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CENTRO UNIVERSITÁRIO MARIO PONTES JUCÁ

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

Disciplina: Projeto Paisagístico II


Docente: Camila Sirqueira
Discente: Anailton Simião dos Santos

FICHAMENTO

1. Identificação do texto
A utilização do paisagismo como ferramenta na preservação e melhoria ambiental
em área urbana, Rita de Cássia Gengo, Jairo Afonso Henkes.

2. Resumo
A conservação e desenvolvimento do meio ambiente é cada dia
imprescindível para a conservação do planeta, assim como fundamentação para
qualidade de vida humana.
Sistemas que auxiliam no sistema foram desenvolvido e ainda continuam em
constante expansão no decorrer do tempo. Alguns deles serão decorridos ao longo
deste fichamento.

3. Palavras-Chave
Arborização, área verde, meio ambiente, qualidade de vida, acológico;

4. Estrutura
O estudo de caso do texto fichado tem como finalidade a analise
fundamentada na importância da manutenção, implementação e desenvolvimento do
paisagismo urbano para melhoria da qualidade de vida e preservação do meio
ambiente. E que aliado a sua grande importância, quando bem planejado e
executado também resultam em benefícios visuais importante.

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5. Anotações

“A distribuição do verde no município de São Paulo é desigual, e sua


predominância é maior em áreas públicas e privadas de regiões habitadas pela clas-
se média e alta, ditas como áreas nobres da cidade. Em regiões habitadas pela po-
pulação menos privilegiada, não há qualquer planejamento que vise a arborização
dos ambientes.” (Rita de Cássia Gengo e Jairo Afonso Henkes, 2013, p. 61).
Apesar do reconhecimento da importância da área verde para o arborização e
ajardinamento de uma região, fica nítida que a segregação da população que é
dividida pelos abairramentos entre as classes populares e de média a alta, prevalece
na conduta de tomada de decisões de aonde e quando será aplicada o investimento
em áreas verde. Está separação de classe fica evidenciada na visão dos
administradores da região, passando até ter maior importância quanto a tomada de
decisão correta pelo bem mundial de sobrevivência da terra e manutenção
adequada da qualidade de vida dos seres que o habitam.

“Segundo (MILANO, 1987). As condições de artificialidade dos centros


urbanos em relação às áreas naturais têm causado vários prejuízos à qualidade de
vida dos habitantes. Sabe-se, porém que parte desses prejuízos pode ser evitado
pela legislação e controle das atividades urbanas e parte amenizada pelo planeja-
mento urbano, ampliando-se qualitativamente e quantitativamente as áreas verdes e
arborização de ruas.” (Rita de Cássia Gengo e Jairo Afonso Henkes, 2013, p. 63).
A questão da regulamentação e controle das atividades relacionadas a áreas
verdes e de arborização poderia condicionar-se a uma lei federal, seguida e
fiscalizada a risca pelos munícipios visto a grande influencia comprovada na
melhoria da qualidade de vida. A arborização usada de forma correta influencia na
temperatura local, diminui o impacto na poluição atmosférica e ainda é de grande
importância no aspecto visual.

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“O Jardim Vertical é um instrumento utilizado no paisagismo e consiste no


revestimento de muros e paredes, internos ou externos, com vegetação diversa
modificando e melhorando a qualidade ambiental, tanto em relação à temperatura,
umidade como também em relação à estética, auxiliando e amenizando a falta de
áreas verdes em zonas urbanas. Auxiliando ainda no seqüestro de carbono e melho-
rando a qualidade de vida do ser humano.” (Rita de Cássia Gengo e Jairo Afonso
Henkes, 2013, p. 65).

O jardim verde surge como alternative ao conceito de habitações populares


com menores metro quadraro construído o qual se valorize o mercado imobiliário de
vendas de unidades, onde muitas vezes ignoram a importãncia de área verde
pertencente a residencia. O jardim verde é uma área verde vertical ocupada em uma
parede onde as espécies trepadeiras se espalham podendo ser composta por várias
especies de plantas. Este artífico possuem vários impactos importantes já citados
relacionados a arborização, mais não é tão eficiente quando o assunto é
permeabilizade do solo o qual este tipo de jardim não atende por complete.

“As calçadas verdes pela sua organização e estrutura permitem que as águas
das chuvas penetrem no solo, atenuam riscos de alagamentos, drenando e
absorvendo bons volumes de água, alimentando os lençóis freáticos.” (Rita de
Cássia Gengo e Jairo Afonso Henkes, 2013, p. 66).

As calcadas verdes além de grande impacto visual quando bem planejadas e


executadas, auxiliam permeabilidade do solo que nada mais é que drenar a águas
das chuvas o que ajuda evitando alagamentos, e também reabastece o lençou
frático. A permeabilidade do solo hoje é instrumento de lei fiscalizado no ato da
execução de projetos habitacionais.

“O telhado verde é uma alternativa viável e sustentável, pois facilita o


gerenciamento de grandes cargas de águas pluviais, apresenta uma melhoria

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térmica em relação aos outros telhados convencionais, oportunizando serviços


ambientais e novas áreas de lazer.” (Rita de Cássia Gengo e Jairo Afonso Henkes,
2013, p. 66).

O telhado verde possui diversos benefícios alem de contribuir para o meio


ambiente e qualidade de vida da população. Este método, no inverno
principalmente, resulta na economia de edergia em cerca de 30%, uma vez que se
usa menos o ar-condicionado para climatizar o lacal pois o telhado verde
proporciona uma diminuição na temperatura em 13%.

A cobertura verde possi diversos benefícios entre eles a função de drenagem


de águas das chuvas e destinadas a reservatórios, onde a água armazenada podem
ser reutilizadas em serviços como exemplo aguação de jardins, resultando emu ma
diminuição na tarifa de água e diminuindo o impacto na natureza.

“O Jardim Filtrante é um método baseado na utilização de jardins para tratar


esgotos domésticos e efluentes industriais, condicionar lodos de Estações de
Tratamento de Esgoto (ETEs), produzindo composto fertilizante, além de realizar
biorremediação de solos e revitalizar rios e lagos. São sistemas de tratamento por
zona de raízes (SABESP).” (Rita de Cássia Gengo e Jairo Afonso Henkes, 2013, p.
69).
Este é um dos métodos baratos e antigo ligado a condicionante do tratamento
ecologicamente correto do esgoto doméstico e afluentes industriais, formado por
uma espécie de açude composto por brita e areia, onde espécies de plantas
aquatica são encarregadas de fazer o processo de filtragem, onde o esgoto é tratado
restando água não portável mas com condições de serem reutilizados em irrigação,
formação de lagoas e em processos industriais.

“O Pomar Urbano é outra alternativa interessante, que nasceu em 1999, com


o nome de Projeto Pomar. Implantado pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado

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de São Paulo, contou com a colaboração de técnicos de diversas áreas e parceiros


da iniciativa privada, determinados a transformar as margens do Rio Pi- nheiros,
como resta demonstrado nas figuras 8, 8.1 e 8.2.” (Rita de Cássia Gengo e Jairo
Afonso Henkes, 2013, p. 71).

Responsável por promover o desenvolvimento da vida em margens de rios,


este projeto é fundamental pois visa pessoas desempregadas e os ajuda em lhe
fornecerem renda, qualificação professional com plantio, e desenvolve o interesse
na manutenção da vegetação.

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