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TÍTULO TÍTULO TÍTULO TÍTULO

Ana Beatriz Giacomini PALÁCIO1


Maria Eduarda Sayuri Negrão TODAKA2
Maria Gabriela Trevisan de OLIVEIRA³
Yasmim PERUCCI 4
Rodrigo Cezar CRIADO 5

RESUMO: A indústria da construção civil, após avanços tecnológicos, tornou-se


uma das maiores consumidoras de energia e recursos naturais, contribuindo para a
emissão de gases de efeito estufa e degradação ambiental. Cada fase do ciclo de
vida de uma construção, desde a extração de matérias-primas até a demolição,
apresenta problemas de consumo de energia e sustentabilidade. No entanto, é
possível reduzir o impacto ambiental através de planejamento adequado,
construção verde, uso de materiais sustentáveis e tecnologias de eficiência
energética. O consumo de energia e recursos pela indústria da construção civil e as
estratégias e práticas usadas no projeto singapurense “Astrid Hill” estão
relacionados a fim de promover e discutir a sustentabilidade neste setor
fundamental. Através de uma compreensão mais profunda desses problemas,
construir um futuro sustentável para as novas gerações poderá ser cada vez mais
viável.

Palavras-chave: Sustentabilidade. Arquitetura. Materiais. Construção Civil.

1
Discente do 1º ano do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Antônio Eufrásio de
Toledo de Presidente Prudente. palacioanabeatriz@gmail.com
2
Discente do 1º ano do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Antônio Eufrásio de
Toledo de Presidente Prudente. dudasayurinegrao05@gmail.com
³ Discente 1º ano do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Antônio Eufrásio de
Toledo de Presidente Prudente. mgtrevisanoliveira@gmail.com
4 Discente 1º ano do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Antônio Eufrásio de
Toledo de Presidente Prudente. yasmimmperucci@gmail.com
5 Docente dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil e Engenharia de Produção do
Centro Universitário Antônio Eufrásio de Toledo de Presidente Prudente.
1 INTRODUÇÃO

Após o avanço e evolução das tecnologias, a indústria da construção civil


passou a ser considerada uma das principais consumidoras de energia e recursos
naturais do mundo, contribuindo para as emissões de gases de efeito estufa e a
degradação do meio ambiente.
Desde a extração de matérias-primas até a demolição dos edifícios, cada
etapa do ciclo de vida de uma construção possui falhas em relação ao consumo de
energia e sustentabilidade. A produção de materiais de construção, como concreto e
aço por exemplo, utiliza uma grande quantidade de energia e, muitas vezes, envolve
processos que emitem grandes quantidades de dióxido de carbono. Além disso, os
imóveis em si são grandes consumidores de energia, com seus sistemas de
aquecimento, resfriamento e iluminação que funcionam diariamente.
No entanto, com o devido planejamento e design, é possível construir
edifícios que consomem significativamente menos energia e são mais amigáveis ao
meio ambiente. A utilização de práticas como a construção verde, o uso de materiais
de construção sustentáveis e a implementação de tecnologias de eficiência
energética podem ajudar a reduzir o impacto ambiental da indústria da construção
civil.

2 EVOLUÇÃO DOS MÉTODOS E MATERIAIS NO PROCESSO CONSTRUTIVO

Em 3500 a.C, as primeiras edificações começaram a surgir de forma


simples. Em sua maioria, elas seguiam ou o sistema trilítico ou o de arco de
construção, uma vez que o sistema trilítico consistia na disposição de três pedras
(dois apoios e uma viga; Figura 1) a fim de formar um quadro e o sistema de arco
utilizava várias pedras para possibilitar maiores aberturas de vãos (os arcos são
compostos por chaves, aduelas, arranques, impostas, extradorsos, intradorsos,
tímpanos, lintéis e pé direito; Figura 2).
Nessa época, as construções possuíam o único objetivo de ser uma forma
de abrigo contra predadores e o clima local (fatores como beleza e conforto não

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eram primordiais). Além disso, as construções eram feitas majoritariamente de
pedras naturais, sendo pouco agressivas ao meio ambiente.
Por volta de 2000 a.C. até 430 a.C., mudanças de estilos e materiais foram
surgindo com a aparição da arquitetura Egípcia, Mesopotâmica, Grega, Romana,
Bizantina, Romântica, Gótica, Renascentista, Barroca e Neoclássica. Dessa forma,
materiais como a madeira e o mármore passaram a ser manipulados nas edificações
em sua forma não natural, visto que eram trabalhados para formarem elementos
formosos e harmoniosos, de forma que natureza fosse integrada a esses ambientes.
O início da Revolução Industrial na Inglaterra em 1760 deu início a chamada
Arquitetura do Ferro. A partir desse movimento, o ferro passou a ser fortemente
utilizado como a base das construções (Figura 3), além de ser útil para as áreas de
locomotivas, ferrovias, pontes e construção de navios devido o barateamento do
produto. Nesse período, às indústrias começaram a surgir e o carvão passou a ser a
principal fonte de energia utilizada pelo homem, o que gerou uma intensa a emissão
de gás carbônico no ar. Consequentemente, a atmosfera urbana passou a ser um
grande aglomerado de pessoas com fábricas, casas, prédios e automóveis.
Ao longo do tempo, o ser humano tem aperfeiçoado suas técnicas de
construção, materiais empregados e as proporções das edificações. Isso resultou no
panorama atual, no qual a consequência do grande impacto ambiental gerado pelo
homem é notória, definindo assim o momento histórico que em que a preocupação
quanto ao impacto causado pelas construções no meio ambiente se tornou um
tópico menos relevante para o pensamento moderno da maioria populacional.

3 ARQUITETURA SUSTENTÁVEL: ORIGEM E CONCEITOS

Após os eventos da Revolução Industrial, a produção em larga escala e o


consumo de grandes porções de recursos naturais se tornaram recorrentes, gerando
uma intensa degradação da natureza em geral. Apesar do alto nível de poluição e
destruição causado ao longo dos anos, apenas em 1970 o conceito de arquitetura
sustentável começou a ser discutido. Arquitetos, como o italiano Renzo Piano,
começaram a se destacaram pelos seus trabalhos inovadores, com visuais futuristas
e diversos apelos ambientais.

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O surgimento de projetos com o objetivo realizar construções melhores
executadas e com o mínimo impacto ambiental ficou mais comum e a utilização de
práticas de técnicas sustentáveis passaram a ser fundamentais para a minimização
dos problemas causados pelo ser humano, como por exemplo o efeito estufa, as
ilhas de calor e as mudanças climáticas.
Se baseando na percepção de sustentabilidade da ONU, divulgada em 1987
no relatório Our Common Futur, a arquitetura sustentável pode ser definida, então,
como qualquer projeto que vise organizar o espaço e as necessidades do presente
sem gerar consequências negativas para as gerações futuras. Em 2020, uma equipe
de estudantes, liderada pelo pesquisador alemão Christoph Rupprecht do Research
Institute for Humanity and Nature (RIHN), propôs um adendo para o conceito de
sustentabilidade, definindo que "Sustentabilidade significa atender às necessidades
diversas, mutáveis, interdependentes e irredutivelmente inseparáveis de todas as
espécies do presente, ao mesmo tempo em que aprimora a capacidade das
gerações futuras de atender às suas próprias necessidades".
Segundo Barreto (2005) em seu livro “Gestão de resíduos na construção
civil”:
A construção civil é um setor cuja atividade produz grandes
impactos ambientais, percebidos desde a extração das matérias-primas
necessárias à fabricação de seus produtos, passando pela execução dos
serviços nos canteiros de obra, até a destinação final dos resíduos gerados,
provocando uma grande mudança na paisagem urbana. (BARRETO, 2005,
p. 7)
Diz-se que 40% a 70% da massa dos resíduos urbanos são
gerados pelo processo construtivo, dos quais 50% são dispostos
irregularmente sem qualquer forma de segregação. (BARRETO, 2005, p. 9)

De acordo com Jacobi (2000), todo esforço para diminuir o quadro de


degradação do meio ambiente e do seu ecossistema, levando em consideração os
determinantes, os responsáveis envolvidos e as formas de organização social que
possibilitam novas alternativas de sustentabilidade, aplicar estratégias e técnicas
como a bioconstrução, é um modo de contribuir para a redução dos impactos
ambientais.
Com as novas visões de mundo, novos estudos e entendimentos sobre a
situação, as construções verdes ganharam o seu devido espaço.

3.1 As construções Verdes

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Comece a escrever aqui. A formatação já está pronta. É só ir substituindo o
texto e ler as informações a seguir.
No tópico da seção secundária somente a primeira letra dos títulos é gafada
em maiúsculo.

4 DESENVOLVIMENTO

Comece a escrever aqui. A formatação já está pronta. É só ir substituindo o


texto e ler as informações a seguir.
O tópico não deverá chamar desenvolvimento. Deverá ser nomeado de
acordo com o desenvolvimento do conteúdo definido para o artigo.
Fazer o desenvolvimento do artigo. O desenvolvimento poderá ser dividido
em seções secundárias e terciárias.

2.1.1 Seção terciária

Comece a escrever aqui. A formatação já está pronta. É só ir substituindo o


texto e ler as informações a seguir.
Na seção terciária somente a primeira letra do título é maiúscula.

5 CONCLUSÃO

Comece a escrever aqui. A formatação já está pronta. É só ir substituindo o


texto e ler as informações a seguir.
A conclusão é necessária e obrigatória.

REFERÊNCIAS

BARRETO, I. M. C. B. do N. Gestão de resíduos na construção civil. Sergipe:


Sinduscon, 2005

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.

5
Brasília: Senado, 1988.

CENTRO UNIVERSITÁRIO “ANTONIO EUFRÁSIO DE TOLEDO” de Presidente


Prudente. Normalização de apresentação de monografias e trabalhos de
conclusão de curso. 2007 – Presidente Prudente, 2007, 110p.

COLIN, Silvio. Uma introdução à arquitetura. 3 ed. São Paulo: Editora Uapê, 2000.

CASACOR. Construções sustentáveis: o que são e projetos que aderem a


tendência. Disponível em: https://casacor.abril.com.br/especiais/construcoes-
sustentaveis/
Acesso em: 04 nov. 2023.

Avaliação de Políticas Públicas para Redução da Emissão de Gases de Efeito


Estufa em Edificações. Disponível em:
http://www.cbcs.org.br/userfiles/comitestematicos/outrosemsustentabilidade/
UNEP_capa-miolo-rev.pdf

Disponível em: https://posdigital.pucpr.br/blog/arquitetura-sustentavel

Disponível em: https://revistas.unijui.edu.br/index.php/desenvolvimentoemquestao/


article/view/169

Disponível em:
http://www.cbcs.org.br/userfiles/comitestematicos/outrosemsustentabilidade/
UNEP_capa-miolo-rev.pdf

Disponível em:
https://www.periodicos.univag.com.br/index.php/CONNECTIONLINE/article/view/
1637/1768

JACOBI, P. R. Cidade e Meio Ambiente: Percepções e Práticas em São Paulo.


São Paulo: Annablume, 2000.

JACOBS, Jane. Morte e Vida de Grandes Cidades. 1. ed. São Paulo: Editora Martin
Fontes, 2007.

KRUGER, Abe; SEVILLE, Carl. Construção verde: princípios e práticas em


construção residencial. 1 ed. São Paulo/Stamford: Editora Cengage, 2016.

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