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Noções de Modelagem

de Terreno – Conceitos
Gerais
U N I V E R S I DA D E D O E S TA D O D O A M A Z O N A S
E S C O L A S U P E R I O R D E T E C N O LO G I A
C U RS O T E C N O LO G I A E M A G R I M E N S U R A
PROFESSORA: MARIA CLARA MACEDO PEREIRA 1
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
➢ AULAS A DISTÂNCIA (EAD)
➢23/08 A 03/09.
➢3 AVALIAÇÕES PARA COMPOR A NOTA FINAL.
➢DUAS PROVAS PARCIAIS E UMA PROVA FINAL.
➢MP = (P1 + P2)/2
➢NF = (MP+ PF)/2
➢NOTA FINAL MAIOR QUE 6,0

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
CONTEÚDO: Aulas 1, 2, 3, 4 e 8 as 16h.
1. CONCEITOS GERAIS; 23/08
2. ORIGEM E CAPTURA DE DADOS / CONSTRUÇÃO DE MDT; 24/08
3. INTERPOLAÇÃO; 25/08
4. MANIPULAÇÃO E APLICAÇÕES DE MDT; 27/08
5. SOFTWARES E OBTENÇÃO DE DADOS; VÍDEO 28/08
6. CONSTRUÇÃO DE MDT NO SOFTWARE; VÍDEO 30/08
7. EXERCÍCIO DE ANÁLISE GEOMORMÉTRICA; VÍDEO 01/09
8. AULA PARA TIRAR DÚVIDAS 02/09

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
AVALIAÇÕES:
➢ 26/08 – P1
➢31/08 – P2
➢ 03/08 - PF

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
REFERÊNCIAS:
Carlos Alberto Felgueiras; Gilberto Câmara. Introdução à Ciência da Geoinformação. São José
dos Campos: INPE/DPI, 2010.
Figueiredo, et.al. Manejo de Precisão em Florestas Tropicais: Modelo Digital de Exploração
Florestal. EMBRAPA. 2007.
Florenzano, T. G. Geomorfologia: conceitos e tecnologias atuais. Oficina de Textos. São Paulo.
2008.
Hamburger, Diana. Araujo, Paula. Geoprocessamento. Editora Senac São Paulo. São Paulo,
2019.
Silva, R. M. Introdução ao Geoprocessamento: Conceitos, Técnicas e Aplicações. Ed. Feevale.
Novo Hamburgo – RS. 2010

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CONCEITOS GERAIS
Um Modelo Numérico de Terreno (MNT) é uma
representação matemática computacional da
distribuição de um fenômeno espacial que ocorre
dentro de uma região da superfície terrestre

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Dados de relevo;

Informação geológicas;
CONCEITOS
GERAIS
Levantamentos de profundidades do mar ou
de um rio;

Informação meteorológicas e dados


geofísicos e geoquímicos

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CONCEITOS GERAIS
Dentre alguns usos do MNT pode-se citar:

➢ Armazenamento de dados de altimetria para gerar mapas topográficos;

➢ Análises de corte-aterro para projeto de estradas e barragens;

➢ Elaboração de mapas de declividade e exposição para apoio a ánalise


de geomorfologia e erodibilidade;

➢ Apresentação tridimensional (em combinação com outras variáveis).

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CONCEITOS GERAIS
O processo de geração de um modelo numérico de terreno pode ser dividido
em 2 etapas: (a) aquisição das amostras ou amostragem e (b) geração do
modelo propriamente dito ou interpolação. Após a geração do modelo, pode-se
desenvolver diferentes aplicações.

Aquisição das Geração de


amostras modelo Aplicações
(amostragem) (interpolação)

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CONCEITOS GERAIS
A amostragem compreende a aquisição de um conjunto de amostras
representativas do fenômeno de interesse. Geralmente essas amostras estão
representadas por curvas de isovalores e pontos tridimensionais.

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CONCEITOS GERAIS
A interpolação envolve a criação de estruturas
de dados e a definição de superfícies de ajuste
com o objetivo de se obter uma representação
contínua do fenômeno a partir das amostras.
Essas estruturas são definidas de forma a
possibilitar uma manipulação conveniente e
eficiente dos modelos pelos algoritmos de
análise contidos no SIG. As estruturas de
dados mais utilizadas são a grade regular e a
malha triangular.

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CONCEITOS GERAIS

As aplicações são procedimentos de análise executados sobre os modelos


digitais. As aplicações podem ser qualitativas, tais como a visualização do
modelo usando-se projeções geométricas planares ou quantitativas tais como
cálculos de volumes e geração de mapas de declividades

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CONCEITOS GERAIS

O processo de cálculo do Modelo Digital de Terreno é determinado par a par


(imagens com sobreposição) do conjunto de imagens empregando-se
algoritmos de correlação de pixel automática na intersecção espacial dos feixes
perspectivos. A fidelidade com que o terreno será representado, ainda
dependerá de outros parâmetros como a densidades dos pontos desta malha, a
extração de elementos como linhas de quebra, massas d'águas, qualidade da
imagem, entre outros.

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MDT,MDE E MDS
Segundo Ramos (2015,p.12). O modelo digital de terreno (MDT) pode ser
entendido como uma superfície sintética representando a distribuição espacial
da altimetria do terreno, que possui variação contínua no espaço.

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MDT E MDS
Enquanto um MDT representa apenas a altimetria do terreno, um Modelo de Superfície (MDS)
representa o terreno e os elementos que estão sobre ele. Como por exemplo, a superfície do
terreno e mais um prédio que esteja construído sobre a área.

A modelagem de superfície ou modelagem geométrica é a criação de representações de


superfícies física ou artificialmente criadas, através de processos matemáticos, ou seja, através da
modelagem procura-se determinar a superfície que melhor representa um conjunto de dados
pontuais, em geral por ajuste de funções ou por interpolações.

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MDT E MDS

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TIPOS DE MODELO DIGITAL DE TERRENO
•Modelos Topográficos

Gerados a partir de cartas topográficas digitalizadas, empregando-


se programas de interpolação e triangulação que transformam os elementos
altimétricos (curvas e pontos) em malhas numéricas (Figura 1). Estes dados são
anterior ao surgimento computacional e são provenientes da interpretação humana
do terreno segundo a técnica de restituição nos aparelhos analógicos para
representação do mapeamento projetado. Pode-se obter modelos digitais das cartas
1:50000 de até 15 metros e 1:25000 de até 7,5 metros dependendo da topografia.

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MODELOS TOPOGRÁFICOS
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TIPOS DE MODELO DIGITAL DE TERRENO
•Modelos Fotogramétricos Digitais

Extraídos por correlação automática de pares esterescópios de fotografias aéreas


digitalizadas e orientadas, a representação da superfície é uniforme segundo uma
determinada malha de pontos. Nota-se que este tipo de modelo representa a
influência de objetos e cobertura vegetal como. Para uma melhor modelagem, deve-
se extrair visualizando o modelo 3D alguns elementos relevantes como linhas de
quebra e contornos de massas d'águas. Dependendo do tratamento pode-se
interpolar isolinhas para a representação cartográfica. As características destes
modelos estão diretamente ligadas ao projeto de recobrimento aéreo.
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MODELOS FOTOGRAMÉTRICOS DIGITAIS
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TIPOS DE MODELO DIGITAL DE TERRENO
•Modelos de Interferometria por Radar
Refere-se aos dados da missão SRTM, estes dados são obtidos em quadriláteros
geográficos de 1 grau por 1 grau cobrindo grandes extensões de áreas. Seus
arquivos apresentam informações com perdas de dados em alguns pontos e sua
disponibilidade é degradada pelos responsáveis destes dados. Constituem,
entretanto, uma excelente fonte de dados com abrangência mundial. Seus
benefícios são enormes se empregados à regiões sem mapeamento e por ter seu
custo nulo.

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MODELOS POR RADAR
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