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1. Introdução ................................................................................................................................... 1
3. Conclusão.................................................................................................................................... 5
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2. A Luta dos Estados Africanos contra a Ocupação Imperialista
2.1. Generalidades
A partir de 1890, com a partilha da África, as potências europeias foram ocupando e explorando
as diferentes regiões africanas. Esta situação provocou alguns episódios de resistência armada,
mas foi a expropriação do africano das suas terras férteis que originou conflitos profundos que
persistiram, em muitos casos, até ao fim do período colonial.
Vejamos agora algumas das resistências que foram oferecidas aos colonizadores em África.
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para o interior (Great Trek) e estabeleceram-se no Natal, na região do Transvaal e Orange. Em
1843, a região do Natal acabou tornando-se colónia da coroa britânica.
A exploração dessas riquezas exigia uma mão-de-obra barata, com salários muito baixos, o que
não agradou muito à aristocracia e muito menos à população zulu, que se levantava contra os
ingleses.
Por isso, para estes conseguirem alcançar os seus objectivos, que era a exploração das jazidas de
diamantes para o desenvolvimento do capital mineiro britânico, era necessário invadir o território
e submeter a população. Dessa forma, Orange passou a ser uma área de confronto de interesses
entre os residentes (nativos) e os novos imigrantes (britânicos).
Assim, a Namíbia, a partir de 1880, sofreu o domínio colonial alemão„ que enfrentou a
resistência de várias tribos locais. Os alemães missionários e comerciantes estavam interessados
em explorar a região da Namíbia, em particular o comerciante Luderitz, que pretendia ocupar
uma área florestal no litoral de território, no local do chefe Nama, em troca de armas, bebidas
alcoólicas e uma soma em dinheiro.
O líder dos namas, Hendrik Witbooi, deu-se conta do perigo que enfrentavam, pelo que procurou
fazer entender ao chefe dos hereros, Samuel Maherero, as verdadeiras intenções dos alemães,
que era ocuparem as terras e governarem o país, isto é, colonizar a Namíbia.
Com a derrota da Alemanha nessa guerra, a Namíbia passou a ser administrada pela Sociedade
das Nações. Mais tarde é colonizada pela África do Sul, país onde vigorava, nesse tempo, um
regime racista (apartheid). Em 21 de Março de 1990, o território tornou-se independente.
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2.3.1. A Resistência no Sul de Moçambique
Para os portugueses, era importante a destruição do Império de Gaza porque constituía uma base
forte para a colonização do território. Apesar dos “Tratados de Vassalagem” assinados por
Muzila e Ngungunhane, António Enes (comissário régio de Moçambique) não via com bons
olhos a relação que existia entre o Rei de Gaza (Ngungunhane) e a British South Africa
Company. Por isso António Enes traçou um plano para a conquista de Gaza.
Impedir que Ngungunhane ganhasse forças no campo militar, convencendo-o de que não
haveria ataques ao seu território;
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3. Conclusão
O trabalho ora efectuado alcançou com êxito os seus objectivos. Deste modo, conclui-se que o
processo de ocupação territorial, exploração económica e domínio político do continente africano
por potências europeias teve início no século XV e estendeu-se até metade do século XX.
Deste modo, o desenrolar do trabalho facultou com que se entendesse que a invasão das regiões
africanas pelas potências europeias motivada pela procura de mão-de-obra, de mercados e de
matérias-primas, assim como a expropriação das terras férteis que pertenciam ao africano
provocaram episódios de resistências armadas.
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4. Referências Bibliográficas
JAMISSE, Olga Judite VIEIRA Eduarda. A Luta dos Estados Africanos contra a
Ocupação Imperialista. História para todos – 9ª Classe. ENM (Editora Nacional de
Moçambique. S.A)