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Izadora Araujo²
Luan Sales⁴
Alagoinhas-BA
2022
FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS DA BAHIA
CURSO: DIREITO - NOTURNO
6° SEMESTRE
Alagoinhas-BA
2022
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SUMÁRIO
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RESUMO
A importância das unidades de conservação (UCs) para o meio ambiente está intrinsecamente ligada ao seu
papel relativo como instrumentos de aplicação de políticas públicas ambientais que permitam a gestão de
áreas protegidas priorizando a conservação de seus recursos naturais, biodiversidade e beleza cênica. O uso
público da UC está relacionado à ocorrência de atividades de lazer, entretenimento, esportes, turismo,
educação, ciência, interpretação ambiental e é característico da visitação pública da unidade, representando
a interação da sociedade urbana com a natureza e os princípios do conservacionismo. No entanto, o uso
público mal planejado e mal regulamentado da UC pode ser uma fonte de impactos negativos que afetam os
ecossistemas em áreas destinadas a serem protegidas.
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IMPACTOS DE PROJETOS DA INFRAESTRUTURA
EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
A criação de Unidades de Conservação (UC) tem por objetivo a sua constituição em uma
estratégia que vise a proteção e conservação da fauna e da flora que constituem o Brasil, além de ser
um meio garantidor de populações que vivem nessas regiões de se beneficiarem de forma consciente
daquele território, visando seu pleno desenvolvimento em sociedade. Dessarte, vale ressaltar que a
falta ou insuficiência de determinadas implementações acaba facilitando para que pessoas com
intenções ruins, consigam explorar essas UCs de forma desordenada, criminosa com a finalidade da
obtenção de lucros, prejudicando assim as espécies daquela região, ou seja, o meio ambiente.
Logo, pode-se ressaltar que com o desenvolvimento das sociedades, maior se constitui as
formas que tais procuram para se beneficiar de determinado territorio e ali desfrutarem dos seus
benefícios, desmatando se preciso, através de projetos de infraestrutura que facilitem a locomoção de
por exemplo matéria prima que possa ser visada por tais pessoas.
2. CONCEITOS/DEFINIÇÕES
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sejam devidamente tratados e, assim, tragam segurança não só para a sociedade, mas para o meio
ambiente consequentemente.
Dessa forma, os projetos de infraestruturas que deveram ser implementados no país em prol
da população, deverão ter por princípio o estudo detalhado sobre os possíveis impactos
socioambientais como sua prioridade. Se construindo com um planejamento que tenha por finalidade
a preservação não só do presente, mas do futuro respeitando as normas ambientais vigentes e
amenizando os impactos ambientais em prol de todos.
3. ELEMENTOS PRINCIPAIS
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A importância de uma avaliação estratégica de impacto ambiental deverá ter um estudo e
uma discursão aprofundada tanto na fase de planejamento, como na fase de programação das
atividades a serem desenvolvidas pelos resposáveis em prol de todos habitantes daquele território,
visando planos e programas de forma mais integrados, abrangentes e com considerações mais
amplas dos benefícios do desenvolvimento sustentáveis, sociais, econômicos e ecológicos.
Logo, pode-se destacar a importancia das Unidades de Conservação (UC), já que ao avaliar
uma Unidade de Conservação (UC) deve-se levar em consideração não apenas o impacto da
construção, mas também a promoção de migração, ocupação, grilagem e alteração do ecossistema,
desmatamento que pode ser produzido naquele ambiente.
a) Planejamento:
Além disso, é muito importante a efetuação de estudos dirigidos para a proteção da área
durante o projeto de infraestrutura, para que se determine quão viável é a implementação do projeto
e o quanto ele afetara a unidade de conservação.
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c) Empreendimento de interesse público e inevitabilidade.
5. PLANO DE MANEJO
6. FORMA DE OCORRÊNCIA
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tropical do mundo e provedora de serviços ecossistêmicos essenciais, o que acarreta altos custos
sociais e ambientais, como o risco de desmatamento.
7. LEGISLAÇÕES GARATIDORAS
Segundo a lei Federal nº 9.985/2000 atende pelo Decreto Federal nº 4.340/2002, que
determina a ordem de condição para aplicação dos seguintes recursos:
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O Decreto Federal nº 4.340/2002 estabelece ao comitê de Compensação Ambiental é
instituído no âmbito do Ministério do Meio Ambiente para determinar as prioridades e diretrizes
para a aplicação da compensação ambiental, avaliar e auditar os métodos e procedimentos de cálculo
da compensação ambiental, etc.
O diz respeito a lei ambiental acima, as coias que envolvem a conservação do meio
ambiental estão em primeiro plano, e o Estado têm a responsabilidade de proteger a sociedade das
ameaças. e violações de sua dignidade e direitos fundamentais. O licenciamento ambiental é um dos
instrumentos mais importantes da política ambiental nacional, pertencendo à atribuição de
competência administrativa e aos procedimentos administrativos para proteger o meio ambiente da
degradação causada pelas atividades antrópicas. Como a produção econômica depende do uso
excessivo dos recursos naturais, o esgotamento das condições ambientais é crescente na busca por
novas tecnologias e produtos inovadores, pois coincide com as preocupações econômicas e a
proteção ambiental.
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em qualidade e quantidade; a redução dos conflitos reais e potenciais de uso da água, bem como dos
eventos hidrológicos críticos e a percepção da conservação da água como valor socioambiental
relevante”.
Decreto este, que se aplica a poluição industrial consistindo em qualquer forma de poluição
que tenha sua base imediata de meios realizadas por indústrias. Diante desse contexto, institui todos
os resíduos poluentes presentes no ar que se tornam nocivos à saúde humana, à fauna e à flora.
3 - Política Nacional do Meio Ambiente. – 1981 – Lei 6.938 – Política Nacional do Meio
Ambiente.
De modo geral, a Legislação brasileira é complexa, o qual requer ramo especializado do Direito,
Direito Ambiental. A análise de 60 ramo especializado do Direito. A avaliação de impacto ambiental
compatibilizou desenvolvimento econômico e social com proteção e melhor qualidade ambiental, tendo como
ideal o desenvolvimento sustentável.
Por Claudio Carrera Maretti, “há, sim, problemas reais, concretos: uma série de estruturas
de transporte estão em conflito com unidades de conservação”.
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Outrossim, várias vezes não se consideram os impactos indiretos. Ou seja, a avaliação de
uma estrada (ou de uma hidroelétrica etc.) não deve somente considerar o impacto da própria
construção, mas sim da promoção da migração, ocupação, grilagem de terras e conversão de
ecossistemas.
Sendo que, deve haver melhor planejamento dos setores econômicos e sociais e de
considerações das questões ambientais ao menos em igualdade com esses setores, as soluções para
os problemas concretos não podem sempre querer que a natureza fique prejudicada.
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CONCLUSÃO
Os projetos de infraestrutura podem ter efeitos bons e ruins no meio ambiente - eles não
podem ser avaliados sem considerar como eles impactarão as leis de preservação da natureza. Se
implementados de forma errada, esses projetos podem impactar negativamente as unidades de
conservação que garantem a legislação ou prejudicar reservas vitais de vida selvagem sem perceber.
Essencialmente, os projetos de infraestrutura podem prejudicar seriamente nosso meio ambiente se
implementados incorretamente – permitir que algo errado aconteça seria extremamente prejudicial
à própria natureza.
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REFERÊNCIAS :
Bragança, Arthur, Luiza Antonaccio, Brenda Prallon, Rafael Araújo, Ana Cristina Barros e Joana
Chiavari. Governança, Área de Influência e Riscos Ambientais de Investimentos de Infraestrutura
de Transportes: Estudos de Caso no Estado do Pará. Rio de Janeiro: Climate Policy Initiative, 2021.
Roteiro metodológico para planos de manejo da Unidades De Conservação do estado de São Paulo:
Comitê de integração dos Planos de Manejo. Coordenação- Eduardo Trani.
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