Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resiliência Ecológica:
“Durante a maior parte do Séc. XX, o objetivo da gestão de recursos naturais foi o
controle de fontes externas de variabilidade e para atingir um objetivo único, como por
exemplo, maximização da produção (árvores, peixes), ou controle dos níveis de
poluição. Esta abordagem ‘comando-e controle’ é focada em controlar uma única
variável ‘alvo’; porém outras partes do sistema são lentamente alteradas
(Holling&Meffe,1996). Ou seja, o isolamento e controle de apenas as variáveis de
interesse (i.e. assumindo que a incerteza da natureza pode ser subsituída pela certeza do
controle) resultou em erosão da resiliência (ecológica). (...)Muito da agricultura
subsidiada, onde incentivos são estabelecidos para lidar com alterações de mercado e de
custos, assim como com a variabilidade natural, integram esta categoria.”
- Circuitos de energia;
- Ciclos biogeoquímicos (como a matéria é ciclada/reciclada nos ecossistemas);
- Redes tróficas (de onde vem a energia e como ela se distribui nos diferentes
ecossistemas);
- Diversidades de padrões no tempo e no espaço;
- Desenvolvimento e evolução;
- Controle (cibernética) ?
Categorais IUCN
I - Proteção integral: a. Reserva Natural Estrita/ b. Área Natural Florestal (a. Reserva
Biológica e Estação Ecológica)
II - Conservação de ecossistemas e turismo: Parque
III - Conservação de aspectos naturais específicos: Monumento Natural e Refúgio de
Vida Silvestre
IV – Proteção de habitats e espécies: Área de Relevante Interesse Ecológico e RPPN
V - Conservação de paisagens terrestres e marítimas e de recreio: Área de Proteção
Ambiental
VI - Área Protegida com Gestão de Recursos (RESEX, RDS, FLONA e Reserva de
Fauna)
1) Monitoramento e Pesquisa;
2) Investimento;
3) Recursos humanos;
4) Participação social;
5) Baixos níveis de conflitos entre usuários e gestores.
Grande Desafio: Planejar a alocação de espaços para toda uma gama de serviços
ecossistêmicos prestados pelos oceanos
• Quais as consequências ecológicas, econômicas e sociais das escolhas?
• Quais os custos e benefícios do balanço entre proteção e uso e entre usos alternativos,
que serão distribuídos entre os setores e comunidades?
Sistemas socioecológicos:
A maioria das decisões sobre gestão dos recursos naturais envolve harmonização de
usos (trade-offs) entre diferentes bens e serviços, diferentes usos e usuários.
Questões-chave:
Critérios:
3. Dinâmica do conflito
a) Promoção: dispostos a se movimentar com todos os seus recursos para que haja um
determinado desfecho;
c) Neutralidade: quando por alguma razão não têm ou não querem assumir posição;
e) Veto: quando utilizam todos os seus recursos possíveis para impedir que o conflito
caminhe em um determinado sentido.
Componentes Orientadores
•Voluntariedade: Nem sempre os projetos são voluntários (ex. Na Costa Rica/
aumentar a aceitação social e atenuar impactos da Lei anti-desmatamento)
•Compradores: Diversos (PF, PJ, ONGs, Setor Privado, Público). Desafios: disposição
a pagar tende a ser baixa. Grau de demanda ligado a não-exclusividade e não-rivalidade
do uso do serviço ambiental.
•Provedores: O pagamento pode não ser em dinheiro
•Transação: precisa ser atraente. Ganho > custo de oportunidade do produtor.
•Definição do Serviço e Condicionalidade: Um dos aspectos mais desafiadores.
Atualmente: Carbono (tonelada de CO2 não emitido ou sequestrado), água (manutenção
ou aumento da qualidade), biodiversidade (espécies ou hectare de habitat protegido),
Beleza Cênica (turismo e fotografia).
Problemática econômica
• Muitos benefícios providos pelos ecossistemas e pela biodiversidade não são
considerados nas decisões econômicas, por não existir mercados para a maioria dos
serviços ambientais.
• Serviços ambientais: seu consumo gera custos e benefícios (externalidades) não
captados pelo sistema de mercado. Eles têm características de bens públicos.
• Bens Públicos: propriedades de não-exclusividade e de não rivalidade