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Sabes o que aconteceu no dia 25 de Abril de 1974?

Os populares juntaram-se aos


militares e deu-se a revolução dos cravos. Recorda como tudo aconteceu!

25 de Abril de 1974. De madrugada, militares do MFA ocuparam os estúdios do Rádio


Clube Português e, através da rádio, explicaram à população que pretendiam que o
País fosse de novo uma democracia, com eleições e liberdades de toda a ordem. E
punham no ar músicas de que a ditadura não gostava, como Grândola Vila Morena, de
José Afonso.
Ao mesmo tempo, uma coluna militar com tanques, comandada pelo capitão Salgueiro
Maia, saiu da Escola Prática de Cavalaria, em Santarém, e marchou para Lisboa. Na
capital, tomou posições junto dos ministérios e depois cercou o quartel da GNR do
Carmo, onde se tinha refugiado Marcelo Caetano, o sucessor de Salazar à frente da
ditadura.

Durante o dia, a população de Lisboa foi-se juntando aos militares. E o que era um
golpe de Estado transformou-se numa verdadeira revolução. A certa altura, uma
vendedora de flores começou a distribuir cravos. Os soldados enfiavam o pé do seu
cravo no cano da espingarda e os civis punham a flor ao peito. Por isso se falava de
Revolução dos Cravos. Foram dados alguns tiros para o ar, mas ninguém morreu nem
foi ferido.

Ao fim da tarde, Marcelo Caetano rendeu-se e entregou o poder ao general Spínola,


que, embora não pertencesse ao MFA, não pensava da mesma maneira que o governo
acerca das colónias.

Um ano depois, a 25 de Abril de 1975, os portugueses votaram pela primeira vez em


liberdade desde há muitas décadas.

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25 de abril de 1974, o dia em que o País voltou a ser uma democracia, depois de 48
anos de ditadura. Sabe como tudo se passou!

O 24 de Abril de 1974 foi o último dia da ditadura.

A Guerra Colonial tinha começado em 1961, e opunha o Exército português aos


guerrilheiros que lutavam pela independência dos territórios africanos que Portugal na
altura governava: Angola, Moçambique e Guiné.

O governo chamava a esses territórios «províncias ultramarinas» (porque estavam para


além do mar) e afirmava que faziam parte de Portugal da mesma forma que o Minho ou
o Algarve. Na verdade eram colónias, ou seja, países com populações e línguas
próprias que no passado tinham sido conquistados e ocupados pelos portugueses.
Muitos países europeus tinham tido colónias em África, mas em 1973 ou 1974 essas
colónias já se tinham tornado países independentes quer dizer, já não dependiam das
metrópoles, que era como se chamava aos países colonizadores.

Mas o governo português da altura teimava em manter a posse das colónias, e por isso
enviava para a guerra todos os jovens. O serviço militar a tropa, como se costuma dizer
durava então quatro anos, os primeiros dois passados na «metrópole», em instrução e
os dois últimos no «ultramar», em combate.

Muitos jovens morriam nos combates em África. Durante os 13 anos que durou a
guerra perderam a vida quase 9 mil e uns 30 mil ficaram feridos ou estropiados. Quase
todas as famílias estavam de luto, pois tinham pelo menos um morto na guerra. Em
1973, Portugal tinha 150 mil homens a combater. Muitos dos sobreviventes, depois de
regressarem, mostravam dificuldade em integrarem-se na vida civil e eram frequentes
as doenças psiquiátricas provocadas pela terrível experiência por que tinham passado.

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Além disso, Portugal (que era, como agora, um país pobre) dirigia para as despesas da
guerra cerca de metade do dinheiro que gastava. Portanto, quase não havia obras
públicas; construíam-se poucas estradas, pontes, escolas ou hospitais.

A Guerra Colonial nunca poderia ser ganha pelos portugueses, pois o seu combate era
contra a própria História. Quase toda a África era já independente.

Nesse tempo não se podia criticar o governo, mas como a guerra se arrastava, os
mortos eram já muitos e as despesas cresciam cada vez mais, as pessoas passaram a
estar fartas daquilo tudo. A certa altura, os militares começaram a ser apontados como
os culpados por a guerra se arrastar.

Ora, como eles sabiam melhor do que ninguém que uma guerra daquelas nunca
poderia ser ganha, resolveram derrubar o governo pela força. Fazer o que se chama
um golpe de Estado.

Para isso fundaram o Movimento das Forças Armadas (MFA).

O dia escolhido para a acção foi 25 de Abril de 1974. De madrugada, militares do MFA
ocuparam os estúdios do Rádio Clube Português e, através da rádio, explicaram à
população que pretendiam que o País fosse de novo uma democracia, com eleições e
liberdades de toda a ordem.

E punham no ar músicas de que a ditadura não gostava, como Grândola Vila Morena,
de José Afonso.

Ao mesmo tempo, uma coluna militar com tanques, comandada pelo capitão Salgueiro
Maia, saiu da Escola Prática de Cavalaria, em Santarém, e marchou para Lisboa. Na
capital, tomou posições junto dos ministérios e depois cercou o quartel da GNR do
Carmo, onde se tinha refugiado Marcelo Caetano, o sucessor de Salazar à frente da
ditadura.

Durante o dia, a população de Lisboa foi-se juntando aos militares. E o que era um
golpe de Estado transformou-se numa verdadeira revolução.

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A certa altura, uma vendedora de flores começou a distribuir cravos.

Os soldados enfiavam o pé do seu cravo no cano da espingarda e os civis punham a


flor ao peito. Por isso se falava de Revolução dos Cravos. Foram dados alguns tiros
para o ar, mas ninguém morreu nem foi ferido.

Ao fim da tarde, Marcelo Caetano rendeu-se e entregou o poder ao general Spínola,


que, embora não pertencesse ao MFA, não pensava da mesma maneira que o governo
acerca das colónias.

Um ano depois, a 25 de Abril de 1975, os portugueses votaram pela primeira vez em


liberdade desde há muitas décadas.

MILITARES DA LIBERDADE
Além do capitão Salgueiro Maia, que comandou a coluna de blindados saída de
Santarém, outros militares desempenharam papéis muito importantes na preparação
do 25 de Abril. O major Otelo Saraiva de Carvalho foi o comandante operacional, ou
seja, dirigiu as operações todas a partir do quartel da Pontinha, junto de Lisboa.

Mas quem tinha as ideias mais claras sobre a necessidade de democratizar o País era
o major Melo Antunes. Outros elementos muito importantes do MFA neste período
foram o capitão Vasco Lourenço e o major Vítor Alves. Spínola veio a tornar-se
Presidente da República, mas alguns meses depois demitiu-se por não concordar com
a entrega das colónias aos seus habitantes. O que ele queria era constituir uma
federação da «metrópole» com elas.

O Presidente passaria então a ser o general Costa Gomes.

O QUE MUDOU COM A REVOLUÇÃO DOS CRAVOS


Muitas coisas mudaram. As que indicamos a seguir são apenas algumas das
mudanças mais importantes

ANTES
. Só havia um partido político, a Acção Nacional Popular, que apoiava o governo

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. Não havia eleições livres.

Só se podia votar no partido do governo

. As mulheres só podiam votar se tivessem concluído o curso secundário

. As mulheres não podiam viajar sozinhas para fora do País sem autorização escrita do
marido

. Não se podia dizer mal do governo e quem o fizesse era preso

. Havia uma polícia política, com milhares de informadores em toda a parte, que
escutava praticamente todas as conversas

. As pessoas casadas pela Igreja não se podiam divorciar

. Cada patrão pagava o que queria aos seus trabalhadores

. As notícias só podiam sair nos jornais depois de terem sido lidas e autorizadas pelos
Serviços de Censura

. Os jovens passavam quatro anos da tropa, dois dos quais na guerra

DEPOIS
. Passou a haver muitos partidos políticos

. As eleições passaram a ser completamente livres

. Toda a gente pode votar (e é pena que muitos se abstenham de o fazer). O Carlitos, o
Luís e o Emídio votariam quando completassem 18 anos. Mas a mãe, a irmã e a avó
do Carlitos votariam pela primeira vez na vida nas eleições de 25 de Abril 1975 (um ano
depois da revolução), as primeiras disputadas em liberdade.

. Mulheres e homens têm os mesmos direitos

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. Passou a haver liberdade de opinião

. Não existe polícia política

. O divórcio estendeu-se a toda a população

. Passou a haver um salário mínimo nacional

. A Imprensa é livre

. Acabou a Guerra Colonial. Uns anos mais tarde, o serviço militar deixou mesmo de
ser obrigatório

História do 25 de Abril de 1974

Os militares golpistas, auto denominados Movimento das Forças Armadas – MFA – são
comandados, secretamente, a partir do Quartel da Pontinha, em Lisboa, por Otelo Saraiva de
Carvalho, um dos principais impulsionadores da acção.

A par das movimentações em Lisboa no 25 de Abril de 1974, também no Porto os militares


tomam posições. São ocupados o Quartel-General da Região Militar do Porto, o Aeroporto de
Pedras Rubras e as instalações da RTP na cidade invicta.

Aos homens da Escola Prática de Cavalaria de Santarém, comandados por Salgueiro Maia, coube
o papel mais importante: a ocupação do Terreiro do Paço e dos ministérios ali instalados. A coluna
de blindados vindos da cidade ribatejana chega a Lisboa ainda o dia não tinha despontado, ocupa
posições frente ao Tejo e controla, sem problemas aquela importante zona da capital.

Mais tarde Salgueiro Maia desloca parte das suas tropas para o Quartel do Carmo onde está o
chefe do governo, Marcelo Caetano, que acaba por se render no final do dia com apenas uma
exigência: entregar as responsabilidades de governação ao General António Spínola, oficial que
não pertencia ao MFA, para que “o poder não caía nas ruas”. O Presidente do Conselho, que anos
antes tinha sucedido a Salazar no poder, é transportado para a Madeira e daí enviado para o exílio
no Brasil.

Ao longo do dia 25 de Abril de 1974, os revoltosos foram tomando outros objectivos militares e
civis e, pese embora tenham existido algumas situações tensas entre as forças fiéis ao regime e as
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tropas que desencadearam o golpe, a verdade é que não houve notícia de qualquer confronto
armado nas ruas de Lisboa.

By: Pedro Ribeiro Simões


O único derramamento de sangue teve lugar à porta das instalações da PIDE (Polícia de
Investigação e Defesa do Estado) onde um grupo de cidadãos se manifestava contra os abusos
daquela organização e alguns dos agentes que se encontravam no interior abriram fogo, atingindo
mortalmente 4 populares. Podemos concluir que o 25 de Abril de 1974 foi um golpe
relativamente pacifico.
Por detrás dos acontecimentos do 25 de Abril de 1974 estão mais de 40 anos de um regime
autoritário, que governava em ditadura e fazia uso de todos os meios ao seu alcance para reprimir
as tentativas de transição para um estado de direito democrático.

A censura, a PIDE e a Legião e a Mocidade Portuguesas são alguns exemplos do que os cidadãos
tinham de enfrentar no seu dia-a-dia. Por outro lado, a pobreza, a fome e a falta de oportunidades
para um futuro melhor, frutos do isolamento a que o país estava votado há décadas, provocaram
um fluxo de emigração que agravava, cada vez mais, as fracas condições da economia nacional.

Mas a gota de água que terá despoletado a acção revolucionária dos militares que, durante tantos
anos tinham apoiado e ajudado a manter o regime, foi a guerra colonial em África. Com 3 frentes
abertas em outros tantos países, Angola, Moçambique e Guiné-Bissau, os militares portugueses,
passada mais de uma década, começavam a olhar para o conflito como uma causa perdida.

Internacionalmente o país era pressionado para acabar com a guerra e permitir a auto-
determinação das populações das colónias. A falta de armas nas forças portuguesas era
proporcional ao aumento de meios dos movimentos independentistas. Os soldados portugueses
morriam às centenas a milhares de quilómetros de casa.

Todos estes factores contribuíram para um descontentamento crescente entre as forças armadas,
sobretudo entre os oficiais de patentes inferiores, o que levou à organização e concretização de um
golpe militar contra o regime do Estado Novo.

25 de Abril de 1974 ficará, para sempre, na história como o dia em que Portugal deu os seus
primeiros passos em direcção à democracia. O 25 de Abril de 1974 ficou para sempre marcado na
Histoŕia de Portugal.

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25 de Abril de 1974

 Naturalmente que já ouviste falar no 25 de Abril de 1974, mas provavelmente não


conheces as coisas como os teus pais ou os teus avós que viveram nesta época.
Sabias que o golpe de estado do 25 de Abril de 1974 ficou conhecido para sempre
como a "Revolução dos Cravos"?

 Diz-se que foi uma revolução porque a política do nosso País se alterou
completamente.

Mas como não houve a violência habitual das revoluções (manchada de sangue
inocente), o povo ofereceu flores (cravos) aos militares que os puseram nos canos das
armas.

 Em vez de balas, que matam, havia flores por todo o lado, significando o renascer da
vida e a mudança!

 O povo português fez este golpe de estado porque não estava contente com o
governo de Marcelo Caetano, que seguiu a política de Salazar (o Estado Novo),
que era uma ditadura. Esta forma de governo sem liberdade durou cerca de 48 anos!

 Enquanto os outros países da Europa avançavam e progrediam em democracia, o


regime português mantinha o nosso país atrasado e fechado a novas ideias.
António de Oliveira Salazar

 Sabias que em Portugal a escola só era obrigatória até à 4ª classe? Era


complicado continuar a estudar depois disso. E sabias que os professores podiam
dar castigos mais severos aos seus alunos?

Todos os homens eram obrigados a ir à tropa (na altura estava a acontecer a Guerra
Colonial) e a censura, conhecida como "lápis azul", é que escolhia o que as pessoas
liam, viam e ouviam nos jornais, na rádio e na televisão.

 Antes do 25 de Abril, todos se mostravam descontentes, mas não podiam dizê-lo


abertamente e as manifestações dos estudantes deram muitas preocupações ao
governo.

 Os estudantes queriam que todos pudessem aceder igualmente ao ensino, liberdade


de expressão e o fim da Guerra Colonial, que consideravam inútil.

25 de Abril de 1974 (cont.)

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 Sabias que os países estrangeiros, que no início apoiavam Salazar e a sua
política, começaram a fazer pressão contra Portugal. Por isso o governante dizia
que o nosso País estava "orgulhosamente só".

Quando Salazar morreu foi substituído por Marcelo Caetano, que não mudou nada na
política.

Marcelo Caetano

 A solução acabou por vir do lado de quem fazia a guerra: os militares. Cansados desse
conflito e da falta de liberdade criaram o Movimento das Forças Armadas (MFA),
conhecido como o "Movimento dos Capitães".

 Depois de um golpe falhado a 16 de Março de 1974, o MFA decidiu avançar.


O major Otelo Saraiva de Carvalho fez o plano militar e, na madrugada de 25 de
Abril, a operação "Fim-regime" tomou conta dos pontos mais importantes da cidade de
Lisboa, em especial do aeroporto, da rádio e da tv.

 As forças do MFA, lideradas pelo capitão Salgueiro Maia, cercaram e tomaram o


quartel do Carmo, onde se refugiara Marcelo Caetano. Rapidamente, o golpe de
estado militar foi bem recebido pela população portuguesa, que veio para as ruas sem
medo.

 Sabias que para os militares saberem quando avançar foram lançadas duas
"senhas" na rádio? A primeira foi a música "E Depois do Adeus", de Paulo de Carvalho,
a segunda foi "Grândola, Vila Morena", de Zeca Afonso, que ficou ligada para sempre
ao 25 de Abril.

 Depois de afastados todos os responsáveis pela ditadura em Portugal, o MFA


libertou os presos políticos e acabou com a censura sobre a Imprensa. E assim
começou um novo período da nossa História, onde temos liberdade, as crianças todas
podem ir à escola e o País juntou-se ao resto da Europa. Mas ainda há muito, muito
caminho a percorrer...

Sabes o que foi o 25 de Abril de 1974?


Criado por Marisa Pinto em 25 de Abril de 2014 | 2 comentários

Hoje é o dia 25 de Abril, mas o que será essa data?


Em 1974 tu ainda não eras nascido nem os jovens e grande parte dos adultos mais novos. Mas
o 25 de Abril, ou a chamada Revolução dos Cravos, foi uma das datas mais importante para
nós, porque nos permitiu ter Liberdade.
Vamos saber mais um pouco do 25 de Abril.

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Como era entes do 25 de Abril?
Antes do 25 de Abril, só havia um partido político que apoiava o Governo e apesar de haver
eleições estas não eram livres, já que só se podia votar no partido do Governo e as mulheres
só podiam votar se tivessem concluído o ensino secundário, e não haviam muitas.
As mulheres necessitavam de autorização escrita do marido para fazer determinadas coisas,
como viajar sozinhas para o estrangeiro ou ter um negócio próprio.
Não se podia dizer mal do Governo, quem o fizesse era preso; existia uma polícia política,
chamada PIDE, com uma rede de informadores por todo o país, que escutavam quase todas
as conversas e as denunciavam caso fossem contra a lei.
As pessoas que se casassem pela Igreja não se podiam divorciar.
Cada empresa pagava o que queria aos seus trabalhadores, ao contrário dos dias de hoje em
que há um salário mínimo.
Para poderem ser publicadas, as notícias tinham de ser autorizadas pela Censura, bem como
as peças de teatro, as músicas, os livros, os programas de tv, etc., ao contrário de hoje que há
Liberdade de Imprensa.
Os jovens passavam quatros anos na tropa, o serviço militar obrigatório, dois dos quais na
Guerra do Ultramar (guerra nas colónias africanas); enquanto que hoje o serviço militar deixou
de ser obrigatório.
Havia escolas de rapazes e de raparigas, não havia turmas mistas.
E muitas mais coisas…
O 25 de Abril de 1974

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A certa altura, os militares sabendo que a Guerra do Ultramar era uma guerra impossível de ser
ganha fundaram o MFA (Movimento das Forças Armadas) e no dia 24 de Abril de 1974 tentam
derrubar o Governo.
Às 5 para as 11 da noite, passa na rádio a canção “E Depois do Adeus”, de Paulo de Carvalho,
a primeira senha para o início das operações do MFA.
À meia noite e vinte é passada na rádio a segunda senha “Grândola Vila Morena”, de Zeca
Afonso.
Uma coluna militar de tanques, comandada pelo Capitão Salgueiro Maia sai da Escola Prática
de Cavalaria, em Santarém em direcção à capital, onde toma posição junto aos ministérios e
depois cerca o Quartel do Carmo onde se tinha refugiado o chefe do Governo, Marcelo
Caetano.
Salgueiro Maia

Durante o dia, os populares juntam-se aos militares. Conta-se que a certa altura uma
vendedora de flores começou a distribuir cravos e os soldados enfiavam-nos nos canos das
espingardas e os populares colocavam-nos ao peito. Por isso se chama ao 25 de Abril a
Revolução dos Cravos, por ter sido uma revolução pouco violenta com apenas 4 mortos e
poucos feridos.

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Ao fim da tarde, Marcelo Caetano rendeu-se e entregou o poder ao General Spínola.
Para além do Capitão Salgueiro Maia, que comandou a coluna de Santarém, outros militares
desempenharam papéis importantes no 25 de Abril. O major Otelo Saraiva de Carvalho foi o
comandante operacional do golpe, dirigindo as operações a partir do Quartel da Pontinha, nos
arredores de Lisboa. Outros nomes importantes são major Melo Antunes, o capitão Vasco
Lourenço, o major Vítor Alves, o general Costa Gomes e o general Spínola.

Normalmente, nesta data na TV passam alguns filmes e documentários que nos ajudam a
explicar aos miúdos a importância desta data!

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