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Guerra da Libertação da Independência de Moçambique

25 de Junho: O Dia em que Moçambique se tournou independente!

Moçambique tornou-se independente em 1975, depois de uma luta armada de


libertação nacional. No dia 25 de junho anunciaremos um contrato em Moçambique.

Oficialmente a guerra teve o seu início em 25 de Setembro de 1964, na altura do posto


administrativo de Chai (Cabo Delegado), na frente da Libertação Nacional (FRELIMO), e
terminou com um cessar-fogo em 8 de Setembro de 1974 (Acordos de Lusaka),
resultante da independência de Moçambique em 25 de Junho de 1975.

A Guerra da Independência de Moçambique, também conhecida (em Moçambique)


como Luta Armada de Libertação Nacional, bem como Guerra Colonial Portuguesa foi
um conflito armado entre as forças da guerrilha da FRELIMO (Frente de Libertação de
Moçambique) e as Forças Armadas de Portugal. Oficialmente, a guerra teve início a 25
de Setembro de 1964, com um ataque ao posto administrativo de Chai no então distrito
(actualmente província) de Cabo Delgado, e terminou com um cessar-fogo a 8 de
Setembro de 1974, resultando numa independência negociada em 1975.

Ao longo dos seus quatro séculos de presença em território africano, a primeira vez que
Portugal teve que enfrentar guerras de independência, e forças de guerrilha, foi em 1961,
na Guerra de Independência de Angola. Em Moçambique, o conflito começou em 1964,
resultado da frustração e agitação entre os cidadãos moçambicanos, contra a forma de
administração estrangeira, que defendia os interesses económicos portugueses na
região. Muitos moçambicanos ressentiam-se das políticas portuguesas em relação aos
nativos. Influenciados pelos movimentos de autodeterminação africanos do pós-guerra,
muitos moçambicanos tornaram-se, progressivamente, nacionalistas e, de forma
crescente, frustrados pelo contínuo servilismo da sua nação às regras exteriores. Por
outro lado, aqueles moçambicanos mais cultos, e integrados no sistema social
português implementado em Moçambique, em particular os que viviam nos centros
urbanos, reagiram negativamente à vontade, cada vez maior, de independência. Os
portugueses estabelecidos no território, que incluíam a maior parte das autoridades,
responderam com um incremento da presença militar e com um aumento de projectos
de desenvolvimento.

Um exílio em massa de políticos da intelligentsia de Moçambique para países vizinhos


providenciou-lhes um ambiente ideal no qual radicais moçambicanos podiam planear
acções, e criar agitação política, no seu país de origem. A criação da organização de
guerrilha moçambicana FRELIMO e o apoio da União Soviética, China e Cuba, por meio
do fornecimento de armamento e de instrutores, levaram ao surgimento da violência
que continuaria por mais uma década.

Do ponto de vista militar, o contingente militar português foi sempre superior durante
todo o conflito contra as forças de guerrilha. Embora em desvantagem, as forças da
FRELIMO saíram vitoriosas, após a Revolução dos Cravos em Lisboa, a 25 de Abril de
1974, que acabou com o regime ditatorial em Portugal. Moçambique acabaria por obter
a sua independência em 25 de Junho de 1975, após mais de 400 anos de presença
portuguesa nesta região de África. De acordo com alguns historiadores da Revolução
Portuguesa do 25 de Abril, este golpe de Estado militar foi impulsionado principalmente
pelo esforço de guerra e impasses políticos nos diversos territórios ultramarinos de
Portugal, pelo desgaste do regime então vigente e pela pressão internacional.

Massacre de Mueda

No início dos anos 60, o descontentamento dos agricultores era grande. A partir de
1929, o Estado português iniciou um forte controlo sobre as companhias comerciais,
nomeadamente sobre o monopólio que exerciam. O governo de Lisboa passou a
centralizar a política de colonização. Dos produtos produzidos em Moçambique para
exportação - algodão, açúcar, caju e sisal - o algodão era dos mais importantes, tendo
sido imposta a sua exploração em larga escala. De 4 mil toneladas produzidas entre
1931 e 1935, passou-se para cerca de 130 mil na década de 1960. Associado a este
forte aumento de produção, estava o elevado número de trabalhadores, que eram
recrutados entre a população maconde na região de Mueda. O descontentamento dos
macondes tinha a ver, essencialmente, com os baixos salários auferidos, as más
condições de trabalho, o autoritarismo da administração colonial e questões
económicas - o algodão era comprado por baixo valor e vendido a um preço mais alto.
Em meados de 1960, é organizada uma reunião entre o governador do distrito de Cabo
Delgado, o capitão de fragata Teixeira da Silva, e Garcia Soares, administrador da região
dos macondes. A União Nacional Africana de Moçambique (MANU) é a porta-voz dos
macondes e à sua frente estão Faustino Vanomba e Chibilite Vaduvane. É combinada
para o dia 16 de junho uma reunião, na qual os macondes apresentariam as suas
reivindicações: preços de compra mais altos para a produção e uhulu, liberdade para a
terra. Do lado de fora do edifício onde decorria a reunião juntam-se cerca de 5 mil
macondes em festa. No entanto, Teixeira da Silva apenas falou do aumento do valor a
que ia comprar o algodão, não referindo a «liberdade da terra». Os representantes da
MANU reclamaram, e foram presos à vista da multidão, que protesta violentamente. O
governador manda os polícias dispararem sobre os manifestantes, matando alguns:
fontes locais referem 16 mortos; o relatório militar indica 20; e o relatório da
administração cerca de 30. A FRELIMO, anos mais tarde, disse que foram 150 as
vítimas; e outra fonte, Alberto Joaquim Chipande, num texto publicado no livro de
Eduardo Mondlane Lutar por Moçambique, refere 600 mortos.

O «16 de Junho» é uma das primeiras manifestações de insatisfação contra o


colonialismo, embora ainda não seja um movimento politicamente organizado, mas sim
uma manifestação espontânea de camponeses.

De 1969 a 1974

Guerra contínua

Em 1969, o General António Augusto dos Santos foi retirado do comando e, no ano
seguinte, em Março, as tropas em Moçambique passaram a ser lideradas pelo General
Kaúlza de Arriaga. Kaúlza de Arriaga era mais favorável a um método de combate
directo contra os rebeldes, e a política estabelecida de utilizar forças africanas de
contra-insurgência foi substituída por forças regulares portuguesas acompanhadas por
um pequeno número de soldados africanos. Pessoal local continuava a ser recrutado
para operações especiais, tal como o Grupo Especial de Pára-quedistas em 1973,
embora tivessem um papel menos importante sob as ordens do novo comandante. As
suas tácticas foram parcialmente influenciadas após uma reunião com o General
William Westmoreland dos Estados Unidos.

Por volta de 1972, no entanto, começaram a haver várias pressões de outros


comandantes, em particular do segundo comandante, o General Francisco da Costa
Gomes, que defendia o uso de Flechas, forças de operações especiais dependentes da
Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE) criadas, inicialmente, em Angola,
para actuar na Guerra do Ultramar. Os Flechas eram compostos por homens de tribos
locais, especializados em seguir o rasto, reconhecimento local e operações
antiterroristas. Costa Gomes achava que os soldados africanos eram mais baratos e
estavam mais preparados para criar um melhor relacionamento com a população local,
uma táctica semelhante à utilizada pelas tropas norte-americanas na Guerra do
Vietname. As unidades Flechas participaram em alguns combates já no termo do
conflito, após a demissão de Kaúlza de Arriaga na véspera da revolução do 25 de Abril
de 1974. Estas unidades continuariam a causar problemas à FRELIMO, mesmo depois
da revolução e da retirada de Portugal de Moçambique, quando este país entrou em
guerra civil.

Na prática, foram várias as forças especiais que tiveram um papel importante do lado
português, tanto para o conflito moçambicano como para a Guerra Colonial:

1. Grupos Especiais (GE; 1971): unidades semelhantes àquelas utilizadas em


Angola;

2. Grupos Especiais Pára-quedistas (GEP; 1971): unidades de soldados voluntários


locais com treino em pára-quedismo;

3. Grupos Especiais de Pisteiros de Combate (GEPC; 1971): unidades especiais de


seguimento de rasto;

Flechas (1970): homens de tribos locais e desertores, especializados em seguir o rasto,


reconhecimento local e em operações antiterroristas. Por várias ocasiões faziam as
patrulhas em uniformes capturados, e eram gratificados com dinheiro por cada
guerrilheiro, ou arma, capturados.

Durante todo o período de 1970–1974, a FRELIMO intensificou as suas operações de


guerrilha, especializando-se em terrorismo urbano. A utilização de minas também
aumentou, sendo referido que eram responsáveis por duas em cada três vítimas do
lado dos portugueses. Durante o conflito, a FRELIMO usou vários tipos de minas
antitanque e antipessoal, como a PMN, a TM-46 e a POMZ. Foram mesmo utilizadas
minas anfíbias, como as PDM. Esta utilização em grande escala de minas, acabou por
criar um sério problema psicológico entre as tropas portuguesas. Este medo, associado
a uma frustração de sofrer baixas sem mesmo ter visto o inimigo, foi deitando por terra
o moral dos homens e dificultando o progresso do lado português.

De 1974 a 1975

Instabilidade político-militar e cessar-fogo

Em Lisboa, desde há alguns anos que se desenvolviam organizações de contestação


contra a Guerra Colonial. A Ação Revolucionária Armada (ARA), uma organização
portuguesa criada pelo PCP nos anos 60, cujo objectivo era a luta armada contra a
ditadura fascista, e as Brigadas Revolucionárias, uma organização de esquerda, lutavam
contra as guerras coloniais. Realizaram diversas operações de sabotagem e ataques à
bomba a alvos militares, como os ataques à base aérea de Tancos onde destruíram
vários helicópteros, em 8 de Março de 1971, e sede à da NATO no concelho de Oeiras,
em 27 de Outubro do mesmo ano. Destaque-se, também, as sabotagens aos navios
Cunene, Vera Cruz (de transporte de tropas) e Niassa, em 9 de Abril de 1974. A falta de
popularidade da Guerra Colonial entre muitos portugueses, levou à criação de vários
jornais e revistas da esquerda radical, como o Cadernos Circunstância, Cadernos
Necessários, Tempo e Modo e Polémica, que tinham apoio das universidades, e
apelavam por soluções políticas para os problemas coloniais.

No último ano do conflito, a opinião generalizada entre os militares era a de que esta
guerra se encontrava numa situação insustentável. No início do ano, em Janeiro, um
ataque da FRELIMO provoca a morte da mulher de um colono europeu, em Vila Pery, e
instala um sentimento de insegurança na região central de Moçambique; as Forças
Armadas são acusadas de nada fazer. Dois dias depois, tanto o comércio desta cidade,
como o da Beira, encerra em sinal de luto, e têm lugar violentas contestações da
população branca contra os militares; estes declinam responsabilidades dadas as
difíceis condições por que estavam a passar. O General Francisco da Costa Gomes,
parte para Moçambique para se inteirar sobre estes acontecimentos. Face à gravidade
dos acontecimentos, o Movimento das Forças Armadas (MFA) reúne-se, e expõe as
suas preocupações ao General Spínola, assinada por 180 oficiais. Neste novo contexto
do conflito, Costa Gomes demite o comandante da Região Militar de Moçambique. No
entanto, em Lisboa também se dão movimentações políticas e, em Março, tanto Costa
Gomes como Spínola, são demitidos, o que determina o fim das operações militares em
Moçambique. Em Abril de 1974, a FRELIMO está equipada com o SAM-7, um míssil terra
-ar de grande precisão, que vem ameaçar a supremacia aérea portuguesa. De acordo
com informações militares, a FRELIMO tinha aumentado a sua actividade nos primeiros
quatro meses de 1974.

A crescente instabilidade em Portugal culminaria em 25 de Abril de 1974, com a


Revolução dos Cravos, um golpe de estado realizado pela esquerda militar em Lisboa,
que depôs o governo de Marcelo Caetano. Milhares de cidadãos portugueses deixaram
Moçambique, e o novo chefe de governo, o General António de Spínola, anunciou o
cessar-fogo. Após o "25 de Abril", reinava a confusão tanto ao nível governamental
como no seio dos militares. Costa Gomes parte para Moçambique para reforçar a
posição do Movimento das Forças Armadas (MFA) entre as forças portuguesas. Com a
mudança de governo em Lisboa, muitos soldados recusaram-se a combater, mantendo-
se nas suas bases em vez de partir em patrulha, chegando mesmo a confraternizar com
os guerrilheiros da FRELIMO. Esta continuou a avançar para sul, mas sem encontrar já
qualquer resistência.

Independência

As primeiras tentativas de negociação de paz datam de Setembro de 1973, ano em que


Jorge Jardim, empresário há muito estabelecido em Moçambique e com contactos
privilegiados, tanto em Portugal como em África, se encontra com Kenneth Kaunda,
líder zambiano, para analisar um esboço de um "acordo de paz" - Programa de Luzaka -
para as partes envolvidas no conflito. No entanto, a apresentação desta proposta ao
governo presidido por Marcelo Caetano não é bem recebida. Novamente, em Junho de
1974, depois do golpe de estado, Portugal faz nova tentativa de acordo de paz e cessar-
fogo, numa reunião em Luzaka, em que estiveram presentes o presidente Kaunda, Mário
Soares (Ministro dos Negócios Estrangeiros), Otelo Saraiva de Carvalho (MFA) e
Samora Machel; o encontro não correu bem, e a proposta não foi aceite pela FRELIMO
que, dada a instabilidade e desorganização militar em Moçambique, atacava as
propriedades dos cidadãos brancos. Só em Agosto é que a FRELIMO cessaria a sua
actividade militar contra os portugueses.

As negociações entre a administração portuguesa, através do MFA, e a FRELIMO


culminaram na assinatura dos Acordos de Lusaka em 7 de Setembro de 1974 na
Tanzânia, com a transferência de soberania para as mãos da organização
moçambicana. No entanto, a situação dos colonos não ficou bem definida,
principalmente no que dizia respeito às suas propriedades, restantes bens e situação
profissional, o que levou a uma insatisfação generalizada entre estes, dando origem a
uma série de levantamentos.

A formalização da independência de Moçambique ficou, finalmente, estabelecida em 25


de Junho de 1975, o 13º aniversário da fundação da FRELIMO.

O papel de Eduardo Mondlane na fundação da FRELIMO e na construção da unidade


nacional

Eduardo Chivambo Mondlane (Manjacaze, Gaza, 20 de junho de 1920 — Dar es Salaam,


3 de fevereiro de 1969) foi um dos fundadores e primeiro presidente da Frente de
Libertação de Moçambique (FRELIMO), a organização que lutou pela independência de
Moçambique do domínio colonial português. O dia da sua morte, assassinado por uma
encomenda-bomba, é celebrado em Moçambique como Dia dos Heróis Moçambicanos.

Em 1961 visitou Moçambique, a convite da Missão Suíça, e teve contactos com vários
nacionalistas, onde se convenceu de que as condições estavam criadas para o
estabelecimento de um movimento de libertação. Por essa altura e independentemente,
formaram-se três organizações com o mesmo objectivo: a UDENAMO (União
Democrática Nacional de Moçambique), a MANU (Mozambique African National Union,
à maneira da KANU do Quénia e de tantas outras) e a UNAMI (União Nacional Africana
para Moçambique Independente). Estas organizações tinham sede em países
diferentes e uma base social e étnica também diferentes, mas Mondlane tentou uni-las,
o que conseguiu com o apoio do presidente da Tanzânia, Julius Nyerere – a FRELIMO
foi de facto criada na Tanzânia, com base naqueles três movimentos, em 25 de Junho
de 1962, e Mondlane foi eleito seu primeiro presidente, com Uria Simango como Vice-
Presidente.

Nessa altura, Mondlane já tinha chegado à conclusão de que não seria possível
conseguir a independência de Moçambique sem uma guerra de libertação, mas era
necessário desenhar uma estratégia e obter apoios para a levar a cabo, o que Mondlane
começou a fazer. Os primeiros guerrilheiros foram treinados na Argélia e, entre eles,
contava-se Samora Machel que o substituiria após a sua morte. Os seguintes foram já
treinados na Tanzânia, onde a FRELIMO organizou ainda uma escola secundária, o
Instituto de Moçambique.

A luta armada foi desencadeada em 25 de setembro de 1964, com o ataque de um


pequeno número de guerrilheiros ao posto administrativo de Chai, na província de Cabo
Delgado, a cerca de 100 km da fronteira com a Tanzânia. Para além das acções
militares, a FRELIMO organizou um sistema de comércio para apoiar as acções de
guerrilha, e Lázaro Nkavandame, que tinha sido nomeado Secretário Provincial do
movimento para aquela província, foi quem organizou esse sistema; mais tarde,
verificou-se que ele guardava os lucros para si e seus colaboradores e acabou por
desertar, em 1969, pouco depois da morte de Mondlane.

Este não foi o único incidente que ensombrou os primeiros anos da FRELIMO: Mateus
Gwengere, um padre católico que tinha aliciado muitos jovens da sua província (Tete) e
era professor do Instituto de Moçambique, insurgiu-se contra a política do movimento
de enviar a maior parte dos jovens para a luta armada, em vez de os incentivar a
continuar os estudos. Em março de 1968, verificou-se um motim, seguido pelo
abandono quase maciço dos estudantes que, mais tarde, se descobriu ter sido
despoletado por Gwengere. Em maio, uma multidão de macondes invadiu os escritórios
do movimento e assassinou um dos membros do Comité Central, Mateus Sansão
Muthemba – exigiam a independência imediata de Cabo Delgado. Entretanto,
Nkavandame tentou forçar a realização de um congresso do movimento na Tanzânia,
mas o Comité Central decidiu realizá-lo em Matchedje, nas zonas libertadas do Niassa,
em Julho de 1968.

Nesse congresso – o II Congresso da FRELIMO -, Mondlane foi reeleito como presidente


e Uria Simango como vice-presidente, mas foi ainda criado um conselho executivo, que
incluía a presidência e os chefes dos departamentos. O mais importante foi que o
congresso reafirmou a política definida de lutar pela “independência total e completa”
de Moçambique e não apenas de parte dela.

Morte e legado

Eduardo Mondlane morreu em Dar Es Salaam em 3 de fevereiro de 1969 ao abrir uma


encomenda que continha uma bomba, na casa de uma ex-secretária sua, Betty King.
Suspeita-se que a encomenda teria sido preparada em Lourenço Marques, pela
PIDE[carece de fontes] a polícia secreta portuguesa, mas como chegou às suas mãos e
porque foi ele a abri-la nunca ficou esclarecido.

Mondlane deixou viúva, Janet Mondlane, que foi a primeira Directora Nacional de Acção
Social de Moçambique independente e a primeira presidente do Conselho Nacional
contra a SIDA, já nos anos 2000-2004, e três filhos. Mais importante, deixou um livro,
"Lutar por Moçambique", que só foi publicado alguns meses depois da sua morte, onde
detalha como funcionava o sistema colonial em Moçambique e o que seria necessário
para desenvolver o país.

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