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Prezado Senhor.
A Mineraçáo Morro Do lpê S.A. scciedacie anÔnirna inscrita no CNPi/MF sob o n"
Respeítosamente.
SUPPRI. SEt-,lAD
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MTNERAÇÃo
MOÊBO DO IPE
ReavaliaÉo dos lmpactos Ambientais - Estudo de
RêcalibraÉo do Modelo Matemático de Fluxo Subtenâneo
Ampto Qt
NOTA TEGNICA
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MINERAÇAO
MOFBO DO IPE
Reevaliação dos lmpactos Ambientais - Estudo de
Reáiuraç:odo Mooeló Matêmático de Fluxo Sublêrâneo
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z neavlrnçÂo Dos IMPAcÍos AMBIENTAIS """""""'
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2.3 Dos lMPAcros AMsIEÍ'nÀs
REAvALnçÂo "" "" " " " " "" " " "'6
3REAvAtnçÂoDAsAçÕEsPREvlÍAsÍ{oPl,AÍ{oDEcolÚTRoLEAMBIENIAL.PcA-..--....-.-........11
ANEXO:
74
ANExo r-RELATóRto DE RECALIBRAÇÃo Do MoDEto HlDRoGEotÓGlco
I PJ
MINERAÇÃO
Reavaliâçâo dos lmpactos Ambientais - Estudo de
Recalibração do Modelo Matêmático de Fluxo SubtêrÍâneo
empto Q»
MORBO DO IPE
LISTA DE TABELA
DAs NÁscENTEs lMPAcraDAs PELo DESÁGUE Ao FINAL DA MDA ÚrL DA MINA (2030) 7
TaBETA 2-1: PRoJEçÃo
TÂBELA 2-2: PRoJEçÃo DA REDUção NA vAzÃo Dos cÓRREGos Âo FINÂL DAuDA ÚTIt oA MINA (2030)
TaBELA 2-3: REPRESENTAçÃO GúF|C DO CR|TÉRIO DE IMPORTÂNCn DO IMPACTO ALTERAçÃO DA DINÂMICA HíDRICA SUETERRÂNEA
10
LISTA DE FIGURA
FTGURA 2-1: LOCALTZÂçÃO DOS CóRREGOS E NASCENTES STTUADO5AO REDOR DAS FUTURÂS CâVAS A CÉU ABERTO..............'.......... 8
I tNTRoouçÃo
Esta nota técnicâ refere-se à reavaliação dos impactos ambientais inicialmente identiÍicados
em função do recente estudo realizado denominado "Estudo de Recalibração de Modelo
Matemático de Fluxo Subtenâneo'. Este estudo foi elaborado pela empresa Water Services
and Technotogies LÍda. para subsidiar o pro@sso de licenciamento ambiental do Projeto
MoÍro do lpê 6 Mtpa. Tal estudo se fez necessário em funçáo de:
Assim, a emprêsa Water Services and Technologies LÍda. foi contratada pela MineraÉo
Morro do lpê para executar o novo modelo, cujo relatório encontra-se apresentado na
íntegra em anexo a este documento (ANEXO l).
IPJ
MINEBAÇAO
MORFÔ OO IPE
Reavaliação dos lmpactos Ambientais - Estudo de
Recalibração do Modelo Matemático de Fluxo Subtenâneo
Ampto Qt
2 REAvAUçÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
com relaÉo ao piÍ final das cavas, tendo em vista que o seu prÍ Íinal não sofreu alteraçÕes a
partir das melhorias operacionais e/ou atteraçóes de processo identificadas pela equipê
técnica da Mineraçáo Morro do lpê, e considerando que as tarefas previstas durante as
fases de implantaÉo e operação do empreendimento não sofreram modificaçõês e/ou
adequações, pode-se inferir que os impactos ambientais identificados naquela oportunidade
continuam válidos.
Com relaÉo ao rebaixamênto do nívêl d'água, este está previsto de ser iniciado a partir do
ano de 2.026 - rebaixamento até a cota 1.030 metros. Segundo a'Recalibração de Modelo
Matemático de Fluxo Subterrâneo' verificou-se que:
Na avaliaÉo de impactos realizada anteriormente no EIA protocolado, foi pontuado que não
eram esperadas alterações nas vazões associadas ao conjunto de nascentes perenes
identificâdas na área de influência direta do empreendimento.
Em especial pelo Íato de que estas se posicionam, em grande parte, em cotas inferiores a
1.020 metros em relação ao nível do mar. A avaliação já rêssaltava que as operações de
rebaixamento de mina estariam previstas para ocorrer por volta do ano 2O2612027 e que
seria necessário o monitoramento de nascêntes visando avaliar possíveis alterações do
fluxo hídríco nas bacias de interesse.
Previa-se naquela oportunidade que somente a nascente P-07 seria impactada pela
implantaÉo da PDE Grota das Cobras, uma vez estar presente na área diretamente afetada
por esta estrutura. Esta afirmativa continua válida e foi previsto no projeto do
empreendimento a implantação de um sistema de drenagem interna da PDE conduzindo o
fluxo desta nascente para jusante da Pilha, no córrego Olaria. Apesar da implantação deste
sistema de drenagem, espera-se a redução de sua vazão conforme será discutido a seguir.
MTNERAÇÃo
MOBBO DO IPE
Reavaliâçáo dos lmpaclos Ambiêntais - Estudo de
Recalibraçâo do Modelo Matemático de Fluxo SubteÍràneo
Ampto Qt
associados aos diferentes usos observados em campo, em particular à irrigaçáo e à
produção de água mineral. No entanto, náo se esperaria variaçôes no seu comportamento
natural. contudo, os resultados do modelo hidrogeológico atualizado apontam que haverá
impactos sobre as nascentes que circundam a área do empreendimento em termos de:
Tabela 2-1: Projêção das nascentes impactadas pêlo deságue ao final da vida útil
da mina (2030)
Vazeo Vazão
Queda de Nascente
simulada simulada Reduoão dê
Nascentes nível impâctada
em fev-20í6 em 2030 Yez.áo 16/ol
d'águe* (m) em 2030
(m3/h) (m3/h)
Ampto
MTNERAÇÃo
MORBO DO IPE
RêâvaliaÇâo dos lmpaclos Ambientais - Estudo de
RêcalibraÉo do Modelo Matemático de Fluxo Subtenánêo Q)
Sobre a redução de vazào dos cursos d'água, o referido modelo matemático estima uma
redução inferior a 5% na maioria dos cursos d'água, com exceção dos córregos lgarapé e
do Rego, conforme demonstrado na tabela a seguir.
Íabela 2-2: Projeção da rêdução na vazão dos cóÍregos ao final da vida útil da mina (2030)
Vazáo simulede êm fêv- Vazão proietsda em 2030 Redução de vazão
Nascente (mlh) (%)
20r6 (m3/h)
Córrego Grande u5,4 336,1 3lo
Cónego Quéias 198,9 195,5 2./o
Córrego Açoitâ
52,3 51,0 2%
Cavalo
A figura a seguir ilustra a localização das nascentes e dos córregos com previsão de serem
impactados de acordo com a análise do novo modelo.
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Figura 2-1: LocalizaÉo dos cónegos e nascentes situados ao redor das futuras cavas a céu aberto
E considerado irreversível uma vez que os aspectos a ele assoclados impõem uma
atteração adversa à dinâmica hídrica subterrânea diagnosticada, a ponto de o meio
não retornaÍ a condição de equilíbrio original.
É de incidência direta, uma vez que as atividades de lavra a ceu aberto ocorreráo
nas etapas de retomada de lpê e expansão de Tico-Tico.
Ampto
MINEÊAÇÃO
MORRO DO IPE
ReavâlieÉo dos lmpâctos Ambientais -
Estudo de
RêcalibÍaÇão do Modelo Matemático de Fluxo SubterÍâneo Qt
sê dará o inicio efetivo das operações de rebaixamento, conespondendo ao ano 10 (ano
2.026 do modelo hidrogeolfuico).
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Retoínada das
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UTM - lpé
Expans& de Tico.
Tico
Fechamento
IIIIIITIIIII
'Obtênçáo de Ll.
Escálá dê lntensidade
Baha
MINERAÇAO
MÔBBO DO IPE
ReavaliaÉo dos lmpac{os Ambientais - Estudo de
Recalibraçáo do Modelo Matemático de Fluxo Subtenàneo
Ampto Qt
3 REAvAuaçÃo oas lçÓes PREvlsrAs No PLANo DÉ
CONTROLE AMBIENTAL . PCA
No contexto do modelo elaborado, São propostas ações adicionais relativas aos ensaios de
bombeamênto, visando determinar oS parâmetros hidrodinâmicos (t[ansmissividade e
coeficiente de armazenamento) das três unidades hidroestratigráficas principais existentês
na propriedade:
. ltabiritos.
. Filitos.
' Quartzitos.
com relaÉo ao PCA dois programas ambientais inicialmente apresentados abordam ações
relacionadas ao impacto alteraÉo da dinâmica hidrogeológica:
De acordo com o novo modelo hidrogeológico também deverá sêr incluso nessa listagem o
monitoramento dos cónegos:
. lgarape-
. FaroÍas.
IPT
MINERAÇÃO
ReavaliaÉo dos lmpactos Ambientais - Estudo de
RecalibraÉo do Modelo Matemático de Fluxo Subtenâneo
Ampto Qt
MOBAÔ DO IPE
. P-01.
. P-02.
. P-03.
. P-08.
r P-09.
. P-1'1.
. P-12.
. NTT-25.
vale lembrar que o rebaixamento somente se efetivará a partir do ano de 2026, portanto, a
MineraÉo Morro do lpê terá um longo período de background dos dados deste
monitoramento antes da efetiva interferência no nível freático, permitindo a gestáo ambiental
efetiva deste atributo monitorado.
IPJ
MINERAÇÃO
MORRO OO IPE
Reavâlieção dos lmpaclos Ambientais - Estudo de
Recalibraçâo do Modelo Mâtêmático de Fluxo Subtenâneo
Ampto
Q»
4 coNclusÕes
Segundo a empresa Water Services and Technologies LÍda., Íesponsável pela elaboraçáo
do estudo de 'Recalibração de Modelo Matemático de Fluxo Subterrâneo', a recalibraçáo do
modelo foi bem sucedida, atingindo-se um grau adequado de conespondência entre as
observações de campo e os resultados do modelo.
O modelo calibrado foi utilizado paÍa rcallzar uma simulaÉo numérica do cenário de
máximo rebaixamento projetado, utilizando o plano de lavra previsto para o último ano das
operações (2030), quando as cavas da Mina lpe e da Mina Tico-Tico estarão em suas cotas
mais profundas, abaixo do nível freático.
Ampto
MINERAÇÃO
MOARO DO IPE
Reaveliaçâo dos lmpactos Ambientais - Estudo de
RecalibraÉo do Modelo Matemático de Fluxo SubtêÍrâneo Qt
Recalibração de Modelo
Matemático de Fluxo
Subterrâneo
l\/t neração lVlorro do lpê
wsT.084.R
ELABORADO PARA:
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! PI
úNERTCÃo
25 outubro 2018
25 outubro 2018
Recalibração de Modelo
Matemático de Fluxo
Subterrâneo
Mineração Morro do lpê
Preparado pan:
Preparado por
www. waterservicestech.com
iS WATERSERVICES
Itineáçào tlot o do lpê SA. Welet Seryices ana! Íêchnologiês Ltde.
oEa.R - Recalibraçâo dê lúodelo Nwnéico
TABELA DE REVISOES
Eouipe técnica:
I rlrrRoDuçÃo E oBJETÍVoS í
1.1 lntÍodrrção 1
1.2 Ob.ietivos 1
5 c0NsrDERAçÔES FTNATS 26
ô REFERÊNCNS 28
7 cERTTFTCAçÃo 29
I LIMITAÇÔES DO RELATÓRIO 30
TABELAS
FIGURAS
Figura 2.í: Localização das 3 áÍeas de lavra obieto do rnodelo hidÍogeologico original
(extraido de MDGEO, 2013) 2
FiguÍa 2.2: SetoÍes de lavra da área de estudo a
1.1 lntrodução
Este relatório documenta o trabalho de revisão e recalibração do modelo numérim de íluxo subtenâneo
desenvolvido anteriormente pâra a Mineraçáo Mono do lpe. 0 escopo do lrabalho realizado incluiu:
. Análise dos novos dados levantados após a condusáo do modelo inicial, incluindo o cadastramento e
monitoramento de nascentes realizado em feverêiro de 2016;
Este trabalho foi tamtÉm baseado parcialmente no relatório do modelo numérko original (MDGEO, 2013), de
onde se obtevê principalÍnentê as premissâs e critéÍios adotados na conslruÉo do modeb numerim inicial.
Destaca-se que nâo houve mleta de dados adicionais pela Water Services and Technologies (WST), tendo a
mesma se bÍsêado exclusivâmente nas informa@ poüdas pela Mineraía Mono do lÉ.
1.2 Objetivos
. Atualizalo modelo hidrogeologico conceituale o modelo numérico defuxo da área de lavÍa da Mineraçà)
Mono do lçÉ; e
Realizar uma simulação numéÍica, utilizando o modelo calibrado, do cenário de máximo rebaixamento
do nível d'água subterrâneo projetado para a mina e avaliar de forma quantitativa os eventuais impactos
no sistema hídrico locâ|.
A área de interesse do presênte trabalho se localiza na diüsa tríplice entre os municípos de lgarape, São Joaquim
de Bicas e Brumadinho, localizados na Regiâo Metropolitana de Belo Horizonte, aproximadamente 40Km a
sudoeste da capital. Trata-se de um projeto de minêrio de feno, cuja lavra a Mineraçáo Mono do lpe pretende
retomar a partir de 2020. No momento a Mineração Mono do lpê está processando anligas pilhas de minêrio
deixadas pela antiga empresa operadora.
Topogrâírcamente, a árêa do projeto conesponde à cÍista da Sena das Farofas, alinhada segundo a direção W-E,
com uma elevação máÍma da oÍdem de 1300 metros acima do nível do mar. 0 modelo hidrogeologico oÍtlinal
cobria três áreas de lavra, denominâdas, de oeste para leste: Mina lÉ, Mina Tim-Tico e Pojêto Pau de Vinln
(Figura 2.1).
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Figura 2.1: LocalizâÉo das 3 ároâ! de lavra objeto do lmdelo hidÍogêológico oÍiginâl (êíraído de f DGEO,
20í3)
No entanto, a área operada pela Mineração Mono do lpê atualmente inclui apenas a Mina lfÉ e a Mina Tim-Tico,
adquiridas pela empresa, enquanto o setor denominado Projeto Pau de Vinho foi adquirido por terceiros.
A Figum 2.2 abalxo moslra a área cob€ía pelo modelo hidrogeologico original (MDGEO, 2013), bem como a
poligonal do DNPM delimitando os direitos minerários atuais da Mineraçe) Mono do lpê e a projeção final da área
de lavÊ (footpinl .
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:l' RECALIERAçÃO DE MODELO MATEMÁTICO DE iS WATERSERVICES
FLUXO SUBÍERRANEO
2.2 Hidrogeologla
A área do proleto apresenla algumas caracteríslicas específcas de interesse do ponto de vista hidrogeológico:
. Taxas de recarga estimadas entre 2í9 e 365 mm/ano na área do pojeto (MDGEO, 20í3).
Geologia mmposta por mchas metassedimenlares, compartimentdas entre uma unidade subvertical de
itabiritos (Formação Cauê), com espessura vaÍiando entÍe 200m e 300m na área de esludo. Esta unidade
conesponde à zona de cÍista dâ sena e é sobreposta (a noíte) por quarEitos da FoÍmação Cercadinho e
sotoposta (a sul) por filitos pertencentes ao Grupo Nova Lima. O fluxo de água subtenânea neste tipo de
ambiente ocone principalmente por rneio de haturas, cujas propíedades de largura, preenchimento e
mnecüvidade determinam as taxas de fluxo subtenâneo.
. Adicionalmenle, umâ série de nascentes ocorÍem ao longo de drenagens êxiíentes nas enmst6 norte e
sul da sena, a parlir das quais se formam alguns cónegos (FiguÍa 2.í).
Do pnto de vista conceitual, o modelo hidÍogeologim adotado é íelativamente simples, com 4 unidades
hidroestratigráÍicas principais, sendo estas, da base para o topo:
. Unidade de filitos íGrupo llova Lima): , ocupa todo o selor sul do modelo hidrogeologir:0. Pelas
propriedades hidÍodinâmicas deste litotipo, esta unidadê hidroestrâtigráfica pode ser mnsiderada um
aquitarde.
Unidade de itabirilos (Fprmaqãqlauê): os I itotips nesta unidade vâriam entre itabirito mmpacto, ilabiílo
friável e itabirito pulverulento. De amrdo com o modelo geológico da área de esludo, no entanto, a litologia
predominante é a dos itabiritos compaclos. Esta unidade hidroestrâtigráÍica mnesponde ao principal
aquííeo na região e tamtÉm ao minêrio de feÍÍo ob,eto da lavra.
Unidade de ouaÍtitc íFoÍmacão Cercadinho. Grupo Piracbaba): ocupam todo o sêtor norte do modelo
hidrogêologbo e, assim como os filitos a sul, pode ser considerado um aquitârde,
Rochas metabásicas: tratam-se de rochas vulcânicas intrusivas, cuja principal oconencia no enlanto se
localiza a leste da propriedde da Mineração Mono do lçÉ, em meio âo setor denominado Pau de Vinho.
TBtase igualmente de um aquitarde, mm uma condúividade hidÉulica no entanto significativamenle
menor que os filitos e quartizitos mencionados acima, o que toma este lipo de rocha tipicamente uma
barreira ao Íluxo sublenâneo.
A Figura 2.3 ilustÍa o modelo hidrogeologim conceitual, representado no soÍtware Visual Modflow, por meio de
uma seção N-S (cada camada numérica tem espessura de 20m).
FLUXO SUBTERRÀNEO
ru,tlitl
Figura 2.3: llustração em peíil do modelo hidro$tríigÍáíico adotado
2.3 Parâmetroshidrodinâmicos
Segundo MDGEO (2013), os valores das pÍopriedades hidodinâmicas adotados no modelo numérico de fluxo
foram deÍinidos a paÍtir de valores de literatura e calibrados por meio de retroanálise. Na pÉtica, isso signiÍica que
não ÍoÍam realizados ensaios hidráulicos (pÍincipalmente ensaios de bombêamento) nas unidades
hidroestratigráÍicã, de modo que não havia resultados de mediçoes diretas destes parâmetros nos aquíferos e
âquitardes locâis.
Esta situação não é inmmum e, por se lralar de uma rEião muito estudada, existem dê fato numerosas reÍerênci6
bibliogÉÍicas para estes parâmelros no ouadrilátero Ferífero.
Na presente avaliaqão, entretanto, buscou-se veriÍicar mm a equipe tecnica da Mineraçâr Mono do lpê a
existência de quaisquer ensaios hidÉulicos que poNentura tivessem sido realizados no passado. A partir desta
verifcação, chqou-se a dois testes de vazão (ensaios de bombeamento para delerminar a capacidade de
produçâo de um poço) realizados em poços tubulares existentes na propÍiedade da Mineração Mono do lçrê. Os
dois testes foram realizados nos poços tubulares 3 e 5, locâlizados na poção oeste da Mina Tico-Tico (Figura 2.4).
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Poço 6
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Os testes de vazão no entanlo foram reâlizados sêm a mediÉo de nível em um poço de obsêrvação, o que impede
a interpretação dos mesmos como ensaios de bombeamento propriamente ditos. Por outro lâdo, no Poço 5 Íoi
realizado um ensaio de recuperação do nível d'água, que consiste em fazer medi@s de nivel d'água em intervalos
de tempo pré{eÍinidos aÉs o dêsligamento da bomba. Este teste foi interpretado utilizando o método da linha reta
de Cooper-Jacob (1946). Na tabela abaixo apresentlsê os resultados obtidos, enquanto a FiguÍa 2.5 ilustra o
método utilizado (encaixe de linha reta sobre o trecho retilínêo da curva de recuperação obtida).
-I TrammBsividade
Espessura do Condúividadê
Poço Diturctro (pol) Protundldâdo (m)
(mríd)
aquííero' hidáulica
(m) (mh)
'ólida como a dihr ça €flte o hpo e a bâsô do inlEívalo toíÍnado p€las se@ fltrant€s
O Poço 5 se situa na zona de contato da Formaçâo Cauê (itabiritos) com o Grupo Nova Lima (Íilitos), o que é
mmpativel com a descri@ das litologias inleÍceptada. O valor de condúividade hidÉulica obtido (equivalente a
0,05 m/d aproximadamente) é no entanto mais compatívêl com os filitos do que mm os itabiritos.
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Tempo (n-bff)
Desta formâ, trabalhou-se inicialmente com estê valorde condutividade hidráulica para a unidade hidroestratigráÍica
dos filitos. Os valores de condutividade hidÉulica âdotados para as demais unidades hidroestratigráÍicas foram
uma mescla de valores de literatura e daqueles utilizados no modelo original, coníorme discutido na Seção 3 deste
relatório.
No modelo hidrogeologico conceitual elaborado por MDGEo (2013) foram consideradas mmo referências para o
índice de precipitaçáo na área do proielo duas estaçôes pluviométricas opêradas pela antigâ mineradora, nos
setores das minas IÉ e Tico-Tico. 0s dados destas eslaÉes mostraram, respectivamente uma precipitâção media
de 1366mm/ano na Mina Tico-Tico (período 200&2012) e de 1488 mm/ano na Mina lÉ (periodo 2010-2012).
Como parte da presente revisão, obteve-sê os dados de monitorarnento pluviomêtÍico de longo prâzo da Estaçâo
Atto da Boa Vista (código ANA: 02044021), operada pela CPRM e situada aproximadamente 1oKm a oeste da área
de estudo. Embora os registros apresentem falhas nos anos mais Íe@ntes, a prêcip açe) mêdia anual de longo
prazo registrada poÍ esta estação (1973-2014) Íoi de 1495 mnúano, ou seia, muito póxima àquela registíada no
antigo pluviômetro da Mina lÉ,
Nesse sentido, Íoram utilizados os valores considerados no modelo hidrogeologico inicial, bem como as taxas de
recarga propostas, de 365mm/ano na formação fêniíerâ (aquifero Cauê) e de 219mm/ano nas demais formaçõês
geologicas presentes no modelo.
A Figura 2.6 mostra a distribuição das duas zonas de recarga no modelo numérico de fluxo
Zona de recargâ /
foímaçào íeniÍeía
Zonâ de rÊcargâ /
dêmab brmrcôê6
Para o lrabalho de recalibração do modelo numérico de fluxo foram úilizados três mnjuntos principais de dados,
disponibilizados para esta avaliação:
Tanto nos poços e piezôrnetros quanto nas nascentes, o paràmetÍo de interesse para a recalibração do modelo é
a carga hidÍáulica medida em cada local, dada poÍ:
a) No caso dos poços e piezômetos, pela cota da boca do p@ subtraida do nível estático; e
No total foram consideBdos 39 pontos de calibraçfu de caÍga hidÉulila no modelo de fluxo, dislÍibuídos da
seguinte forma:
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. 8 piezômetms
. 24 nascenles
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IPJ RECALIERAÇÃO DE MODELO MATEMÁTICO DE iS WATERSERVICES
FLUXO SUBTERRÃNEO
. 0s poços e piezômetros utilizados mmo pontos de calibração fazem parte da rede de monitoramento
atual da MineraÉo Mono do lpê, tendo os mesmos seus níveis estálicos monilorados periodicamente
por técnicos da empresa.
Em linhas gerais, o modelo hidrogeológico conceitual elaborado por MDGEo (2013) é consistente com o contexto
hidrogeologico da área de interesse. Ademais, o grau de complexidadê do modelo é compatível mm o nivel de
detalhe das informações disponíveis. A pÍincipal deflciência de informação diz respeito aos parâmetros
hidrodinâmims da área da mina, de forma que seÉ importante, futuramente, realizar ensaios de bombeamento
nas principais unidades hidroestratigráficas parâ validar os valores calibrados.
Considerando o objetivo central da presente avaliação, de avaliar de forma quântitativa os eventuais impaclos no
sistema hÍdrico local, Íoi realizada uma análise prévia, comparando os cadastramentos de nascentes realizados
por Potamos (2011) e Amplo (2016), para as nascentes que íoram mapeadas em ambos os levanlamentos.
A Tabela 2.2 apresenta um resumo desta comparação. A localização destas nascentes (em 2016) pode ser
verificada na Figura 2.7 apresentada acima.
Média 63 -7
Estas nascenles moslraram, no mesmo período uma quêda média no nível d'água de 7 metros. Essa
observação é consistente com o forte período de seca expedmentado em loda a regiâo sudeste a paÍtir
de2014.
O rebaixamento mínimo observado (com exceção da nascenle NTT-46) toi da ordem de 2m, chegando a
até 20m, conÍorme verificado na nascente NTT-07),
. Deslaca-se, no enlanto, que ambas as campanhas Íoram realizadas utilizando-se aparelhos GPS
poítáteis, o que pode implicar em um ceÍlo nível de imprecisão.
Em que pesem as imprecisoes associadas aos levantamentos, é possível se exlrair uma lendência geral, que
mostra que no período deconido entre os dois levanlamenlos houve queda do nivel d'água subtenâneo, associado
a variaçôes climáticas (período de estiagem) e esta queda Íoi em mêdia da ordem de vários metros. Essa
observação é corÍoborada pela variaçâo no nível estálico tanto dos poços tubulares quanto dos piezômetros
monitorados na área do poeto, mnforme ilustram as figuras 2.8 e 2.9 a seguir.
Poços Tubulares
Jar-11 Jt-12 Dec- 12 Dec'13 oec- 14 Dec- 15 Dec-16
0 0
10
n 200
30
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100 1000
Figura 2.8: Variação no nível estático dos poços tubular€ na área da mina no período 201í-2017
FLWO SUBTERRÀNEO
Piezômetos
Jan-11 Jdt-12 Dec- 12 Dec-13 Dec- 14 DeÊ15 Dec- 16
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10
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100
10m
Figura 2.9: variação no nível estáüco em piczôrnetror eriíentê3 na árer da mina no pododo 20íí.20í7
No período monitorado, indicado nos gráficos acima, as quedas no nívelestático chegâram à ordem de 1Sm tanto
êm piezômetros (PZ-3) quanto em poços tubutares (poço 4).
Conforme sêÍá visto adiante nesle documento, as obseíva@es acima são bõtanle relevântes no que diz respeito
à análise dos íuturos impactos projetados em função das oper@es de lavra (seçáo 4 deíe relatório).
0 trabalho de revisáo do modelo numéÍico conslruido em Visual Modflow foi iniciâdo pela atualização do modêlo
hidroestratigráfim, baseâdo no modelo gêologim tridimensional atualizado, fomeciío pela equipe técnica da
Mineração Mono do ltÉ.
Considerando a geometria da malha numéÍica exislente, mmposta por 22 câmadas plano-paralelas (Figura 3.'l),
a âbordagem adotada foi a de gerar, a paítir do modelo geologim 30, fatias ao longo do plano XY (i.e. horizontal)
do modêlo geologico na cota média de cada uma das camadas numéricas do modelo numérim em Visual
Modflow. A Figura 3.í e Tabêla 3.í a seguir ilustram o procedimento âdotado.
cÂMÂDAs NUMÊRIcAs
Coh Zom
Cob 760m
Cob 750m
Tabela 3.1: camadas do rnodelo geokigico utilizâda! na Íeyisão do modelo numédco defluxo
21 n0 790 780
A Figurâ 3.2 mostra a camada numérica 22 do modelo de fluxo após os ajuste dos contatos geologicos com base
na sêção hoÍizontal de cota 760m extraida do modelo geologico 3D. O polígono de cor preta moslra os limites
dos direitos minerários (poligonal DNPM) da Mineração Mono do lpe.
'l
Figura 3.2: Contatos gêologicos / hidroestratignáficos ajGtados com basê no modelo geologico atual
(linha negÍa Íeprêsenta poligonal Dt{PÍú)
O domínio do modêlo numérico de fluxo representa a área coberta pelo modelo. Na presente revisão do modelo
hidrogeológico, o domínio (ou área de cobertura) original do modelo foi mantido, porêm do ponto de vista
numérico, a área modelada Íoi reduzida, desativando-se as células na área mais à direita do domínio, isto é, a
parle mais aÍastada da propriedade da Minerâção Mono do lpe. Esta modiÍicação foi feita principalmente para
reduzir o tempo de processamento das simulaçÕes numéricas, mas também para simplificar o processo de
calibração, uma vez que não havia interesse em modelar áreas muilo afasladas da propriedade.
Neste sentido, a FiguÍa 3.3 moslra, em plantae perfll, a área efetivâmente modelada, sendo indicada a localização
das célulâs inativas
cÉLULAS
tNATtVÀS
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Figura 3.3: alha nurÉrica
--
do modêlo êm Visual odÍlow, com indicação da área inativa em planta (acinu)
e perlil (abaixo)
Destaca-se que o polígono apresentado na Figura 3.2 e reproduzido acimâ (em planta) conesponde à extensão
do modêlo geológico, isto é, a área mberta pelo modelo numérico de fluxo excede signiÍicativamente os limiles
do modelo geologico. lsso é necessário, no entanlo, uma vez que os eventuais efeitos da lavra no sistema de
fluxo subtenâneo não ficam restritos a uma área deÍinida aleatoriâmente, mas podem se estenderalém dos limites
da área de lavra. De fato, coníorme veriÍicado anteriormente na FiguÍa 2,7, todas as nascentês que constam do
cadaslro mais Íecente realizado (Amplo, 2017) se enmntram fora dos limites da poligonal do DNPM,
A calibraçáo do modelo de fluxo (recalibração neste caso) é o processo de ajuste dos parâmetros de entrada do
modelo para se atingir o grau desejado de mnespondência entre a simulação modelada e o sistema natunl de
fluxo. O modelo de fluxo é considerado calibrado quando ele consegue repoduzir, em um grau aceitável, as
cargas hidráulicas e fluxos do sistema natural que eslá sendo modelado. Observa-sê que o conjunto de condiçóes
hidráulicas para se obter uma conespondência razoável entre as cargas hidráulicas e os fluxos m€didos e
simulados não é únim.
A recalibração do modelo matemático de fluxo desenvolvido para a área operacional dâ Mineração Mono do lpê
envolveu pnncipalmente as seguintes a@es:
. lnserÉo dos novos pontos de calibração (poços e nascentes), com as carg6 hidÉulicas atualizadas;
. Recalibraçáo do modelo mediante a revisâo da condutividade hidráulica adotada para as váÍias unidades
hid roestratigréÍicas.
. Para a calibração em estado permanente, foram ulilizadas as cârgas hidráulicas observadas (medidas)
nos poços tubulares, piezômetros e nascentes em fevereiro de 2016. A seleção deste período em
particulaÍ para a calibíaÉo do modelo se deu em Íunção de o levantamento de nascentes mais recente
disponívelter oconido neste mês (Amplo, 2017).
. No processo de calibração das cargas hidráulicas das nascentes para apmximá-las daquelas
observadas em campo, foi necessáno Íazer alguns âjustes utilizando a superfície topográÍica mais
recente disponÍvel, de 20'14. lsso oconeu porque na comparação das cotas das nascentes levanladas
em campo mm aquelas calculadas pelo modelo, veriÍicou-se algumas disparidades que não eram
compatíveis com â calibração do modelo de fluxo como um todo. Na comparação dos valores de campo
com a superfície topográficâ de detalhe da área (levanlada em curvas de 1m), venÍicou-se que várias
nascentes apresentavam mtas que eram incompatÍveis com a topograÍia, o que povavelmente se deve
à precisão vertical insuficiente do GPS utilizado pela equipe responsável pelo levantamento, Nestes
casos ajustou-se as cotas "observadas" para as nascentes com base na topograÍia de detalhe. A Tabela
3.2 mostra as nascentes em que se detectou as referidâs dispaÍidades e as cotas efetivamente utilizadas
na calibração.
Tabela 3.2: Compaíação das cotas das nâscêntB leyantadas em fevereiro dê ml6 com a superfície
topogÉfica de detalhe
P-11 1003 8
Não foi possívelÍazeÍ calibrações defluxo, uma vezque nãoforam medidas vazões no levanlamenlo de nascentes
realizado em 2016 e tampouco havia mediçoes de vazão dos cónegos no período observado, tendo as mediçÔes
de vazão mais recentes sido realizadas em 2014, quê foi inclusive um ano de Íorte seca na região sudeste.
Conforme indicado acima, a recalibração do modelo foi conduzida em regime estacionário, visando comparar os
niveis d'água calculados pelo modelo mm aqueles medidos nos pontos de observaçâo (Figura 2.7).
A curvâ de calibÍaÉo do modelo é apresentada na Figura 3.4, Os resultados mostram uma forte conelação enlre
as cargas hidráulicas medidas e simuladas (coeÍiciente de conelação de 99,30/d. 0 eno absoluto médio obtido é
de aproximadamente 3,8 m e a média quadrática dos enos normalizada (Normalized RMS) obtida foi de 4,0%.
Os residuais obtidos (diferenÇa entre nivelobservado e nível simulado) variam de 0m a 18m.
E
E Liyo.rs
?6 ---- 95* conBÊrice itcÍvd
oE ---- g6i i*cÍval
Conforme indicado anteriormente, prâticamente não existêm mediÉes diretas de condutividade hidraulica nas
unidades hidroestratigráficas dentro da propriedade da Mineração Mono do ltÉ, De todo modo, conÍorme também
mencionado, regionalmente tratam-se de formaçóes geologicas amplamente conhecidas e estudadas, Neste
senlido, buscou-se fazer uma checagem dos valores adotados no modelo original, quanto às ordens de magnitude
utilizadas, tendGse feito alguns ajustes, tanto em função dos valores esperados para os litotipos de interesse
quanto durante o processo de calibraçã0.
A Tabêla 3.4 mostra, de forma resumida, as principais unidades hidroestratigáÍicas mnsideradas no modelo
numérico, os valores de clndutividâde hidráulica adotados no modelo original e os valores finais obtidos no
processo de recalibraçáo realizado no presente habalho. Destaca-se que a condutividade hidráulicâ é atribuida a
porções do modelo numêrico que são denominadas "Zonas", e que estas zonas correspondem às diferentes
unidades hidroestratigráÍicas, sendo que em alguns casos, durante o processo de calibração do modelo, são
crjadas zonas adicionais, utilizadas para representar, pelo menos em parte, a helerogeneidade existenle dentro
de cada unidade,
Zona de
Unidade odelo 2013 Calibração 2018
condúividadê
hidroGtraügráfica K (ííd) K (Ídd)
(Visual iiodflow)
I
1
Figura 3.5: Supeficie potencioBÉtÍica calculada para a camada'13 do modêlo nurÉico (coluna 1í5 êm
destaque)
j
/:
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lli ,\ l
)'_ l
"
Figun 3.6: Seção hidÍogeológica ao longo da coluna 1í5 do modelo - setas indicam seúdo de fluxo
A Tabela 3.4 apresenta um resumo dos parâmetos Íinais do modelo, mncluído o processo de recalibração
Itelha Nunéica
Hidroestatig,"efa
Unidades 4 unidades hidroestÍaligÍâfic6 pÍincipais (flil6, itabirilo mmpacto, quaÍtsitc6, metabâsicas) coín
hidro6tratigÉficas algum6 unidades menores representadas no modelo, induindo: itáiritc fiiárcle pulvurulento, canga
e sdo6 indiíeÍenciados.
Co n d uliv i da de h i dtá u li ca' 16 zonas de condutividade hidráulica âtiv6, bôeadas no modelo geologico 3D atualizado, com
algum6 subdivisôes utilizadas na calibrâção de setoÍes específicc do modelo.Os valores de
condutiüdade hidÍáulica variam de 0,001 nVd (metabasicâs) a 1,5 Íúd (solo6 indifeÍêflciados).
Condiçí,es de contomo
Recarga Aplicada na forma de 2 zonas, sendo uma especifcâ sobre os itabiÍitos e outra aplicada no restante
do modelo, com valoíes de 365 mrn/ano e 219 mm/ano, resp€clivamente.
Rios lnterpretados como cuÍsos de á.lua intermitentes e repÍesentadG mm élul6 dÍeno no dominio do
modêb.
Calib.eçào
8 piezômefoo; e
37 nascentes.
NRMS- 4,1"/"
Com o modelo numérico calibrado, foi possivel calcular as vazões esperadas para curso d'água e nascente
representada no modelo. Destaca-se que não há medições / monitoramento regular de vazão dos cónegos e
nascentes, embora estas medições já tenham sido feitas no passado. Deste modo, os valores câlculados foram
utilizados âpenas como base para o cálculo dos eventuais eÍeitos da mineraçã0. A Tabela 3.5 abaixo lista as
vazões calculadas para cada um dos órregos e nâscentes considerados. Algumas nascentes foram computadas
de forma conjunta, dada a proximidade entre as mesmas.
'nascenles muib pÍóximás umas às outras Íor8m agtupadas para eÍeito do cálaulo de vaáo.
Coníorme previsto no esmpo de trabalho, foi realizada uma simulação numérica de fluxo considerando o cenáno
de máximo rebaixamento projetado, isto é, o projelo final das cavas, previsto paÍâ 2030 quando esl6 estarão n6
níveis mais profundos planejados.
Destaca-se que o projeto atual de lâvra da Mineragão Mono do lrÉ não prevê cáv6 com profundidade muito
signiÍicativa, com um aprofundamenlo máximo em rel4ão à mta topogÍáfica atual da ordem de 80m na Mina do
lçÉ (da cota 1110m à cota 1030m) e de 70m na Mina TiceTim (da cota 1100m à mta 1030m). A planta topográÍicâ
com a projqão Íinal das 2 cavas mais pofundas previslas é apresentada abaixo na Figura 4.í.
MrNA tPÊ
MtNÂTTCO.TtCO
Figura tl.í: Locâliz«Fo ê layoú dar duas cavar que 3êÍão apÍofundadas abaixo do nível heático
0s dados de nível estático nestes sêtores, indicados por poços de monitoramento e calculados pelo modelo
numérico, moslram uma carga hidÍáulica por volta de 'í04sm. lsso implica em dois aspectos fundamentais:
. De acoÍdo com o sequenciarnento de lavra disponibilizado, o nível freático sená atingido somente apos
2025, uma vez que neste ano as cavas da Mina lpe e da Mina Tico-Tico estar,ão ainda nâs cotas 1060m
e í 070m, respeclivamente.
A simulação realizada fomeceu uma projeção das vazões de deságue associadas às duas cavas, conforme
indicado abaixo na Tabela 4.1.
A Tabela 4.2 mostra um Ésumo quantitativo do resultado da simulação de maximo rebaixamento, considerando
como parâmetros:
. Rebaixamento do nível estático no local onde a nascenle foi identiÍicada (levando em consideração o
levantamento realizado em Íer/ereiro de 2016).
Adicionalmente, na avaliação quanto ao impacto projetado sobre determinada nascente, Íoi adolado como critério
mnsiderar que uma nascente qualquer somente é mnsiderada impaclada caso ocona no local da rnesma um
rebaixamenlo do nível d'água local igual ou supeÍior a 1 melro. Esse critério foi adotado considerando as
incêrlezas associadas ao modelo numénco, dadas principalmente por: parámelros hilíodinâmhos das unidades
hidroestratigráÍicâs, taxas de recarga e conteÍo hidrogeologico no local de cada nascente, uma vez que todâs
elas se encontram além dos limites do rnodelo geológim atualizado.
com base nos parâmetros / cÍitérios acima, temos a seguinte projeção de impacto nas nascentes mapeadas, ao
Íinal da vida útil da mina.
Tabela tl.2: Projêçâo das nascêntê3 impac{ada3 pelo dêságuê ao linal da vida útil da mina (2030}
'no caso grupos de nascenbs pÍôxiítss, aoosideÍdr5e o Íebaüameíto mário sírrlaô nas nasa€nEs
. A única área que moslrou algum impacto em função do processo de lavra, ao Íinal da vida útil da mina,
foi o localdas nascentes NTT45, NTT46 e P-10, que Íicam no trecho de montantê do cónego do Rego,
o Qualquer tipo de impacto da lavra sobre nõcentes poderá oconer soÍnenle apos cada cava interceptar
o nívelfreático. Com base no sequenciamento disponibilizado pela Mineração MorÍo do lpê, de 2020 a
2025, isso oconerá no período entre 2026 e 2030.
. conforme análise apresentada na seçfu 2.6, o eÍeito das variações climáticas, sejam sazonais ou
pluíanuais, como o pmlongado pêríodo de estiagem rêgistrado em toda a região a partir dê 2012,
deverão prevalecer sobre eventuais variaçõês ocasionadas pelo processo de lavra. De todo modo a
única forma de estabebcer estas vaÍiaFes de forma precisa e sistemática será por meio da implantação
de um sistema de moniloramento que inclua algumas nas@nles pÍincipais e tamtÉm o monitoramenlo
de vazão dos conegos. Considerando que o rebaixamento do aquifero em fuÍlção do processo de lavra
deverá oconer somente apos 2026, há um período mnsideravele suÍiciente para a implantação de um
sistema de monitoramento que meça a respo§a das nâscentes e con€gos às oscila@s climáticas, o
que permiliÉ fl.rtuÍamente distinguir as vaÍiações associadas ao processo de rebaixamenlo nas cavas
das variações naturais.
o ConÍorme indicado acima, adotou-sê como cÍitério pâra indicar se uma determinada nascente poderá ou
não ser aÍetada pelo procêsso de lâvra o grau de rebaixamento do nível freáico em cada local. Por outro
lado, dev+se consideÍar que isso muitas vezes implica unicaÍnenle na mudança da nascente para
jusante, e não necessariâmente a intenupçáo tolal da surgência. Na comparação dos câdastramentos
de nascentes realizados em 2011 e 2016, esse foi o eÍeito obseNado, ou seja, âs nascentes não
cessanm de Íluir, mas sim migÍaram para pontos topografrcamente menos elevado§ (â jusante).
Destaca-se lambem que os únicos ponlos de observação a Íegistrarem rebaixamentos signiíicativos na simulaçâo
malemática Íoram os poços e piezômetros situâdos póximo às cavas, mmo por exemplo o piezômetÍo pz-1, ao
lado da cava da Mina lpe, que indicou um rebaixamento de 1ím neste local, e o poço s, que fica ao lado da futura
cava TicoTico e indicou um rebaixamento de l4m neste local. O rebaixamento se mostra mais acentuâdo,
conÍorme esperado, no aquífero Cauê, reduzindo-se s(lnificativamente nas ÍormaFes de Iilitos e quartizitos
adjâcentes.
Assim como foi feito para as nascentes, computou-se tamtÉm, a partir da simulação do cenário dê fase final de
lavra a Íêdu@ no fluxo dos ónegos exiíentes na região. A Tabêla 4.3 abaixo resume os resultados oblidos.
Tabêla 4.3: PÍoieção da ÍêduÉo na vazão dor ónego. ao Íinal da yida úül & mina (m3O)
Conforme se verifica na tabela acima, o modelo indica que evenluais redu@s na vazão dos conegos existentes
ao redorda propriedade seráo de pequena magniludê, em sua maiona inferiores a 5%. A Figura 4,2 abaixo moslra
a localiza@ dos mnegos e nascenles, com detalhe para o local das nascentes NTT45, NTT46 e p-10 (círculo
vermelho).
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5 CONSTDERAçÕES FTNATS
Neste Íelatório foram descritos os trabalhos de revisão e recalibração do modelo numérico de fluxo desenvolvido
por MDGEO (2013), utilizando os dados disponibilizados pela Mineração Mono do lpe, que incluíram
principalmente o modelo geologico 3D atualizado, os cadaslramentos de nas@nles realizados em 2011 e em
2016 e lamtÉm os dados de monitoÉmento de nívêl estático de poços tubulares ê piezômetÍos exislenles na
área do projeto.
A recalibração do modelo íoi bem sucedida, atingindo-se um grau adequado de mnespondência entre as
observações de campo e os resultados do modelo. Destaca-se que o modelo mnceitual desenvolvido em 20í3,
embora relativamente simples, peÍmanece válido, embora haja limitações quanto a mediçÕes em campo dos
parâmelros hidrodinâmicos das principais unidades hidroeslratigrá,ficas (Filitos do Grupo Nova Lima, ltabiritos da
Formação Cauê, Quartzitos do Grupo Piracicaba e rochas metabásicas), 0 modelo calibrado foi utilizado para
realizar uma simulaçâo numéÍica do cenário de máximo rebaixamento poetado, utilizando o plano de lavra
previsto para o último ano das operações (2030), quando as cavas da Mina lÉ e da Mina Tim-Tico eslaráo em
suas cotas mais profundas, abaixo do nível freátim.
. Qualquertipo de impacto da lavra sobre nascentes ou cursos de agua superfrialoconerá somente aÉs
as cavas mais profundas previstas para as minas lpê e Tico-Tim inleíceptarêm o nivel freático. Com
base no sequenciamento disponibilizado pela Mineração Mono do lpe, isso oconerá no periodo êntÍe
2026 e 2030.
. O prolorEado periodo de estiagem experimentado na regitu a partir de 2012 gêrou redução nos níveis
d'água subtenânea na áreâ do pojeto variando, a depender do local, entre menos de Sm até mais de
15m, o que Íoi verificado tanto em poços tubulares e piezômetros como em nascentes. Esta variaçâo é
signmcativâmente superior às reduçoes de nível êstático poetadas utilizando o modelo matemático.
r 0 eÍeito do rebaixamento em nascenles náo implica necessariamenle que as mesmas irão secar, mas
possivelmente apenas migrar para mtas inÍeriores, a jusânle. Esse comportamento foi veriÍicado em
grande parte das nascêntês originalmente cadaslradas em 2011, quando se realizou o levantamento
mais recenle, em 2016. Em media, estas nascenles migraram por volta de 60m paÍa jusante.
A simulação numérica do cenário final de lavÍa realizada indica que eventuais impaclos no sistema hídrico local
(cónegos e nascentes) serão limitados e de pequena magnitude. 0s efeitos mais pronunciados seráo verificados
nos poços e prezÔmetos instalados póximos às cavas Íinais e instalados no aquíÍero Caue (foÍmação fenífera).
Além disso, existe a possibilidade de que estes eÍeitos sejam imperceplíveis denlro das varia@s naturais
veÍificadas na regitu em função das oscilações climáticas. Neste sentido, e üsando aumentar a precisão das
pro.ieçoes feitas utilizândo o modelo numérim de fluxo, recomenda-se:
. lmplantar uma rede de monitoramento de vazão nas drenagens dos principais conegos existenles no
enlomo da propriedade, o que permitiÉ o acompanhamento regular das varia@s sazonais e plurianuais
no período pré-interceptaçâo do nívelÍreático, que só deve ocoÍrer apos 2026. lsso permitiÉ estabelecer
com segurança as oscilaçoes naturab na região em funçáo das variaçoes climáticas e,
consequentemente, fomecer subsídio para a identiÍicação de eventuais impactos do pro@sso de lavra
nos corpos de água superÍicial. Considerando-se a localbação da Íúuras cavas e os resultados da
simulação numêrica, recomenda-se que seja implantado um ponto de monitoramenlo em cada uma das
seguintes drênagens: Cónego Grande, Cónego Queias, Cónego do Rego, Conego lgarape e Cónego
Olaria.
FLUXO SUBTERRANEO
o Recomenda-se que o monitoramento indicado acima seja feito por rneio da instalação de
vertedoums instrumentados para Íazêrem lêituras automáticas de vazão nestes cursos d'4luâ
em trechos que sejam perenes. Adicionâlmente, â cadâ 6 meses, ao linal da estaçâo sêca e ao
Íinal da esta@ chuvosa, deverá ser verificado o posicionamento e medida a vazão dâs
nascentes situadas nas cabeceiras dos reÍeridos conegos. lsso permitiÉ eslabelecer com
precisão as vaÍiaçÕes sazonais em função dos índices pluviométricos e ajudará a identificar /
dislinguir futuros impactos oriundos do processo de lavra.
o Ensaio 1
o Ensaio 2
o Ensaio 3
o Ensaio 4
Os Íeferidos ensâios permitirão estabelecêr com segurança os parâmetros hi'lrodinâmicos dos aquiferos e
âq uitardes.
Finalmente, remmenda-se â mntinuidade do monitoramento de nível estático nos poços lubulares e piezômetros
ao longo de toda a vida útilda mina,
Amplo, 2017: Estudo dê lmpac{o Ambiental - Pojeto MorÍo do lÉ 6 MTPA. Relatório tecnio em ô volumes. Belo
Horizonte, julho de 2017,
Cooper. H.H. and Jacob. C.E., 1946: A generalized graphical method lor evaluating formation mnslants and
summarizing well Íield history. American Geophysical Union.
MDGEo, 2013: Elaboração do modelo hidrogeológico numérico das áreas dos Projetos Sena Azule Pau de Vinho
- MMX. Relatório Técnico, R-MMX348-02-MN-R3.
lnformaçoes, conclusôes e recomenda@es neste documento Íonm preparadas sob a supervisão de um(a)
hidrogeologo da Water Servioes and Technologies e por ele(a) revisadas.
Eu certiÍico que este documento e todos os seus anexos foram preparados sob minha direçáo ou supervisão de
acordo com um sistema desenhado para assegurar a colela e avaliação apropriada das informações submetidas
por pessoalqualiÍicado. Baseado em minha análise da pessoa ou das pessoas que gerenciam o sistema, ou das
pessoas diretamente rêsponsáveis por obter a infoÍmaçáo, a inÍormação submetida é, pelo meu melhor
entendimento e mnhecimento, verdadeira, exata e completa.
CREAHG 610íO.D
A certiÍlcaÉo de um proÍissional geologo mmpreende uma declaração de seu julgamento profissional, Não
mnstitui uma garantia, expressa ou implicita, nem desobriga qualquer outra parte de sua responsabilidade de
cumprir com os documenlos conlratuais e legislaçã0, padrôes e regulamentos aplicáveis.
Esse relatório foi preparado para o propôsito especiÍico identiÍicado neste documento a pedido da Mineração
Mono do lpê e para sêu uso. Observações, conclusões e recomenda@s contidas neste documento são opiniões
baseadas sobre o êscopo dos seNiços, informaçóes obtidas medianle observações e medições tomadas pela
Water Services and Têchnologies (WST) em pontos especiÍims e períodos especificos, e interpretação e
extrapola@ de informações secundárias de material publicado e não publicado. O relatóÍio pode inferir a
conÍigura@ das mndi@s de estÍalos, solo e águas subtenâneas lanto entre pontos de dados quanlo abaixo
da profundidade máxima de investigação. 0 relatóÍio tambem pode deduzh tendências temprais e má1ias para
parâmetros climáticos, hidmlogicos e de qualidade da água. Tais interpretaçôes e extrapola@s são apenas
indicativas e nenhuma responsabilidade é aceita por variações entre as opiniões expressas nesle documenlo ê
condições quê podem vir a ser identiÍicadas em datas futuras por meio de medições e observações dhetas.
Ao menos que de outra forma acordado por escrito pela WST, a WST não aceita qualquer responsabilidade por
qualquer uso de quaiEueÍ conteúdos deste relalôrio ou sua lomda como base de decisões por qualquer outra
pêssoa díerentê do Mineração Mono do lpe e não será responsável perante qualquer outra pessoa que nâo o
Minerâção MoÍro do ltÉ, em qualquer hiÉtese, por qualquer perda, dano ou dêspesa Íesutlante dessê uso ou
tomada mmo bas€ para decisôes.
No câso de qualquer infoímação contida neste relatório ser usada por qualquer terceiro nfu autorizâdo, sêrá feito
por seu próprio risco.
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