasões

francesas na Paraíba.

d) facilitaram as incursões estrangeiras na Paraíba, para comercializar o pau-brasil

com os indígenas.

e) contribuíram com as vitórias sucessivas dos paraibanos durante as invasões ho-

landesas na Paraíba.

Letra e.

Todas as características listadas contribuíram para que a região da Paraíba conse-

guisse combater as invasões holandesas.

Questão 9    (FCC/ASSEMBLEIA-LEGISLATIVA/AGENTE-LEGISLATIVO-PB/2013)

Além das finalidades econômicas e militares, a nascente Capitania da Paraíba cum-

pria funções político-administrativas e sociais. Isto por caber articular a sociedade

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em formação. Nela, a figura central era o capitão-mor com atribuições assemelha-

das aos atuais governadores.


(José Octávio de Arruda Mello. História da Paraíba, lutas e resistência. Paraíba, Conselho Esta-
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Considerando as informações do texto e o conhecimento da História da Paraíba,

pode-se afirmar que a função político-administrativa da capitania tinha em vista

a) restringir o povoamento para assegurar o sucesso da capitania.

b) implantar um sistema político semelhante à Metrópole, na Paraíba.

c) possibilitar maior participação dos colonos no governo da Paraíba.

d) garantir a subordinação da Paraíba à Metrópole, ou seja, a Portugal.

e) transferir o poder da Capitania para a Metrópole, ou seja, a Portugal.

Letra d.

O capitão-mor tinha funções militares. Nesse sentido, seu principal objetivo era

manter a colônia sob domínio português.

Questão 10    (FCC/ASSEMBLEIA-LEGISLATIVA/AGENTE-LEGISLATIVO-PB/2013)

Em face do regime de monopólios, a capitania da Paraíba foi anexada em 1755 à

capitania de Pernambuco, privando- a de autonomia, até 1799. Essa anexação de-

veu-se

a) à superioridade comercial da Paraíba em relação à capitania de Pernambuco.

b) à criação da Companhia de Comércio de Pernambuco e da Paraíba.

c) ao enfraquecimento da Companhia das Índias Ocidentais na Paraíba.

d) ao crescimento da produção açucareira de Pernambuco e da Paraíba.

e) à fixação das fronteiras das capitanias de Itamaracá e de Pernambuco.

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Letra b.

A Companhia de Comércio de Pernambuco e da Paraíba foi criada com o objetivo de

centralizar a exploração econômica da região.

Questão 11    FCC/ASSEMBLEIA-LEGISLATIVA/AGENTE-LEGISLATIVO-PB/2013)

Contando em 1774 com (...) uma população total de 52.000 habitantes em toda

capitania, a Paraíba tornou-se presa para o Tribunal do Santo Ofício. Especialistas

sustentam haver sido ela a capitania mais perseguida pela instituição, depois do

Rio de Janeiro (...)

No Brasil, a Inquisição significou mecanismo do pacto colonial, ou seja, de transfe-

rência de riqueza de colônia para a metrópole.


(José Octávio de Arruda Mello. História da Paraíba, lutas e resistência. Paraíba, Conselho Esta-
dual de Cultura (SEC): União Editora, s/d. p. 81-82)

A partir do texto pode-se afirmar que a atuação da Inquisição na capitania, no sé-

culo XVIII,

a) foi um dos elementos responsáveis pelo atraso econômico da Paraíba.

b) fez com que a Paraíba superasse sua mais séria e longa crise financeira.

c) foi uma das causas pelo declínio da exploração metropolitana na Paraíba.

d) fez com que a metrópole aplicasse uma brutal alta de impostos na Paraíba.

e) foi responsável pelo crescimento da produção de subsistência na Paraíba.

Letra a.

Toda a colônia portuguesa era explorada pela metrópole portuguesa. Entretanto

a região da Paraíba chegou em um nível de controle muito maior, graças às ações

do tribunal do santo ofício.

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Questão 12    (FCC/ASSEMBLEIA-LEGISLATIVA/AGENTE-LEGISLATIVO-PB/2013)

Um projeto de extensão da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) resgatará a

memória (...) [de] um movimento contra o absolutismo português e a crise econô-

mica que atingia o Nordeste na época. O levante começou em Pernambuco, mas

foi expandido para outros estados da região, inclusive a Paraíba. Cinco lideranças

paraibanas que se destacaram na revolução acabaram sendo perseguidas e mortas

pelas tropas imperiais. Ao todo, segundo o projeto, 117 paraibanos foram presos.
(http://www.interjornal.com.br/noticia.kmf?cod=18893772)

O texto descreve um acontecimento associado à participação da Paraíba na

a) Insurreição Pernambucana, em 1645.

b) Guerra dos Mascates, em 1710.

c) Conjuração dos Alfaiates, em 1798.

d) Revolução Pernambucana de 1817.

e) Confederação do Equador de 1824.

Letra d.

A crise econômica da região nordeste se agravou com a concorrência do açúcar das

Antilhas, produzido pelos holandeses. Diante desta crise, a sociedade pernambuca-

na se organizou e tentou uma independência em relação ao império português. Ta-

manha foi a repercussão que chegou a influenciar outras regiões, como a Paraíba.

Questão 13    (CESPE/POLÍCIA-CIVIL/NECROTOMISTA-PB/2009)

Além das causas citadas no texto, a revolta popular de 1874 foi também uma forma

de repúdio à adoção do sistema métrico, razão pela qual ficou conhecida como

a) Sabinada.

b) Quebra-Quilos.

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c) Balaiada.

d) Revolução dos Alfaiates.

e) Revolta do Vintém.

Letra b.

Muita atenção meu(minha) querido(a)! O quebra-quilos é um movimento constan-

temente cobrado pelas bancas em concursos para o estado da Paraíba.

Questão 14    (CESPE/POLÍCIA-CIVIL/NECROTOMISTA-PB/2009) Semelhantemente

ao que ocorria no Brasil até 1930, a economia paraibana ao longo da primeira fase

republicana apresentava-se

a) modernizada, com forte dinamismo.

b) com inegável tendência à industrialização

c) assentada na agricultura, mantendo antigos padrões

d) vinculada a vigoroso comércio internacional

e) sustentada por um setor terciário em ascensão

Letra c.

A economia paraibana, no início da república, era essencialmente agrária e manti-

nha as relações de desigualdade dos tempos de colonização.

Questão 15    (CESPE/POLÍCIA-CIVIL/NECROTOMISTA-PB/2009) Sob o ponto de

vista político, na Primeira República, a Paraíba não era uma exceção no conjunto do

país, pois, em ambos os casos, prevalecia

a) o amplo domínio das elites oligárquicas

b) a ocorrência de eleições limpas, imunes à fraude.

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c) o voto secreto e universal, incluindo as mulheres.

d) a concepção liberal e democrática de política.

e) o moderno conceito de direitos sociais e de cidadania.

Letra a.

Assim como o restante do país, quem dominava a política era a oligarquia rural.

Questão 16    (FCC/ASSEMBLEIA-LEGISLATIVA-PB/ASSESSOR-TÉCNICO-LEGISLA-

TIVO/2013) As dificuldades encontradas pelos portugueses na conquista da Paraíba

tiveram relação com

a) a prévia ocupação francesa na região, e as alianças entre os franceses e as tri-

bos Potiguaras.

b) a animosidade dos índios Tabajaras que, ao resistirem às tentativas de ocupa-

ção, provocou seu extermínio.

c) os ataques empreendidos pelas vilas coloniais, fundadas por espanhóis e densa-

mente fortificadas.

d) o descaso da Coroa com a conquista dessa região, uma vez que nenhum tipo de

exploração econômica havia sido implantado.

e) o fracasso das sucessivas expedições de conquista que, devido às intempéries

marítimas, jamais chegaram ao seu destino.

Letra a.

Lembre-se de que os potiguaras eram aliados dos franceses, e os tabajaras, dos

portugueses.

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Questão 17    (FCC/ASSEMBLEIA-LEGISLATIVA-PB/ASSESSOR-TÉCNICO-LEGISLA-

TIVO/2013) A fundação, no final do século XVI, de conventos e mosteiros na Pa-

raíba, então denominada Filipéia de Nossa Senhora das Neves, foi vista com bons

olhos pelos colonos, pois estes

a) encontravam-se em minoria, acuados por tribos hostis, razão que os fez solicitar

da Coroa e do Papa a instalação de missões jesuíticas fortificadas, no interior das

quais pudessem habitar.

b) pretendiam fazer prevalecer o catolicismo e combater as religiões protestantes,

como o calvinismo trazido pelos conquistadores franceses, ao qual a população lo-

cal havia aderido massivamente.

c) acreditavam que a presença de religiosos contribuiria para a catequização e a

“pacificação” das aldeias indígenas nas proximidades, garantindo a segurança da

população branca.

d) ansiavam estabelecer trocas comerciais com os índios, como o escambo, prática

que até então não havia sido implementada, uma vez que somente os freis eram

os únicos autorizados a fazer esse tipo de transação.

e) reivindicavam a presença de ordens religiosas naquele território uma vez que,

as famílias se sentiam desamparadas pela Igreja, desde a expulsão dos jesuítas,

no século anterior.

Letra c.

O principal objetivo da instalação de ordens religiosas na colônia era catequizar e

pacificar os nativos indígenas.

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Questão 18    (FCC/ASSEMBLEIA-LEGISLATIVA-PB/ASSESSOR-TÉCNICO-LEGISLA-

TIVO/2013) Missionários e bandeirantes tiveram importante papel no processo de

conquista do interior da Paraíba. As bandeiras eram

a) expedições que, em geral, se valiam do curso natural dos rios e tinham por ob-

jetivo aprisionar índios para vendê-los como escravos.

b) incursões oficiais da Coroa no interior do território brasileiro a fim de abrir ca-

minhos e construir vias férreas.

c) caravanas de colonos responsáveis pela instalação nas vilas, de uma grande cruz

e a bandeira portuguesa, como símbolos da colonização.

d) tropas militares bem armadas e chefiadas por um colonizador europeu, conhe-

cedor da região, a fim de eliminar tribos hostis.

e) grupos de viajantes estrangeiros interessados em pesquisar, explorar e mapear

a fauna, a flora e os nativos do continente americano.

Letra a.

As bandeiras podiam ser de apresamento, objetivando capturar nativos para es-

cravização, ou de reconhecimento do território ou, ainda, para encontrar metais

preciosos.

Questão 19    (EDUCA/CRQ-19-PB/ASSISTENTE-ADMINISTRATIVO/2017) A capital

da Paraíba - João Pessoa - recebeu esse nome em homenagem a um político bra-

sileiro, nascido na cidade de Umbuzeiro, Estado da Paraíba em 21 de janeiro de

1878, e faleceu em Recife, Estado de Pernambuco em 26 de julho de 1930. De

acordo com sua biografia, o nome completo de João Pessoa é:

Assinale a alternativa CORRETA:

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a) João Pessoa Cavalcanti Macedo.

b) João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque.

c) João Pessoa Albuquerque de Medeiros.

d) João Pessoa de Sá Dantas.

e) João Pessoa Albuquerque de Paes Barreto.

Letra b.

Memorize esse nome!

Questão 20    (PETROBRAS/PM-PB/SOLDADO-COMBATENTE/2014) A Força Policial

da Paraíba teve outra importante participação em acontecimento histórico. Foi a

pacificação do movimento que ficou conhecido como a Revolta de Quebra Quilo.

Essa Revolta se deu no ano de:

a) 1.874.

b) 1.849.

c) 1.834.

d) 1.865.

Letra a.

A revolta do Quebra-quilo estourou em 1874, devido à imposição de uma nova ta-

bela de pesos e medidas imposta pelo Império.

Questão 21    (PETROBRAS/PM-PB/SOLDADO-COMBATENTE/2014) Para assegurar

a posse efetiva das terras para Portugal, uma das medidas adotadas foi à criação

da Capitania da Paraíba, no ano de 1.574, por ordem do rei__________. Assinale

a alternativa que completa corretamente a lacuna.

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a) Dom Manuel.

b) Dom Henrique.

c) Dom Sebastião.

d) Dom Joao.

Letra c.

Neto de João III. Sem sucessão assegurada, empreendeu uma expedição ao Norte

da África, que culminou na Batalha de Alcácer-Quibir (1578).

Questão 22    (PETROBRAS/PM-PB/SOLDADO-COMBATENTE/2014) A economia da

Paraíba baseia-se principalmente no setor de Comércio e Serviços. Sua agricultura

baseia- se na:

a) Cana-de-açúcar, abacaxi, fumo, graviola, juta, umbu, caju, manga, acerola,

mangaba, tamarindo, trigo, sorgo, urucum, pimenta do reino, castanha de caju,

arroz, café e feijão.

b) Cana de açúcar, abacaxi, fumo, graviola, juta, umbu, caju, manga, acerola,

mangaba, tamarindo, mandioca, milho, sorgo, urucum, pimenta do reino, castanha

de caju, arroz, café e feijão.

c) Cana de açúcar, abacaxi, fumo, graviola, juta, umbu, caju, manga, acerola,

mangaba, tamarindo, trigo, grão de bico, sorgo, urucum, pimenta do reino, casta-

nha de caju, arroz, café e feijão.

d) Cana de açúcar, abacaxi, fumo, graviola, juta, umbu, caju, manga, morando,

mangaba tamarindo, grão de bico, sorgo, urucum, pimenta calabresa, castanha de

caju, arroz, feijão e café.

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Letra b.

Querido(a), o trigo não pode ser produzido na região em função do clima. O mesmo

se aplica ao grão-de-bico.

Questão 23    (PETROBRAS/PM-PB/SOLDADO-COMBATENTE/2014) Leia o enuncia-

do a seguir. Na época da conquista da Paraíba (segunda metade do século ______)

chegaram outros silvícolas, dessa vez pertencentes a tribo Tabajaras, também de

origem Tupi-Guarani, mas logo tornaram-se inimigos dos Potiguaras, fixando-se na

várzea do Rio Paraíba.

Assinale a alternativa que preencha adequadamente a lacuna existente no enun-

ciado acima:

a) XVI.

b) XVII.

c) XV.

d) XIV.

Letra a.

Em 1574 aconteceu um incidente conhecido como “Tragédia de Tracunhaém”, no

qual índios mataram todos os moradores de um engenho chamado Tracunhaém,

em Pernambuco. A partir da tragédia de Tracunhaém, a coroa portuguesa tomou

medidas para reconquistar a região da Paraíba.

Questão 24    (FCC/AL-PB/ASSISTENTE-LEGISLATIVO/2013) Assumindo os ideais

iluministas no reino, o Marquês de Pombal expulsou os jesuítas de Portugal e colô-

nias. Na Paraíba, os jesuítas foram expulsos por Pombal, em 1759. A consequência

dessa expulsão para a capitania foi a

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a) criação de uma cultura formada por valores Indígenas Católicos.

b) expansão da pecuária sobre as terras dos indígenas no Sertão da Paraíba.

c) introdução de novos conhecimentos espirituais e científicos vindos da Europa.

d) intensificação dos conflitos que ocorriam entre colonos e os Tupis-Guaranis.

e) desarticulação do sistema de ensino mantido por essa Ordem Religiosa.

Letra b.

Com a expulsão dos jesuítas, as terras que eram ocupadas por indígenas e religio-

sos foram tomadas pelos colonos para a prática da pecuária.

Questão 25    (FCC/AL-PB/ASSISTENTE-LEGISLATIVO/2013) Contando em 1774

com (...) uma população total de 52.000 habitantes em toda capitania, a Paraíba

tornou-se presa para o Tribunal do Santo Ofício. Especialistas sustentam haver sido

ela a capitania mais perseguida pela instituição, depois do Rio de Janeiro (...) No

Brasil, a Inquisição significou mecanismo do pacto colonial, ou seja, de transferên-

cia de riqueza de colônia para a metrópole. (José Octávio de Arruda Mello. História

da Paraíba, lutas e resistência. Paraíba, Conselho Estadual de Cultura (SEC): União

Editora, s/d. p. 81-82)

A partir do texto pode-se afirmar que a atuação da Inquisição na capitania, no sé-

culo XVIII,

a) foi um dos elementos responsáveis pelo atraso econômico da Paraíba.

b) fez com que a Paraíba superasse sua mais séria e longa crise financeira.

c) foi uma das causas pelo declínio da exploração metropolitana na Paraíba.

d) fez com que a metrópole aplicasse uma brutal alta de impostos na Paraíba.

e) foi responsável pelo crescimento da produção de subsistência na Paraíba.

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Letra a.

Toda a colônia portuguesa era explorada pela metrópole portuguesa. Entretanto

a região da paraíba chegou em um nível de controle muito maior, graças às ações

do tribunal do santo ofício.

Questão 26    (FCC/AL-PB/ASSESSOR-TÉCNICO-LEGISLATIVO/2013) Missionários e

bandeirantes tiveram importante papel no processo de conquista do interior da Pa-

raíba. As bandeiras eram

a) expedições que, em geral, se valiam do curso natural dos rios e tinham por ob-

jetivo aprisionar índios para vendê-los como escravos.

b) incursões oficiais da Coroa no interior do território brasileiro a fim de abrir ca-

minhos e construir vias férreas.

c) caravanas de colonos responsáveis pela instalação nas vilas, de uma grande cruz

e a bandeira portuguesa, como símbolos da colonização.

d) tropas militares bem armadas e chefiadas por um colonizador europeu, conhe-

cedor da região, a fim de eliminar tribos hostis.

e) grupos de viajantes estrangeiros interessados em pesquisar, explorar e mapear

a fauna, a flora e os nativos do continente americano.

Letra a.

As bandeiras podiam ser de apresamento, objetivando capturar nativos para es-

cravização, ou de reconhecimento do território ou, ainda, para encontrar metais

preciosos.

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Questão 27    (FCC/AL-PB/ASSESSOR-TÉCNICO-LEGISLATIVO/2013) A fundação,

no final do século XVI, de conventos e mosteiros na Paraíba, então denomina-

da Filipéia de Nossa Senhora das Neves, foi vista com bons olhos pelos colonos,

pois estes

a) encontravam-se em minoria, acuados por tribos hostis, razão que os fez solicitar

da Coroa e do Papa a instalação de missões jesuíticas fortificadas, no interior das

quais pudessem habitar.

b) pretendiam fazer prevalecer o catolicismo e combater as religiões protestantes,

como o calvinismo trazido pelos conquistadores franceses, ao qual a população lo-

cal havia aderido massivamente.

c) acreditavam que a presença de religiosos contribuiria para a catequização e a

“pacificação” das aldeias indígenas nas proximidades, garantindo a segurança da

população branca.

d) ansiavam estabelecer trocas comerciais com os índios, como o escambo, prática

que até então não havia sido implementada, uma vez que somente os freis eram

os únicos autorizados a fazer esse tipo de transação.

e) reivindicavam a presença de ordens religiosas naquele território uma vez que,

as famílias se sentiam desamparadas pela Igreja, desde a expulsão dos jesuítas,

no século anterior.

Letra c.

O principal objetivo da instalação de ordens religiosas na colônia era catequizar e

pacificar os nativos indígenas.

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Questão 28    (FCC/AL-PB/ASSESSOR-TÉCNICO-LEGISLATIVO/2013) As dificulda-

des encontradas pelos portugueses na conquista da Paraíba tiveram relação com

a) a prévia ocupação francesa na região, e as alianças entre os franceses e as tri-

bos Potiguaras.

b) a animosidade dos índios Tabajaras que, ao resistirem às tentativas de ocupa-

ção, provocou seu extermínio.

c) os ataques empreendidos pelas vilas coloniais, fundadas por espanhóis e densa-

mente fortificadas.

d) o descaso da Coroa com a conquista dessa região, uma vez que nenhum tipo de

exploração econômica havia sido implantado.

e) o fracasso das sucessivas expedições de conquista que, devido às intempéries

marítimas, jamais chegaram ao seu destino.

Letra c.

O principal objetivo da instalação de ordens religiosas na colônia era catequizar e

pacificar os nativos indígenas.

Questão 29    (PUC-PR) Uma das principais consequências da União Ibérica (1580 -

1640) para o Brasil foi:

a) a decadência do bandeirantismo como atividade de penetração, já que o Tratado

de Tordesilhas deixou de funcionar;

b) o desenvolvimento da economia mineratória, aproveitando-se os brasileiros da

experiência espanhola nesse setor;

c) a formação da Companhia Geral do Comércio de Pernambuco, por determinação

direta de Filipe II;

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d) a eclosão de vários movimentos nativistas de tendência emancipadora, como a

Guerra dos Emboabas;

e) a invasão holandesa do Nordeste e a posterior decadência da cultura canavieira

brasileira, com a fixação dos holandeses nas Antilhas.

Letra e.

Como um dos resultados da União Ibérica, podemos destacar a invasão dos holan-

deses ao nordeste brasileiro para recuperarem o comércio do açúcar. Com a ex-

pulsão dos holandeses, após o fim da União Ibérica, estes se fixaram nas Antilhas,

montando engenhos de açúcar que passaram a concorrer com o açúcar brasileiro.

Questão 30    (CFSD/PM-PA) O ano de 1570 marca a publicação da primeira lei da

Coroa Portuguesa proibindo a escravização indígena na colônia estabelecida no

Novo Mundo. O efeito concreto dessa legislação foi:

a) a disputa acirrada com outras potências europeias pelo controle dos nativos do

novo continente recém descoberto.

b) a escalada da luta das elites coloniais pela revogação da proibição de exploração

compulsória da mão de obra africana.

c) alianças e conflitos com diferentes grupos indígenas, através dos quais foi nego-

ciada a expansão colonialista portuguesa.

d) a escolha pela escravização de africanos, pela completa impossibilidade de ex-

ploração do trabalho indígena.

e) o aumento de conflitos entre missionários de ordens religiosas, colonos portu-

gueses e autoridades coloniais pela exploração da mão de obra indígena.

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Letra e.

Os colonos queriam explorar a mão de obra escrava indígena. As ordens religiosas

entraram em confronto com os colonos, pois defendiam a liberdade os indígenas.

Questão 31    (ESPCEX/2016) Em 1578, dom Sebastião, rei de Portugal, morre na

batalha de Alcácer-Quibir. Sem descendentes, o trono foi entregue a seu tio dom

Henrique, que viria a falecer dois anos depois, sem deixar herdeiro. Depois de

acirrada disputa, a Coroa portuguesa acabou nas mãos de Filipe II, rei espanhol,

dando início à chamada União Ibérica. Com esta união, um tradicional inimigo da

Espanha torna-se inimigo de Portugal. Das opções abaixo, assinale aquele que se

tornou inimigo de Portugal.

a) Holanda

b) Alemanha

c) Itália

d) Inglaterra

e) EUA

Letra a.

Como um dos resultados da União Ibérica, podemos destacar a invasão dos holan-

deses ao nordeste brasileiro para recuperarem o comércio do açúcar.

Questão 32    (INÉDITA/2019) Foram disputas intermitentes entre os índios cariris,

que ocupavam extensas áreas no Nordeste, contra a dominação dos colonizadores

portugueses. Ocorreu em 1683 e durou cerca de 30 anos de confrontos.

Estamos falando:

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a) da Guerra dos Bárbaros

b) da Balaiada

c) da Confederação dos Tamoios

d) da Revolta dos Perdidos

e) da Revolta do Quebra-Quilos

Letra a.

A Guerra dos Bárbaros é marco da resistência indígena contra a dominação portu-

guesa.

Questão 33    (UNAERP-SP) Em 1534, o governo português concluiu que a única

forma de ocupação do Brasil seria através da colonização. Era necessário coloni-

zar, simultaneamente, todo o extenso território brasileiro. Essa colonização dirigida

pelo governo português se deu através da:

a) criação da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil.

b) criação do sistema de governo-geral e câmaras municipais.

c) criação das capitanias hereditárias.

d) montagem do sistema colonial.

e) criação e distribuição das sesmarias.

Letra c.

As capitanias hereditárias foram criadas pela coroa portuguesa para terceirizar a

empresa da colonização, já que o estado português não tinha recursos para tanto.

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Questão 34    (ESSA/1976) A prosperidade das capitanias de S. Vicente e Pernam-

buco foi devida, principalmente:

a) aos escravos índios

b) ao pau-brasil

c) à cana-de-açúcar

d) aos escravos negros

Letra c.

Querido(a), lembre-se dos ciclos econômicos da história do Brasil.

Questão 35    (INÉDITA/2019) O sistema de Capitanias Hereditárias era regulamen-

tado por dois documentos jurídicos, que definiram os direitos e os deveres dos

donatários. Um desses documentos cedia ao donatário uma ou mais capitanias,

a administração sobre ela, as suas rendas e o poder legal para interpretar e minis-

trar a lei. O outro estabelecia os direitos e deveres dos donatários, como promover

a prosperidade da capitania, conceder sesmarias, receber a redízima das rendas da

metrópole e a vintena da comercialização do pau-brasil e do pescado.

Esses documentos eram, respectivamente:

a) Carta de Doação e Foral

b) Foral e Regimento de Tomé de Souza

c) Carta de Doação e Regimento de Tomé de Souza

d) Foral e Carta de Doação

e) Regimento de Tomé de Souza e Foral

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Letra a.

Carta de Doação: dava direito de posse e exploração da terra por parte do donatário,

de maneira hereditária, mas a propriedade continuava sendo da coroa portuguesa.

A Carta Foral rezava os direitos e deveres do donatário e da coroa portuguesa.

Questão 36    (CESPE/SEDUC-CE/2013) A Guerra dos Bárbaros, também cunhada

como Guerra da Confederação dos Cariris, foi

a) o primeiro conflito pela autonomia política do Ceará e pela separação de Per-

nambuco e ocorreu no século XVIII.

b) uma revolta regional do período regencial cujo conflito ocorreu no Ceará.

c) a insurreição de bandeirantes paulistas contra o governo da Capitania do Ceará

que os havia contratado.

d) a revolta jesuítica ocorrida no Ceará, similar à ocorrida na região das Missões

no século XVIII.

e) um grande foco de resistência indígena no Nordeste brasileiro durante o período

colonial e perdurou por quase cinquenta anos.

Letra e.

A Guerra dos Bárbaros é marco da resistência indígena contra a dominação portu-

guesa.

Questão 37    (INÉDITA/2019) Leia o texto a seguir: “A primeira invasão ocorreu

na Bahia, em 1624. Chefiada por Jacob Wilekems e Johan van Dorf (comandante

terrestre, posteriormente morto em combate), logrou dominar Salvador e prender

o governador. Não chegaram, porém, a estabelecer maiores contatos com os pro-

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prietários rurais do Recôncavo, pois a reação no interior, liderada pelo bispo dom

Marcos Teixeira, conseguiu evitar qualquer tipo de penetração.”


(Wehling, Arno; Wehling, Maria José C. De M. A formação do Brasil Colonial. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1994. p.127).

O texto refere-se à:

a) primeira invasão holandesa no nordeste no Brasil, já que, em 1624, o Sul e o

Sudeste já haviam sido dominados pela Holanda.

b) primeira invasão holandesa na Bahia, já que em outros estados brasileiros,

os holandeses já haviam desembarcado desde o fim do século XV.

c) primeira invasão holandesa no Brasil, que foi debelada no ano de 1625 por uma

armada luso-espanhola.

d) primeira e única invasão holandesa no Brasil, já que, depois de serem expulsos

da Bahia em 1625, os holandeses não mais voltaram.

e) primeira e única invasão holandesa no Brasil, já que os holandeses permanece-

riam por cerca de duas décadas na Bahia até o momento da restauração da coroa

portuguesa.

Letra c.

A primeira tentativa de invasão holandesa no Brasil ocorreu em Salvador, mas foi

debelada pelas tropas luso-brasileiras.

Questão 38    (FUVEST) Foram, respectivamente, fatores importantes na ocupação

holandesa no Nordeste do Brasil e na sua posterior expulsão:

a) o envolvimento da Holanda no tráfico de escravos e os desentendimentos entre

Maurício de Nassau e a Companhia das Índias Ocidentais.

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b) a participação da Holanda na economia do açúcar e o endividamento dos senho-

res de engenho com a Companhia das Índias Ocidentais.

c) o interesse da Holanda na economia do ouro e a resistência e não aceitação do

domínio estrangeiro pela população.

d) a tentativa da Holanda em monopolizar o comércio colonial e o fim da domina-

ção espanhola em Portugal.

e) a exclusão da Holanda da economia açucareira e a mudança de interesses da

Companhia das Índias Ocidentais.

Letra b.

Os holandeses ocuparam regiões do nordeste brasileiro visando controlar a produ-

ção e o comércio de açúcar. Contudo a empresa holandesa Companhia das Índias

Ocidentais provocou o endividamento dos senhores de engenho, levando à guerra

para expulsar os holandeses.

Questão 39    (UPNET/IAUPE-CMB-PE/2017)

“Rebentou, então, por culpa dos portugueses, uma revolta dos índios, que ante-

riormente se mostravam pacíficos, e o chefe da terra pediu-nos pelo amor de Deus,

que fôssemos às pressas auxiliar o lugar… do qual os indígenas queriam se apo-

derar. […] O número dos defensores montava, incluindo-nos, cerca de 90 cristãos.

Acrescente-se a esse número 30 negros e escravos brasileiros, a saber, selvagens

que pertenciam a colonos.”


(SATDEN, Hans. Duas viagens ao Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1974. p. 46.)

Sobre a relação estabelecida entre os chamados índios pernambucanos e os colo-

nizadores portugueses, é CORRETO afirmar que

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a) as constantes solicitações feitas por Duarte Coelho à coroa portuguesa, no sentido

de permitir que ele pudesse importar para a Capitania negros escravizados da Guiné,

faziam sentido em face ao pendor natural à preguiça, apresentado pelos índios.

b) ao contrário do que ocorria na maior parte do território da América Portuguesa,

não existia, nas terras da Capitania de Pernambuco, diversidade de povos indíge-

nas. Pelo contrário, a dispersão dos caetés por todo o território pernambucano foi

um dos fatores para sua rápida conquista e colonização.

c) na capitania de Pernambuco, os ataques indígenas foram constantes às vilas e

plantações de açúcar. Apesar de as tropas coloniais repelirem as investidas, esses

ataques não eram cessados. Esse foi um dos motivos que levaram a Coroa portu-

guesa a enviar ao Brasil levas de missionários, para que pudessem atuar entre os

índios e ajudar na sua “domesticação”.

d) os inúmeros contatos que os europeus-cristãos estabeleceram com os povos

indígenas, a partir de um determinado momento da colonização, foram mediados

por uma lógica colonizadora de opressão, imposição, negação, impostas pela supe-

rioridade dos colonos Portugueses. Essa era tamanha, que não permitiu o desen-

volvimento de qualquer forma de resistência indígena.

e) a história das relações sociais entre os missionários franciscanos e indígenas

na Capitania de Pernambuco revela a existência de inúmeros contatos ao longo

do período colonial. Mais preocupados com a catequese dos povos indígenas, não

exerceram nenhuma influência na política indigenista adotada pela metrópole.

Letra c.

Com o objetivo de “domesticar” os nativos, a coroa portuguesa enviou religiosos

para catequizar os índios.

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