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Causas da Guerra

● A união entre o governo da Bahia e latifundiários contra a comunidade de Canudos. A


justificativa era de que não pagavam impostos e não seguiam as leis vigentes, já que
eram seguidores de Antônio Conselheiro, um beato religioso que ditava, naquela
comunida, seus próprios ordenamentos, manifestando-se contrário a questões caras à
época, como o casamento civil e o pagamento de impostos.

● Em muitas de suas pregações, Antônio Conselheiro dizia-se contra as desigualdades


sociais e afirmava ser um enviado de Deus para dar fim às injustiças contra o povo,
organizando-se com ele.

● As falas Antônio Conselheiro eram mal vistas pela Igreja Católica, que não queria perder
seu poder e, por isso, chamava ele e seus seguidores de heréticos, aliando-se aos
latifundiários e ao governo.

Participantes da Guerra

Os participantes e grupos sociais da Guerra de Canudos foram:

● Antônio Conselheiro;

● A comunidade que o seguia, na fazenda Belo Monte (mais de 20 mil pessoas);

● O governo, tanto o da Bahia quanto o brasileiro;

● O exército, com milhares de homens;

● A Igreja Católica, que apoiava o ataque aos “hereges”;

● Os latifundiários, irritados com a ocupação de terras e com pregações que falam em


igualdade.

Consequências da Guerra

● Milhares de mortos;

● Aumento da pobreza no Nordeste;

● Além disso, houve a exposição em praça pública do cadáver de Antônio


Conselheiro, antes que fosse enviado para estudos, A cabeça do beato foi o troféu
do exército brasileiro, que não só matou tantas pessoas como ateou fogo a tudo o
que havia no arraial.

https://brasilescola.uol.com.br/historiab/canudos.htm#:~:text=A%20Guerra%20de%20Canud
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curiosidades guerra dos canudos

O cearense Antônio Vicente Mendes Maciel (1830-1897), professor primário, comerciante e


advogado, sofreu uma grande decepção que mudou sua vida. Sua mulher, Brasilina, fugiu
de casa com outro homem. A partir daí, ele iniciou uma perambulação pelo sertão,
reformando igrejas e cemitérios, e anunciando a salvação de pobres e humildes. Ganhou
primeiro o apelido de Antônio dos Mares e, depois, de Antônio Conselheiro. Pelo caminho,
arregimentou uma série de seguidores fanáticos e montou um arraial chamado Belo Monte,
em Canudos, numa fazenda abandonada do sertão da Bahia. A Igreja Católica não
aprovava seu comportamento.

Para acabar com Canudos, o governo usou até um canhão Whitworth, de 32 milímetros. Era
uma geringonça de 1,7 tonelada, que precisava de 40 bois para ser puxada. Os sertanejos
apelidaram o canhão de Matadeira.

O nome do arraial de Canudos surgiu do hábito dos habitantes de fumar cachimbo. Esse
cachimbo era feito a partir de uma planta muito comum na região, chamada Canudo.

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