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BELÉM – PA
2019
MOISES ALBERTO EVELIN PEREIRA TOME
BELÉM - PA
2019
MOISES ALBERTO EVELIN PEREIRA TOME
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Data da Aprovação
Banca Examinadora:
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BELÉM
2019
Dedico esse trabalho primeiramente a
minha família e a todo jovem negro (a) brasi-
leiro (a) que tem o sonho de uma gradua-
ção.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, Jah, Buda e Jeová que me deu forças para
seguir mesmo em momentos de dificuldades, não deixou que eu desistisse e me
proporciono momentos muitos felizes ao decorrer da graduação e da vida. Quero
agradecer também a Universidade Federal Rural da Amazônia por ter me acolhido e
ajudado nessa jornada da minha vida que se passa, juntamente com o Laboratório
de Geologia de Ambientes Aquáticos que me deu todo o aparato necessário para
minha formação.
Ao meu orientador, Professor Marcelo Augusto Moreno Alves da Silva, que
sempre me auxiliou, apoiou e me deu total confiança como orientando, contribuindo
assim, para a minha formação pessoal e profissional. Obrigado por tudo!
Agradeço a todos os professores que passaram pela minha evolução como
Discente e pessoal na universidade, principalmente ao professor Carlos Rodrigo Ta-
najura caldeira que me ajudou bastante nessa jornada, assim como o coordenador
do curso o professor João Almiro Correa Soares que me motivou a permanecer no
curso.
Quero agradecer também a todos os servidores da UFRA pelo apoio dado ao
longo desses anos, aos motoristas que fizeram meu transporte tanto dentro quanto
fora da UFRA, aos guardas que fizeram minha segurança dentro da universidade e
as pessoas da limpeza e manutenção que executaram seus trabalhos com excelên-
cia mesmo em momentos difíceis para a universidade. Principalmente para a secre-
taria do curso Adélia e para os irmãos Moniel e Monielli.
Aos amigos que fiz no decorrer da graduação, Ronaldo Matos, Mayra Assis,
Jessica Mariana, Igor Silva, Milton Vaz, Gilvandro Amoras, Raquel Cristina, João
Ricardo, Adler Alves, kelly Amaral, Michelli Moutinho, Dan Quaresma, Alanda Ribei-
ro. Obrigado pelo companheirismo e amizade nessa jornada das nossas vidas.
Agradeço aos meus amigos de longa data Iago Aquino, Renan Cassiano, Lucas
Praça, Eduardo lobo, Gustavo Cruz, Paulo Monteiro, Alana Albuquerque, Yasmin
Passos, Brando Rodrigues, Beatriz Silva, Hugo Duarte, Noami Oliveira. Valeu pelos
momentos vividos até aqui e os próximos que virão.
A Cristina Evelin Pereira, Marcelo Horácio Alfaro e Tome Albert Serge, meus
pais, que são a base que me amparam e me erguem me ensinaram princípios e de-
veres, amor e educação, me guiando na caminhada da vida até esse momento único
e incentivando as conquistas de objetivos almejados. Agradeço por tudo do fundo do
meu coração, serei eternamente grato.
Por fim, a todos que direta ou indiretamente contribuíram para concretização
deste sonho. Agradeço a algumas amigas especiais que me ajudaram indiretamente
ao longo do processo de formação. Stephane Leticia, Marcela Palheta, Ingrids Caro-
lina, Domenica Nepomuceno e Urakawatiemi.
“Não espere o futuro mudar tua vida,
porque o futuro é a consequência do
presente.”
Racionais MC´s
RESUMO
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................11
2 Levantamentos Hidrográficos. ..........................................................................14
3 OBJETIVOS .........................................................................................................15
3.2 Objetivos especifico...................................................................................................................... 15
4 CARACTERISTICAS GERAIS DA AREA DE ESTUDO .....................................16
4.1 Localização e acesso. .................................................................................................................... 16
5 Fundamentação teórica .....................................................................................19
5.1 Batimetria ..................................................................................................................................... 19
5.2 Fatores importantes a serem definidos num levantamento batimétrico. ................................. 20
5.3 Métodos diretos ........................................................................................................................... 20
5.3.2 Método Indireto ......................................................................................................................... 21
5.3.3 Ecobatímetros ............................................................................................................................ 22
5.4 Ecobatimetro monofeixe .............................................................................................................. 25
5.5 Ecobatimetro multifeixe............................................................................................................... 27
6 Definição da posição da embarcação ..............................................................30
6.1 Movimentos de uma embarcação ............................................................................................... 30
6.2 Métodos de obtenção da posição da embarcação...................................................................... 32
7. Integração GPS e Ecobatimetria ......................................................................34
7.1 Integrações dos sistemas usados em levantamentos batimétricos ........................................... 35
7.2 Marés e Correntes de Maré ......................................................................................................... 37
8 MATERIAIS E METODO......................................................................................39
8.1 Metodologia ................................................................................................................................. 39
9 Batimetria ............................................................................................................39
9.1 Linhas de sondagem. .................................................................................................................... 42
10. Software utilizado para processar os dados batimétricos ..........................44
10.1 Surfer 8 e 13 ................................................................................................................................ 44
11 RESULTADOS E DISCURSSÃO ......................................................................45
11.1 Marés .......................................................................................................................................... 45
11.2 Batimetria ................................................................................................................................... 46
12 CONCLUSÃO ....................................................................................................57
REFERÊNCIAS.......................................................................................................60
11
1 INTRODUÇÃO
A região costeira brasileira tem uma grande importância ambiental na repre-
sentação do mosaico de ecossistemas. No rico litoral brasileiro podem ser encontra-
das baias, praias, ilhas, dunas, falésias, estuário e inúmeros ambientes de importân-
cia ecológica. Apresentando assim uma biodiversidade de espécies vegetais e ani-
mais que são adeptos as condições climáticas e geológicas dessa região.
A zona costeira do norte do Brasil é uma região considerada privilegiada por-
que apresenta uma rede hidrográfica grande e complexa, e seu estuário principal é o
rio Amazonas que possui uma maior grandeza em navegação e biodiversidade. Os
rios e outros cursos de água menores formam os estuários.
Os estuários do litoral norte do Brasil são considerados entre os
mais preservados da costa brasileira. São ecossistemas extremamente
complexos e dinâmicos, bastante influenciadas pelas correntes, marés, ven-
tos, variações sazonais, descarga hídrica e sólida das drenagens regionais.
Os ecossistemas estuarinos constituem locais de refúgio, reprodução e
crescimento de várias espécies animais (AVELINE, 1980).
A necessidade do mapeamento das áreas por meio de levantamentos hidro-
gráficos que possibilitam a produção de cartas náuticas, no Brasil quem tem a essa
responsabilidade é a Marinha do Brasil, a diretoria de hidrologia e navegação é res-
ponsável pela elaboração sendo reconhecida por todos os serviços hidrológicos
mundiais e pela organização Hidrográfica internacional (OHI) é um organismo inter-
governamental, de cunho consultivo, sem qualquer autoridade sobre os Serviços
Hidrográficos dos Estados-Membros, isso porque a sua qualidade e precisão são
compatíveis à tecnologia empregada a esse fim.
O levantamento batimétrico tem como função principal o conhecimento sub-
merso de lagos, rios e oceanos através do mapeamento. Com o passar dos anos os
levantamentos batimétricos sofreram mudanças de técnicas e de tecnologias nas
medições das profundidades, os sondadores de multifeixe e sistemas de sondagem
a laser disponibilizaram uma cobertura quase total de rios, lagos e oceanos. As altas
densidades de dados recolhidos bem como a elevada taxa de aquisição dos dados
possibilitam a varredura batimétrica com eficácia e a obtenção de informações com-
plementares.
12
2 Levantamentos Hidrográficos.
Em Corrêa (2012) temos que os trabalhos hidrográficos podem ser definidos
como sendo os levantamentos topográficos efetuados para a obtenção da posição
de pontos em leitos de água tais como rios, lagos, lagoas e ambientes oceânicos,
além da determinação da variação do nível d’água em um reservatório ou em um
curso d’água. O objetivo principal é o conhecimento da morfologia de fundo destes
ambientes para a construção de cartas náuticas bem como para a planificação e
controle de projetos de engenharia como pontes, túneis, barragens, portos e outros
trabalhos relacionados à engenharia.
Segundo a portaria 53/MB (BRASIL, 2002), um levantamento hidrográfico
compreende o “conjunto de trabalhos executados na obtenção de dados batimétri-
cos, geológicos, maregráficos, fluviométricos, topogeodésicos, de ondas, de corren-
tes e outros, em áreas marítimas, fluviais, lacustres e em canais naturais ou artifici-
ais, navegáveis ou não”.
Na NORMAM-25/DHN (NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA para levan-
tamentos hidrográficos) tem-se que “levantamento hidrográfico é toda a pesquisa em
áreas marítimas, fluviais, lacustres e em canais naturais ou artificiais navegáveis,
que tenha como propósito a obtenção de dados de interesse à navegação aquaviá-
ria. Esses dados podem ser constituídos por informações de batimetria, da natureza
e configuração do fundo marinho, de direção e força das correntes, da altura e fre-
quência da maré ou do nível das águas, e da localização de feições topográficas e
objetos fixos que sirvam em auxílio à navegação”.
15
3 OBJETIVOS
O objetivo desse trabalho é levar informações para a sociedade e gerar pes-
quisa cientifica para a área de cartografia náutica, possibilitando assim o melhor co-
nhecimento do fundo marinho na região.
3.1 Objetivos gerais
Caracterização da morfologia de fundo do estuário do rio Curuçá.
5 Fundamentação teórica
5.1 Batimetria
Segundo o DHN temos que a batimetria trata do conjunto dos princípios, mé-
todos e convenções usados para determinar a medida do contorno, da dimensão
relativa da superfície submersa dos mares, rios, lagos, represas e canais. Os levan-
tamentos batimétricos têm por objetivo efetuar medições de profundidades que este-
jam associadas a uma posição da embarcação na superfície da água, as quais são
necessárias em áreas marítimas, fluviais, canais, lagoas, etc, buscando representar
estas áreas em uma carta, e desta forma conhecer o comportamento da morfologia
de fundo de um rio, reservatório, canal ou de um oceano. Compreende assim uma
abordagem planimétrica (X,Y) que fornece a posição da embarcação onde está a
estação, e a obtenção das profundidades. As coordenadas (X, Y) são frequentemen-
te obtidas por DGPS, irradiação, interseção à vante (conforme a situação), e as pro-
fundidades por sondagem.
As profundidades são necessárias para representação das isóbatas,
possibilitando a visualização da topografia submersa e orientação para na-
vegação. As medições da profundidade podem ser feitas de forma direta
(uso do prumo de mão, máquina de sondar e estádias) ou indireta (emprego
de sensores acústicos como o ecobatímetro monofeixe ou multifeixe, senso-
res eletromagnéticos espaciais ou aerotransportados) (KRUEGER, 2005).
Alguns fatores que devem ser considerados. Visibilidade, profundidade, apli-
cação, tempo para execução e dimensão da área. Assim como em todo trabalho de
campo, um levantamento batimétrico necessita de um planejamento prévio das ativi-
dades envolvidas, desde a localização geral da área a ser levantada até o contato
com os órgãos competentes. Após, parte-se para uma inspeção in loco para verifi-
cação das condições da área a ser explorada. Após estas análises, define-se a me-
todologia e consequentemente os equipamentos e acessórios necessários. (CHM,
2015).
Uma das grandes dificuldades nos levantamentos batimétricos consiste no
controle do posicionamento planimétrico da embarcação de sondagem, uma vez que
não é possível a materialização de pontos estáveis de observação, e também a re-
ceptibilidade das medições visando um ajustamento das profundidades.
20
Figura 11 - Deslocamento
8 MATERIAIS E METODO
A metodologia adotada para esse trabalho foi subdividida em etapas de acor-
do com a evolução do mesmo, são elas: Primeiramente foi feita uma pesquisa bibli-
ográfica sobre a batimetria e suas principais referências tanto nacional como inter-
nacional, posteriormente foi feita uma logística de campo para saber qual o custo
beneficio que o presente trabalho iria requerer para coleta e execução do plano de
aquisição de dados batimétrico, em seguida foi feito a organização e processamento
dos dados obtidos em campo no Laboratório De Geologia de Ambientes Aquáti-
cos(LGAA) que se localiza na Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA).
Além da integração dos resultados obtidos foi confeccionada também em laboratório
a redação final do trabalho.
8.1 Metodologia
Foram feitas coletas de dados batimétricos do rio Curuçápara a obtenção da
topografia submersa do mesmo, foi utilizado um barco a motor vulgarmente chama-
do na região de popopo, que deu apoio para a coleta dos dados batimétricos e al-
gumas medições relevantes para o trabalho. Os dados foram coletados nas proximi-
dades da base operacional que nesse caso foi a Fazenda São Paulo que deu todo o
aparato necessário com estadia. A coleta foi feita no período chuvoso para o melhor
resultado dos dados coletados, a data escolhida para a coleta foi 09/03/2018, ao
decorrer do estuário do rio Curuçá.
9 Batimetria
A batimetria é o conjunto métodos, princípios e convenções que são utilizadas
para determinar a topografia submersa dos mares, rios, lagos, represas e canais.
São constituídos de posição e profundidade, ou seja, duas variáveis, são utilizadas
embarcações equipadas com ecobatimetros para obter a profundidade ereceptores
GPS ou DGPS para medir a posição geográfica latitude e longitude. Para as sonda-
gens são adotadas linhas perpendiculares e paralelas o talvegue e as isóbatas, deli-
neando corretamente a feição da topografia submersa.
A área de estudo tem uma grande defasagem se tratando de dados batimétri-
cos, por isso, foram semi-detalhados os levantamentos da área na sua batimetria,
durante a maré cheia, através de linhas transversais e longitudinais, tendo inicio no
trecho de foz do rio Curuçá e finalizando na comunidade de Arapiranga.
40
10.1 Surfer 13
11 RESULTADOS E DISCURSSÃO
Nesse tópico irão ser abordados os produtos gerados juntamente com o de-
bate do trabalho.
11.1 Marés
As marés são as principais produtoras de flutuações diárias e sazonais no ní-
vel do mar. Porem, as oscilações sazonais são causadas em conjunto com a sazo-
nalidade de chuvas na região costeira, variação da temperatura da água na zona
costeira e descarga de rios.
Segundo DAVIES (1976), o regime de maré encontrado no estuário do rio Cu-
ruçá é de macromaré por apresentar amplitude acima de 4m devendo ser classifica-
da como maré semidiurna por configurar-se duas baixamares e duas preamares em
um único ciclo de maré.
A partir dos dados obtidos na coleta de campo para a área de estudo, foi ob-
servado que nível médio de maré baixa é de 0,05m e que o nível médio de maré alta
foi de 4,71m. A amplitude de maré máxima medida para o período foi de 4,66m para
maré de sizígia, como é caracterizado em uma região com predominância de maré
semidiurna.
A amplitude grande da maré é o principal responsável pelo grande alcance de
inundação das áreas de manguezal, mantendo assim a influência das águas do es-
tuário do rio Curuçá.
Essas características são vistas na zona costeira dos estados do Maranhão e
doPará, devido às macromarés semidiurnas, que durante a sizígia podem atingir va-
lores acima de 6m de amplitude.
O estuário de Curuçá apresenta uma forte influência marinha e é
dominado por macromarés do tipo semidiurnas, com amplitudes variando de
4 a 6 metros, onde a influência das marés alcança de 8 a 10 milhas em terra
(MÁCOLA e EL-ROBRINI, 2004).
A maré semidiurna é constituída por duas preamares e duas baixa-mares du-
rante um dia lunar (24h50min). Apresenta amplitude máxima nas marés de sizígia,
principalmente nos períodos chuvosos devido a grande influência do aumento do
nível dos rios regionais.
Quando as marés vindas do Oceano Atlântico entram na região estuarina,
tem certo aumento da sua amplitude devido a pouca profundidade do fundo marinho
da costa brasileira.
46
11.2 Batimetria
O perfilamento do rio Curuçá para medição de dados batimétricos foram obti-
dos 914 de profundidade entre 50 linhas transversais que percorre por um trecho
linear de exatos 11,50 quilômetros no rio. O Offset utilizado entre as linhas foi de 100
metros em áreas estreitas, 200 metros em áreas com largura média e 300 metros
para áreas mais largas.
47
A nascente do rio Curuçá tem como características águas escuras com uma
movimentação constante que se mantem tanto em maré cheia quanto em vazante,
tendo um acesso tranquilo, o localinicia o curso D’água sendo a parte mais elevada
do rio.
50
Figura 23 - Mapa Batimétrico da seção 1 representado pelo estuário superior do rio Curuçá (Curuçá-PA).
SEÇÃO 1
A seção 2 representa a área média do rio Curuçá que tem um segmento reti-
líneo, tendo uma largura de 430m e comprimento de 4km de extensão. Apresenta
uma profundidade média de 5,78m e sua profundidade máxima de 12m. Além dos
2,5% que tem profundidades abaixo de 2m.
52
Figura 26 -Mapa Batimétrico da seção 2 representado pelo estuário superior do rio Curuçá (Curuçá-PA).
Esse trecho possui algumas características, que o distingue dos outros dois
seguimentos, possui um corpo d´água com280m de largura média e seu comprimen-
to é de 3,94km de extensão. Sua maior porcentagem é de 55.04% e representa as
profundidades que variam de 6 á 10m já as profundidades que variam de 3 á 5m tem
uma porcentagem de 37,98% do seguimento. As de 0 á 2m tiveram uma pequena
porcentagem de 6,98%.
Figura 30 - Mapa Batimétrico da seção 3 representado pelo estuário superior do rio Curuçá (Curuçá-PA).
SEÇÃO 3
12 CONCLUSÃO
Os levantamentos hidrográficos são de grande importância, no Brasil que
possui um extenso litoral e uma imensa quantidade de rios navegáveis que são utili-
zados para os transportes de pessoas e cargas, solicita-se que informações sobre
os mesmos sejam disponibilizadas para os usuários dos rios, lagos e oceanos.
Durante esse trabalho encontrou-se certa dificuldade já que o assunto e a
área de estudo não possuem muitas referencias. Porem a UFRA cedeu todos os
equipamentos e softwares necessários para o alcance do objetivo final.
Os estudos realizados no estuário do Rio Curuçá (Curuçá – PA) sobre a maré
obtiveram as seguintes conclusões:
O regime de maré encontrado no Rio Curuçá se caracteriza como macroma-
rés devido a sua alta amplitude, o Rio tem duas baixamares e duas preamares por
ciclo de maré e tem sua classificação como maré semidiurna por ter essas caracte-
rísticas.
O Rio por está situado em uma região que predomina a maré semidiurna tem
o nível médio da maré baixa de 0,05m, porém na maré alta o nível chegou até
4,71m, como a coleta foi feita no período chuvoso, a amplitude da maré máxima no
período foi de 4,66m para maré da lua cheia (maré de sizígia).
Ocorre às inundações nas áreas de manguezal por causa da elevada ampli-
tude da maré.
A amplitude grande da maré é o principal responsável pelo grande alcance de
inundação das áreas de manguezal, mantendo assim a influência das águas do es-
tuário do rio Curuçá.
O estudo batimétrico realizado no estuário do Rio Curuçá (Curuçá – PA) obti-
veram as seguintes conclusões:
O perfilamento batimétrico da seção 1 apresentou uma variável de profundi-
dade de 3 a 10 metros com predominância para as profundidades de 6 a 10 metros
que representam 63,42% da área do segmento 1. O levantamento especialmente
nessa área foi feito com certa facilidade se tratando de navegação do rio, o pleno
conhecimento da área por meio do capitão amador da embarcação trouxe essa faci-
lidade já que o mesmo navega há muitos anos no rio.
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REFERÊNCIAS
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