Você está na página 1de 2

Coberturas verdes, uma urgência para o nosso amanhã

Coberturas verdes para combater os efeitos do aquecimento


global
Coberturas verdes, uma resposta para cidades mais quentes
Coberturas verdes, a procura de um amanhã sustentável
Em meio urbano, as coberturas verdes em edifícios, são apontados como parte
da  estratégica ambiental no combate aos efeitos do aquecimento global e
proteção de biomas. Os meios urbanos serão os que mais irão sofrer com o
aquecimento global, sendo que é urgente que as cidades inspirem novos
paradigmas de sustentabilidade ambiental.  As coberturas verdes são uma das
soluções que  podem mitigar os efeitos das previsíveis ondas de calor em
meios urbanos. 

As coberturas verdes estão a ser vistas como uma parte de uma estratégia ambiental e
urbanística, sendo evidente (ou referes quem diz isso ou está a influenciar pela tua opinião
Ok professor obrigado) o que podem trazer para o ambiente urbano, como parte integrante
das cidades. O combate às mudanças climáticas e à gestão dos recursos naturais é um
importante apoio estratégico de forma a criar territórios urbanos saudáveis, sustentáveis e
biodiversos.

Segundo a investigadora, Isabel Aguiar Pinto Mina, da STOL - Science Through Our
Lives e do Departamento de Biologia da Universidade do Minho (DB-ECUM), “Esta solução
baseada na natureza pode ajudar a alcançar alguns dos Objectivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS) que tem como foco a erradicação da pobreza e o bem-estar de todas as
pessoas do mundo”, o aumento da temperatura ambiente, as secas, as condições climáticas
extremas, as doenças, devido a determinadas atividade humana, levam a um aumento do
efeito de estufa, com especial impacto em grandes centros urbanos.

A atual urbanização das cidades propicia um aumento do aquecimento global, os


materiais utilizados na construção tanto dos edifícios, como das acessibilidades e vias para a
mobilidade urbana,  alteram os regimes de chuva, com maior impacto na frequência e
intensidade da distribuição das precipitações e das ilhas de calor. A procura da
sustentabilidade ambiental envolve também uma dimensão social, exigindo um esforço
transdisciplinar no ambito de ações integradas que possam encontrar soluções que minimizem
o impacto ambiental e consequente desafio ético da desigualdade social entre os afetados
pelos efeitos nocivos das mudanças climáticas. Este fenomeno afeta as áreas mais debilitadas
das cidades, onde existe uma elevada vulnerabilidade social e expõe gigantescos contingentes
de pessoas a riscos constantes de inundação, falta de água potável, saneamento básico e
doenças geradas tanto pelo calor como pelo frio excessivo.

NÃO REFERIR ASSIM A PALESTRA(professor vou cortar toda a parte que coloquei em
vermelho, o que acha?) Foi realizada uma palestra online com a temática “Quais os objetivos
para o desenvolvimento sustentável que as coberturas verdes ajudam a alcançar?” AS
coberturas verdes evidenciam-se na estratégia ambiental e urbanística das cidades do século
XXI. Sendo uma alternativa inteligente e benéfica para o meio ambiente, de forma a minimizar
o impacto das alterações climáticas nas grandes cidades.

As coberturas verdes possuem vários benefícios tanto na proteção e valorização do meio


ambiente, quanto para os edifícios e os seus habitantes, destancando-se o facto de se
comprovar que com a utilização de vegetação nas coberturas dos edifícios pode-se reduzir a
temperatura nos centros urbanos. A expansão de zonas naturais ou seminaturais podem
atenuar os efeitos climáticos extremos, baseados numa ideia que tem milênios, pois apesar de
ser uma tecnologia extremamente atual, o uso de coberturas verdes remonta, há vários
séculos, tanto em regiões de temperaturas baixas como temperaturas elevadas. As referências
históricas mais antigas e significativas de Coberturas verdes são do período de 4000 a 600 a.C. 

As coberturas verdes proporcionam estabilidade na temperatura interna do ar durante


o dia e a noite, ou seja, auxiliam no conforto térmico dos edifícios e na vida útil da cobertura
do edificio e da impermeabilização da mesma, a vegetação existente na cobertura verde
possue a capacidade de reter as impurezas da água e do ar, proporcionando um aumento da
sua qualidade. À melhoria da paisagem urbana e valorização dos edifícios, fazem parte do
conjunto de argumentos que tornam inquestionável a necessidade de introdução das
coberturas verdes nas cidades portuguesas.

 Em Braga, foi implementado um projecto integrado na Estratégia Municipal de


Adaptação às Alterações Climáticas e comparticipação financeira do Programa Operacional de
Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), que abrange uma área de
intervenção de cerca de três hectares, onde segundo os responsaveis da Camara Municipal de
Braga se pretende a valorização ecológica, funcional e estética de uma área da cidade. Em
Braga, as elevadas temperaturas e fraca qualidade esta registado no contexto nacional. O
propósito desta intervenção financiada por fundos comunitários é de contrariar o efeito de ilha
de calor nos espaços públicos urbanos da cidade.

Urge considerar a vegetação como um obrigatório material de construção e o estudo


da melhor forma de incluir as coberturas verdes no planeamento ambiental e urbanístico das
cidades. Falta apenas decisão política, sem a qual não há avanços significativos nestas matérias
de planeamento. A dimensão pública e social está a ser também trabalhada nas coberturas
verdes, um pouco por todo o mundo. Por exemplo, na cidade de Roterdão na Holanda foi
lançado recentemente um desafio a alguns arquitetos, de repensar alguns antigos edifícios da
cidade tendo em consideração a acessibilidade das pessoas às coberturas verdes, e o seu uso
para diversos fins.

Você também pode gostar