Parecer Técnico Tiberina - Juatuba

ffi GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Superintendência de Proletos Prioritários
Parecer no I8,SEMAD,SUPPRU2020
PROCESSO No 1370.01.00203641202047
CAPA DO PARECER ÚNrcO parecer único de Licenciamento

Convencional no 3809012014100 2OL4
o DocuÍnento do Parecer único vinculado ao SEI: 14g66g0g
A COPAM No: 38090/2014lOOIl2O14 [UAÇÃO: Sugestão pelo Deferimento
berina MG -
MPREENDEDOR: omponentes MetáÍcos
Para lndGtria NPJ: r.812.870tOO02-62
utomotlva Ltda
MPREENDIMENTO: berina Automoti\e MG NPJ: r.8t2.870tooo2-62
UNlcíPlo(s): uatuba NA: rbana
RTTÉRIO LOCACIONAL INCIDENTE:
o lxí incidência de critério locacional
TMIDADE OBJETO
O LICENCIAMENTO
óorco: LASSE: RÍTÉRrc LOCACIONAL:
N COPAM 74104 ou
N 2L7|2OL7):
Fabricação de peças e
B-09-05-9 ssórios para r,eículo
4 0
oúários, ferroüários
aeronaves
ONSULTORIA/RESPONSÁVEL TÉCrurcO: EGISTRO:
eredas Soluções Ambientais TF: 5458687
Lume estratégia Ambiental TF:609023
TORIA DO PARECER ATRíCULA
anielle Farias Barros - Gestora Ambiental

.332.868-7
Erika Gomes de Pinho - Analista Ambiental
.477.833-6
na Lúza de Almeida Gorçahres - Analista
.472.235-9
mbiental
.396.739-3
erônica Maria Ramos do Nascimento França -
nalista Ambiental de Formação Jurí.dica
.25L.904-7
De acordo:Michele Simões Simões - Designada
ara responder pela Diíetoria de Apoio Técnico
De acordo:Angélica Seáni - Diretora de Controle o2t.3t4-8

rocessual
Documento assinado eletronicamente por Érika Gorns de Pinho, Servidora Pública,

a
;m 30/05/2020, à
11:05, conÍorme horário oficial de Bras0ia, com Íundamento no art. 60,
§ 10, do Decrêto no 47.222. de 26 de,iulho de 2017.
lbocumento assinado eletronicâmente por Veronica MariaRams Do NascinÉnto

jlf ' Irrãi óá.riOo(a) púbtico(a), em zúoslzozo, às 20:08, conÍorme horáÍio oficial de
',,, I Aiãnia-com Íunàámento noú. 60, § 10, do
Decreto no 47.222. de 26 de julho de 2017.
,. i Documento assinado eletronicamente por Danielle FaÍias BaÍros, servidor(a)

ll '
lóuuticotat. em 0U06/2020, às 09:31, conforme horáÍio oficial de Brasflia, com
Ílo 47.222 de 26 de iulho de 2017'
I tunOamenio no ,n. 60, § 10, do Decreto
.;- i Documento assinado eletronicamente por Ana Luiza de Arrcida Gonçalves'

:l: à
lé.-iaoifáf É,iUico(a), em Ofn6t2O2O, 09:38, conÍoÍme horaÍio oficial de Brasilia,
.- lãom fundàáento no art. 60, § 10, do Decreto no47'222' de
26 de iulho de 2017'
Documento assinado eletronicamente por Algelica ApaÍecida Sezini' Servido(a)

Éritticola;, em 01/06/2020, às 09:40, conforme horário oficial de Brasíia' com
LJ Íundamenío no an.60, § 10, do Decreto no 47.222. de 26 de iulho de 2017'
Documento assinado eletronicamente por Mi chele Sirnoes e Simoes, SeÍvidor(a)

Público(a), em 0!10612020, às 09:42, conÍorm e horario oÍicial de Brasilia, com
Íundamento no art. 60, § 10, do 47 6 2
A autenticidade deste documento pode ser conÍerida no site

http://sei.m g.gov.brlsei/contrólador externo.phD?
ffi a"""so-"rtetn*0, inÍormando o código verificador
14866966 e o código CRC 9EF3FD31.
SEI no 14866966
RêÍeÍênciai Processo no 1370.01-00203641202047
GOVERNO DO ESTAOO DE MINAS GERAIS 38090,/2014/00 Í /2014
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimênto Sustêntável
Ii/ Y ;.'. I Subseqetaria dê Gêstáo e RegulaÍizaçáo Ambiental lntegrada
27105t2020
Pá9. 'l dê 51
F-j .,::.-á Superinlendência de PÍoietos Priontános
-rt='
PARECER UNICO no. 216191 12020
INDEXADO AO PROCESSO: PA COPAM: STTUAçÃO:
Licenciamento Ambiental 38090t2014100'U2014 Sugestão pelo Deferimento
VALIDADE DA LICENÇA:
FASE DO LICENCIAMENTO: LACí (LP+L|+LO)
10 anos
PROCESSOS VINCULADOS CONCLUíDOS: . PA COPAM: - slTuAçÃo: -
Tiberina MG - Componentes
EMPREENDEDOR: Metáliôos Para lndústria CNPJ: 11.812.870t0002-62
Automotiva Ltda.
EMPREENDIMENTO: TiberinaAutomotiveMG CNPJ: 11.812.870t0002-62
MUNICíPIO: Juatuba ONA: Urbana
COOROENADAS GEOGRÁFICA
(DATUM):WGS8a
LAT/Y 19"59'29.34" LONG/X 44'18'0s.84"
LOCALTZADO EM UNTOAOE DE CONSERVAçÃO:

INTEGRAL ZONA DE
USO SUSTENTÁVEL x NÃO
AMORTECIMENTO
BACIA FEDERAL: Rio São Francisco BACIA ESTAOUAL: Riõ Paraopeba
UPGRH: SF03 - Rio Paraopeba SUB.BACIA: Cónego Ceriroca
cÓDrco: ATIVTDADE OBJETO DO LtCENCtAt ENTO (DN COpAM 2í712017): CLASSE
Fabricação de peças e acessórios para veículos rodoyiários, feroviários e
B-09-05-9 4
aeronaves
GONSULTORIA: REGISTRO
Veredas Soluções Ambientais CTF: 5458687
Lume estratégia Ambiental CTF: 609023
RELATÓRIOSDEVTSTORIA: 4899212015 DATA: 10/04/2015
54072t2015 1110512015
107382t2019 17t06t2019
107357t2019 27t05t2019
1't1048t2019 20t1212019
41876t2019 1911212019
EQUIPE INTEROISCIPLINAR MASP ASSINATURA

Danielle Farias Banos- Gestora Ambiental (Gestora) 1.332-868-7
Erika Gomes de Pinho - Analista Ambiental 1 .477.833-6
Ana Luiza de Almeida Gonçalves - Analista Ambiental 1.472.235-9
Verônica Maria Ramos do Nascimento França r.s96.739-3
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Secretaria de Éstado dê Meio Ambiênte e Desenvolvimento Sustentável
Subsesetaria dé GesEo e Regularizaçáo Ambiental lntegrada
Superintendência de Proietos Prioitários
ll*:?:**
De acordo: Michele Simôes Simôes - Designada para
1.251.904-7
responder pela Diretoria de Apoio Técnico
De acordo: Angélica Sezini - Diretora de Controle
1.O21 .314-8
Processual
Anotaçõês de Responsabilidade Técnica apresentadas no processo:

Responsável Formação/Rêgistro No Responsabilidade CTF Responsabilidade no
técnico no concelho Técnica projeto
Wandêrlei Soares Engenhêiro Civil - 14201400000002207 431 Coordenação Geral -
Júnior CREA: 82156 Estudos Ambientais
LUME.
Frederico Banos Geógrafo - CREA 14201400000002208188 Coordenação Executiva-
Teixeira 93367 Estudos Ambientais
LUME
lrio Diniz Grossi Engenheiro Civil - 142014000000021 90035 Reletórios de
CREA: 86748 Monitoramento de Ruído
RaÍael Neves Engenheiro 14201400000002206569 Estudos sobre os
Merlo Ambiental e Hídrico recursos hídricos para o
- CREA: 92264 RCAJPCA da LUME
Janeina Silva Bióloga 2019t10023 7548601 Estudo para avaliação dá

Melo CRBio 087653/04-D Área Diretamente
AÍCtAdA _ ADA.
Anna Angelica Bióloga 20't7 t02536 5463338 ElaboraÇão dos Estudos
Souza Maciel CRBio: 062016/04- 2020t01679 Veredai Soluçôes

o Ambientais / lnformações
Complementares
Fernanda Raggi Bióloge 2020/00393 2698323 ElaboraÉo de

Grossi Silva cRBio 049915/04-D lnformaçôes
Complementares
rã'tr GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
38090/20 í 4/001/20í 4
fítírl
Ê-r.r'"";3
-É€a'
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e DesenvoMmento Sustentável
SubsecÍetaria de Gestão e Regularização Ambie al lntegrada
Superintendéncia de Projelos Prioritários
2710512020
Pá9. 3 de 5'l
í. lntrodução
O presente parecer üsa subsidiár o julgamento do pedido de Licença de LACI(Licença Prévia, de

lnstalação de Operaçáo Concomitantes), para a atividade listada sob o código 8-09-05-9:
"Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores e/ou fenoviários, exceto
embarcações e estruturas flutuantes", conforme a Deliberação Normativa COPAM 217 de 6 de
dezembro de 2017, para o empreendimento da Tiberina Automotivê MG - Componehtes Metálicos
para lndústria Automotiva Ltda., situada no município de Juatuba.
O empreendedor formalizou o pedido de regularização,junto à Supram Central, em 'lg de dezembro

de 2O14, sendo os estudos orientados conforme' Formuládo de Orientação Básica - FOB n"
126208812014 B, gerado a partir do Formulário de Caracterização do Empreendimento - FCE que
possui o prbtocolo SIAM n' R35227112014. O Relatório de Controle Ambiental - RCA e o Plano de
Controle Ambiental - PCA, foram elaborados pelas empresas Veredas Soluções Ambientais e Lume
estratégia Ambiental, os quaisembasaram este parecer.
O processo que será discutido neste parecer, incorporou os Processos Administrativos - P.A.'s
38090120141002/2015 (LP+Ll) e 38090/2014l00812017 (LOC),-pelos motivos expostos a seguir.
lniciaimente, o empreendedor formalizou o P.A. COPAM n" 1594Ói2013/00112013, na modalidade

de LP+LI para a instalaçáo do seu primeiro galpão, entretanto, o referido processo foi reorientado
para amodalidade LlC, após técnicos da SUPRAM-CM ' verificarem em vistoria que o
empreendimento já se encontrava em instalação sem a devida licença. Tal processo de LlC, foi
deferido e posteriormente migrado para o PA COPAM n'38090/20í4l00412016. Assim, o
empieendedor formalizou em '19t12t2014,, pedido de LO de n' 38090/2014 tO01l2O'14, que
posteriormênte, foi alterado para LOC, uma vez que em vistoria técnica, realizada pela equipe
responsável pela análise do processo à época, foi verificado que o empreendimento já se
encontrava em operação, sem licença para tal. Este último processo vigorou até a prêsênte data, e
está sêndo discutido neste paÍecer único.
O processo administraiivo n" 38090/2014/0O2t2015, tratava-se de uma solicitação de licença prévia

concomitante a de instalação (LP+LI), para a implantação de um novo galpão (Galpão 02) integrado
ao gâlpão 01, entretanto, uma vez qqe foi veriÍicado em'vistoria técnica que o empreendimento ,á
estava implantado e em operação, a equipe responsável pela análise à época, além de lavrar Auto
de lnfráção n'6520/2015, solicitou conforme papetetas n' 346 e 368/2016, protocoto SIAM n.
097218912016, o arquivamento do processo 038090/2014/002/20í 5 seguido de sua uniÍicação ao
processo que está sendo discutido neste parecer, que já se encontrava formalizado desde 2014,
conforme explicitado anteriormente.
Em 251O512017, o empreendedor formalizou o processo 38090/201 4/008/20 Í 7, querse tratava de

solicitação de Licença de operação conetiva para o galpão 03, entretanto, o empreendedor já
havia formalizado o processo em discussão neste parecer, em data anterior à do processo em
referência, sendo assim, o processo 38090/20141008 t2017 Íoi arquivado pela supRAM-cM por
perda do objeto e incorporado ao processo 38090120'14100112014.
GOVERNO DO ESTADO OE MINAS GERAIS
38090/20t,t/00 r /2014
Secretaria dê Estado de Mêio A,nt ientê ê Des€nvolvimento Suslentável
Subsecaelaria de Gestão e RegulaÍizâçao Ambientãl lntegrada
27tÉno20
Superintendência de Projetos P.ioritáíos
Pá9. 4 dê 5l
O empreendedor protocolou em 05 de abril de 2018, solicitação para que a análise do processo

fosse mantida nos termos da Deliberação Normativa n" 7412004. Entretanto, em 2210'112020, o
empreendedor encaminhou ofício, protocolo SIAM n' 5000927712O2O, solicitando que a análise do
processo ocoresse conforme Deliberação Normativa 21712017, sendo tal solicitaçáo deferida pela
equipe técnica e jurÍdica.
Em 02 de janeiro de 2O2O, o Grupo Coordenador de Políticas Públicas e Desenvolvimênto

Sustentável, por meio da Deliberaçâo GDE no 04/19, determinou que a análise do Processo PA
COPAM 38090/2014/001/2014, fosse realizada pela Superintendência de Projetos Prioritários.
Foi realizada vistoria técnica no empreendimento pela equipe da SUPPRI no dia 19 de dezembro
de 2O20, gerando o Auto de Fiscalização N" 4í .876/2019, protocolo siám n' 078659212019. Além
disso, foram requeridas informações complementares, as quais foram analisadas pelas equipes
técnica e jurídica desta superintendência.
2. Caraclerização do Empreendimento
O empreendimento Tiberina Automotive MG, responsável pela fabricação de peças estruturais para
veículos automotores, deu início às suas atividades em 2010, no múnicípio de Sete Lagoas/MG, e
alterou suas instalações industriais para Juatuba/Mc a pártir de 20í3 por questôes operacionais e
logísticas. A área de estudo localiza-se às margens da Rodovia Federal BR 262 e próxima ao Km
365. O. acesso, ã partir da capital Belo Horizonte, pode ser feito pêla rodovia Íederal BR 381,
sentido São Paulo. Em Betim, convergir à direita. na Rodovia BR 262, seguir até o trevo de Juatuba
(16,4 km), onde deve ser feito o retomo no sentido Belo Horizonte, o empreendimento será
êncontrado do lado direito, a 5 km.
Figura 2.1 - Localização do êmpreendimento

GOVERNO DO ESTÂDO OÉ MINAS GERAIS
34090t2014t001n014
SêcretaÍiâ de Estado dê Mêio Arnbiente ê OêsenvoMmento Sustentável
x
liÍ.".,.'.'"-";+
it,l Subsecrelaria de Gestão e Rogularização Ambiental lntegrada
27 tO512020
Pá9. 5 de 5'l
H.' SupeÍintendência de Projetos PrioÍitários
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Fonte: RCA, 2014
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A área útil do empreendimento é 8,3 hectares. lnicialmente, foi instalado um galpão de produção
denominado galpáo 01, composto por unidades produtivas, técnicas e de apoio administrativo
(máquinas e equipamentos para produçáo, setoÍes administrativos, êscritórios, salas de rêuniões,
apoio aos funcionários, enÍermaria, refeitório e vestiário), além da implantação de uma guarita para
controle de acesso ao empreendimento, um abrigo de gás GLP e uma subestação no acesso ao
empreendimento. O fundo deste galpão.fora destinado ao armaze[amênto das caixas que
transportam todas as peças necessárias no processo produtivo, além do abrigo de resíduos sólidos
-
e área de armazenagem dos cilindros de GLP Gás Liquefeito de Petrólêo, usado nas
empilhadeiras, ta_l área também é utilizada como área de manobra, carga e descarga.
Enquanto somente o galpão 01 operava, o empreendimento contava com um total dê 95

funcionárioq. O empreendimento oàera em três turnos diários de 08 horas, sendo o primeiro de
08:01 às '16:00, o segundo de 16:00 às 24:00 e o terceiro entre 00:0'l às 08:00.
A primeira unidade foi instalada para uma capacidade máxima de 11.840 peças/dia. O processo
industrial do galpão 01 , cornpreendia o recebimento das matérias primas, que podiam ser nacionais
ou importadas, sendo que as peças importadas, já chegavam estampadas e eram direcionadas
imediatamente paÍa o atmazenamento na parte dos Íundos do galpão, já as peças nacionais
chegam em forma de bobina e ainda dependem de um processo de moldagem, que ocorre através
de coíe e prensagem de tais peçâs, tal etapa é nomeada como estamparia. Após a estamparia, as
peças nacionais são encaminhadas para a armazenagem, sendo que após o armazenamento, as
zí:i}.r GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERÂIS
38090/20 í ill00'l /2014
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Secretaria de Estado de Meio Ambiente e DesênvoMmento Sustentável
Subsecretâria de Gestào e Regularizaçáo Ambiental lntegrada
Superintendência de Projetos Prioritirios
27n5D020
Pá9. 6 de 51
peças, tanto internaeionais quanto nacionais entram no processo e são colocadas, através de
empilhadeiras, em seus respectivos nichos, para receberem os processos que compõem a funilaria.
Após a funilaria, as peçãs estão prontas para seguirem pâra a etapa de expedição, para isso, sâo
estocadas na parte frontal do galpão para serem carregadas nos caminhôes e encaminhadas para
o cliênte final.
Foi realizada a ampliâção do primeiro galpão com a instalação de um segundo, construído de Íorma
integrada, conforme demonstra a imagem abaixo, em vermelho.
Figura 2.2 - Visão Írontal dos galpôes 01 e 02.
TBER}R
Fontq RCA, 2014.
O galpão 2 tem uma área total aproximada de 0,6 hectares - ha, e tal ampliação não introduziu
novas atividades ao empreendimento, apenas aumentou a quantidade de alguns equipamentos,
sendo que foram mantidas as mesmas características de tais maquinários, incrementando na
capacidade de produção de peças.
O que oconeu a partir da ampliação, foi a distribuição entre os dois galpôes, das atividades que
antêriormente oconiam unicamente no galpão 01. Sendo assim, no galpão 01 foi instalada uma
nova linha de prensas, totalizando três, todas as atividades de funilaria foram retiradas do galpão
01 e direcionadas ao galpão 02, além disso, no galpão 01 foram incrementadas as ilhas de solda,
sendo que as ativida(es de êmbalagem dos produtos, avaliação de qualidade, testes, despacho e
expedifro mantiveram-se inalteradas no galpão 01, ademais, as unidades técnicas e de apoio
administrativo permaneceram no mesmo local.
A estrutura dos iundos do galpão 0'1, Íoi acrescida com a instalação do segundo galpão, mas
manteve as atividades que já eram desenvolvidas, tais quais armazenamento das peças, abrigo de
resíduos sólidos, que por sua vez Íoi ampliado em 40m2, armazenagem dos cilindros de GLP, além
das realizaçôes de manobrasl cargas e descargai.
Na figura abaixo, temos o layout final dos galpôes 01 e 02 após ampliação
Figura 2.3 - LayouÍ Final dos Galpões31 e02

é.\..", GOVERNO DO ESÍADO DE MINAS GERÂIS
Secretaria dê Estado de Meio Ambientê e Desênvolümento Sustentávêl
38090/2014/001/201 4
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itl 27105t2020
Subseqetariã de Gestão e Regularização Ambiental lntegrada
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Pá9. 7 de 51
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Fonte: RCA, 2014.
Com a instalação do galpão 02, o empreendimento teve um incremento de cerca de 80

Íuncionários, mantendo-se os turnoà de trabalho. A capacidade de produção passou a ser
aproximadarhente 23.680 peças/dia.
Uma nova unidade, galpão 03, foi instalada em razão das demandas do mercado. Essa nova
unidade trouxe um acréscimo de aproximadamente g0 funcionários, e contemplou ainda, uma
unidade de solda, totalizando cinquente robôs de solda, com capacidade de produção.de 560
unidadesidia de peças estruturais. As unidades de apoio administrativo e o regime de operação do
empreendimento permaneoêram inalterados.
Os galpôes que estavam em operação (Galpôes 01 e 02), juntamente com a terceira expansão do
empreéndimento, podem ser vistos na imagem a seguir.
Figura 2.4 - Localização dos Galpôês.

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Secretaria de Estado de M€io Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
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Ê.-.t.:..":*
Subsecretaria de Gestão e Reguladzaqão Ambiental lntegrada
27n512020
Pá9. I dê 51
'-#r-' Superinlendênci a de PÍojetos PÍiontários
I I
Fontê: lnformaçôês Complementares, 2020
No projeto discijtido neste parecer, o empreendedor, além de regularizar seus galpôes já instalados
e em operação, pretende instalar e operar um quarto galpão, sendo esse novo galpão direcionado
para atendimento de produção de peças para uma empresa específica. O novo galpão tem
previsão para abarcar a instalação de novas linhas de soldagem de peças, com linhas robotizadas,
sendo previsto a aquisição de 19 robôs. O empreendedor informou que o número de funcionários
envolvidos na logÍstica do empreendimento hoje é de 34 colaboradóres, e o número total de
funcionários atualmente e de 309. Com,a ampliação, é esperado um total de 380 funcionários na
produção e 40 na parte de logística, totalizando assim 420 empregos diretos.
Atualmente, a capacidade instalada é para o processamenlo de. aproxirnadamente 160 toneladas

de peças ao dia e a previsão, com a instalação do quarto galpão, é de í80 tonelada/dia. Um
resumo do fluxo do processo produtlvo da forma que acontece atualmente, somente com a
operação dos galpões 01,02 e 03, em mmparação com o fluxo do processo que oconerá com a
instalação e operação do galpão 04, pode ser visto na imagem a seguir.
Figura 2.5 - Fluxo do processo pÍodutivo com a instalação do galpão 04.

GOVERNO DO ESÍADO DE MINAS GERAIS
38090/20 í 4/001/2014
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SeffetâÍia de Êstado de Mêio Ambiênte e Desenvolvimento Sustentáv€l
Subseqetariâ de Gestão e RegularizaÉo Ambiental lntegrêd.
27t05t2020
Pá9. I de 51
Ér*a' SupeÍintendência de Projetos ftiodtârios
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Fonte: lnÍormações ComplementaÍes, 2020.
2.1 CaracterísticasGerais
2.1.1 Consumo de Água e Energia
' O empreendimento uüliza água da concessionáÍia local (COPASA), sendo que a maior parte do
consumo de água é para funcionários, limpeza de pisos e sanitários. O consumo médio de água,
com a operaÉo do novo galpão, terá um acÍésdmo de 1,'11 m3/mês, aproximadamente, no
consumo total, sendo que hoje são consumidos cerca de 5,4 m3/mês.
2.'1.2 Estação de Tratamento de Esgoto - ETE
Os galpôes que já se enconlram instalados e em operação no empreeridimento hoje, já possuem

um sistema de ETE constituído por fossa/filtro/sumidouro para o tratamento dos efluentes gerados.
Entretanto, com a instálação do quarto galpão, o empreendedor irá trocar a localiza&o de tal ETE,'
uma vez que o galpão M irá sobrepor partê do local onde ela se encontrâ instaladâ hoje. A
imagem a seguir demonstra a nova localização da ETE.
Figura 2.6 - Localização da ETE.

lí.\ GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
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Sec.ÍetaÍia de Estado de Meio Ambiente e DesenvoMmento Sustentávêl
Subsecretariâ de GesEo e Regularização Ambiental lnlegrada
Superintendência de PÍojeros PÍioriuirios
3AO9ÉDO11tO01 t2014
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Pá0. 10 de 5í
5tr00, 57,i'00
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,'l'*':
.
G-li{ir *rtst.nt.!
c----}'ia:' fu {}.
Fonte: lnformações Complementares, 2020.
Foi aprêsentado, por meio de informação complementar, memorial descritivo e de cálculo para a
ETE, entretanto, tal memorial Íoi desenvolvido para atendimento de cerca de 400 pessoas e informa
que o efluentdtratado seria destinado para a rede de drenagem pluvial, que por sua vez, é lançada
no ónego Ceriroca. Tendo eÍn vista que o número total de funcionários é superior ao número
'ainda
utilizado nos cálcülos do projeto, e considerando que em vistoria técnica e também por meio
ddinformaçâo complementar, o empreendêdor informou que o efluente tratado da ETE não iria ser
lançado em curso d'água, será condicionado neste parecer único, que o empreendedor informe e
comprove por meio de cálculos, a €pâcidade da ETE que será utilizada para atender a demanda
dos gafpões 1, 2, 3 e 4 e, se necessário, efetue as alterações cabíveis para que o sistema seja
capaz de atender a demanda total,de funcionários. O empreendedor deverá comprovar também,.a
destinação do efluente tratado..
O empreendedor informa qúe o monitoramento da eÍiciência do sistema de tratamento ETE

ocorrerá como ocoÍTe atualmente na entrada e saída do sistema, para análise do efluente Bruto e
Tratado,.com Írequênciá mensal e protocolo semestral, entretanto, o anexo ll deste parecer irá
soficitar que tal protocolo seja feito no órgão anualmente, permanecendo a sua Írequência como
mensal.
2.1 .3 Tanque de Gás Liquefeito de Petróleo

GOVÊRNO DO ESTADO DE MINAS GÊRAIS
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íítírl Secrelaria dê Estado de Meio Ambiênte e D€sênvoMmento Susieítável
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SubsecÍetaria de GesEo e Regula.ização Ambiental lntegrada
Supirintendência de Projetos Prioritádos
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O empreendimento possui instalado um tanque de armazenamento de gás para abastecimento de

empilhadêiras, sendo que tanto a instalação quanto a mânutenção do tanque são realizadas por
empresa terceirizada.
Com a instalação do quarto galpáo, o tanque será disposto próximo a ETE, como pode ser visto na
Íigura abaixo, sendo quê está previsto a instalação de dois tanques com 2.000 quilos cada.
figura 2.7 - Locelizeção do Tanque de GLP.
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Fonte: lnformaçôes Complementares, 2020.
O empreenâimenlo possui fambém tanque de gás argônio com capacidade de 1,73 m3 e 50 m3, e
também de Dióxido de Carbonô - CO2 de 0,73 m., fundamental nos processos fabricação das
peças. Estes são operados por empresa terceirizada, cujos dispositivos de segurança são
manômetros, termômetros e indicador de riível, estanqueidade e teste hidrostático. Salientamos
sobre a importância e responsabilidade do empreendedor, ou de empresa por ele contratada,
manterem tais tanques em bom estado de conservação, e solicitamos que todas as recomendaçôes
ou observações dos relatórios de inspenção, sejam devidamente avaliadas e que as anomalias
sejam prontamente reparadas, com objetivo de eliminar a possibilidade de qualquer potencial
vazamento ou até mesmo de acidentes.
Figura 2.8 - Localização dos Tanques de Gás Argônio e de CO2.

SecÍetaria de Estado de Meio Ambi€nte e Desenvolúmento Sustentável 38090/2014i 00't /2014
írrtírl Subsecretaria de Gestão e Regularizaçâo Ambiental lntegrada 27tO512020
Pá9. 12 de 51
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2.1 .4 Canteiro de Obras
Com a implantação do galpão 04, será necessária a instalação de canteiro de obras nos fundos do
empreendimento, a imagem abaixo trás uma fotografica do local escolhido pelo empreendedor. Os
impâctos causados e as medidas mitigadoras da instalação do canteiro de obras serão tratado§ em
item específico.
Figura 2.8 - Localização do Canteiro de Obras a ser lnstalado.

,4í.:\ GOVERNO DO ESTADO OE MINAS GERAIS
38090/201,t/001 /201 4
SscÍetaria d6 Estado dê Meio Ambientê e Desenvolvimênto Suslentável
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Subseqetaria de Gesüio ê Regularização Ambiental lntegrada
2710512020
Pá9. 13 dê 51
-rà*g - SupeÍintendência de Projetos PrioÍitáíls
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Fontê: lnformações Complementarês.
3. Áreas de lnfluência
3.í Área DiÍetamênte Afêtada - ADA
A Área Diretamente Afetada engloba a6 áreas destinadas à instalação da infraestrutura necessária

à implantação do novo galpão e operação do empreendimento. Considerando fatores como a área
onde já existe operação com estruturas edificadas, bem como a nor/a planta de ampliaçáo, o pátio
conjugado com sistema de decantação e canaletas de drenagem; trecho de vias de acesso no
interior do empreendimento.
3.2 Area de lnfluência Direta - AID
consideràda a área geográÍica diretamente afetada pelosimpactos decorrentes do

.empreendirnento conespondendo ao espaço tenitorial contíguo e ampliado da ADA, e como esta,
deverá sofrer impactos, tanto positivos quanto negativos.
A área de influencia Direta - AID para os Meios Físico e Biótico foi considerada, pelo. estudo
apresentado, a Bacia ôórrego Ceriroca, considerando que nessa área oôorré os principais efeitos
diretos do empreendimento sobre os componentes destes meios, tais como percolação de águas
subtenâneas, variações microclimáticas, dispersão de poeiras, aumento de turbidezdas águas a
jusante e variaçóes quanto perturbaÉo da úegetação e movimentação de fauna, além de abranger
a totalidade das propriedades a serem afetadas.
GOVERNO OO ESTADO DE MINAS GERAIS
3úmDO11tOO1t2014
SecÍetaÍia de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Susteítável
27tÉD020
Sübsecretaria de Gestão e ReguhÍizaçao Ambiental Integrada
Pá9. 14 de 51
Supeintendência de Projetos PrioÍitários
il
Para o meio socioecenômico foi considerado o Município de Juatuba, considerando o alcance dos
aspectos ambientais da atividade que pudessem interferir na população no entomo.
3.3 Área de lnfluência tndireta - Alt

Para área de lnfluência lndireta (All), Íoram considerados os impactos indiretos da implantação e
operação da atividade, abrangendo os ecossistemas e o sistema socioeconômico que podem ser
impactados por alteraçôes oconidas na AlD.
Para o Meio Socioeconômico foi considerado a Região Metropolitanã de Belo Horizonte, '
considerando a atividade do empreendimento como fornecedor de peças automobilÍsticas, bem
como consumidor de matéria prima, aumento da oferta de emprego e renda e movimentação
econômica.
Já para os meios Físicos e Bióüco considerou a Bacia do Paraopeba na qual o empreendimento

esta instalado que recebe influência indireta dos aspectos ambientais na área diretamente afetada
pela operaçãó/ampliação da atividade do empreendimento, considerando alteração da paisagem,
dispersão e movimentaçâo de fauna.
4. DiagnósticoAmbiental
4.1 Meio Biótico
A área do empreendimento encontra-se localizada no Bioma Mata Atlântica, nas proximidades da

porção extremo sul da Cadeia do Espinhaço, região do Quadrilátero FenÍfero. O emprêêndimento
está próximo a zona de transição dos Biomas Mata Atlântica e Cerrado, e conforme o mapa do
IBGE encontra-se integralmente no bioma Mata Atlântica.
4.1.1 Flord
Para a elaboração do diagnóstico de flora das áreas de influência do empreendimento, as tipologias

foram 'primeiramente idêntiÍicadas através de fotointerpretação e
posteriormente com o
levantamento em campo. A partir disso Íoi elaborado um mapa de uso e ocupação do solo.
O empreendimento, conforme supracitado, está localizado no Bioma Mata Atlântica, próximo a zona
de transição dos Biomas Mata Atlântica e Cerrado. Dessa forma, é possível verificar quenas áreas
de influência do empreendimento existem fitofisionomias características de ambos os biomas,
sendo elas: Floresta Estacional Semidecidual, Cenado Sensu SÍricÍo e Campo Cerrado.
As florestas êstacionais semideciduais compõem uma das fitofisionomias vegetais ocorentes na

região, podendo apresentar espécies ârbóreas'com dossel entre 15 ê 20 metÍos e árvores
emergentes com alturas entre 25 a 30 metros. Sendo o desenvolvimento dessas formações
condicionado pela dupla estacionalidade climática. As floràstas estacionais podem apresentar
espécies de outros biomas, como o cerÍado, principalmente em zonas de transição ecológica, como
é o caso da região de inserção do empreendimento.
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Sêorêtariâ de Estado de Mêio Ambiente e Oes€nvolvimento Sustentável
Subsecrêtariã de.Gestão e Regularização Ambiental lntegrada
Superintendência de Projetos Prioritários
38090/20í 4/00í /2014
27t0512020
Pág. i5 dê 5í
A vegetação do bioma Cerrado possui ÍitoÍisionomias contrastantes que vão desde íormações
Ílorestais até campos abertos, variando principalmente quanto à formação do dossel e
continuidade.
Na ADA do empreendimento, apesar da grande antropizaÉo da área, foi constatada a

ÍitoÍisionomia de Cenado Sensu SÍncto. Para esse local o empreendedor possuj Autorização p?ra
lntervenção Ambiental (DAIA n" 09010000098/20) em 0,88 hectares para a instalação do galpão 4
e a relocação da ETE já existente. A vegetação autôrizada para a supressão foi caracterizada como
fitoÍisionomia de Cenado Sensu SÍnbÍo, conforme citado acima, e a vegetação é caracterizada por
morfologia de troncos e ramos tortuosos, súber espesso, macrofilia e esclerofilia, típico das
formaçôes savânicas.
Durante o levantamento da área de intervenção do empreéndimento foram identiÍicadas 14

espécies, pertencentes a 10 famílias. Sendo elas: Xylopia aromatica (Lam) Mart (Pindaiba),
Eremanth.us erythropappus (DC.) Macleish. (Candeia), Zeyheria digitalis. (Vell.) Hoehne & Kuhlm.
(Bolsa de pastoÍ), Caryocar brasiliensis Camô (Pequi), TeÍminalia argentea Mart.& Zucc. (Capitão
do campo), Anadenanthera colubina (Vell) Bren. (Angico), Bowdichia virgilioides KunÍh (Sucupira
Welal Plathymenia reticulata Bentlr (Vinhático do cenado), Platipodium elegans Voegel (Jacarandá
do cenado), Stryphnodendron adstingens (Maft.) Coville (Barbatimão), Luerea grandiflora
Mart.&Zucc (açoita cavalo graúdo), Siparuna guianensrb Aubl (Negra-mina), Cecropia pachystachya
Irecul. (Embaúba\ e Qualea paruiflora iLÉarÍ. (Pau-terra{rande).
Em vistoria, a equipe verificou a área autorizada paÍa a supressão devido a implantação do Galpão
4 possui carâcterísticas de Cenado Sensu SÍncÍo, secundária com estágio inicial de regêneração,
com a preàença de indivíduos aóóreos de pequeno porte, vegetação formandó um único estrato
(emaranhado), com distÍibuição diamétrica de pequena amplitgde.
Nas áreas adjacentes do empreendimento, encontra-se a Íitofisionomia de Floresta Estacional, com

vegetação arbórea com dossel mais elevado e com maibr riqueza de espécies. Fói possível
verificar em vistoria (Auto de Fiscalização n" 41876nO191, que partê desse fragmento florestal é
área destináda para a preservação. A equipe veriÍicou que alguns pontos dessa área possuem
estágio inicial de regeneração para a fitofisionomia de floresta estacional semidecidual e que em
outras parcelas da área há o estágio médio de regeneração, com a presença de indivíduos
arbóreos com maior' altura e maiores diâmetros se comparada aos pontos que contém
características de estágio inicial, além da presença de serapilheira e extratos diÍerenciados dentro
do fragmenfo,
4.1.2 Fauna
Para o diagnóstico do empreendimênto, foram levantados estudos secundários da empÍesa TCA e

Engenho Engenharia Ambiental e também foi consultada bibliograÍia existente.
,í.:\ GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERÂIS
38090,t20 t4t001no|4
Sesetâria de Estado de Meio Ambientê € Dêsenvotuimento Susteotável
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Subsecretaia de Gestão e Regula.Dação Ambiental lntegrada
27/05t2020
Pá9. l6 de 51
-f2*' Superintendência de Projetos PrioÍitários
Durante a análise dos dados secundáriôs foi possível averiguar que foram levantadas espécies em
comum nos dois estudos. Segundo os estudos analisados, as espécies de fauna existentes na
região são:
- Mastofauna: Chaetomys subsprnosus (ouriço .caixeiro), Didelphis albiventris (gambá), Callthrix

jacctrus (Linnaeus 1758) (sagjui), Euphractus sexcinctus (Tatu peba), Nasua nasua (quati), Catlithrix
peniciliata (Mico estrela) e Callicebus sp. (Sauá), Mazana sp. (veado), Cerdocyon {hous (cachono-
do-mato), Chrysocyon brachyurgs (lobo-guará), Pseudodalopex vetulus (raposinha), Dasypus
novemcinctus (tatu{alinha), Priodontes maximus (tatu-canastra), Tamandua têtradactyla
(Tamanduá mirim), Philander opossum (Cuíca)
- Herpetofauna: Tupinambis meianae (teiu), Micrurus frotalis (coral-verdadeira), Crotalus dirussus

(cascavel), Bophrops moojeni (lararaca), Chkonius bicainatus (Wied, 1820) (cobra-cipó),
Tropidurus torquatus (calango), Amphisbaena a/ba (cobradeduas-cabeças), Boa constrictor
fiibôia), Erythrolamprus aesculap,i (falsa-coral), Sp/otes pul/aÍus (caninana), Bothrops itapetiningae
0araraquinhado-cenado) e Bothrops neuwiedi ljararaca-do-rabo-branco).
- Avifauna: Buteogallus meidionallis (gavião-cabloco), Buteo magnostris (Andorinhão-de-coleira),

Nyctidromas albicolis (curiango), Vanellus Chlensh (quero4uero), Coragyps aÍraÍus (urubu-preto),
Cathartesaura auta (urubu-caçador), Cathartes burrovianus (urubu-de-cabeça-amarela),
Sarcoramphus papa (ufubu-rei), Caiama cnsÍaÍa (seriema), Columbina mrnuÍa (rolinha), Columbina
talpacoti (Rola-caldode-Íeijàol, Scardafeila squammata (Íogo-apagou), Zenaida aiculata (pomba-
de-bando), Cyanocorax cnstate//us-(gralha{o-cerrado), Crothophagâ ani (anu-preto), Guira guira
(anu-branco), Lepidocolaptes agustirosÍns (arapaçu{o<enado), Buteogallus meidionallis (gaviâo-
cabloco), Milgavo chimachrma (gavião-pinhé), Polyborus plancus (carcará), Sicalis flaveola
(canário{a-terra), , Fumaius ruÍus (oão{e-bano), NoÍlonchelidon . cyanoleuca (andorinha),
Gnorimopsar chopi (pássaro-preto), Mlmus saturninus (sabiá{o-campo), Cgregs flavences (picÀ-
pau-de-cabeça-amarela), Brotogeris chirin (periquito), RamphasÍos Íoco (tucano açu), SpeoÍyÍo
cuniculaia (coruj4, Crypturellus paruirostis (inhambu-xororól,, Tutdus rufiventis (sabiá-laranjeira),
Pitangus sulphuratus (bem-te-vi), Tyrannus savana (tesourinhal e Fluvicola nengeta (lavadeira
mascarada).
- Entomofaunai Conitermes srm/rs (cupim-do-pasto) e Eciton burchelli (formiga).
4.2 Meio Físico
A caracterização dos aspectos ligados ao meio físico se baseou em dados primários obtidos
através de análise realizadas no local, boletins de sondagem, ruído e qualidade da água, além de
dados secundários obtidos através de estudos acadêmicos.
4.2.1 Aspectosclimáticos
O clima é compçendido por uma estação quente e chuvosa compreendida entre os meses de
novembro ê março, e uma estação seca de junho a agosto com médias mensais.dê entre 16oC e
GOVERNO DO ESTAOO DE MINAS GERAIS
secrêtaía de E§tado de Meio Ambiente e DesenvoMmeíto sustentável
li/ x i:. ! SubsecÍetaria de Gesüio e RegulâÍização Ambiental lntegrada
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Superintendência dê Projetos Prioritários
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23oC. a partir dos dados de temperatura do ar e precipitação o clima foi considerado como Jropical
de Altitude (Cwa) segundo Koppen. A estação meteorológica consultada foi a Sena Azul, e aponta
selembro como mês mais seco com umidade média de 68,7% e 86,70/o para fevereiro, considerado
o mês mais úmido. A prêcipitaÉo média anual é de 1557 milímetros.
4.2.2 Ruído Ambiental
A avaliação do ruÍdo foi elaborada de acordo com as diretrizes da NBR '10.15'l/2000 e NBR
10.15211987, os equipamentos de medição foram calibrados por laboratório credenciado junto ao
CGCRE/INMETRO.
Foram avaliados quatro pontos de amostragem, todos extemos à área do empreendimento, mas
capazes de captar o ruído de fundo existente no local. As coordenadas dos pontos seguem: ,
Figura 4.í Pontos de monitoramento do ruído ambiental

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Fonte: LUME, 2014.
As mediçôes foram realizadas, durante a bperação do empreendimênto, em período diumo e

notumo no dia 2E de novembro de 2O14. Segundo os estúdos apresentadoq os níveis de ruído
monitorados nos horários propostos estáo em conformidade com a legislaçáo, atingindo o valor
máximo de 57,10 para ruÍdo de fundo no po'nto 1 no período diumo. Ainda segundo os estudos, as
Íontes de ruído observadas são conversação entre moradores el transientes, deslocamento de
veículos e animais domésticos.
4.2.3 Hidrologia
Para a avaliação da hidrologia da área, o empreêndedor informou que avaliou toda a sub-bacia do
tributário do cónego Cerioca por imagem do Google Earth e,carta geográfica do IBGE, e realizou
visitas em campo realizadas em 21 de hovembro de 2O14.
O empreendimento está inserido na sub-bacia do tributário do cónego Ceriroca, que por sua vez é
afluente direto do rio Paraopêba. A nascente do tribútário está localizada no município de Juatuba,
especiÍicamente no baino samambaia, a 800 m de altitude em uma área urbânizada com
tagmentos de mata. Os estudos âpontam quê as ocupaçôes antrópicas desordenadas no baino
Samambaia e a inexistência de tratamento dê esgoto sánitário em algumas áreas contribuem para
a piora na qualidade das águas desse cónego. O empreendedor realiza o monitoramento da
gualidadê deste curso em um ponto a monlantê e a jusante do lançamento da drenagem pluvial da
Tiberina. Os monitoramentos realizados indicam que o lançamento não interfere de forma
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS /
3m902014/001/2014
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Sec.etaria de Estado do treio Ambientê e DesenvoMmenlo Sustentável
Subsecretaria de Gesüio ô RegulaÍização Ambiental lntegrada
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Pá9. 18 de 51
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significativa na qualidade do trecho, e o parâmetro oxigênio dissolvido se encontra baixo do

preconizado em ambos os pontos.
4.2.4 Geologia, Geomorfologia, Hidrogeologia e Pedologia
O conhecimento dos aspectos geológicos direciona as intervenções no terreno permitindo o

dimensionamento das obras de contenção e reabilitaçáo do teneno e o desenvolvimento do projeto
estrutural.
Segundo os estudos apresentados, o empreendimento êstá situado em tenenos do Complexo Belo

Hôrizontê, denominação que caracteriza o complexo granito-gnáissico arqueano, parcialmente
reinobilizado e migmatizado no Paleoproterozóico, que constitui o substrato de cerca de 70% do
tenitório de Juatuba- O litotipo dominante é um gnaisse cinza-cldro e quarüo-feldspátices e o
bandamento varia de retilíneo uniforme a fortemente dobrado e rompido. A maior parte do terÍeno é
coberta Bor um manto de intemperismo com saprólitos e solos residuais silto-argiloso cor rosa claro
e avermelhado.
Localmente, para reconhecimento do subsolo foram executadas três sondagens à percussão, que
caracterizaram um solo coluvionar superÍicial argiloosiltoso, com espessura de O,74 a'1,42 m @m
blocos e matacôes asparsos. O nível de água subtenânea foi observado entre 10,84 e 13,'í0 m de
profundidade, com os furos executados em fevereiro de 2013.
O empreendimento está inserido em um contexto de colinas suaves, na direçâo da drenagem

entalhada de um curso d'água nâo nomeado, tributário do cónego Ceriroca. A altitude varia de 759
m a 780 m, coni inclinação dàs encostas de 12%. Constatou-se a predominância de solos
classificados como Cambissolo Háplico, segundo informações apresentadas pelo empreendedor.
A área do empreendimento apresenta média e baixa (64 a 39%) de vulnerabilidade nâtural, que
representa baixas restriçôes quanto à utilização dos recursos naturais. Em relação a
vulnerabilidade de contaminação do solo há um predomínio da classe alta, e a área a esquerda do
Rio Paraopeba apresenta baixa suscetibilidade à erosão.
t.a MeioSocioeconômico
Durante a elaboração do diagnóstico socioeconômico, pela emprésa LUME, foram utilizados dados
disponibilizados pela PreÍeitura Municipal de Juatuba, e dados. do índice de Desenvolvimento
Humano Municipal, contemplados nos Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil de 2013.
O progresso na região iniciou-se na década de 70, quando o lnstituto Brasileiro do café buscou a
região para desenvolvimento da economia cafeeira, através de empresas como a H. Feneira Pinto
Agropecuária, fazendeiros como Rui Saraiva, Juvenal Senra e outros, implantando
aproximadamente um milhão de mvas. A paÍtir desse momênto deu-se início ao progresso que
gerou cerca de 800 empregos na regiáo, com isto, novas demandas surgiram.
GOVERNO OO ESTADO DE MINAS GERÂIS
38090/2014/001/20í4
Sêi:retaÍia dê Estado dê Mêio AÍnbiente e Dêssnvotuimento Sustentável
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27n5t2020
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t-gr:, " Superintendência de PÍojetos Prio.itários
Pá9. íS de 51
Com o progresso, veio a fenovia e também a Rede Oeste de Minas Fenovia. Cabe destacar que
todo desenvolvimento do município se deu através do setor agropecuário com a plantaÉo de
eucalipto, café, criação de gado e, mais recentemente, com a implantação da cervejaria Brahúa. A
emancipação política de Juatuba aconteceu em 1992.
Com a emancipação, a região começou a atrair imigÍantes, gerando dessa forma a demanda por
novos bainos e melhorias de infraestrutura local. lsto alavancou também a indústria e o comércio
no município, facilitado pelo escoamento das produçôes pelas rodovias BR 381 e BR 262.
Segundo o índice de Crescimento Econômico, Juatuba é o 6" município da região metropolitana e o

9' na esíera Estadual. Juatuba possui uma população de 22.202 habitantes, em uma área total de
99.543 km'.
O índice de Desenvolvimento Humano - IDH é de 0,717, dados de 2010, o que situa o município na
faixa de Desenvolvimento Humano Alto, sendo que a dirlensão que mais contribui é a longevidade,
com índice de 0,849, seguida de renda, com índice de 0,670 e em terceiro a educação com o índice
de 0,649.
Entre 2000 a 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi a pducação (crescimentó
de 0,149), seguida por longévidade e renda. Juatuba teve no mesmo período um crescimento
demográfico de 3,08%. Os dados analisados apontam que o município possui uma população
potencialmente ativa muito grande (faixa etária de 15 a 64 anos).
Em 2010, 95,05% da população residia em domicílios com água encanada, em relação a população
que vive em residências com luz elétrica a.porcentagem é 99,91% e para coleta de lixo ein
localidade urbana a porcentagenl chega a 93,27Yo.
Aspectos Locais - Bairro Samambaia
O baino Samambaia fica localizado as márgens da BR 262, nas proximidades do KM 367, em

Ji.ratuba. O processo de ocupação se dêu a cerca de 40 anos, porém recentemente esse processo
Íoi acelerado, em função da expansão urbana e também pelo valor imobiliário da região ser mais '
acessível à populaçáo de baixa renda. A ocupação do bairro aconteceu de forma desordenada,
com muitas residências próximos aos cursos d'água e em áreas de risco.
Nota-se que, quando da ocupação do êntomo, a área deveria apresentar cobertura vegetal
significativa, ainda existentes em algumas faixas de APP ou em pequenos fragmentos.
O baino apresenta ocupação mista, com chácaras, sítios, residências e pontos comerciais. Os
moradores do bairro Samambaia, êm sua maioria, recebem água pela COPASA, entretanto
algumas residências possuem poço e/ou cistemas. Em relação ao esgotamento sanitário, o bairro
não possui, praticamente rede de coleta e .tratamento. As residências utilizam fossas sépticas e
fossas negras, além de al{iuns pontos terem lançamento dirêto nos cursos d'água.
zf,\ GOVERNO DO ESTAOO DE MINAS GERAIS
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SecÍetaria dê Estado de Meio Ambientê e D€senvolvimento Sust6Íltávêl
Subsec.etaria de Gestão e Rêgularizaçao Ambiental lntegrada
Superintendênciâ de Projetos Prioritários
38090/20r41001/2014
27n 2020
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Há coleta de lixo duas vezes por semana, porém parte da população do bairro descarta o lixo dê
maneira inadequada em lotes vagos e nos rios, ou utilizam da queima do lixo, essa destinação
inadequada, em sua maioria, ocorre pelo fato da população que não é atendida pelo serviÇo de
coleta.
Parte das ruas do bairro encontram-se calçâdas e/ou asfaltadas, porém outÍas ruas não possuem
calçamento e dispositivos de drenagens. Em relação ao transporte público, duas linhad atendem a
demanda do bairro, além dos pontos intermunicipais localizados na rodovia B,R262.
O bairro possui uma escola municipal de ensino infantil e fundamental e uma Unidade Básica de
Saúde, além de contar com o Programa de Saúde da Família - PSF. No local existe um posto de
atendimento dos Correios e não há posto policial no bairro, sendo a ronda realizada
esporadicamente.
1.4 Unidades de Gonservação
O êmpreendimento não está localizado em unidade de conservação ou em zona de amortecimento.
5. Autorização para lntervenção Ambiental - AIA
Não haverá supressão de vegetação nativa ou intervenção em Área de Preservação Permanente -

APP nesta fase de Licenciamento do empreendimento.
Cabe ressaltar, que o empreendedor possui Autorização para lntervenção Ambiental, regularizada
pelo Processo de DAIA n" 09010000098120 em 0,88 hectares para a instalação do galpão 4 e
relocação da ETE.
6. Reserva Legal
Por se tratar de área urbana do município de Juâtuba/MG, não se faz necessário, dentro dos
parâmetÍos da legislâção vigente, ficando o empreendedor liberado de tal exigência.
7. lmpactos Ambientais e Medidas Mitigadoras
7.1 Fase de Planejamento
Aoreensão da oopulacão: Tal impacto refere-se à expectativa da população flente à implantação

do empreendimento na região. O impacto é considêrado como negâtivo, direto, real, de curto prazo,
. temporário, reversível, local, pequena magnitude, grande importáncia e pouco significâtivo.
Medidas mitioadoras: O em preendedor propõe a criação de um canal de comunicação com a
comunidade, por meio de telefone 0800 e e-mail para esclarecimentos de dúvidas, que terá a
finalidade de estreitar o relacionamento entre empreendedor/comunidade, além de manter a
comunidade informada sobrê as atividades do empreendimento.
GOVERNO OO ESTADO DE MINAS GERÀIS
Secretaria de Estado de M€io Ambiente e DesênvoMmento Sustentávêl
fí*;11 SubsecÍetaria de Gestão e RegulaÍizaçâo Ambiental lntegrada
-=aÉ? - Superintendência de Projetos Prioritários
ll*:i,*:""
7.2 Fase de lnstalação
lncÍemento de caminhóes: Tanto durante a Íase de obras quanto durante a operação do

empreendimento, é esperado um incremento no número de caminhões, entretanto, o
empreendedor lnforma que tal incremento não necessitará de alteração na circulação das vias
externas, nem comprometerá as mesmas. O empreendedor não classificou tal impacto, sendo
assim, a equipe técnica o deÍine como negativo, direto, de longo prazo, permanente, reversível,
local e de pequena magnitude.
Medida mitiqadora: A miti gação de tal impacto se dará por meio de sinalização de trânsito interna
e treinamenlo dos funcionários e motoristas, além de canal de comunicação.
Alteracão da Paisaoem: As atividades de instalação do empreendimento, irão incidir sobre a

alteração da paisagem; culminando em impacto visual pela população, mesmo que em pequena
proporçáo. Tal impacto foi classificado como negativo, direto, .real, de longo prazo, permanentê,
reversível, regional, de média magnitude, de grande importáncia e pouca signiÍicância. A equipe
técnica se opõe quanto à reversibilidade da alteração da paisagem, uma vez que o local dificilniente
voltará a forma natural em gue se encontrava antes da instalação do empreendimento, mesmo que
haja sua recuperaçáo, o que toma complexa tal reversibilidade. Ressaltamos que, a supressão de
vegetâção que ocoÍreu para que o -empreeridimento seja instalado, íoi autôrizadá por meio de
Documento Autorizaüvo de lntervenção Ambiental - DAIA, sendo a análise dos impactos e medidas
mitigadoras do ato da supressão realizadas no momento de análise para concessão do DAIA.
Medida mitiqadora: Com a finalização das obras, o empreendedor irá providenciar a recomposiÉo
dos taludes e instalação de cortina arbórea.
Altêracão da qualidadê do ar: A atividade discutida nêste parecer único, não possui Íontes
pontuais de emissôes atmosféricas, apenas difusa, principalmente durantê a fase de obras. A
movimentação de vêículos pesados e as atividades como escavações e tenaplanagem, provocam
a suspensão de material particulado, bem como à queima de combustíveis por máquinas e veículos
contribui para alterações na qualidade do ar e traz aspectos relacionados a emissão de fumaça
preta. O impacto é classificado como negativo, indireto, regional, cíclico, revêrsível, úariável, pouco
significativo e de curto prazo.
Medidas mitioadoras: Para mitigação deste impacto, .o empreendedor propõe a contratação de
caminhão pipa para umidilicação do teneno, quê contribuirá na minimizaÉo de geração de poeiras,
além de implantação de cortina arbórea, programa de monitoramento de efluentes atmosféricos.e
programa de controle dp fumaça preta. O empreendedor irá ainda, 'solicitar comprovação. de que
seus fomecedores desempenhem Plano de Controle de Poluiçáo Veicular e Programa de Inspeçáo
e Manutênção de Veículos em Uso.
Geracão de e Dreoo e renda: A instalação do empreendimento, incidirá na abertura de posto de

trabalho e na necessidade de contratação de mão de obra ligada à construção civil, assim, serão
oferecidos novos postos de trabalho para a população, tanto no município de Juatuba quanto na
região, o que irá contribuír para a geração de renda para os colaboradores. Tal impacto e
3ÁíJ9,,Í201110ü12014
fígi:l SecÍetaíia de Estado de Meio Ambiênte e Oêsenvolümonto Sustentável
Subsecretaria de Gestão e RegularizaÉo Ambiental lntegrada
27t05t2020
'Pá€.Dóe51
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Ê-. .:'.--,1Í(
-. Superintendência de Projetos Priootários
classiÍicado como positivo, direto, regional, temporário, reversível, variável, muito significativo e de
curto prazo.
Medidas mitiqadoras: Mesmo que o impacto seia considerado com positivo, é necessário que o
empreendedor desenvolva ações para que ele ocona da forma esperada, sendo assim, o
empreendedor promoverá açôes de capacitação dos profissionais contratados, além de dar
prioridade à contratação de pessoas residentes no município de inserção do empreendimento e
região.
Alteracão dos nívêis de ruído: Na implantaçáo do novo galpáo, oconeÉ geração de ruídos
provenientes basicaÍnente do.funcion'amento das máquinas envolvidas nas obras. O impacto Íoi
classiÍicado como negativo, indireto, regional, cíclico, reversível, variável, pouco signilicativo e de
longa duiação.
Medidas mitiqadoras: Para m itigar o impacto, o empreendedor irá realizar durante a instalação do
empreendimento, manutenção dos veículos e definição de locais específicos para operações de
carga/descarga, além disso, haverá restrição do horário de trabalho entre 08:00 e 17:00 horas em
dias úteis e de 08:00 as 12:00 âos sábados, para atividades que utilizem equipamentos geradores
de ruídos na ordem de 80 a 95 Db(A). O empreendedor também irá implemêntar Prógrama de
Moâitoramento Ruídos, sendo que essa última medida, será estendida para a fase de operação do
empreendimento.
Geração dê eÍluentes sanitários: Na im plantação do empreendimento, ocorrerá geraçâo de

efluentes sanitários provenientes dos operários envolvidos nas obras. O impacto foi classificado
como negativo, direto; potencial, de curto prazo, temporário, reversível, local, de pequena
magnitudê e pêquena importância.
Medidas mitiqadoras: Para a fase de instala çáo, o empreendedor irá proceder com a contratação
de banheiros químicos para a utilização dos operários
Geracão de efluentes liouidos: Durante a instalação do empreendimento, o efluente líquido a ser

gerado alétn do efluente líquido sanftário, é basicamente o efluente pluvial, caso ocona precipitaÉo
durante as obras. O impacto foi classificado como negativo, indireto, regional, cícllco, reversível,
fraca magnitude, pouco significativo e longo prazo.
Medidas mitiqadoras: No que se refere as águas pluviais, o empreendimento contará com sistema
de coleta e disposição das áquas pluviais, constituído basicamente por calhas, túbos, canaletas e
escadas. Toda água colétada através deste sistema será lançada no sistema de drenagem da
rodovia NR 262, no qual segue para incorporação ao solo e abastgcimentô da calha do córrego
Ceriràca. O Programa de Monitoramento de efluentes proposto prevê o monitoramento a montante
e jusante do ponto de lançamento da dÍenagem pluvial no cónego Ceriroca
Geracão de íduos sólidos: Na instal ação do empreendimento, os resÍduos sólidos gerados

serão constituídos basicâmente por resíduos de construção civil. O impacto foi classificado como
negativo, indireto, local, cíclico, reversível, variável, pouco significativo e de cuÍto prazo.
Medidas mitiqadoÍas: O empreendedor já possui em seu empreendimento procedimento para
armazenamento, coleta e disposição final de resíduos gerados na planta industrial, dessa forma, o
,,í.\ GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
38090/20 í 4/001 /201 4
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Sêcretaria de Estado dg Mêio Ambientê e Desenvolümonto Sustêntâvel
Subsecíelaíâ de Gestão e Regülaizâçáo Ambiental lntegrada
Superinlendência de Projetos Prioritários
27 t05t2020
Pá9. 23 de 51
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resíduo gerado na implantação do empreendimento, será armazenado temporariamente e
destinado de forma correta. Tais procedimentos serão contemplados em Programa de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
7.3 Fase de operação
Geracão de em preqo/renda: Bem como na instalação, a operação do empreendimento incidirá na

abertura de posto de trabalho e na necessidadê dê contratação de mão de obra, serão oferecidos
novos postos de trabalho para a população, tanto no município de Juatuba quanto na região, o que
irá contribuir para a geração de renda para os colaboradores. Tal impacto é classificado como
positivo, direto, real, permanente, reversível, variável, de média significância'e curta duraçâo.
Medidas mitiqadoras: Mesmo que o impacto se.la considerado com positivo, é necessário que o
empreendedor desenvolva açôes para'que ele ocona da forma esperada, sendo assim, o
empreendedor promoverá ações de câpacitação dos profissionais contratados, além de dar
prioridade à contratação de pessoas residêntes no município de inserção do empreendimento e
região.
Altsraçâo ios ntye!§ dc i!!!E-A geração de ruídos quando da operação do empreêndimento, irá
ãdvir das atividades das máquinas e equipamentos utilizados na produção. Tal impacto foi
classiÍicado como negativo, direto, real, de longo prazo, temporário, reversÍvel, local, de pequena
magnitude, pequena importância e pouco signiÍicativo.
Medidas mitioadoras: Para mitigâção dos ruídos, medidas implêmentadas na fase de instalaÉo
seráo continuadas durante a fase de operaçáo, sendo elas a implanta@o de cortina arbórea de
sansão do campo e implementaÉo de Programa de Monitoramento Éuídos.
Geracão de efluentes lío uidos in du s triais: O processo produtivo consome somente í0% do
consumo total de água, na utilização em compressores e para atividâdes de resfriamento, tal
consumo pode gerar um valor muito baixo de efluente líquido industrial.
Med idas mitiqadoras: A purga oriunda dos compressores é direcionada para um separador de
água e óleo, uma vez que a mesma possui traços de óleo, e após a separação, a água é enviada
para a Estação de Tratamento de Efluentes - ETE,.o óleo é retirado e descartado. Quanto ao
efluente advindo do processo de resfriamento, os equipamentos que necessitam de tal
procedimento eliminam esse efluente por gotejamento, sendo contido em recipientes. plásticos, uma
vez que tat efluente é eliminado em quantidades baixíssimas, o efluente evapora, não sendo
necessário nem mesmo o seu descarte.
Geracáo de efluentes sanitários: Durante a operaÇâo do empreendimento, haverá geração de

efluentes lÍquidos sanitários pelos funcionários do empreendimênto, que se não destinado
corretamente, poderá vir a culminar até mesmo na contaminaçâo do lençol freático. Este impacto foi
considerado como negativo, direto, real, de longo prazo, temporário, reversível, regional, de média
magnitude, media importância e média significancia.
3ú§120141001 t2014
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Sacretaria de Estado de Meio Ambiente e Des€nvoMmento Sustentável
Subsecretaria de Gêstaio e Regularizaçáo Ambiental lntegrada
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'-Êr'+-' Superintendência dê Projelos Prioritáítos
Medidas mitioadorasi Como mitigação da geraçâo de efluentes sanitários, o empreendedor irá

destiàar todo éfluentes para a ETE, além disso, o empreendimento contará com programa de
. monitoramento de efluentes.
Geracão de resí duos sólidos: D urante sua operação, o empreendimento poderá gerar resíduos
sólidos orgânicos em seu refeitório, resÍduos recicláveis como por exemplo as embalagens das
matérias primas, e também resíduos perigosos çlasse l, pelas embalâgens como lubriÍipantes, óleo
mineral, graxa, mesmo que em poucâ quantidade. Tal impacto é considerado como negativo,
indireto, real, cíclico, reversível, de fraca magnitude, pouco significativo e de longo prazô
Medidas mitiqadoras: Os resÍduos sólidos orgânicos sáo gerenciados pela empresa que fomece a
reÍeição ao empreendimento, ou seja, a desünação final de tais resíduos é realizada por empresa
terceirizada, em relação aos resíduos sólidos recicláveis e perigosos, o empreendedor desenvofue
Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, que será exposto em item específico.
Alteracão da ouatidade do ar: O processo produtlvq em si está praücamente isento de emissão de

efluentes atrnosféricos, oconendo uma emissão mÍnima na.fase de soldagem; mas as atividades
dos caminhões podem culminâr na emissão de dióxido de carbono e fumaça preta. O impacto foi
considerado como negativo, indireto, regional, cíclico, reversível, de fraca magnitude, pouco
significaüvo e de longa duração.
Medidas mitiqadoras: uma vez que durantê a operaçáo do empreendimento, a emissão de
efluentes atmosféricos irá advir dâs operaçôes dos veículss, ê considerando ainda, que muitos
destes veículos serão de empresas terceirizadas, o empreendedor propõe como medida mitigadora
a avaliação de laudos dos fomecedores quanto a emissão de fumaça preta, além de programa de
Manutenção dos Veículos.
8. Programas de Controle Ambiental
8.1 Programa de Gêstão Ambiental de Obras
Tem como principal objetivo definir procedimentos eficientes Oe g'estao que garantam a implantaçâo
das obras de construção do galpão 04 de maneira a evitar ou minimizar os impactos ambientais
gerados.
As medidas de controle propostas para o Programa são:

. -
Gestão do canteiro de obras Consiste em treinamento para os colaboradores da obra,
disponibilização de coletores de resíduos no canteiro de obra, arquivamento do comprovante da
destinação dos resíduos, sinalização de entrada e saída de veículos do canteiro e quando da
desativação deverá ocorrer remoção do entulho existente, enviando para local devidamente
licenciado para essa finalidade. Limpeza geral de todos os componentes do sistema de drenagem
superficial.
. Supressão de vegetação -
Para a supressão da vegetação autonzada, há programa de
supressão que está em andamento.
. -
Controle de processos erosivos Para evitar o desenvolvimento de processos erosivos
deve-se executar recomposição herbácea para a proteção do solo no talude de corte e aterro,
I
lcovERNo oo ESÍADo DE MrNAS GERATS

3AO9012014tOO1 t2014
lSecÍetaíia de Estado de Meio Ambiente e DesenvoMmenlo Suslentávêl 27105t2020
lSubsecretana de Gestào e Regulânzaçào Ambiental lnlegrada Pá9.25 de 51
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Superintendência de Projelos Prioritários
I
evitando assim o caíreamento do solo pelas ações das águas pluviais. Desta forma para área do
talude foi previsto o plantio de gramíneas, bem como a inserÉo de bermas para' disciplinar o
escoamento de água no têneno, inibindo possibilidades de erosão. Devido a declividade do talude
recomendamos que seja realizado o plantio de gramíneas por meio de plantio em covas, permitindo
a rápida cobertura do solo, protegendo-o contra a erosão superficial, ravinamentos, alteração de
superfície em período curto dê tempo após o plantio.
O programa estará em vigência durante a instalação do galpão 4.
E.2 Projeto de Recomposição Vegetal - Talude
O projeto tem como objetivo especificar as ações que devem ser obedecidas com a finalidade de
reposição vegetal do Talude, permitindo evitar proc€ssos erosivos, visando na contribuição da
estabilidade do'talude, evitando assoreamentos de elementos de drenagem, naturais ou não,
propiciando o surgimento de erosões superÍiciais.
Para a drenagem, serão instaladas bermas que permitirão a drenagem por meio da captação e
controle de águas pluviais.
Para a proteção vegetal do talude, será reaiizado o plantio em cordôes, por meio de covas,
utilizando-se o capim vetiver, que auxiliam na sustentação em taludes com inclinação acentuada,
evitando o escoamento das águas superfi'ciaiS por grandes eritensões. Os cordôes de contomo
serão implantados no sentido tÍansversal à declividade, com distância média entre si de 4,0 metros,
no sentido da borda para a base do talude, evitando a erosão laminar, auxiliando na diminuição da
velocidade da água superÍicial e retençáo de umidade no solo, contribuindo para o direcionado as
águas superficiais para os sistemas de drenagem.
A revegetação será realizada obedecendo todas as êtapas, tais como, preparo do solo,
coveamento, adubação, plantio, manutenção e adubação de cobertura.
O plantio de gramíneas na ârea do talude devg ser iniciada imediatamente após o termino das
obras, devendo ser observado a estação de plantio do Vetiver.
O ctonograma será executado conforme e tabela abaixo
Tabela 8.í Cronograma de Execução do Projeto de Recomposição Vegetel - Telude

Atividades PÍe'ro
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3fiúrz\14lOO1 nO|4
Secíetaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Subseç.etaria de Gestiio e RegularizaÉo Ambiental lntegrada
27tosl2o2o
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Superintendência de Projetos PÍioritáíios
Fonte: lnformaçóes Complementa íes, 2020.
8.3 Projeto de lmplantação da Cortina Arbórea
O empreendedor apresentou como medida mitigadora para as alterações nos níveis de ruÍdos
causados pelo empreendimento a implantação e manutenção de cortina arbórea ao redor da ADA.
A espécie escolhida para a implantação de cortina arborea é a Mimosa caesalpiniaefolia Benth,

popularmente conhecida como sansão-do-campo e pertencente à famÍlia Leguminosae
Mimosoideae.
Coníorme o projeto apresentado, o modelo de plantio a ser utilizado na área de todo o entorno da
empresa é o de linhas, onde o delineamento será formado por três linhas, com espaÇamento de 10
cm entre plantas. As covas serão Íeitas por sulcamento com enxada manual, na dimensão de
20X20 cm.
Serão realizados os tratos culturais e silviculturais. lnicialmente será realizada a inigação três vezes
ao dia, e posteriormente uma vez ao dia. Para melhor condução dos indivíduos e direcionamento
do crescimento para cerca, a poda será Íealizada com corte das gemas apicais, que ficam na porta
dos ramos, 2-3 meses após o plantio. lsso esümula a brotação das gemas laterais, que formam
novos ramos e deixam os indivíduos rnais cheios em relação.às Íolhas.
O cronograma apresentado pelo empreendedor compreende as atividades: Contratação de mão-

de-obra para o plantio, aquisição de mudas, início do plantio, tratos culturais, tratos silviculturais e
execução da primeira poda no período de 12 meses.
Contudo, a equipe salientâ que para a eÍicácia da implantação da cortina arbórea, o empreendedor
deverá realizar monitoÍamento do de§envolvimenlo do plantio por no mínimo 03 anos, realizando as
práticas e tratos silviculturais necessários, assim como apresentando para o órgão ambiental
anualmente relatórios técnicos/fotográficos como meio de comprovação da condução e
monitoramento da implantação da cortina arbórea.
8.4 Programa de Monitoramento de Ruído Ambiental
O empreendedor informa que o objetivo do programa é reduzir ao máximo os efeitos negâtivos dos
ruídos sobre a comunidade do êntomo do empreendimento, além da fauna local, bem como
atender os limites definidos em legislação. A equipê técnica ressalta que um dos principais
objetivos de tal programa de monitoramento, deve ser também, a verificação da necessidade de
realizar açõês,de melhorias nos controles existentes, a partir dos resuhados que Íorem obtidos com
os relatórios a serem gerados a partir dos monitoramentos
Seráo realizadas campanhas mensais de coleta e análise de dados de níveis de ruídos deconentes
tanto da ampliação quanto da operação do empreendimento, sendo os limites comparados aos
valores estabelecidos para área pr.edominantemente industrial das normativas CONAMA 01/í990 e
NBR 10.151 última versão, além da Lei no 7.302, de 2'l de julho de 1978.
38090/2014/001/2014
Secreta.ia de Estado de Mêio Ambientê ê Desenvolümento Suslentável
l+ x.:.1 SubsecÍetaria de Gêstão é,Regularizaçao Ambiental lntegrada
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ts,. .,i.-"-+ Pá9. 27 de 51
H.r-' Superintendência de Proietos Prioritários
L
Serão adotados quatro pontos de monitoramento de ruídos, conforme figura abaixo, tendo o
empreendedor proposto que os relatórios gerados fossem protocolados semestralmente no órgão,
entretanto, o anexo ll deste parecer, irá estabelecer gue tal protocolo ocorra anualmente,
permanecendo as campanhas de monitoramênto com a frequência mensal.
Figura 8.í - Pontos de monitoramênto de Ruídos
Porto! de Monitoramento de Ruído:

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Considerando os níveis baixos de ruíCos emitidos pela operação do empreendimento, a equipe

técnica determina que o programa deverá ser executado por toda a instalação do empreendimento
partir dos
e durantê os dois ]rrimeiros anos da sua operação, ficando a cargo do órgão ambiental, a
resultados obtidos com os monitoramentos, decidir sobre sua continuaçáo.
8.5 Programa de Monitoramento de Efluentes Líquidos Sanitários
O programa será desenvolvido com Íinalidade de avaliar e acompanhar o desempenho da E.T.E do

empreendimento, para que sejam monitorados e avaliados os padrões e condições de lanÇamento'
conforme preconizado na normativa CONAMA 430/201 1 .
3809012014t00't 12014
íírà) r-r;*
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Secíêtaíia d6 Estado dê M€io Ambiêntô € D€senvotuimento Sustentável
Subsecíetaria de Gestiio e Regularizâçáo Ambiental lntegrada
27105t2020
Pá9. 28 de 51
Atualmente o sistema opera com 04 Sumidouros em atividade, sendo projetado o total dê nové.
Desta forma, após o tratamento o efluente segue para sumidouro com infiltração no solo, sendo que
o lodo proveniente do tratamento será encaminhado para empresa tercêirizada. A comprovaçâo da
destinação coreta do lodo será condicionada neste parecer único.
O Controle e Monitoramento de Efluentes será realizado em conformidade com as diretrizes e os

critérios especificados nas Noimas Técnicas da ABNT NBR 7.229, NBR '13.969 e NBR 14.605, bem
como, a Resolução coNAMA no 43012011que complementa e altera a Resolução no 357, de 17 de
março de 2005. Sendo previsto coletadas amostras de Esgoto bruto (entrada) e de Esgoto tratqdo
(saída), bem cotno a medição do pH. A periodicidade das campanhas será mensal, tendo o
empreendedor proposto que os relatórios gerados fossem protocolados semestralmente no órgão,
entretanto, o anexo ll deste parecer, irá estabelecer que tal protocolo ocona anualmente,
permanecendo as campanhas de monitoramento com a Írequência mensal.
8.6 Programa de Monitoramento de Efluentes Líquidos lndustriais
uma vez que o processo produtivo consome cerca de somenre 10% do cànsumo totar de
água, na
utilização em compressores e para atividades de resfriamento, tal consumo gera um valor
muito
ba,xo de efluente líquido industrial. A purga oriunda dos compressores é direcionada para
um
separador de água e óleo, uma vez que a mesma possui traços de óleo, e após a
separação, a
água é enviada para a EstaÇão de Tratamento de Efluentes ETE, sendo assim, o empreendedor
-
propôe .monitoramento na entrada e saída da caixa separadora
de água e óleo, com frequencia
mensal e protocolo semestral .lunto âo órgão, a equipe técnica por sua vez, determina que
tais
relatórios sejam entregues ao órgão anualmente, conforme anexo ll deste parecer
único_
A julgar pelo fato de que o empreendedor não apresentou em seu programa, as

coordenadas dos
pontos de monitoramento de entrada e saída da caixa separadora
de água e óleo, será
condicionado neste parecer a apresentação de tais coordenadas,
.iuntamente com sua inserção no
anexo ll deste parecer único.
8.7 Programa de Monitoramento de RecuÍsos Hídricos
O controle e monitoramento de recursos hÍdricos têm como objetivo aferir a influência das
atividades realizadas pela da Tiberina nos corpos hídricos superÍiciais e, quando possível,
recomendar medidas mitigadoras para as não conformidades identificadas, em coníormidade
com a
NBR 9898/97 e- Resolução coNAMA no 3s71200. Ressaltamos que o efluente tratado no
empreendimento não é lançado gm curso d'água, sendo assim, tal monitoramento se justifica
somente para avaliação quanto as águas pluviais.
oconerá coleta de amostras d'água a montante e a jusante do ponto de lanÇamento das águas
pluviais advindas do empreendimento, conforme ilustra a Íigura abaixo.
Figura 8.2 - Pontos de monitoramento a montante e a jusantê do lançamento de águas pluviais

GOVERNO DO ESTAOO DEIITINAS GERAIS
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e DesenvoMmento Sustentável
íí"í.1 Subsecretaria de Gestão e RegulaÍizaçâo Ambiental lntegrada
g.r. -lr-.i+
H. Superintendência dê Projetos Prioritáíos
ll*::,*:"'
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B''Fã
f'-
).
e
-seja realizado semestralmentê, entretanto, a

O empreendedor propõe que úl monitoramento
equipe técnica se opôe a tal periodicidade e estabelece que os monitoramentos ocoírâm
mensalmente durante a instalação do empreendimento e trimestralmente durante sua operação'
8.8 Programa de Monitoramento de Efluentes Atmosféricos
Durante as obras de implantação o programa terá como objetivo de garantir a manutenção da

qualidade do ar nas áreas que 3ofreráo intervenÉo em virtude das obras, bem como em seu
entorno-
Será realizada a aspersâo das vias periodicamente ávitando a suspensão de partículas pela
movimentação de terra e tráÍego de caminhões.
pontos -
Haverá a medição de atmosférica para a avaliação de Material Particulado PTS, em dois
amostrais, com o intervalo de medição com o início das obras e o encerramento das obras, Com
medições em três dias consecutivos'
A figura abaixo apresenta os pontos onde serão realizadas as medições.
Figura 8.3 - Pontos amostrai§ do monitoramento atmosÍérico'

38090120 í,1/001 /201 4
Socrêtaria de Estado de Msio Ambiente e Des6nvoMmento Sustentável
tí';r)-,,\ SubsbcÍetâia de Gestão e Reguladzaçâo Arrbiental lntegrada 27to5l2t2l
Êá;+Í Superintendência de Projetos PÍioritários P4r. 30 dê 51
lt
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a tbíâ 2
Fonte: lníormações Complementares, 2020.
Para o controle de Íumaça preta e emissões veiculares a empresa responsável pela

I obra deverá
atender às normas e regulamentações previstas para as emissôes áe potuição
atmosférica bem
como os parâmetros de emissão de veículos automotores
Dessa forma, as empresas prestadoras de serviço, através do Plano

de controle de poluição
Veicular - PCPV e Programa de lnspeção e Manutenção de VeÍculos em
Uso - l/M, deverão realizar
as mediçôes de fumaça pretâ em todos os veÍculos movidos a óleo diesel que
transportam carta ou
passageiro, no mínimo a cada seis meses, com apresentaÉo
de relatório de aferiçâo dos veículos,
máquinas e equipamentos móveis movidos a óleo diesel para o Setor oe
naàio Ambiente da
Tiberina Automotive. Nas aferiçôes semestrâis deverá apresentar documento
referente ao controle
dessas emissões veiculares contendo informações mínimas, tais como: tipo
do veículo, responsável
pelo veículo, placa/identificação, ano de fabricaçâo, data da medição,
responsável pela medição,
frequência/resultados e observações. A empres a irá realizar avaliação dos relatórios
recebidos para
garantia da qualidade ambiental, e os mesmos serão arquivados no
empreendimento.
O processo produtivo em si está praticamente isento de emissão de efluentes atmosféncos,

ocorrendo uma emissão mínima na fase de soidagem, mas as atividades dos caminhões podem
culminar na emissão de dióxido de carbono e fumaça. preta, por tal motivo, as especiÍicaçôes
de
mediçôes e manutençôes que serão realizadas para os veículos de cargas e passageiros
duiante a
instalação serão contínuas ao longo da operação do empreendimento.
O cronograma da ações previstas esta detalhado na tabela abaixo

38090/2014/001/2014
í;ttíl SscrêtaÍia d6 Estado de M€io Ambiente e Desenvolümento Sustentávêl
SubsecretaÍia de GestÉio e Regularizaçâo AÍrbiental lntegrada
27105t2020
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"+eirj- Superintendência de Projetos Prioritários
Tabela 8.2 Cronograma Etecutivo do Programa de Monitoramento Atmosférico

. oçOts ritatljtNctÂ
8.9 Programa de Comunicação Social
o Programa tem como principal objetivo a

manutenção de mecanismos adequados de
a difusão
comunicação e interação com todas as partes interessadas e empreendedor, propiciando
de informações, de forma a garantir a transparência das ações do empreendedor, como o
recebimento de sugestões e críticas, permitindo o contínuo aprimoramento das açóes sob
responsabilidade do empreendedor. De forma a construir e estabelecer um relacionamento direto
com as comunidades do entorno do empreendimento, com a disponibilidade de linha telefônica
gratuita e e-mail exclusivos, conduzindo a participãção ativa referente a atividade e organizaçáo do
ernpreendimento Tiberina Automotive MG.
As açóes propostas para a fase de implantação são: Reuniões com o Poder Público e sociedade
civil organizada, contato individual, criação e divulgação dos canais de comunicação (e-mail e
que as ações já
telefone 0800) e elaboração de materiais publicitário de divulgação. cabe ressaltar,
estão sendo executadas desde o início da instalaÇã9 do Galpão 4'
em
Para a fase de divulgação foram aÍixados cartazes, na área de influência do empreendimento,
pelo empreendimento.
locais estratégicos para a apresentaÉo dos canais de comunicaçáo criados
Desta forma, toda e qualquer , reclamação sobre preiuízos e . interferências supostamente

provocados pelas obras do empreendimento será recebida e averiguada, devendo'se informar ao
solicitante um tempo máximo para a resposta.
Durante a fase de operaÇâo o programa de comunicação permite a construçáo de canais de diálogo
com todas aS partes interessadas e no apoio às necessidades de divulgação e consulta dos demais
Programas Ambientais executados pelo empreendimento.
As atividades propostas são: Acompânhamênto de notícias sobÍe o empreendimento nos mêios de

comunicação; Veiculação de informaçôes de interesse a públicos externos através dos meios de
comunicaçãC Veiculação indireta de informações do empreendimento através de instituições dos
setores municipais; Divulgaçáo de informaçôes a públicos extemos através de meios estruturados
específicos; Divulgaçáo de inÍormações junto a públicos intemos do empreendimento.
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e DesenvoMment@Sustentável 38090/2014/001 /mr 4
Subsecretaíia de Gestaio e Regularização Ambiental lntegrada 27105t2020
Superintendêncj a de PÍojetos PÍioÍitário§ Pá9. 32 dê 51
Além dessas atividades, poderão ser realizados seminários, ações e palestras para divulgação dos
principais resultados da execução dos Programas Ambientais. O empreendedor manterá canal de
comunicação permanente com órgãos municipais, estaduais e federais intervenientes no processo
de licenciamento e operação do empreendimento, garantindo o acesso destes órgãos a
informaçôes sobre o andamento dos diversos programas ambientais previstos.
oacompanhamento e verificação das açôes e demandas decoÍrentes do programa dê

Comunicaçáo serão realizados roüneiramente com a elaboração e Relatórios semestrais, e o
programa se manterá durante toda a operaçáo do empreendimento.
8.10 programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
O Programa dê Monitoramento do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos é a etapa

de
manutenção do PGRS, pautado no princípio da melhoria contínua, com o objetivo
de identiÍicar as
oportunidades de aprimoramento. É Realizado através de auditorias sistemáiicas,
avaúando-se os
resultados alcançados e a conÍormidade das práticas adotadas, e assim
verificando o atendimento
- aos objetivos do PGRS. Relatórios gerenciais são elaborados apontando
as ações que devem ser
tomadas para correção e melhoria dos processos do gerenciamento
dos resíduos sólidos.
os resíduos gerados pela empresa são resíduos Classe le

resíduos Classe ll, conforme NBR
10'00412004' e são acondicionados em recipientes conÍorme
capacidade e tipoiogia do resíduo
armazenado, em sacos plásticos de volume compatível.
No que se refere ao gerenciamento dos resÍduos sólidos, a empresa

apresenta gestão ambiental
dos resíduos gerados' adotando coletores específicos, treinamento
dos funcionários, sinalizaçâo,
educação ambientar, possuindo ainda abrigo de resíduos com rocais
separados para cadatipo de
resíduo, e ainda atendendo as especiÍicaçôes da norma técnica
específica para depósitos
lemporários de resíduos sólidos.
como a empresa já possui programa de gerenciamento de resíduos sóridos, programa

o 'coÃprovantes
prevê a
elaboração das planirhas de geração de resíduos mensal e apresentação
dos de
destinação e tratamento dos resíduos sólidos gerados pela empresa
à empresa devidamente
licenciada, a serem enviados ao órgão ambiental anualmente.
E..t í plano de prevenção e Controle de lncêndios

Ftorestais
Tem como objetivo principal facilitar a prevenção de incêndios florestais

durante o perÍodo de
implantaÇão de forma primordial e consequentemente o período
de operação da Tiberina
Automotive MG.
O Plano apresenta que as principais áreas de risco de fogo incluem os

trechos florestados juntô ao
empreendimenlo incluindo os fragmentos do entomo e,
principalmente, os corredores
vegetacionais.
GOVERNO DO ESTAOO dE MINAS GERAIS
38090/2014/001/20í4
Secretaria de Estado de Meio Ambientê € Desenvolvimento Suslenlável
27 t05t2020
Subsec.etaria de Gestão e Regulaízaçáo Ambienlal lntegrada
Pá9. 33 de 51
Superintendência de Proietos PrioÍiÉrios
O Plano dará ênfase aos confrontantes proprietários rurais que possuem diversas aptidôes
agrícolas no entomo da ernpre'sa. Levando em consideraçáo que as atividades agropecuárias e
agrícolas, no entrono do empreendimenlo, em sua maioria, não se dão de forma intensiva de
produçáo, por si só se justifica que o manejo inâdequado do fogo poderá aumentar aifÍda mâis os
riscos de incêndios florestais.
As ações previstas pelo plano compreendem e orientação os itens listados dos colaboradores ã
seguir:
. Comunicação e orientação dos colaboradores da empresa e da população do eniomo - As
atividades antrópicas podem ser consideradas as peças fundamentais das causas dos incêndio's.
Deverá ser rcalizada pelo menos uma visita antesdo período crítico (período de seca), procurando
motivar os confrontantes Éara o problema, estabelecêr laços de parceria, difundir normas legais
existentes e distribuir material de apoio. Estas ações preventivas deveráo ser o maior aliado do
empreendedor.
o Redução do risco de propagaçáo Como forma de reduzir o risco e/ou velocidade de
-
propagaçáo de incêndioF o empreendedor prevê 'a construção de aceiros ao longo das divisas e
nos anedores dos remanescentes florestais'
. Vigilância
-sempre
e orientaçâo de combate a iocêndios -Deverá ser realizado patrulhamento
tenestre. deve existir comunicação entre as êquipes da8rigada de lncêndio e o Corpo de
Bombeiros e Defesa civil. os colaboradores envolvidos na vigilância dêverão ser devidamente
treinados. Para o sistema de vigilância podeÉ ser elaborado um mapa de áreas sob-risco de
oconência de. incêndios. Para a elabOraçáo deste mapa podem ser descritâs características
de
espaciais de fatores físicos e hümanos como estradas, cónegos, tipos de vegetação, existência
propriedades, atividades realizadas, dentrê outras, devem ser utili2adas em conjunto para
direcionarâvigilância para áreas dq maiores propensões a incêndios'

r Estabelecimento de plano de ação - Deverá ser considerqda 'Mobilização' as êventuais
oconências de incêndios floÍestais no entomo do empreendimento. A partir deste ponto deverá ser
estabelecido o plano de ação que consisürá na saída do pessoal pãra acionar os confrontantes
(vizinhos) do êmpreendimento e ao combate do fogo, considerando caso a câso. unra avaliação do
risco do incêndio dêverá ser realizada levando-se em consideração a localização da área,
topografia, ac,essos, intensidade e tamanho do local, umidade do ar, direção do vento, dentre
outras. Para uma rápida mobilização será necessário que todos os equipamentos estelam
dispostos rium cômodo de fácil acesso pela equipe qfie os transportará. Os equipamentos
necessários deverão estar prontos para o uso, como fenamentas cortantes aÍiadas e
pulverizadores cheios. Caso seja necessário, deverá ser realizada comunicaÉo com o lnstituto
Estadual de Florestas de Minas Gerais - lEF, Batalhão Militar do corpo de Bombeiros e DeÍesa Civil.
o Métodos de combate - Existem duas estratégias que podem ser empregadas, de acordo
com princípios de conveniência e oportunidade: ataque direto e atâque indireto'
No ataque direto, o fogo é frontalmente enfrentado com o uso de abafadores ou atrávés da
aplicação de água ou tena. Já o àtaque indireto é {tilizado quando a intensidade do fogo é alta e
não há possibilidade de aproximação. Neste caso, abre-Se um aceiro largo na direção em que a
frente do fogo se alastra, para que esta cesse, ou seja, drasticamente reduzida pela inexistência de
material combustíveÍ para queimar. Pode-se também, dependendo do caso, Utilizar a técnica do
contrafogo pará ampliar ainda mais a área do aceiro. Após a extinção do incêndio, inicie-se a fase
do rescaldo, com o objetivo de evitar que ele sêja Íeativado e volte a se propagar.
Seqetana de Estado de Meio Ambiente e Desenvotuimento Suslentável 380,g,0m14rcü12014
Subsecretaíia de Gestiio e ReguladzaÉo Ambiental lntegrdda 27n512020
Superintendência de Projetos PrioriÉrios Pá9. 34 d€ 51
As atividades de prevenção e combate a incêndios florestais serão continuadas atÍavés dâ interface

com outros programas.
O plano prevê ainda, ações futuras como aumentar a bàse de dados, com relatórios consolidados
dos incêndios ocoridos, assim como dados da região, complementar o kit de combate a incêndio
com a aquisição de novos equipamentos. Novas campanhas de Prevenção e conscientização da
população ao entorno do empreendimento.
O cronograma apresentado pelo empreendedor é constituÍdo por ações de conscientização da

população e colaboradores, treinamentos das equipes de vigilância e das Brigadas
de lncêndios,
assim como ações de patrulhamento e construção de aceiros. O prazo previsto para essas
ações é
de dois anos, a contar do ano vigente (2020).
Contudo, por se tratar de programa que deverá ser contínuo durante toda a instalaÇão
e operaçâo
do empreendimento, a equipe da suppRr considera que o cronograma apresentado não
é
satisfatório.
Dessa forma, será necessário apresentar novo cronograma executivo

das ações prêvistas no plano
de prevenção e controle de incêndios florestais que inclua atividades durante vigência
a da licenÇa
ambiental, obrigação essa que será condicionada a esse parecer.
9. Termo de Compromisso Ambiêntal - TAC
Em 05 de novembro de 201g o empreendedor Íirmou, perante o Estado,

o Termo de Ajustamento
de Conduta, para continuar a operar a atividade do empreendimento,
e em í2 de fevereiro de 2020
foi realizado o primeiro aditivo, com o intuito de retiÍicar a área útil do
empreendimento, para a área
de 8,3 hectares, após a emissão da Decraração de AutorizaÇâo para rntervenção,
assim como a
substituição das ações de controle e monitoramento àquelas apresentadas
na cláusula segunda do
Termo de Ajustamento de Conduta que se aditou.
lsto posto, detalharemos as ações a serem rearizadas, assim como o

cumprimento das mesmas
abaixo.
Item 1. Realizar monitorâmênto de efluentes e qualidade da água segundo os pârâmetros

mínimos
propostos, pontos relacionados e frequência indicada, enviando
semestralmente relatórios
consolidados à SUPPRI.
- CUMPRIDA. Em 22 de maio de 2020, o emgreendedor protocolou (Protocolo S0056571/2020)

documentação comprobatória da realizqção de amostragem e analises dos efluentes no
sastema de
tratamento de efluente no dia 04-03-2020 conforme relatório técnico S3g4. Ainda
esclareceu.que
rios meses de Abril e Maio, nas datas das coleias o empreendimento estava
com as atividades
interrompidas devido a pandemia do coronavírus, e as àmostras não tivera;
vazão que
possibilitasse coleta de dados amostrais. Ainda justificou que o empreendimento
retomou 30% da
atividade no dia 11 de maio, e ocoÍreu ainda nova paralização no dia
J.l-05. Dessa Íorma, a equipe
38090/201,í/001/2014
Sec.etâíia de Estâdo de Meio Ambiênte € Desenvotuimento Sustentável
!.â x .1_ i Subsecretaíia de Gêslâo e Regularização Ambiental lntegrada
27t05t2020
Hi .: :.;+É Pá9. 35 de 5'l
-H.' Superinlendência de Projelos PÍiofl tários
conclui que no período, da assinatura do TAC até o presente mês, o empreendedor realizou o
monitoramento no mês que houve funcionamento do empreendimento, sendo mesmo o
impossibilitado de monitorar os efluentes, uma vez que as atividades da empresa foram
paralisadas.
ttem 2. Apresentar, semestralmênte, a Declaração de Movimentação de Resíduo - DMR, para os

resíduos sólidos e reieitos abrangidos pelo Sistema MTR-MG êmitida neste sistema, referente às
operações realizadas com .resíduos sólidos e rejeitos gêrados pêlo empÍeêndimento durante o
período semestÍal, conforme deteÍmina@s e prazos previstos na Deliberação Normativa Copam
n" 23212019.
- CUMpRIDA. O empreendedor protocolou em 28 de Íevereiró de 2020 (Protocolo SLTPPRI n'

1g7 tz}z}\i, Declaração de Movimentação de ResíduG- DMR Referente ao perÍodo de Í Julho a 31
de Dezembro do ano de 2019. Ressalta-Se que a mesma declaração contém os resíduos
abrangidos pelo Sistema e os não abrangidos.
Item 3. Apresentar, semestralmente relatório de controle e destinação dos resíduos sólidos e
rejeitos não abrangidos pelo sistema MTR-MG, gerados no empreendimento conforme quadro a
seguir ou, alternativamente, a DMR, emitida via Sistema MTR-MG'
-CUMpRIDA. O empreendedor protocolou em 28 de fevereiro de 2020 (Protocolo SUPPRI n"

1g7l2O2O), Declaração de Movimentação de Resíduos- DMR ReÍerente ao
período de Í Julho a 31
de Dezembro do ano de 20'19.
Item 4: Realizar mensalmente o monitoramento de ruídos nos pontos denominados 03 e 05'

segundo estudo ambiental da consultoria Veredas. Enviar semestralmente a suPPRl relatório
contendo os resultados das medições efetuadas; neste deverá conter a identiÍicação, registro
profissional e assinatura do responsável técnico pelas amostragens. As amostragens deverão
veriflcar o atendimento às condições da Lei Estadual n" 10.100/í990 e Resolução CONAMA n"
01/1990.
- CUMPRIDA. Foram realizados monitoramento de ruído ambiental no mês de março e maio nos
pontos 03 e 05 conforme determinado pelo Termo de Ajustamento de Conduta Ambiental No mês
dê abril não houve medição de ruído, pois o empreendimento estava com as atividades
interrompidas devido a pandemia da COVID-19.
Item 5: Durante a vigência deste TAC o empreendedor deverá manter um canal de comunicação
com a comunidade para sugestões, reclamaçôes e esclarecimento de dúvidas. A central deverá
conter e-mail e número de telefone gratuito destinada exclusiuamente a esta Íinalidade. O
empreendedor deverá encaminhar em até 30 dias à SUPPRI um relatório contendo a comprovação
da criação e divulgação do cânal de comunicação e semestralmente relatórios técnicos avaliativos
contendo, de forma sucinta, as reclamações, Sugestões e demais demandas do público extemo, as
providências tomadas e ou tratativas quanto os contatos recebidos pelas comunidades;
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e DesenvoMmento Sustgntávêl
SúsêcÍetaria de Gestão e Regularizaçào Ambientat Inlegradâ
Superintendência de Projetos PÍioritários
ll-:*:nu"
- CUMPRIDA INTEMPESTIVAMENTE. Em 12 de março de 2020 (prorocoto s0032708i2020) o
empreendedor protocolou o ofício 78012020, em que apresenta o ê-mail criado, e justifica Que a
operadora de teleÍonia solicitou 60 dias para disponibilizar o telefone 0800, e que por tal motivo não
havia realizado ainda a divulgação do canal de comunicação
Eri 13 de março de 2020 (Protocolo 50033941/2020) por meio do oÍício 78412020 o empreendedor
apresenta o e-mail criado, o nÚmero 0800 disponibilizado, e o material a ser utilizado na divulgaçáo,
contudo nâo apresentou relatório de comprovação da divulgação para a comunidade. contudo, tal
demonstração é caracterizada como cumprimento extemporâneo da obrigação, sendo, portanto,
autuada conforme codigo í0B do Decreto Estadual no 47.393t201g. cabe destacar, que nesta
documentaÉo o empreendedor não solicitou pronogação do prazo estipulado, de acordo
com o
art" 29 do Decerto Estadual n'47.383/2018.
A equipe, mais uma vez solicitou a comprovaÇão da realizaçâo da divulgação.através

de relatório, e
em 22 de maio de 2020 (Protocolo 50056571/2020) o empreendedor apresentou o OfÍcio
'101012020' encaminhando o Relatório Técnico
Consolidado dos Automonitoramentos previstos no
Termo de Ajustamento de conduta Ambíental riberina Automotive. Na documentação
o
empreendedor alega ter apresentado a confirmação do cumprimento do item
05, incluindo a
divulgação do canal de comunicação no ofício 78ot2o2o. No entianto, conforme
descrito acima, o
ofício 78012020 não comprova o cumprimento da exigência, mas sim a justiÍicativa
de que ainda
não realizou a divulgação devido a operadora de telefonia ter solicitado prazo
de 60 dias para a
dlsponibilização do telefone 0800.
O trecho do Oficio 78012020 abaixo conobora com o descrito acima.
" .O enpreendimento possui um e-mail destinado ao atendimento ao público que

iá
' é conlato.tam@tiberina.co m.br. e desta forma aguarda a liberaÇâo do
número Og00
para tinalização do mateial publicttáio para divulgaçào
dos meios de contato junto
à comunidade do entorno. Desta forma assim que a linha telefônica 0g00 for
disponibirizada formarizaremos as aÇôes rearizadas de divurgação. junro
á esÍa
superintendência."
Constata-se que o empreendedor não demonstrou em 30 dias a§ açóes

de divulgação dos canais,
entretanto, na documentação protocolada no dia 22 de maio de 2020, foi
apresãntaoo relatório
ÍotográÍico de locais onde foi realizada a aÍixação dos cartazes, e os pontos
estratégicos para a
divulgação. Dessa forma, a equipe da suppRr, conclui que o empreendedor
realizou a divurgação
do canal de comunicação após o prazo determinado no ltem 0s do aditivo do TAC,
sem a \
solicitação de prorrogação de prazo.
Como medida de reparação na irregularidade do cumprimento do ltem 05 será

lavrado Auto de
lnfração conforme código .l0B do Decreto Estadual no 47 .3g31201g.
í0. Cumprimento das Condicionantês da LIC n.03í/20í4

covERNo Do ESÍAoo oe l,rrrulà cennrs 38090?014/001/20r4
íítí.r
'..t',,|:'
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Subsecretaria de Gêstão e Regularizaçâo Ambiental lntegrada
Superintendência de Projetos Priontários
27 t05t2020
Pá9. 37 de 5l
O empreendedor obteve Licença de lnstalação Corretivá n'p31/2014. A Licença possuía 07

condicionantes, abaixo detalharemos o cumprimento dê cada condicionante:
CONDICIONANTE Oí Apresentar a SUPRAM CM relatório fotográfico do cumprimento das

-
medidas compensatórias estipuladas pelo CODEMA de Juatuba e também plantio compensatório
dos exemplares da flora ameaçados de eKinção e protegidos por Lei, suprimidos para a
implantação do empreendimento, com duraçáo de 05 anos.
Prazo: Na formalizaÇáo.da LO.
- cuMPRlDA. empreendedor apresentou, em outubro de 2014 por meio do protocolo

O
pelo CODEMA,
.R02g416712014 comprovação de todas as medidas compensatórias estipulados
assim como a comprovação dO plantio compensatório das especies ameaçadas e
protegidas por
em vistoria
lei. o monitoramento previsto por 05 anos foi rcalizado pelo empreendedor e constatado
(Auto.de Fiscalização n' 41 87 6 12019).
na fase de
coNDlcloNANTE 02 - Apresentar comprovação da destinação dos resÍduos sólidos
instalaçãsdo emPreendimento.
Prazo: Na formalização da LO. ,
-oUMPRIDA'oempreendedorapresêntou,emoutubrode20l4pormêiodoprotocolo
R02g4167 2014, comprovação da destinação adequada de todos os resíduos sólidos da fase de
instalação do emPreendimento.
coNDlcloNANTE 03 Executar a implantaÇão do PTRF proposto para o enriquecimento das

-
técnico fotográflco'
Reservas Legais das matrículas no 35.914 ê no 28.460, apresentando relatório
Prazo: Na Íormalização da LO.
-CUMPRIDA'oempreendedorapresentouemoutubrode2ol4,pormeiodoprotocolo
das
R02g41672014, relatório técnico/fotográfico para comprovação do plantio de enriquecimento
áreas de Reserva Legal.
coNDlcloNANTE 04 - Elaborar ,
implantar um projeto de arborização viária de todo o
e
e
empreendimento. A arborização de vias deverá ser realizada de acordo com as características
condições do ambiente urbano e natural, sendo esta uma condição fundamental ao
sucesso do
desenvolvimento da arborização. Esta deverá ser compatibilizada com o sistema elétrico,
o
abastecimento de água, esgotos, sinalizações e as futuras ediÍicaçôes'

Prazo: Na Íormalização da LO.
- cuMPRlDA. O empreendedor implantou projeto de arborização viária de todo o empreendimento,

Foram
com o plantio e condução de espécies arbóreas ao redor da ADA do empreendimento.
apresentadas evidências fotográficas do plantio pelo protocolo RO2941672O14'
coNolcloNANTE 05 - Apresentar relatório fotográfico comprobatório da instalação dos tanques

sépticos do empreendimento e prever a realizaçáo de monitoramento do efluente sanitário
gerado/tratado nestâs unidades.
GOVERNO DO ÊSTADO DE MINAS GERAIS
Il rrono,ro',o,oo,,ro,,
í1,?í'! Secretariâ d€ Eslado de Meio Amblonte e Deseflvolvimento Sustentável
Subsecreta.ia de Gestão e Regulariza{ào Ambiental lntegrada
ll 2tn 2o2o
'?r+' SupeÍintendência de Projelos Prioritários
ll
Pás 38 de 5i
Prazo: Na formalizaçáo da LO.
- CUMPRIDA. O empreendedor apresentou comprovação fotográfica da instalação. dos lanques

sépticos, assim como definiu os pontos de amostragens para o monitoramento e os parâmetros a
serem realizados, conforme exigido na condicionante.
GONDICTONANTE 06 - Apresentar relatório técnico-fotográfico comprovando implantaçáo da-

iníraestrutura do sistema de coleta seletiva.
Prazo: Na formalização da LO.
- cuMPRlDA. Em outubro de 2014, por meio do protocolo Ro2g416720i4, o empÍeendedor

apresentou relatório técnicolfotográfico comprovando a implântação do sistema de coleta seletiva.
coNDlcloNANTE 07 - lmplantar depósito temporário, impermeável,,coberto, de acordo com

as
normas da ABNT para resíduos sólidos industriais gerados, sendo destinados para
empresas
licenciadas.
Prazo: Na formalização da LO.
- CUMPRIDA' o
empreendedor, em outubro de 2014, apresentou relatório com evadências
fotográÍicas comprovando a instalação do deposito temporário para resíduos
sólidos por meio do
protocolo R02941 67 20 1 4.
coNDlcloNANTE 08 - o empreendedor deverá suster de imediato o abastecimento da caixa

d'água com água procedente de córrego, devendo o abastecimento ser procedente
de fornecedora
de água potável.
Prazo: lmediato
- cuMPRlDA. o empreendedor apresêntou comprovação de

suspênsão da captação rearizada no
cónego Ceriroca, através de nota fiscal; assim como evidências fotográÍicas
da instalação realizada
para o fornecimento de água potável pela COPASA.
coNDlcloNANTE 09 - Quanto aos banheiros químicos, apresentar à SUpRAM CM

certificado de
regularidade da empresa fomecedora.
Prazo:10 (dez) dias após a concessão da LlC.
- cuMPRlDA. o
empreendedor protocorou em 11to4t2o14 (protocolo Ro111312l2o14l
documentação comprovatória da regularidade da empresa Íornecedora dos
banheiros químicos.
coNolcloNANTE.í 0 - cumprir a compensação pera supressão de vegetação protegida pera Ler no

11.42812006 na foràa do Decreto Federal no 6.660/200g.
Prazo: 120 (cento e vinte) dias após a concessão da LIC
- CUMPRIDA INTEMPESTIVAMENTE. Em 02 de maio de 2014 o empreendedor soticitou a

exclÜsão da condicionante, por meio de documentaçáo apresentada (protocolo
R01412461m1q.
Em 2110512015 (Protocolo R0371174t2015) o empreendedor apresentou documentaÉo
desistindo
38090/201 4/00 í /2014
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desênvotvimenlo Suslentável 27105t2020
Subsecretariâ de Gestâo e RegulaÍzação Ambiental lntegrada
Pá9. 39 de 51
Superintendênciã de Projetos PíoÍilários
do Recurso Administrativo para a exclusáo da condicionante n' 10, por não ter obtido resposta. Na
mesma documentação o empreendedor solicitou a prorrogação da condicionante,' conforme
descrito "...a empresa requer que lhe seia atribuído prazo de 120 (cento e vinte) dia.s apos a
concessão da sua licença de operação."
A SUPRAM CENTRAL emitiu, em 18 de junho de 2Oí5, o OFíC;O N'692/2015/DATSUPRAM

CENTRAUSEMAD/SISEMA alertando o empreendedor que até a presente data não tinham
recebido o Termo de Compromisso de Compensação pela intêÍvenção dentro dos limites do bioma
Mate Atlântica referente a condicionante n' 10.
Em 16 de março de 2017, novamente a empresa solicita a exclusão da condicionante (Protocolo

R0078404/2017).
A papeleta de Despacho DCP n' 758/201 7, de 23t0812017, relata o histórico do empreendimento e

esclarece que até a presente data o empreendedor não tinha cumprido a referida condicionante'
Em 31/05/2019 (Protocolo R0076809/2019) foi apresentado o Termo de ComPromisso de

Compensação Ambiental n'210í095035í8, Íirmado iunto eo lnstituto Estadual de Florestas -
| EF
no dia 21 de novembio 20,l8.
Dessa forma a equipe da suPPRl conciui que o empreendedor cumpriu o determinado pela
condicionante n' 10 Íora do prazo estabelecido.
como medida de reparaçáo da inegularidade no cumprimento da condicionante n'10 será

lavrado
um Auto de lníração.
11. Controle Processual
o controle processual considêra, preliminarmente, dentre outrâs, a Política Nacional

do Meio
Lei Federal
Ambiente, Lei Federal 6'938, de 3í de agosto de 1981: o Código Florestal Brasileiro'
que dispôe
12.651, de 25 de maio de 2012; a Lei Federal '11.428, de 22 de dezembro de 2006,
19 de dezembro de
acerca da proteçáo do Bioma Mata Atlántica, bem como a Resolução no 237, de
1997 do Gonselho Nacional do Meio Ambiente. considera ainda, na esfera Estadual, o Decreto
no
47.383, de 02 de março de 2018, que estabelece as normas para o licenciamento ambiental
que dispõe
Estado de Minas Gerais, bem como a Lei Estadual 20.922, de 16 de outubro de 2013,
acerca da política florestal e da proteção da biodiversidade no Estado'
í í.'1. Síntese do processo
o presente procêsso administrativo, formalizado em 19 de dezembro de 2014, visava a principio,

analisar o requerimento de Licença de Operação Corretiva - LOC, para atividade de Fabricação de
peças e aCessórioS para veículoS automotivos eiou ferrOviários, ex6eto embar6açóes e estruturas
flutuantes (código da atividade 8-09-05-9, nos termos da Deliberação Normativa coPAM
217t2O17).
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERÂIS
§090t2014t001 t2014
SecretaÍia de Estado de Meio Ambientê e Dêsenvolyimento Sustentável
27 t05t2020
SubsecretaÍia de Gestão e RegulaÍizaÉo Ambiental lntegrada
Pá9. 40 de 5'l
Superinlendênoa de Proietos Prioitáios
il
O processo foi formalizado a luz da Deliberação Normativa 7412004, e, no dia 22 de janeko de 2020
o empreendedor solicitou a análise fosse conforme a DN 21712O17.
Conforme Relatório Técnico SUPPRI no 1812020 o empreendedor, no momento do preenchimento

do FCE, declarou, enoneamente, que haveria intervenção ambiental, com supressâo be vegetação
nativa, ê isso levou o empreendimento ser classiÍicado com o critério locacional 1. A atividade do
empreendimento, '8-09-0!9 - FabricaÉo de peças e acessórios para veíorlos automotores e/ou
fenoviários, exceto êmbarcações e estruturas flütuantês", com área. útil inferior a 10 ha (área do
empreendimento 8,3ha) é considerada de pequeno porte, e potencial poluidor grande, qualiÍicando
o empreendimento como classe 04. Devido ao critério locacional 'l , juntamente com a classe, o
empreendimento foi fixado na modalidade dê licenciamento ambiental concomitante - LAC2.
Contudo, durante a análise do processo em questão, a equipe verificou a inexistência da supressão
de ve§etação nativa, no âmbito do Licenciamento ambiental, sendo assim, náo ti
qre se. atriouioo
ao empreendimenio o critério Locacional 1. E, portantor o empreendimento Íoi reclassificado
comó
modalidade dê licenciamênto ambiental concomitante LAC1. A reoÍientação àão ímplicou
em
altêração da classe ou porte do empreendimento, limitando-se apenas a modalidade
de
Iicenciamento ou exigência de estudos.
11.2. Da competência para análise do processo
Em 02 de janeiro de 2020,'0 Grupo Coordenador de Políticas Públicas e Desenvolvlmento

sustentável, por meio da Deriberação GDE no 04/19, determinou que a análise
do processo pA
COPAM 38090/2014/001/2014 fosse realizada pela Superintendência de projetos prioritários,
fls.
1279.
í1.3. Competêncie para decisão
De acordo com o disposto no Decreto Estadual no 47.3g3t201g, art. 40,

competê à SEMAD, por
meio da superintendência de projetos prioritários - suppRl, decidir iobre processo de
licenciamento ambiental de atividades ou em preendimentos de classes 1,2,3
e 4. Sendo o
presente empreendimento classificado como CLASSE 4, por'ser
de pequeno porte e grande
potencial poluidor de acordo com a DN 217l.t 7, resta evidenciado que
deverá ser decidido pelo
Superintendente de Projetos prioritários.
|
Átt 4'- Compete à Semad qnalisar ddecidir, por meio da St,peintedêncio de p, ojetos púoritririos
os processos de licetrciomenlo anbiental de atividadei ou empreendintentos - Suppri -, sohre
classiJicádos coiro piot itários, conlororc o
art. 25 da l*i n'21.972, de 20!6, desde que:
I - de pequeto porte e pequeno poteüciai potu tor;
ll - de pequeno potte e ntédio potenciol poluidor
lll - de médio porte e pequeno potencial poluidor;
IV - de pequeno porÍe e grande poÍe,rciat poluidor;
l' de médio porte e médio potenciol poluitlor;
l'l de grutde po,.te e pequeto potencial poluidor.
rí,i\ GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
38090t2014t001 t2014
fít^íI
Ê..' .:.:"-*
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e DessnvoMmeôto Sustêntével
SubsecretaÍia de Gestão e Rêgularizaçâo Ambiental lntegrada
. 27t05t2020
Pá9. '11 de 51
'-}}a?' Superintendência de Projetos PrioÍitáÍios
í í.4. Documêntação apresentada
O processo Íoi formalizado em í9 de dezembro de 2014, conforme recibo constante às folhas 05

dos autos. Foram apresentados os seguintes documentos:
Formulário de Caracterização do Empreendimento (FCE), Íls. 128511290' 250412521:,

3. Formulário de Orientaçáo Básica (FOB), fls.04, 1000, 129111292;
4. Procuração que outorga poderes ao responsável pela assinatura do FCE eletrônico fls.
250412521, nos ternios do contrato social apresentado pela empresa, o Sr. Gian Luca Barban tem
poderes para responder pela empresa como Diretor de negócios e Diretor Operacional;
5. Declaração da Preíeitura Municipal de Juatuba iníormando que o empreendimento está de
acordo com as leis e regulamentos do município, emitida em 04 de maio de 2020, Í\s.2477;
6. Coordenadas geográflcas do ponto central do empreendimento, fls.09;
7.. Documentos de Anecadação Estadual (DAE) e suas respectivas quitações, fls. 1íl14;
8. Certidão atualizada do cartório de registro de imóveis, fls. 1485/1 531 , 247512492,
'18;
9. Declaração atestando que o documento digital coníere com o original impresso, fls.
10. PublicaÇão, em lornal de grande circulação, do requerimento da licença, fls'2128'
11. Publicação, no jornal "Minas Gerais", do pedido de licenciamento, fls'308;
12. CertiÍicado de regularidade do cadastro técnico Íederal, fls. 243912435;
13. Cópia do CNPJ da empresa e do contrato social com alterações, caso tenha oconido ou a
ata da última assembleia, Íls. 175211792;
14.Cópia do documento do responsável pela assinatura do FCE, lls'2475;
O empreendimento Íoi Íiscalizado pelo SISEMA conforme Relatórios de N" 48992/2015 - fls. 313'
N.5407212015 fls. 316; No 107382/2019 -fls.744; No í07357/2019 fls. 908 e 2033; No
- -
4187612019 -fls. 'l063; No I t1048/201I -Íls.202612027.
-
Observa-se que todos os documentos relacionados no FOB Formulário de Orientaçáo Básica
foram' aprêsentados estando os mesmos regulares e sem vícios. Todâs as pastas do
processo
foram identificadas, sendo que as folhas dos autos foram numeradas e rubricadas, razão pela qual
não se verificou nenhuma inegularidade de ordem formal que pudesse implicar em nulidade do
procedimento adotado.
11.5. Informações trdzidas no Formulário de caracterizaçáo do Empreendimento - FCE e do

requerimento da licença
As informaçôes constantes no FCE eletrônico são de responsabilidade dos Srs. Gian Lucca. Com
poderes para reprêsentar a empresa conforme estatuto social, documentos pessoais fls- 2475.
í'1.6. Declaração de conformidade do Município
O empreendimento está localizado no município de Juatuba. O empreendedor apresentou

Declaração do município, datada de 04 de maio de 202O, assinada pelo preÍeito, Sr. Antônio Adonis
GOVERNO DO ESTAOO DE |llINAS GERAIS
380901201,í/001/2014
SecÍetaÍia de Estado de Meio Ambientg e Des€nvolvimênto Susteotável
!;'r X ':]- |
Subsecretaria de Gestão e RegularizaÉo Ambienta, lntegrada
27lO5nO20
Pá9. '12 de 51
'+iú+-" SupeÍintendência de PÍojetos Prioritários
Pereira, fls. 2477 , inioÍmando que o empreendimento está de acordo com as leis e regulamentos do
município, atendendo a detêÍminação do artigo '10, §1o da Resolução do CONAMA 23711997.
í1.7. Publicidade do requerimento de licença
A solicitação do requerimento do processo administrativo de Licenciamento ambiental Licença

Ambiental concomitante LAC 2
- -
Licença de lnstalação concomitante com a Licença de
operação (Ll+Lo) foi publicada, pelo empreendedor, no Jomal o tempo, de circulação no dia 19 de
fevereiro de 202O, Íls. 2128.
O Estado, publicou o requerimento de licença no diário oficial do Estado de Minas Gerai.6, página
43, Diário do Executivo, com circulação no dia 23 de dezembro de 2014, conforme folhas 30g.
Já a reorientaçãô do processo para LAC 1 foi publicada no diário oficial do Estado de Minas Gerais,
página í 1, Diário do Executivo, com circulação no dia 2g de maio de 2020.
1í.8. Termo de Compromisso Ambiental - TAC
ConÍorme já explicado, em 05 de novembro de 20'|9 o empreendedor Íirmou Termo de

Ajustamento
de Conduta, perante o Estado, e em í2 de fevereiro de 2020 foi realizado o primeiro áoitivo, com
o
intuito de retificar a área útil do empreendimento após a emissão da Declaração
de Autorização
para lntervenção, assim como a su6stituiçâo das açôes de controle e monitoramànto
àquelas
apresentadas na cláusula segunda do TAC.
Após detida análise, foi constatado que o empreendedor não demonstrou o cumprimento
do item 5
de forma tempestiva. Dessa forma, a equipe da suppRl, conclui que o empreendedor
rearizou a
divulgação do canal de comunicação após o prazo determinado no liem 0S dà aditivo
do TAC, sem
a solicitâção de prorrogação de prazo.
ly razào do cumprimento intempestivo da obrigação constante no TAC, será lavrado

Auto de
lnfração conforme código 1Og g3t2}1g.
do Decreto Estadual ná 47.3
íí.9. Cumprimentq das Condicionantes da LIC n" O31t211,4
O empreendedor obteve Licença de lnstalação Conetiva n"031t2014, na qual continham sete

condicionantes.
Após análise do cumprÍnento das condicionantes, pela equipe técnica da SUppRl, Íicou
constatado
que a condicionante no10 foi cumprida fora do prazo e.stabelecido.
Em razão do cumprimento intempestivo da obrigação constante na LIC no 031t2014, será

lavrado
Auto de lníração conÍorme código 1OB do Dêcreto Estadual no 47.3g312018.
í í .'10. Unidade de Conserveçáo
O empreendedor informou no FCEI que o empreendimento não está localizado em Unidade de

conservação ou zona de amortecimento, portanto, inaplicável a Resolução coNAMA no 42gt2010.
íí .1 í. Comprovação de regularidade do cadastÍo técnico federal _ CTF

GOVERNO OO ESTADO DE MINAS GERÂIS 38090/20í4l00í/2014
SecretaÍia de Estado de Meio Ambiente 6 Desenvolvimento Sustentável 27 t05t2020
SubsecretaÍia de Gestão e Regularizaçáo Ambiental lntegrada Páq. '13 de 5í
Supeíintendência de PÍojetos Prioíitários
Foi apresentado o Comprovante Regularidade perantê o Cadastro Técnico Federal do

de
empreendimento, consoante o determinado pela Lei no. 6938 de 198í e lnstrução Normativa IBAMA
no ô6 de 1't}3t2o13, fls. 1796, 2432, bem como das empreús de consultoria que realizaram os
estudos, fls. 2434, e dos responsáveis técnicos que elaboraram os estudos.
í 1.í 2. Reserva legal
Conforme documentação api.esentada pelo empreendedor, o empreendimento esta localizado em

zona urbana e, portánto, inaplicável a exigência de reserva legal (art. 24 da Lei Estadual n'
20s2212013\.
í í.í 3. Manifestação dos órgãos interveniêntes

Em relação às manifestaçôes de órgãos intervehientes, o àrt.27 da Lei Estadual no 21'972120'16'
dispôe o seguinte
Art.27o-CasooempreendimenlorepresenteimpactosocialemteÍraindígena'em
têrra quilombola, em bêm culturel acautelado, em zona de proteção de aeródromo'
à, ã,àã a" proteção ambiental municipal e em área onde ocorra a necessidade deo
àmoçao de'popúaçáo atingida' dentre outros, o empreendedor deverá Instruir
pio""""o de' liàenciamento com as informaçôes e documentos necessários à
ãr"ii"ç4o 0", inteÍvenções pelos órgãos ou entidades públicas.federais, estaduâis e
municiiais detentores áas respectivas atribuições e competências para análise'
acautelado
O empre endedor manifestou a inexistência de impacto social, inclusive em bem cultural
Conforme consta no documento apresentado, como resposta ao Pedido de informações
complementares , Í\s.732, o empreendedor declara que:
"O processo produtivo da empresa não causará nenhum impacto aos bens do
pãtrimonio cutiural, conforme disposto no ert. 27 Lei 21'97212016' caso existam
-da
áentro da área de influênoa da sede da empresa".
'l í .14. Custos
os custos referentes ao pagamento dos emolumentos constam devidamente quitados' conÍorme se

verifica por meio do Documento de Arrecadação Estadual (DAE) apresentado, fls.13/14.
julgamento
Ressalta-se que, eventuais custos apurados na planilha devem ser quitados antes do
julgamento e a
do preseite processos administrativos. Nos termos do Decreto no 47.383/2018, o
emissão da respectiva .licençâ ambiental Íicam condicionados à quitação integral dos referidos
custos:
Art. 20 - Conerão às expensas do empreendedor as despesas relaüvas ao

processo adminisúaüvo de licenciamento ambienl,al.
GOVERNO DO ESTADO OÊ MINAS GERAIS
38090/201 4/001 /2014
Sec.etraria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimsnto Suslentável
271O5t2020
SubsecÍetâria de Gestão e Regulàrizaçao Ambiental lntegÍada
Pá9. '14 de 51
Superintêndência de Píojetos PÍioritários
Art. 21 - O encaminhamento do processo administrativo de licenciamento ambiental

para decisão da autoridade competente apenas ocorrerá após comprovade a
quitação integral das despesas pertinentes ao requerimento apresentado.
Parágrafo único - Estando o processo epto a ser encâminhado parâ deliberação dà
instânciâ competente e havendo alnda'percelas das despesas por vencei, o
empreendedor deverá recolhêJas ântecipademente, pera fins dê conclusão do
processo administrativo de licenciamento ambiental.
í í.15. Validade da licença
O processo encontra-se devidamente formalizado ê instruído com a documentação exigível,

estando formalmente regular e sem vícios e, diante de todo o exposto, não havendo qualquer ó,bice
legal que impeÇa o presente licenciamento, recomendamos o deferimento da Licença Ambiental
Concomitante - LACI , nos termos desse parecer.
Quanto ao prazo de validade dessa licença, deve-se obseryar o art. 1 s do Decreto 47.3g3/201g:
Art. 15 - As licenÇas ambientais serão outorgadas com os seguintes prazos de

validade:
I - LP: cinco anos:
ll - Ll: seis anos;
lll - LP e Ll concomitantes: seis anos;
lV - LAS, LO e licenças concomitantes à LO: dez anos.
Ressalta-se que no presente controle processual someÍitê foram analisâdos os requisitos

legais
para concessão da licença com base no parecer técnico exarado pela
equipe da suppRl.
salienta-sê que os estudos apresentados são de responsabilidade dos proflssionais que

o
elaboraram e do empreendedor, nesse sentido a Resolução coNAMA 237, de 19 de dezembro
de
í 997, em seu art. í í , prevê o seguinte:
Art. 1'l - Os estudos necessários ao processo de licenciamento deverão ser

realizados por profissioneis regalmente habilitados, às expensas do empreendedor.
Pará$aío único - O empreendedor e os proÍissionais que súscrevem os estudos
previstos no caput deste artigo serão responsáveis pelas informaçóei
apresentedas, sujeitando-se às sanções administrativas, civis e periais.
Em caso de descumprimento de condicionantes e/ou qualquer alteração, modificação

ou
ampliação realizada sem comunicação prévia ao órgão ambiental competente, estará o
empreendedor sujeito à autuação.
í 2. Conclusão
A equipe interdisciplinar da SUPPRI sugere o deferimento desta Licença Ambiental na fase

de Licença Prévia, de lnstalação e operação concomitarte (Lp+g+l_g; .,coÍretiva', LAcl,
-
para o empreendimênto Tiberina Automotive MG da Tiberina MG
- Compànentes Metálicos
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GÊRÂIS
3809U20't4/001/2014
SecÍstaria de Estado de Meio Arnbiente o Desenvolvimenlo sustentável
27105t2020 '
Subsecretaíia de Gestão e Regularizaçáo Ambiental lntegrada
Pá9. 45 de 5í
Superinlendéncia de Projetos Prioritários
Para lndústria Automotiva Ltda para a.atividade de "8-09-05-9 - Fabricação de.peças e

acessórios para veículos rodoviários, fenoviários e aeronaves', no município de Juatuba, MG, pelo
prazo de íO anos, vinculada ao cumprimento das condicionantes e programas propostos.
Oportuno .advertir ao empreendedor que o descumprimento de todas ou quaisquer

condicionantes previstas ao final deste parecer único (Anexo l) e qualquer alteração, modificação e
ampliação sem a devida e prévia comunicação a Superintendência de Proietos Prioritários, tornam
o empreendimento em quêstão passível de autuação.
Cabe esclarecer que a SUPPRI não possui responsabilidade técnica e jurídica sobre os
estudos ambientais apresehtados nesta licença, sendo a elaboração, instalaÇão e operaÇão. assim
como a comprovação quanto a eÍiciência destes de ínteira responsabilidade da(s) empresa(s)
responsável(is) e/ou seu(s) responsável(is) técnico(s).
RessarÍa-se que a Licença Ambientat em apreço nào dispensa nem substitui a obtenção, pelo
requerente, de outras licenças tegatmente exigíveis. Opina-se que a obseruação acíma conste do ceftiÍicado
de licenciamento a ser emitido.
í 3. Anexos
Anexo l. Condicionantes para Licença Prévia, de lnstalação e Operação concomitante (LP+L|+LO)

- LACI da Tiberina Automotive MG
Anexo ll. Programa de Automonitoramento da Licença Prévia, de lnstalação e operação
concomitante (LP+L|+LO) - LACI da Tiberina Automotive MG
Anexo lll. Relatório Fotográfico da Licença Prévia, de lnstâlação e Operação concomitante
(LP+L|+LO) - LACI da Tiberina Automotive MG
íírí'j
ê;i.,i.;á
Secíêtaria de Estado de Meio Ambientê e Desenvotuimento Sustentável
Subseqetaria de Gestão e Regularizagão Ambjental lntegrada
38090/2014/001/2014
27 t0512020
Pá9. 46 de
=Ê*- Superintendéncia de PÍojetos Prioritários
51
ANEXO I
Condicionantes para Licença Prévia, de lnstalação e Operação concomitante (LP+Lt+LO)

"corretiva" - LACí, para o empreendimento Tiberina Automotive MG
Empreendedor: Tiberina MG - Co mponentes Metálicos Para lndústria Automotiva Ltda

Empreendimento: Tiberina Automotive MG
CNPJ: 1 1.81 2.87010002$2
Atividade: Fabricação de peças e acessórios para veÍculos rodoviários, ferroviários e aeronaves
Código DN COPAM no.21712017: 8-09-05-9
Município: Juatuba
Processo: 380901201 4 1001 1201 4
Validadê: 10 anos
Item Descrição da condicionantê Prazo*
Apresentar novo cronograma executivo das agões
previstas no Plano de Prevenção e Controle de
0í 30 dias
lncêndios Florestais que ihclua atividades durante a
vigência da Licença Ambiental.
presentar comprovante de destinação correta do lodo Anualmente, durante a
02
proveniente da ETE. vigência da licença.
20 dias dias para apresentação
Apresentar coordenadas dos pontos de monitoramento dos pontos, após apresentação
03
de entrada e saída da caixa separadora de água e óleo. inserir os pontos no Auto
Monitoramenlo do Anexo ll
Manter o canal d e comunicação com a comunidade para
sugestôes, reclamaçôes e esclarecirnento de dúvidas.
Enviar semestralmente relatórios técnicos avaliativos
04 .contendo, de forma sucinta, as reclamaçôes, sugéstões Semestral. Durante a vigência
e demais demandas do público extemo, as providências da licença
tomadas e ou tratativas quanto os contatos recebidos
pelas comunidades.
Real izar monitoramento mensal de ruídos durante a
instalação e os primeiros dois anos da operação do
empreendimento. Apresenlar relatórios consolidados
05 semestralmente, e relatório consolidado ao término do Durante a instalação p nos
primeiros 2 anos de operação
segundo ano. Ficará a cargo do órgão ambiental,
determinar a continuação, se necessário, do
monitoramento.
Ap resentar relatório técnico/fotográfico com evidências
da implantaçáo e monitoramento da cortina arbórea,
06 com periodicidade anual e a Anotação de 03 anos
Responsabilidade Técnica - ART do responsável pelo
Projeto.
07 Apresentar, semestralmente, a Declaração de Semestral. Durante a vigência
íí":i
.i...:,.#
-_Ée-
Ê
secretaria dê Estado d6 Meio Ambi€nte ê Desenvolvimento susl€nlável
Subsecietaria de Gestâo e RegularizaÉo Ambieíral lntegràda
SupeÍintendênoa de Píojetos Píoritá.ios
38090/2014/001/201 4
27105t2020
Pá9. 47 de 51
Movimentação de Resíduo - DMR, para os resíduos da licença

sólidos e rejeitos abrangidos pelo Sistema MTR-MG
emitida neste sistema, referente às operações realizadas
com resíduos sólidos e rejeitos gerados pelo
empreendimento durante o período semestral, conforme
dêterminaçõês e prazos previstos na Deliberação
Normativa Copam n" 23212019.
Comprovar por meio de memorial descritivo e de cálculo,
a capacidade da ETE para atender o número total de 30 dias
08
funcionários e apresentar a destinaÇão final do efluente
tratado
* salvo especificaÇôes, os prazos são contados a partir da publicação da Licença LACI na

lmprensa Oficial do Estado de Minas Gerais.
. Os relatórios dê cumprimento das çondicionantes deverão ser entregues, via oíício, mencionando
o número do Processo Administrativo com cópia digital.
Obs.: As solicitaÇões de exclusão, prorrogação do prazo para cumprimento ou alteração de

conteúdo da condicionante, deverá ser formalizado requerimento escrito, devidamente instruído
com justiÍicativa e comprovação da impossibilidade de cumprimento, até o vencimento do prazo
estabelêcido na respectiva oondicionante, nos termos do art. 29 do Decreto 47.38312018.
38090/20 í 4/001/201 4
Secretaria de Estado d€ Mêio Ànbiente e Oesenvolvimento Sust6ntávêl
Subseqetarilde Gestão e Regularizagão Ambiental lntegrada . 27105t2020
Pá9. 48 de 5í
SupeÍintendência de Projetos Prioritários
ANEXO II
Programa de Automonitoramênto da Tiberina Automotive MG
Em preendedor: Tiberina MG - Componentes Metálicôs Para lndústria Automotiva Ltda

Empreendimento: Tiberina Aulomotive MG
CNPJ: 1 1.812.87010002-62
Aüvidade: Fabricação de peças e acessórios para veículos rodoviários, fenoviários e aeronaves
Código DN COPAM no.2'l7l2t17i 8-09-05-9
Município: Juatuba
Processo: 38090 120'1 41001 120'1 4
Validade: 10 an'os
í. Efluentes Líquidos
Local de amostragem Parâmetro Frequência de Análise

Entrada'da caixa
separadora de água e óleo
Ph, DOO, surfactantes, óleos e graxas. Bimestral
Saída da caixa separadora
de água e óleo
Montante do ponto de
lançamento de efluentes pH, Turbidez, Surfactantes, óleos e
pluviais Graxas, Temperatura, Sólídos
(573410 E; 7790800 N) Suspensos, Sólidos Totais Dissolvidos,
Trimestral
Jusante do ponto de Oxigênio Dissolvido,
lançamento de efluentes Demanda Bioquímica de Oxigênio e
pluviais Demanda Química de Oxigênío
(573435 E; 7791534 N)
Entrâda do sistema de Demanda Bioquímica de
tratamento de efluentes Oxigênio(DBO), Demanda QuÍmica de
líquido - ETE (573í 05 E; Oxigênio(DQO), Sótidos
7790979 N) Sedimentáveis. Sólidos em Suspensão,
Mensal
Saída do sistema de Agentes Tensoativos, Óleos e Graxas,
tratamento de efluentes Potencial
líquido - ETE Hidrogênionico(pH), temperatura e
(573090'E; 7790948 N) vazão media.
GOVERNO DO ESTADO DE MNAS GERAIS
38090/20 í ill001/20í 4
íí?:,)
ê.":,.,:,.á
Sêcrêlaria de Estado de Meio Ambiênte e Desenvolvimento Susiêntável
Subsecretaria de Gêstão e Regulârizâção Ambie-ntal lntegradâ
27 t05t2020
Pá9.49 de 51
-=rÉ7'' Superintendência de Projetos Prioritários
Relatórios: Enviar anualmente ao NUCAM-CM os resultados das análises efetuadas.

Na ocorrência de qualquer anormalidade nos resu/Íados nas análises realizadas durante o ano, o
orgão ambientat deverà ser imediatamente informado.
Método de análise: Normas aprovadas pelo INMETRO ou, na ausência delas no SÍandard
Methods for Examination of Water and Wastewater, APHA-AWWA, última edição.
2. Ruídos
Local de amostragem Parâmêtro Frequência de Análise

Ponto 01
(19"58',27.56"S;
44"18'07.83"O)
Ponto 02
(19'58',34.84"S;
44"17'59.47"O1 Db(A)
lrrl en sal
Ponto 03 Dq(A)
(í 9"58'34.81"S;
44"17',52.33"O\
Ponto 04
(19'58'35.87"S;
44'1B',04.28"O)
Relatórios: Enviar anualmente ao NUCAM-CM os resultados das análises eÍetuadas.

Na ocorrência de qualquer anormatidade nos resu/Íados nas anál,ses realizadas durante o ano. o
orgão ambiental deverá ser imediatamente informado.
Método de análisç: Normas aprovadas pelo INMETRO ou, na ausência delas no Standard
llethods for Examination of Water and Wastewater, APHA-AWWA' lrltima edição.
3. Resíduos Sólidos
Enviar Anualmente ao NUCAM-CM, os relatórios de controle e disposição dos resíduos sólidos

gerados contendo, no mínimo os dados do modelo abaixo, bem como a identificação, registro
profissional e a assinatura do responsável técnico pelas inÍormações.
38090/2014/001/2014
SecrgtaÍia de Estado de Meio Ambiente e Desgnvôlvimento Sustentável
SubsecretaÍia de Gestão e Regulaízação Ambiental lntegrada
2' O5t2020
Pá9. 50 de 5l
Superintendência de PÍoietos PrioÍiÉÍios
Resíduo Transportador Disposição final 0bs

Denominaçáo 0rigem Classe Taxa de Razão Endereço Forma Empresa responsável r)
NBR geraÉo social completo c) Razão Endereço
10.004 kg/mês
social completo
f)
(-) Conforme NBR 10.004 ou a que sucedêJa
(--) Tabela de códigos para formas de disposição Íinal de resíduos de origem industrial
í- Reutilização
2 - Reciclagem
3 - Aterro sanitáfio
4 - Atero industÍiaÍ
5 - lnciqemção
6 - Co-processamento
7 - AplicáÉo no solo
I - Estocagem tempoÉria (iníormar quanüdade estocada)
I - Outras (especificar)
Em caso de-alteraçôes na Íorma de disposição final de resíduos, a empresa deverá comunicar

previamente à SUPPRI, para verificação da necessidade de licenciamento específico.
As doações de resíduos deverão ser devidamente identiÍicadas e documentadas pelo

empreendedor. Fica proibida a destinação dos reàíduos Classe I, considerados como Resíduos
Perigosos segundo a NBR í 0.004/04, em lixões, bota-fora e/ou atenos sanitários, devendo o
empreendedor cumprir as diretrizes fixadas pela legislaçáo vigente.
Comprovar a destinação adequada dos resíduos sólidos de construção civil que deverão- ser
gerenciados em conÍormidade com as Resoluções coNAMA n.. 3ol t2002 e 34gt2oo4.
As notas fiscais de vendas e/ou movimentação e os documentos identificando as doações de
resíduos, que poderão ser solicitadas a qualquer momento para fins de Íiscalização, deverão ser
mantidos disponíveis pelo empreendedor.
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS 38090/2014/001/2014
Secretâriâ de Estâdo dê Meio Ambient€ e Dêsenvolvimooto Sustentável 27t05t2020
Subsecretaria de Gesl,aio e Reguhrização Ambiental lntegÍada Pág. 51 de 51
Superintendência de Proietos Priotitários
ANEXO lil
Relatório Fotográfico da Tiberina Automotive MG

Empreendedor: Tiberina MG - Componentes Metálicos Para lndÚst ria Automotiva Ltda
Empreendimento: Tiberina Automotive MG
CNPJ: í 1.81 2.87010002-62
Atividade: Fabricação de peças e acessórios para veículos rodoviários, fenoviários e aeronaves
Código DN COPAM n".21712017: 8-09-05-9
ilunicípio: Juatuba
Processo:3809012014100112014 I
Validade: 10 anos
'=
\---
Foto 01 : Processo produtivo Tiberina Foto 02: Galpões e atual local da ETE
-a- -If,T-
h---*
'4.
$L=.
Foto 03: Canaletas para água pluvial Foto 04: Aparas de metal das Peçâs

Parecer Técnico Tiberina - Juatuba

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ffi GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

Superintendência de Proletos Prioritários

CAPA DO PARECER ÚNrcO parecer único de Licenciamento

o DocuÍnento do Parecer único vinculado ao SEI: 14g66g0g

A COPAM No: 38090/2014lOOIl2O14 [UAÇÃO: Sugestão pelo Deferimento

MPREENDIMENTO: berina Automoti\e MG NPJ: r.8t2.870tooo2-62

UNlcíPlo(s): uatuba NA: rbana

RTTÉRIO LOCACIONAL INCIDENTE:

o lxí incidência de critério locacional

ONSULTORIA/RESPONSÁVEL TÉCrurcO: EGISTRO:

eredas Soluções Ambientais TF: 5458687

Lume estratégia Ambiental TF:609023

TORIA DO PARECER ATRíCULA

anielle Farias Barros - Gestora Ambiental

De acordo:Angélica Seáni - Diretora de Controle o2t.3t4-8

Documento assinado eletronicamente por Érika Gorns de Pinho, Servidora Pública,

lbocumento assinado eletronicâmente por Veronica MariaRams Do NascinÉnto

,. i Documento assinado eletronicamente por Danielle FaÍias BaÍros, servidor(a)

.;- i Documento assinado eletronicamente por Ana Luiza de Arrcida Gonçalves'

Documento assinado eletronicamente por Algelica ApaÍecida Sezini' Servido(a)

Documento assinado eletronicamente por Mi chele Sirnoes e Simoes, SeÍvidor(a)

A autenticidade deste documento pode ser conÍerida no site

PROCESSOS VINCULADOS CONCLUíDOS: . PA COPAM: - slTuAçÃo: -

LOCALTZADO EM UNTOAOE DE CONSERVAçÃO:

EQUIPE INTEROISCIPLINAR MASP ASSINATURA

Anotaçõês de Responsabilidade Técnica apresentadas no processo:

- CREA: 92264 RCAJPCA da LUME

Janeina Silva Bióloga 2019t10023 7548601 Estudo para avaliação dá

Anna Angelica Bióloga 20't7 t02536 5463338 ElaboraÇão dos Estudos

Souza Maciel CRBio: 062016/04- 2020t01679 Veredai Soluçôes

Fernanda Raggi Bióloge 2020/00393 2698323 ElaboraÉo de

O presente parecer üsa subsidiár o julgamento do pedido de Licença de LACI(Licença Prévia, de

O empreendedor formalizou o pedido de regularização,junto à Supram Central, em 'lg de dezembro

lniciaimente, o empreendedor formalizou o P.A. COPAM n" 1594Ói2013/00112013, na modalidade

O processo administraiivo n" 38090/2014/0O2t2015, tratava-se de uma solicitação de licença prévia

Em 251O512017, o empreendedor formalizou o processo 38090/201 4/008/20 Í 7, querse tratava de

O empreendedor protocolou em 05 de abril de 2018, solicitação para que a análise do processo

Em 02 de janeiro de 2O2O, o Grupo Coordenador de Políticas Públicas e Desenvolvimênto

Figura 2.1 - Localização do êmpreendimento

0 a0 à00 {)0 | ,f!

Enquanto somente o galpão 01 operava, o empreendimento contava com um total dê 95

Figura 2.2 - Visão Írontal dos galpôes 01 e 02.

Fontq RCA, 2014.

Na figura abaixo, temos o layout final dos galpôes 01 e 02 após ampliação

Figura 2.3 - LayouÍ Final dos Galpões31 e02

Com a instalação do galpão 02, o empreendimento teve um incremento de cerca de 80

Figura 2.4 - Localização dos Galpôês.

Fontê: lnformaçôês Complementares, 2020

Atualmente, a capacidade instalada é para o processamenlo de. aproxirnadamente 160 toneladas

Figura 2.5 - Fluxo do processo pÍodutivo com a instalação do galpão 04.

Fonte: lnÍormações ComplementaÍes, 2020.

2.1.1 Consumo de Água e Energia

2.'1.2 Estação de Tratamento de Esgoto - ETE

Os galpôes que já se enconlram instalados e em operação no empreeridimento hoje, já possuem

Figura 2.6 - Localização da ETE.

O empreendedor informa qúe o monitoramento da eÍiciência do sistema de tratamento ETE

2.1 .3 Tanque de Gás Liquefeito de Petróleo

O empreendimento possui instalado um tanque de armazenamento de gás para abastecimento de

figura 2.7 - Locelizeção do Tanque de GLP.

Fonte: lnformaçôes Complementares, 2020.

Figura 2.8 - Localização dos Tanques de Gás Argônio e de CO2.

Fonte: lnformações Complementares, 2020.