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Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Instituto de Geociências

Introdução e aplicações de Sistemas de


Informações Geográficas (SIG)

Prof. Eduardo G. Barboza


Geól. Maria Luiza C. C. Rosa
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO TEÓRICA ................................................................................................. 1 


1.1 Introdução Geral ............................................................................................................ 1 
1.2 Noções Fundamentais ..................................................................................................... 1 
1.2.1 Sistema de Coordenadas ......................................................................................... 1 
1.2.2 Tipos de Dados ......................................................................................................... 4 
1.2.3 ArcGis Desktop ........................................................................................................ 5 
2. EXERCÍCIOS PRÁTICOS ................................................................................................. 6 
2.1 Iniciando um projeto e carregando dados.................................................................... 6 
2.2 Georeferenciamento ....................................................................................................... 8 
2.3 Imagens de Satélite ....................................................................................................... 10 
2.4 Vetorização de feições cartográficas e geológicas ...................................................... 10 
2.4.1 Agrupando camadas em um tema........................................................................ 15 
2.5 Editando Simbologias ................................................................................................... 15 
2.6 Adicionando dados de campo ...................................................................................... 15 
2.7 Interpolando mapas de contorno ................................................................................ 19 
2.8 Visualização do mapa final .......................................................................................... 22 
Curso Introdutório de SIG 1

1. INTRODUÇÃO TEÓRICA

1.1 Introdução Geral

O que é um Sistema de Informações Geográficas (SIG)?


Sistema de Informação Geográfica possui a capacidade para aquisição,
armazenamento, tratamento, integração, processamento, recuperação, transformação,
manipulação, modelagem, atualização, análise e exibição de informações digitais
georreferenciadas, topologicamente estruturadas associadas ou não a um banco de dados
alfanuméricos.

Quais são seus componentes:


HARDWARE: PC
SOFTWARE: Programas, p.ex. ArcGis®
DADOS: Topográficos, cartográficos, geológicos, temáticos, etc...
PESSOAL: Geólogos, Geógrafos, Eng.Cartógrafos, Informatas, Técnicos, etc...
METODOLOGIA: Solução de problemas, análises, interpretações, tomada de
decisões com o apoio do SIG.

Como é o fluxograma de trabalho:


Entrada – dados de campo, sensoriamento remoto, mapas pré-existentes, comandos do
usuário (digitalização);
Armazenamento e Busca – índices, atributos para seleção, consultas, backup;
Manipulação – edição, integração, análises, modelagem, medição, transformações;
Saída – Exportação e impressão de mapas, gráficos, tabelas, relatórios, estatísticas;

1.2 Noções Fundamentais

1.2.1 Sistema de Coordenadas


Correspondência entre coordenadas das feições no mapa e suas posições na Terra.
Ambiente SIG: plano de fundo onde cada ponto tem um valor de coordenadas conforme o
sistema escolhido.

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Elipsóide: figura geométrica aproximada da Terra. É apenas um modelo, mais simples


do que a Terra, empregado para facilitar os cálculos. Parâmetros principais: Raio equatorial
(a) e Achatamento (f).

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Datum: parâmetros que determinam a origem, orientação e escala do elipsóide em


relação à Terra (melhor ajuste para cada região).

Projeção: sistemas de coordenadas utilizados para passar as informações para o plano


buscando o mínimo de distorções (forma, área, distância, ângulo).

Coordenadas mais comumente utilizadas: Geográficas (lat/long) e Projetadas (UTM).

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1.2.2 Tipos de Dados

Dados são em realidade formas de abstração simplificadas, para a organização e


caracterização da realidade. Nos programas de SIG como o ArcGis, os dados são organizados
em camadas (layers). Cada camada descreve um aspecto ou variável diferente, se sobrepondo
sobre uma região em comum. São chamadas também temas, coberturas, níveis, planos, layers,
coverages, themes. Alguns exemplos utilizados são hidrografia, vegetação, geologia,
topografia, estradas, etc.
Os dados podem ser de dois tipos: Vetores (pontos, linhas, polígonos) ou Matrizes
(raster). As matrizes são uma subdivisão regular do espaço na forma de células, onde cada
uma possui um valor que representa o fenômeno ou tema em questão.

O ArcGis reconhece dados em diversos formatos, como geodatabase, shapefile,


tabelas, grids (matrizes), redes de triângulos irregulares (tin), arquivos de AutoCad (dxf.,
dwg.), coverages, etc. Os formatos mais utilizados são o shapefile, as tabelas e os grids, os
quais serão mais bem detalhados.
Shapefiles são um formato vetorial que armazenam somente um tipo de feição por vez
(pontos, linhas ou polígonos). Cada shapefile é composto por um mínimo de três arquivos:
.shp: armazena a geometria, .dbf: armazena os atributos alfa-numéricos (dbf é uma tabela
dBase comum que pode ser aberta em outros programas, como planilhas eletrônicas (MS-
Excel, OpenOffice)) e .shx: armazena o índice para a geometria.

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Pode conter arquivos adicionais: .prj: descrição do sistema de coordenadas da


geometria e .shp.xml: metadados.
As tabelas de dados possuem pelo menos uma coluna com coordenadas x e outra com
coordenadas y (p.ex. afloramentos - pontos de amostragem cuja localização foi levantada com
um GPS) e uma coluna com atributo “Z” (por exemplo, altitude, tipo de rocha, nome do
ponto). Essas tabelas podem ser utilizadas diretamente como uma classe dos shapefiles,
servindo de base de dados para os mesmos ou como pontos geo-codificados.
Finalmente existem os formatos matriciais, que utilizam valores dos pixels para
caracterizar um tipo de dado. Os principais formatos utilizados são os ESRI Grids (formato
proprietário do ArcGis), GeoTiff: mais comum para imagens georreferenciadas; MrSID e
EZW: alta compressão; JPEG: mais comum para fotos com compressão e perda de dados;
BIL, BIP, BSQ: formatos não-proprietários sem compressão.
É importante atentar sempre para a escolha da escala, conforme os objetivos do
trabalho, já que a mesma define o que e como vemos nossos dados. Um exemplo disso é o
que ocorre em uma escala grande (p.ex. 1:2.500) na visualização de um rio como um
polígono, uma cidade como um polígono composta por ruas na forma de linhas. Já em uma
escala pequena (p.ex. 1:100.000) o rio seria visualizado como uma linha, a cidade como um
ponto e as ruas não seriam mais vistas.

1.2.3 ArcGis Desktop

O ArcGis é uma solução em software de SIG fabricada pela ESRI, o qual possuí
produtos com níveis de funcionalidades crescentes que são o ArcView, o ArcEditor e o
ArcInfo. Cada um possuindo uma licença própria.
Ambas as licenças possuem módulos de aplicativos comuns: o ArcMap, o ArcCatalog
e o ArcToolbox. Cada um possui funções distintas e complementares na construção,
manipulação e exibição do SIG.
O ArcMap é o módulo utilizado para criar e trabalhar com os mapas, possuindo
ferramentas de edição, visualização, consulta e análise dos dados. O ArcCatalog é utilizado na
organização e gerenciamento dos dados, com ferramentas de busca, pré-visualização e
documentação, funcionando de forma similar ao Explorer do Windows. Finalmente o
ArcToolbox disponibiliza ferramentas para o processamento e manipulação dos dados com a
conversão de formatos, análise espacial, integração, generalização e outras transformações.

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2. EXERCÍCIOS PRÁTICOS

2.1 Iniciando um projeto e carregando dados

Os projetos serão abertos no módulo ArcMap. Ao iniciar este aplicativo se abrirá uma
tela na qual deve-se optar por um Novo Mapa em Branco (A new empty map). Caso já se
tenha um projeto salvo, pode-se abrir o mesmo (An existing map) para continuar o trabalho.

No caso de um novo projeto, a primeira etapa a ser efetuada é a definição do sistema


de coordenadas. Para tanto, deve-se clicar com o botão direito do mouse em Layers no Data
Frame e em seguida em Proprieties. Na caixa de dialogo, seleciona-se a guia Coordinate
System e em seguida deve-se escolher o sistema ao qual o mapa ficará vinculado. Este sistema
pode ser do tipo Geográfico (Lat/Long) ou Projetado (p.ex. UTM). A seguir salva-se o projeto
para garantir que as definições sejam guardadas.

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Os dados a serem carregados no projeto devem estar em um formato aceito pelo


programa, como visto na parte teórica. No primeiro exercício será utilizada uma figura (dado
matricial) de uma carta a qual será georeferenciada.

Para adicionar o dado deve-se clicar em: File – Add Data... ou no atalho:
Abrirá uma caixa onde se deve escolher o arquivo e clicar em Add.
Se o dado não possuir informação de georeferenciamento, esse aparecerá “solto” no
espaço (caso deste exercício), do contrário o Projeto reconhecerá o seu sistema de referência o
posicionará conforme suas coordenadas.

2.2 Georeferenciamento

Deve-se inicialmente determinar pontos de coordenadas X e Y conhecidas no mapa.


Estas coordenadas devem estar relacionadas ao Sistema de Coordenadas no qual foi
construído o mapa (p.ex. UTM – Córrego Alegre).
Utilizando a ferramenta Georeferencing deve-se escolher o Layer (mapa) que deseja-
se georefenciar e depois ativar Add Control Points. Deve-se clicar no ponto conhecido do
mapa com o botão esquerdo e depois com o botão direito do mouse. Aparecerá uma caixa na
qual pode-se selecionar Input X and Y ou cancelar o ponto. No espaço que aparece coloca-se
as coordenadas X e Y atribuídas ao ponto. Sucessivamente deve-se clicar com a ferramenta
em 4 pontos distintos, de preferência nos extremos do mapa. Pode-se notar que a cada ponto o
mapa muda de lugar no espaço, ajustando-se as coordenadas atribuídas.

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Após o mapa estar em seu local correto deve-se clicar em Georeferencing – Rectify...
para salvar o mapa georeferenciado. É só escolher o local, o nome e OK.
Daqui para frente o mapa pode ser carregado já georeferenciado em qualquer projeto
por meio deste novo arquivo. Para continuar o trabalho, deve-se excluir o mapa que estava-se
georeferenciando e carregar o novo arquivo, georeferenciado que acabou-se de criar.

2.3 Imagens de Satélite

Podemos trabalhar com imagens de satélite que já contenham uma informação de


georeferenciamento, ou podemos georeferencia-lá da mesma forma como foi realizado na
carta. O exemplo realizado foi inserir uma imagem de satélite, retirada do Google Earth, a
qual foi previamente georeferenciada. Dentre as diversas possibilidades, pode-se adicionar
uma composição colorida previamente gerada em programas como o ENVI, ou em um outro
módulo do ArcGis (o qual não temos disponível).
O procedimento é idêntico ao de adição de outros dados (File – Add Data... ou no
atalho) escolhendo-se o arquivo raster georeferenciado.
Ela aparecerá em sua posição espacial correta, junto ao mapa previamente
georeferenciado, já que ambos são da mesma região.
Assim, inicia-se a construção de um banco de dados da área, que será utilizado de
forma integrada no estudo da região.

2.4 Vetorização de feições cartográficas e geológicas

Para a vetorização (digitalização) de feições deve ser utilizado um arquivo Shapefile,


que é o formato vetorial utilizado pelo ArcGis. Neste formato são separadas feições tipo:
Pontos, Linhas e Polígonos, ou seja, cada tipo de feição estará em um shapefile diferente.
Para criar um shapefile deve-se utilizar outro módulo do ArcGis, o ArcCatalog, onde
se organizam os arquivos.

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Clicando no atalho o módulo se abrirá. Podem ser visualizadas as pastas em uma


estrutura muito similar ao Explorer. Então é só escolher onde serão salvos os shapefiles e
selecionar File – New – Shapefile.

Abrirá uma janela onde se devem selecionar Pontos, Linhas ou Polígonos e colocar o
nome do arquivo. Quando se utiliza um sistema de coordenadas existente deve-se selecioná-lo
em Edit..., o sistema escolhido para todo o trabalho dever ser, preferencialmente, o mesmo do
mapa ou imagem utilizado como pano de fundo. Clicando OK o arquivo é criado.

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De volta ao ArcMap deve-se carregar o shapefile da mesma forma que carregam-se


outros dados (File – Add Data...). Com o shapefile carregado deve-se iniciar a vetorização.
Para tanto, o shapefile será editado. Esta opção deve ser ativada em Editor – Start Editing.

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Com a ferramenta lápis serão criados os pontos, linhas e polígonos correspondentes ao


atributo interpretado (drenagem, estradas, cidades, falhas, contatos, litologias, etc). Após a
digitalização (picando os pontos no mapa) deve-se desativar a opção de edição e salvar as
modificações realizadas no shapefile, clicando novamente no menu Editor – Save Edits, e
depois em Editor – Stop Editing. Este procedimento serve para que não se edite algo por
engano. O procedimento deve ser repetido na vetorização de todas as feições, criando um
shapefile para cada tipo de informação.
Todo o shapefile, seja ele de pontos, linhas ou polígonos, tem vinculado uma tabela de
atributos, que é salva no formato DBF, o qual pode ser lido e editado no Excel.
Nesta tabela pode-se adicionar automaticamente as coordenadas de cada ponto X e Y, e outros
atributos de interesse, como nome da drenagem, estrada, descrição do ponto, medidas
estruturais, características do terreno, etc.
Para edição da tabela de atributos no ArcMap, deve-se atentar para a seguinte regra:
para a criação de novas colunas na tabela a edição deve estar fechada (stop editing). Para a
edição desta tabela – colocação ou alteração informações, a edição deve estar aberta (start
editing).

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Ferramentas do Editor:
Lista de opções do Editor
• Move: move a feição em x e y a uma distância definida;
• Split: corta a linha em um segmento definido por uma distância ou percentual;
• Divide: divide a linha em segmentos com tamanho ou em um número de partes definidas;
• Buffer: cria uma feição em torno (para fora ou para dentro) da feição selecionada a uma
distância definida;
• Copy Parallel: faz cópias paralelas da feição a uma distância definida;
• Merge: une as feições transformando-as em uma única;
• Union: assim como o merge, une as feições porém criando uma nova;
• Intersect: cria uma feição na intersecção de outras, ou cria uma feição removendo a área
de intersecção;
• Clip: Corta (com buffer) uma feição a uma certa distância em relação a outra, ou mantém
apenas a área de uma feição na região definida pelo buffer.
• Snapping: faz com que os nós e extremos de uma feição a ser digitalizada seja atraído
para uma feição pré-existente. A distância na qual esta “atração” terá efeito deve ser
definida em Options – Snap tolerance. Quanto maior o valor, maior a distância da
“atração”.
Outras ferramentas que estão junto ao ícone do “lápis” (sketch) e podem ser úteis na
digitalização:
• Intersection: cria os nós a partir da intersecção com feições existentes;
• Arc: cria arcos perfeitos;
• Midpoint: cria os nós no meio de um segmento, podendo-se assim definir locais exatos
para o posicionamento destes nós;
• End point arc: cria arcos sucessivamente a partir do extremo do arco anterior;
• Tangent: cria linhas tangenciais a feições pré-existentes;
• Distance-Distance: cria os nós a uma distância definida entre dois arcos;
• Direction-Distance: cria os nós definidos por uma distância e uma direção em relação a
um arco;
• Trace: excelente para digitalização de áreas cria os polígonos a partir das laterais de
feições pré-existentes. Para funcionar o polígono existente a ter sua lateral clonada deve
estar selecionado.

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2.4.1 Agrupando camadas em um tema

Para organizar os dados no Data Frame é interessante agrupar os layers de interesse.


Para tanto, seleciona-se as camadas e com o botão direito clica-se em Group. Para editar o
nome do grupo (tema) clica-se com o botão direito sobre o Novo Grupo.

2.5 Editando Simbologias

Para editar a simbologia, deve-se selecionar o shapefile com o botão esquerdoe abrir o
menu clicando com o botão direito em Propriedades. Na caixa de propriedades seleciona-se a
Simbologia (Simbology). Várias opções podem ser escolhidas dependendo do caso:
• Feições (Features): um único símbolo para todas as feições do shapefile. Clicando-se no
símbolo, altera a forma, cor, tamanho, ...
• Categorias (Categories): símbolos diferentes a partir de um (Valores Únicos) ou mais
valores (Valor único, vários campos). Este valor dependerá de um, de de uma
combinação entre colunas da tabela, que deve ser selecionado no campo dos Valores.
Após, clica-se em Adicionar Todos os Valores (Add all values). Então é só clicar no
símbolo para alterá-lo;
• Quantidades (Quantities): símbolos diferenciados por valores da tabela, que pode ser
classificados no número de classes desejado. A diferenciação pode ser feita por rampa de
cores, tamanho do símbolo, etc.;
• Gráficos (Charts): símbolos na forma de gráficos gerados conforme a combinação de
colunas da tabela de atributos. Seleciona-se as colunas e o tipo de gráfico;
Os símbolos podem ser selecionados clicando duas vezes sobre os mesmos e abrirá
uma caixa com várias opções. Dentre estas opções, clicando-se em Propriedades abrirá um
Editor para criar novos símbolos. EM Ok, finaliza-se a edição do símbolo o qual pode ser
salvo (Ssve) para uso futuro.

2.6 Adicionando dados de campo

Os dados de campo devem estar organizados na forma de uma tabela, a qual pode ser
gerada no Excel. No caso do ArcGis 9.0 esta tabela deverá ser salva em formato *.dbf4. Nas

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versões mais novas, o ArcGis já reconhece o formato *.xls do Excel. Esta tabela pode ser
carregada no ArcMap através do seguinte procedimento: Tools – Add X,Y Data...
Abrirá uma janela onde se seleciona o arquivo e indica-se qual a coluna da tabela
corresponde ao X e ao Y. Em seguida, deve-se selecionar o sistema de coordenadas (Edit, ...)
e em seguida OK.
O arquivo será carregado. Posteriormente deve-se salvar este arquivo em formato
shapefile, pois até agora ele é somente uma tabela carregada no projeto. Para tanto seleciona-
se o arquivo e clica-se com o botão direito sobre o mesmo, escolhendo Data – Export Data...
Abrirá uma janela onde se define o local e o nome do arquivo e OK.

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2.7 Interpolando mapas de contorno

A interpolação de pontos e geração de mapas de contorno pode ser realizada no


ArcMap com o módulo 3D Analyst ou Geoestatistical Analyst, ou ainda no ArcScene, onde é
possível realizar a visualização das superfícies interpoladas tridimensionalmente.
Neste exercício realizaremos a interpolação no ArcMap, através do aplicativo 3D
Analyst, a partir dos dados de campo carregados. A tabela de dados possui colunas
representativas de análises geoquímicas de amostras coletadas em campo. Realizaremos a
interpolação dos teores de alguns elementos gerando um mapa de contorno que será
interpretado em conjunto com os outros dados (mapa geológico, observações da imagem de
satélite com visualização de lineamentos, modelo digital de elevação do terreno, etc).
Com o shapefile gerado a partir da tabela de pontos carregado no projeto deve-se
clicar na ferramenta 3D Analyst – Interpolate to Raster – Natural Neighbors... (tipo de
interpolação para este exercício). Existem diversos tipos de interpolação, a qual deve ser
escolhida de acordo com o tipo e a distribuição dos dados.

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Seleciona-se o shapefile a ser interpolado e o valor de referencia, que no caso é o valor


dos teores dos elementos. Este valor poderia ser qualquer outra informação como altimetria,
profundidade, análises granulométricas, valor de anomalia bouguer, magnetometria, etc.

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2.8 Visualização do mapa final

O mapa final pode ser gerado e impresso ou exportado em formatos matriciais (.jpg,
.tiff, ...) ou vetoriais (.pdf, .eps, ...). Para tanto utiliza-se o Layout View que é ativado na parte
inferior esquerda da tela.

Neste layout pode-se determinar o tamanho da página, a escala do mapa, o espaço do


mesmo na folha, além de adicionar escalas gráficas, norte, grid de coordenadas, legenda, etc.
A maioria destas opções podem ser editadas na barra de ferramentas em Insert.
Como são diversas opções, a colocação e o layout final depende do objetivo do
trabalho. A opção de exportar o mapa em formatos vetoriais possibilita ao profissional sua
edição em programas como o Adobe Ilustrator ou Corel Draw.

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