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RESUMO
Este artigo tem como objetivo demonstrar a evolução a Arquitetura Sustentável e a evolução dos
materiais, e como tornar a construção mais barata, mais cômoda e menos agressiva ao meio ambiente.
Ao pensamos no futuro da construção civil, logo pensamos em materiais como: madeiras, vidros etc,
suas características para que esses recursos tornem se cada vez mais sustentáveis, pois são materiais de
fonte renováveis. Em decorrer dos anos ocorreu uma evolução nos estudos sobre sustentabilidade para
todas as áreas, inclusive para arquitetura, onde se utiliza recursos e materiais que podem agredir o
meio ambiente. O processo de sustentabilidade na arquitetura demonstra que pode unir tecnologia a
natureza e assim podendo minimizar impactos ambientais. A sustentabilidade deve ser uma meta na
produção e execução dos projetos arquitetônica e urbanística assim tendo uma responsabilidade e ética
com o meio ambiente. Durante muito tempo os materiais eram utilizados de formas incorretas nas
construções, com a evolução da sustentabilidade, também ocorreu à evolução dos materiais e assim as
ações positivas para o meio ambiente.
ABSTRACT
This article aims to demonstrate the evolution of Sustainable Architecture and the evolution of
materials, and how to make construction cheaper, more comfortable and less aggressive to the
environment. When we think about the future of civil construction, we soon think of materials such as:
wood, glass, etc., so that these resources become more and more sustainable, since they are renewable
source materials. Over the years there has been an evolution in sustainability studies for all areas,
including for architecture, where resources and materials that can attack the environment are used.
The sustainability process in architecture demonstrates that technology can unite nature and thus
minimize environmental impacts. Sustainability should be a goal in the production and execution of
the architectural and urban projects, thus having a responsibility and ethics with the environment. For
a long time the materials were used in incorrect ways in the constructions, with the evolution of the
sustainability, also occurred to the evolution of the materials and thus the positive actions for the
environment.
Nessa definição ele afirmava que o desenvolvimento sustentável era aquele que atendia
às necessidades do presente, sem comprometer o atendimento às necessidades das gerações
futuras. Nos anos seguintes ocorreram muitas conferências mundiais foram realizadas e
protocolos foram firmados, a fim de rever as metas e elaborar mecanismos para o
desenvolvimento sustentável.No final da década de 1980 e início da década de 1990, as
questões de sustentabilidade chegaram à agenda da arquitetura e do urbanismo internacional
de forma incisiva, trazendo novos paradigmas, com destaque para o contexto europeu.
O tema chegou com maior ênfase pela vertente ambiental, como decorrência das
discussões internacionais na década de 1970. As atenções estavam voltadas tanto para as
consequências de uma crise energética de dimensões mundiais como para o impacto
ambiental gerado pelo consumo da energia de base fóssil, somados às previsões e alertas a
respeito do crescimento da população mundial e o inevitável crescimento das cidades e de
suas demandas por todos os tipos de recursos.
Entretanto, olhando para a história da arquitetura e das cidades, foi apenas por um
relativo curto espaço de tempo que as considerações sobre as premissas fundamentais de
projeto e seu impacto nas condições de conforto ambiental e no consumo de energia não eram
tidas como determinantes.
Com isso, o conforto ambiental ganhou, ou melhor, retomou sua importância para o
projeto de arquitetura, tanto no mundo acadêmico como também na prática, como é bem
colocado por Corbella e Yannas (2003, p. 17):
Miguel Aloysio Sattler (2003) faz a classificação dos impactos determinados pela
indústria da construção civil em dois tipos: impactos durante a fase de produção da construção
(extração, processamento e distribuição de produtos), considerados de maior interferência no
ambiente; e impactos durante a fase de utilização da construção (aplicações no local,
desenvolvimento da vida no local e disposição dos produtos correspondentes).
Na tentativa de avaliar tais impactos, surge em 2003, o conceito de Construção
Sustentável, definido: “conjunto de estratégias de utilização do solo, projeto arquitetônico e
construção em si que reduzem o impacto ambiental e visam a um menor consumo de energia,
à proteção dos ecossistemas e mais saúde para os ocupantes” (ADAM, 2001).
2 JUSTIFICATIVA
As indústrias por sua vez, esta garantindo que os materiais que causam menos danos
ao meio sejam acessíveis, retirando os que agridem o meio das prateleiras, alguns como a
madeira, telha, vidro e etc, garantindo que as edificações tenham qualidade, durabilidade, e
claro, o objetivo maior resguarde os recursos naturais existentes.
Para que isso aconteça será necessário o uso apropriado de seus materiais de baixo
impacto (atóxicos, recicláveis, sustentáveis e etc.).
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
As metas para se atingir um desenvolvimento sustentável na construção civil, ainda
que na contramão das tendências, sempre que estiverem levando em conta fatores sociais,
econômicos e políticos, todos interligados entre si podem possibilitar o traçado de
diagnósticos e prognósticos que induzam mudanças de paradigmas no modo de viver, no
modo de construir, e na apropriação de novas técnicas e materiais.
O “ponto de mutação” encontra-se no modo de encarar os problemas e conflitos
existentes nas situações socioeconômicas. Uma vez projetados e desenvolvidos parâmetros e
o propostas sustentáveis que elucidam os mecanismos do processo de revolução tecnológicos
dentro do meio ambiente, resta o trabalho de firmá-lo como política nacional.
Dentre as diversas maneiras de concretizar as metas, umas delas seriam acelerar este
processo por meio da criação de leis que incentivam a construção sustentável, através de
isenção de impostos ou linhas de financiamentos especiais.
Contudo, sem uma mudança profunda nos valores éticos atuais não se pode esperar
uma difusão muito grande de construções sustentáveis. Os locais onde as pessoas moram,
trabalham, estudam ou se divertem refletem os valores da sociedade em que estão inseridos. A
reflexão em torno das práticas sociais num contexto urbano marcado pela degradação
permanente do meio ambiente construído e do seu ecossistema maior não pode prescindir nem
da análise dos determinantes do processo, nem dos atores envolvidos e das formas de
organização social que potencializam novos desdobramentos e alternativas de ação numa
perspectiva de sustentabilidade. (JACOBI, 2000).
O conceito de sustentabilidade, e as preocupações que envolvem o debate teórico,
reúnem uma diversidade de novos sentidos para s inter-relações de temas como qualidade de
vida, justiça social, equilíbrio ambiental e desenvolvimento tecnológico, que demandam um
pensamento conjunto que não ofereça resistências a paradigmas novos, e respeite o suporte
natural (CHOGAN, apud JACOBI, 2000). Assiste-se, atualmente, às primeiras experiências
de construções sustentáveis, ainda incipientes para abranger as grandes vertentes simbólicas e
práticas capazes de se transporem para contextos mais globais.
Contudo, elas se apresentam como uma porta de entrada para a discussão de propostas
e projetos, justamente por serem pioneiros neste processo de mudança de atitudes sociais e
ecológicas. Muitos deles, inclusive, alcançaram altos graus de qualidade ambiental, e carecem
de estudos, por colocarem em primeiro plano os parâmetros de sustentabilidade para as
construções civis. Este artigo procurou apresentar uma contribuição a divulgação de alguns
princípios que regulam o discurso do desenvolvimento sustentável.
Persistem ambiguidades e hesitações que se contrapõem aos ensinamentos de uma
práxis ambientalista voltada para uma melhor qualidade de vida humana no globo, hoje e no
futuro. A intenção foi alcançar mais adeptos para a filosofia da sustentabilidade, estimulando
a capacidade de diálogo interdisciplinar dentro da atual esfera de valores da vida social. A
renovação do pensamento científico, através da criação de uma estrutura curricular
multidisciplinar, se manifesta como subsídio para uma compreensão mais crítica das relações
que elaboram as regras que configuram o modelo capitalista neoliberal. No meio acadêmico,
ele ainda circula como uma forma de fornecer respostas e de refutar conjecturas para as
questões do desenvolvimento socioeconômico sem a degradação do meio ambiente.
REFERÊNCIAS
SPADOTTO, Aryane et al. Impactos ambientais causados pela construção civil. Unoesc &
Ciência – Acsa, Joaçaba - Sc, v. 2, n. 2, p.173-180, dez. 2011.
YEANG, Ken – “The Green Skyscraper – The Basis for Designing Sustainable intensive
Building”, Nova York,1999.( Traduzido para o Português )