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UNIVERSIDADE CEUMA

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
COORDENADORIA DO CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL
CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL

POLIANA PEREIRA DA SILVA

A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS MORADORES DO BAIRRO DA AURORA


SOBRE O ESTADO DE CONSERVAÇÃO DAS NASCENTES DO RIO ANIL, SÃO
LUÍS-MA

SÃO LUÍS – MA

2014
1
POLIANA PEREIRA DA SILVA

A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS MORADORES DO BAIRRO DA AURORA


SOBRE O ESTADO DE CONSERVAÇÃO DAS NASCENTES DO RIO ANIL, SÃO
LUÍS-MA

Projeto apresentado ao curso de Engenharia


Ambiental da Universidade Ceuma como
requisito obrigatório para a disciplina de
Trabalho Cientifico – TCC, para obtenção de
nota (2ª avaliação).
Orientador: Prof. Ma. Vera Lúcia Araújo
Rodrigues Bezerra.
Co-orientador: Prof. Me. Eduardo Henrique
Costa Rodrigues

SÃO LUÍS – MA

2014
IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

Tema: A percepção ambiental dos moradores do bairro da Aurora sobre o estado de


conservação das nascentes do rio Anil, São Luís-MA.

Orientador:
Prof. Ma. Vera Lúcia Araújo Rodrigues Bezerra.

Co-orientador:
Prof. Me. Eduardo Henrique Costa Rodrigues

Orientando:
Poliana Pereira da Silva

CPD:
793942

Instituição Executora e/ou Parceira(s):


Universidade Ceuma.

Período de Execução:
Março à Julho de 2014.
RESUMO

O presente trabalho trata da percepção ambiental dos moradores do bairro da Aurora, sobre as
nascentes do rio Anil em São Luís (MA), a fim de avaliar o nível de conhecimento que os
moradores possuem sobre o estado de conservação das nascentes. Sabe-se que a água é um
recurso natural renovável, mais se não cuidarmos e conservamos, de onde surge esse bem
precioso, futuramente será escasso, e com a ação antrópica interferindo o meio ambiente,
acelera mais ainda esse processo, pois essas nascentes hoje em dia se encontram em um
péssimo estado de conservação, onde o fator principal é o lançamento de esgotos in natura
jogados diretamente nesse corpo hídrico, sem falar também na degradação da mata ciliar,
afetada pelas construções irregulares e disposição inadequada de resíduos sólidos, afetando
assim todo o entorno do meio ambiente, e principalmente a população local. Os dados que
referenciarão este trabalho serão obtidos a partir de pesquisas bibliográficas na literatura
especializada (artigos científicos, trabalhos acadêmicos, livros e dentre outros). Serão feitas
visitas em campo para a devida aplicação de questionários para avaliar a percepção ambiental
dos moradores, na qual a amostra a ser avaliada será entorno de 114 amostras. O questionário
semiestruturado será composto de perguntas abertas e fechadas para um bom entendimento da
população. Em seguida, o resultado da pesquisa será devidamente quantificado e tabulado os
dados através do programa XXXXX, onde serão gerados os dados estatísticos para a leitura
em gráficos.

Palavras – chaves: Percepção Ambiental, Nascentes, Estado de Conservação.

SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................5
2 OBJETIVOS......................................................................................................................7
2.1 Objetivo Geral..................................................................................................................7
2.2 Objetivos específicos.......................................................................................................7
3 HIPÓTESE.........................................................................................................................7
4 REVISÃO DE LITERATURA.............................................................................................................

5 METODOLOGIA..............................................................................................................7
5.1 LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO........................................................................7
5.2 LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO..............................................................................8
5.3 LEVANTAMENTO DE CAMPO........................................................................................8
5.4 TABULAÇÃO DE DADOS.................................................................................................8
5 CRONOGRAMA...............................................................................................................9
6 RESULTADOS ESPERADOS.......................................................................................10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................11
1 INTRODUÇÃO

Segundo NEVES (2012) a percepção ambiental é o estudo da relação humana com o


meio ambiente, principalmente do seu ambiente de convívio, de como o homem julga a
relação entre as suas atividades e as modificações à sua volta.
Conhecer a percepção ambiental do indivíduo é de grande importância para poder
identificar e descrever alguns problemas ambientais (MENEZES; BERTOSSI, 2011 apud
OLIVEIRA et al, 2013).
Para VILLAR et al (2008), a percepção ambiental pode ser definida como sendo uma
tomada de consciência das problemáticas ligadas ao ambiente, ou seja, o ato de perceber o
ambiente em que se está inserido, com isso aprendendo a proteger e a cuidar do mesmo.
Cada pessoa tem uma experiência única de percepção, que contribui para formar suas
representações, ideias e concepções sobre o mundo (COSTA; MAROTI, 2009 apud
OLIVEIRA et al, 2013).
Devido ao crescimento desordenado da população, muitos buscaram na cidade
outros meios de sobrevivência, por isso ocuparam e devastaram áreas de modo descontrolado,
com isso interferindo nos mananciais que compõem o espaço urbano. A população abrigou-se
como pode e, muitas vezes, ocuparam as margens dos córregos sem se preocupar com o mal
que causavam e ainda causam a si mesmos e aos demais (TRUGILLO, 2009).
Em relação a disponibilidade de água, este recurso está cada vez mais comprometido
na medida em que, em muitos lugares do mundo, as águas superficiais e as subterrâneas estão
contaminadas com esgotos industriais, agrícolas e municipais. De acordo com a Comissão
Mundial da Água para o século XXI, mais de 50% dos principais rios do mundo estão
contaminados, pondo em risco a saúde humana e dos ecossistemas (MAGALHÃES, 2000
apud NETO; FASSINA; SANTOS, 2012).
Sabemos que são através das nascentes que formam os rios e lagos, com isso
formando rios extensos e de grande importância, tanto para o meio ambiente quanto para o
homem.
De acordo com a Resolução CONAMA 303/2002, artigo 2º, inciso II diz que,
“nascente ou olho d`água: o local onde aflora naturalmente, mesmo que de forma
intermitente, a água subterrânea”. E segundo o artigo 3º, inciso II sobre a dimensão mínima

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da faixa marginal de vegetação nativa a ser preservada diz que, “ao redor de nascente ou olho
d’água, ainda que intermitente, com raio mínimo de cinquenta metros de tal forma que
proteja, em cada caso, a bacia hidrográfica contribuinte” (BRASIL, 2002).
As nascentes estão localizadas em encostas ou depressões do terreno ou ainda no
nível de base representado pelo curso d’água local; podem ser perenes (de fluxo contínuo),
temporárias (de fluxo apenas na estação chuvosa) e efêmeras (surgem durante a chuva,
permanecendo por apenas alguns dias ou horas) (CALHEIROS, 2004).
Não somente nas nascentes, mas também ao longo do seu percurso, o rio Anil sofre
vários impactos antrópicos que desequilibram suas condições ecológicas, com destaque para o
lançamento direto de esgotos in natura nas nascentes e a degradação da mata ciliar, afetada
pelas construções irregulares e disposição inadequada de resíduos sólidos. Serão feitas visitas
em campo para a devida aplicação de questionários para saber o nível de conhecimento
existente desses moradores sobre o meio em que vivem.
O presente trabalho terá como objetivo fazer uma avaliação da percepção ambiental
dos moradores do bairro da Aurora sobre o estado de conservação das nascentes, onde serão
feitas entrevistas, através da aplicação de questionários semiestruturado com perguntas
abertas e fechadas e, posteriormente, apresentar o resultado da pesquisa através de gráficos,
mostrando num contexto geral, o olhar que a comunidade tem sobre o lugar, com base em
suas vivências.

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL


Analisar a percepção ambiental dos moradores do bairro da Aurora sobre o estado de
conservação das nascentes do rio Anil, São Luís-MA.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Realizar a caracterização socioeconômica dos moradores do bairro da Aurora que tem


contato com as nascentes do rio Anil;
 Verificar a percepção ambiental dos moradores a respeito da mudança na paisagem e
conservação das nascentes do rio Anil;
 Analisar a percepção ambiental dos moradores sobre a importância dessas nascentes.
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3 HIPÓTESE

Com a ação antrópica no decorrer dos anos, vem mostrando as mudanças


ocasionadas que o homem exerce sobre o meio ambiente e principalmente nestas nascentes,
onde hoje em dia se encontram em um péssimo estado de conservação e muitos dos
moradores não possuem conhecimento sobre este cenário.

4 REVISÃO DE LITERATURA

5 METODOLOGIA

5.1 LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

O presente trabalho de caráter qualitativo e exploratório será desenvolvido no bairro


da Aurora em São Luís (capital do estado do Maranhão), onde este bairro é considerado de
classe média e classe média baixa, fazendo parte de uma das maiores regiões de bairros da
ilha, a região do Anil, sendo um dos mais antigos, localizado entre a Forquilha e o Anil.

XXXXXXXXXXXMAPAXXXXXXXXXXXX

Fonte: Silva Junior, C. H. L. (2014).

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5.2 LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO

Os dados que referenciarão este trabalho serão obtidos a partir de pesquisas


bibliográficas na literatura especializada (artigos científicos, trabalhos acadêmicos, livros e
dentre outros).

5.3 AMOSTRA POPULACIONAL


De acordo com o IBGE (2010), a população estimada do bairro da Aurora é de 5.161
habitantes.
Para a determinação do número de pessoas que seriam entrevistados, será feito um
cálculo amostral segundo (SANTOS 2014).

Cálculo Amostral

Calculadora on-line

Erro amostral: 5
%

90%

Nível de confiança:
95%

99%
População: 5,161

Percentual máximo: %

Percentual mínimo: 50
%
Amostra necessária: 114

Com a base do Cálculo amostral tem-se a quantidade de amostras necessárias no


bairro da Aurora, sendo 114 amostras.

5.3.1 INSTRUÇÕES DE USO


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Utilize esta calculadora para saber qual a amostra necessária em uma pesquisa com
amostragem aleatória simples sobre variáveis categóricas.
Amostra aleatória simples é aquela na qual todos os elementos têm a mesma
probabilidade de serem selecionados. Uma amostra desse tipo pode ser obtida, por exemplo,
através do sorteio dos elementos.
Variáveis categóricas são aquelas medidas em uma escala nominal. Exemplos de
variáveis categóricas são sexo (masculino/feminino), cidade (São Paulo, Rio de Janeiro,
Salvador...), cor (azul, amarelo, vermelho...). Variáveis numéricas, como idade ou renda, não
são categóricas.

5.3.2 COMO PREENCHER

 Erro amostral: é a diferença entre o valor estimado pela pesquisa e o verdadeiro


valor. Digamos que em uma situação existem efetivamente 10% de turistas franceses.
Se a pesquisa estimar que existem 12% de franceses o erro amostral é de 2% (12%-
10%=2%). Na calculadora você deve indicar qual o erro amostral máximo admitido
pela pesquisa. Em geral esse valor é definido pelo próprio pesquisador.
Freqüentemente o valor definido é 5%.
 Nível de confiança: é a probabilidade de que o erro amostral efetivo seja menor do
que o erro amostral admitido pela pesquisa. Se você definiu um erro amostral de 5%, o
nível de confiança indica a probabilidade de que o erro cometido pela pesquisa não
exceda 5%. Utilizando o exemplo anterior, o nível de confiança é a probabilidade de
que a pesquisa estime algo entre 5% e 15% de turistas franceses. Dado que na verdade
existem 10% de franceses, se a estimativa da pesquisa estiver entre esses 5% e 15%, o
erro amostral cometido não será maior que 5%. Freqüentemente o nível de confiança
utilizado nas pesquisas é de 95%.
 População: é o número de elementos existentes no universo da pesquisa. Se a
pesquisa é sobre todos os turistas em São Paulo, a população é o número de turistas
que visitam a cidade. Se o pesquisador não conhece o número exato de elementos no
universo, ele deve ser cauteloso e indicar um número grande o suficiente para que a
população efetiva não seja maior. Se o número de elementos do universo está entre
1000 e 1500, o pesquisador deve indicar 1500 para obter uma estimativa segura. Se o

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universo for muito grande ou não houver nenhuma informação sobre seu tamanho, o
campo população na calculadora pode ser deixado em branco.
 Percentual máximo: como você está trabalhando com variáveis categóricas,
provavelmente você está buscando um resultado que indique qual é o percentual de
elementos com uma dada característica. Você quer saber, por exemplo, qual é o
percentual de franceses no total de turistas que visitam São Paulo. Se você tiver
alguma informação que indique que esse percentual certamente não passa de um
determinado valor, isso pode ajudar a reduzir o tamanho da amostra necessária para a
pesquisa. Se for seguro afirmar que, por exemplo, o percentual de franceses não é
maior que 20%, então insira 20% no campo percentual máximo da calculadora. Você
deve incluir o percentual máximo somente quando ele é inferior a 50%.
 Percentual mínimo: esse valor tem uma interpretação parecida com a do percentual
máximo. Se você tem uma informação que indica que o percentual de turistas norte
americanos é certamente superior a 70%, insira 70% no campo percentual mínimo.
Você deve incluir o percentual mínimo somente quando ele é superior a 50%.

5.3.3 FÓRMULA DE CÁLCULO

Esta calculadora on-line utiliza a seguinte fórmula:

Onde:
n - amostra calculada
N - população
Z - variável normal padronizada associada ao nível de confiança
p - verdadeira probabilidade do evento
e - erro amostral

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5.4 LEVANTAMENTO DE CAMPO

Serão feitas visitas em campo para a devida aplicação dos questionários


semiestruturado, na qual terá perguntas abertas e fechadas. A análise dos dados obtidos serão
feitos de forma quantitativa, onde os resultados serão expressos graficamente.

5.5. ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DOS DADOS

Os dados serão tabulados através do programa XXXXXXX

6 CRONOGRAMA

Meses
Atividades
Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set

1- Levantamento de bibliografia
x x
especializada
2- Alinhamento com o professor
x x
orientador
3- Levantamento de dados em
campo através da aplicação dos x
questionários
4- Tabulação de dados dos
x
questionários
5- Segunda apresentação da
x
proposta de monografia
x
6- Defesa da Monografia

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7 RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se do presente trabalho analisar o nível de percepção ambiental dos


moradores do bairro da Aurora sobre o estado de conservação das nascentes, realizando a
caracterização socioeconômica da população que tem contato com essas nascentes,
verificando a mudança na paisagem, conservação e a sua importância.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL (2002). Resolução CONAMA nº 303, de 20 de março de 2002. Acesso em: Abr de
2014.

CALHEIROS, R. DE O.; TABAI, F. C. V.; BOSQUILIA, S. V.; CALAMARI, M.


Preservação e Recuperação das nascentes (de água e de vida). 1o Edição, ed. Piracicaba,
Brasil, 2004. Acesso em: Abr de 2014.
IBGE. Instituto brasileiro de geografia e estatística, censo demográfico 2010. Acesso em:
abr de 2014.

NEVES, K. D’O. Percepção ambiental na micro bacia do córrego da água quente, São
Carlos – SP: áreas degradadas como fatores de influência na qualidade de vida da
população. II Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental Goiânia/GO, 2012. Acesso em: Abr
de 2014.

NETO, O. V.; FASSINA G. C.; SANTOS, R. P., 2012. Estado de conservação das nascentes
urbanas do município de Vila Velha, ES. Natureza online 10 (2): 85-88. Acesso em: Abr de
2014.

OLIVEIRA, E. M. de; SANTOS, W. M. B.; MORAIS, J. L. de; BASSETTI, F. de. J.;


BERGAMASCO, R. Percepção ambiental e sensibilização de alunos de colégio estadual
sobre a preservação da nascente de um rio. Rev. Eletrônica Mestr. Educ. Ambient. V. 30, n.
1, p. 23 – 37, jan./ jun. 2013. Acesso em: Abr de 2014.

SANTOS, Glauber Eduardo de Oliveira. Cálculo amostral: calculadora on-line. Disponível


em: <http://www.calculoamostral.vai.la>. Acesso em: Abr de 2014.

TRUGILLO, E. A. Percepção ambiental em córregos urbanos sob o olhar da comunidade


educativa de Juara/MT, Cáceres/MT: UNEMAT, 2009. 186 f. Acesso em: Abr de 2014.

VILLAR, L. M.; ALMEIDA, A. J. de; LIMA, M. C. A. de; ALMEIDA, J. L. V. de; SOUZA,


L. F. B. de; PAULA, V. S. de. A percepção ambiental entre os habitantes da região
noroeste do estado do Rio de Janeiro. Esc Anna Nery Rev Enferm 2008 set; 12 (3): 537-43.
Acesso em: Abr de 2014.

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