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SALVADOR/BAHIA/BRASIL.
Vítor Henrique
Washington Luiz de Araújo
Yuri Oliveira
Salvador
2017.2
DIAGNÓSTICO DA BACIA HIDROGRÁFICA DE PITUAÇÚ EM
SALVADOR/BAHIA/BRASIL.
Setembro
2017
SUMÁRIO
Introdução 2
Objetivos 4
Desenvolvimento 6
Metodologia 14
Conclusão 16
Orçamento 17
Referências 18
1 INTRODUÇÃO
A importância da água em nosso planeta ocupa um lugar específico entre os recursos naturais.
Esses recursos, por mais abundantes que sejam, e disponíveis em diferentes quantidades e
lugares, denota papel fundamental no ambiente e na vida humana, e nada a substitui, pois sem
ela a vida não pode existir.
De acordo com TUNDISI (1999), as áreas que são alteradas desde quantidade, distribuição e
qualidade dos recursos hídricos põem em risco a sobrevivência dos seres humanos e
concomitantemente as demais espécies do planeta, estando o progresso econômico e social
dos países alicerçados na disponibilidade de recursos hídricos de boa qualidade e na
capacidade de sua conservação e proteção.
Consideravelmente, o Brasil possui este recurso abundante, ao mesmo tempo, ainda existem
áreas muito carentes a ponto de transformá-la em um bem limitado às necessidades do
homem. Como todo grande centro urbano cresceu de forma desordenada e sem estruturas, a
falta deste bem precioso é calamitosa tendo em vista que o desenvolvimento ocorreu de forma
desordenada, provocando a deterioração das águas disponíveis, devido ao lançamento
indiscriminado de esgotos domésticos, despejos industriais, agrotóxicos e outros poluentes
(MOITA & CUDO, 1991).
A eficiência da água de uma microbacia pode ser motivada por alguns fatores, os quais pode-
se citar o clima, a cobertura vegetal, a topografia, a geologia, bem como o tipo, o uso e o
manejo do solo da bacia hidrográfica (VAZHEMIN, 1972; PEREIRA, 1997). ARCOVA et al.
(1998), pondera que os incontáveis processos que controlam a qualidade da água de
determinado manancial fazem parte de um frágil equilíbrio, motivo pelo qual alterações de
ordem física, química ou climática, na bacia hidrográfica, podem modificar a sua qualidade.
A natureza desenvolve papel fundamental na qualidade de vida das bacias. Áreas com
cobertura de floresta natural, observa-se que a vegetação promove a proteção contra a erosão
do solo, a sedimentação e a lixiviação excessiva de nutrientes (SOPPER, 1975), portanto são
áreas de extrema importância para manter o abastecimento de água de boa qualidade.
Paralelamente, as incontáveis práticas destrutivas impostas pela sociedade sem interagir com
o meio ambiente, após a retirada das árvores tendem a produzir intensa e prolongada
degradação da qualidade da água (BROWN, 1988). As avaliações do código florestal, em
nascentes (mesmo intermitentes) e olhos d’água, a distância a ser preservada com mata é de
50 m; no entanto, o que se observa muitas vezes é que as atividades agrícolas não respeitam
essa distância.
OLIVEIRA-FILHO et al. (1994), reitera que a inconstante devastação das matas ciliares tem
contribuído para o assoreamento, o aumento da turbidez das águas, o desequilíbrio do regime
das cheias, a erosão das margens de grande número de cursos d’água, além do
comprometimento da fauna silvestre.
Uma determinada bacia hidrográfica quando adotada como unidade de planejamento é de
aceitação internacional, tendo em vista que ela representa não apenas uma unidade física bem
caracterizada, tanto do ponto de vista de integração como da funcionalidade de seus
elementos, isocronicamente porque toda área de terra, por menor que seja, se integra a uma
bacia (PISSARRA, 1998).
A maneira adequada de usar os parâmetros e indicadores físico-químicos da qualidade da
água consiste no emprego de variáveis que se correlacionam com as alterações ocorridas na
microbacia, sejam essas de origem antrópica ou natural.
Os seres humanos, desde os tempos primórdios, geram resíduos sólidos sem controle, e
atualmente, especificamente nos grandes centros, essas atividades tendem a aumentar ano
após ano. Se outrora, já se queimava lixo em locais determinados, possivelmente com a
intenção de eliminar odores, demonstrando uma dificuldade humana em livrar-se dos próprios
resíduos. As culturas orientais iniciaram o costume de cuidados mais acurados com a limpeza
do corpo, habitação e suas cercanias, gerando, assim, necessidade de destinação da água suja
utilizada e lixo acumulado. (Eigenheer,2003).
A urbanização, como em qualquer grande centro gera uma degradação e baixa qualidade de
vida da população, desvirtuando a atenção para o capitalismo e geração de empregos e mão-
de-obra, em detrimento da correta destinação do acúmulo de lixo proveniente da época.
(ASSUNÇÃO; FIRMINO,2007 apud ARANTES,2013). (FALTA REFERÊNCIA)
A bacia hidrográfica de Pituaçú em Salvador na Bahia, incluso na bacia do rio das pedras, é
formada pelos rios Pituaçú, Cachoireinha, Saboeiro, Cascão e o Rio das Pedras segundo dados
coletados pelo INEMA (Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos). O Rio das Pedras é
formado a partir da confluência dos outros rios. O Rio Saboeiro nasce na região do Cabula VI
e segue em direção ao Imbuí. O Rio Cascão nasce numa área de proteção ambiental
pertencente ao 19º Batalhão de Caçadores – 19 BC –, portanto, seu trecho inicial se encontra
fora das áreas de grande pressão demográfica. Entretanto, o Rio Cascão também segue em
direção ao bairro do Imbuí onde se encontra com o Rio Saboeiro, formando o Rio das Pedras,
que então é encapsulado. O Rio Cachoeirinha nasce no bairro de Sussuarana e o Rio Pituaçu,
maior e principal afluente da Bacia do Rio das Pedras, tem suas cabeceiras próximas à BR-
324. Os Rios das Pedras e Pituaçu, por sua vez, se encontram nas proximidades da Avenida
Jorge Amado, seguindo juntos, com o nome de Rio das Pedras, até a foz, na praia da Boca do
Rio. É bom salientar que o Rio Pituaçu é desviado para a rede do sistema de esgotamento na
altura da comunidade de Vila Nova de Pituaçu, antes da Lagoa de Pituaçu, conforme mapa
abaixo:
Figura 5: Curso d’água da bacia hidrográfica do rio das Pedras (Pituaçu), Salvador-BA.
Diante da relevância do tema para a população e comunidade acadêmica e considerando o
quanto o mapeamento das bacias hidrográficas podem metamorfosear o meio ambiente,
buscou-se desenvolver este estudo, cujo objetivo geral refere-se a analisar a qualidade das
águas da região da bacia hidrográfica de Pituaçú.
OBJETIVOS
GERAL
ESPECÍFICOS
Avaliar o grau de toxicidade das águas do rio Pituaçú;
Monitorar os impactos aos rios anterior e posteriormente ao longo de sua nascente até
desembocar na praia;
Realizar levantamento de concentrações das águas;
Comparar os impactos ao longo de seu curso até a praia;
Apontar os impactos causados às aguas com a degradação do solo;
Propor modelo para área de recuperação à sociedade local.
Implantação da educação ambiental na comunidade quanto à segregação dos resíduos
e coleta seletiva.
METODOLOGIA
O Rio Pituaçu possui cerca de 9,4 km de extensão e faz parte da Bacia hidrográfica do Rio das
Pedras/Pituaçu, sendo o mais extenso dos rios dessa bacia. Seu nome, de origem indígena,
significa Camarão. Ele durante seu percurso passa pelos bairros de Sussuarana, Nova
Sussuarana, Novo Horizonte, CAB, Pau da Lima, São Marcos e Pituaçu. Em 1906, o Rio
Pituaçu, foi represado para ser usado no abastecimento de Salvador, formando artificialmente
a Lagoa do Pituaçu, localizado no Parque Metropolitano de Pituaçu. Suas nascentes se
encontram nos bairros de Mata escura e Sussuarana, além de receber afluente d e bairros
vizinhos. Perto da represa do Pituaçu, o rio se encontra com o Rio das Pedras e segue com
essee nome até deságua na da Praia da Boca do Rio.
As suas aguas deixaram de ser usada para o abastecimento da cidade em 2002, devido a sua
poluição.
Etapas de implementação
Grupo Técnico:
Vitor Henrique;
Yuri;
Washington Araújo
Educação Ambiental
A Lei 9795/1999 dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação
Ambiental e dá outras providências, conceitua Educação Ambiental como um processo pelo
qual o indivíduo ou a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades,
atitudes e competência voltadas para a conservações do meio ambiente, bem de uso comum
do povo e à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
CONCLUSÃO
pHmetro
ARCOVA, F.C.S.; CICCO, V. Qualidade da água de microbacias com diferentes usos do solo
na
região de Cunha, Estado de São Paulo. Scientia Forestalis, Piracicaba, v.5, n.6, p.125-34,
1999.
BROWN, G.W. Forestry and water quality. 2nd ed. Oregon: [s.n.], 1988. 142 p.
MOITA, R.; CUDO, K. Aspectos gerais da qualidade da água no Brasil. In: REUNIÃO
TÉCNICA
SOBRE QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO E SAÚDE NO BRASIL,
1991,
Brasília. Anais... Brasília: Ministério da Saúde, Secretaria do Meio Ambiente, 1991. p.1-6.
OLIVEIRA-FILHO, A.T.; ALMEIDA, R.J. de; MELLO, J.M. de; GAVILANES, M.L.
Estrutura
fitossociológica e variáveis ambientais em um trecho de mata ciliar do córrego Vilas Boas,
Reserva
Biológica do Poço Bonito, Lavras (MG). Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v.17, n.1,
p.67-85,
1994.
MOURA, Luzi Antonio Abdalla de. Economia Ambiental: gestão de custos e investimentos.
VAZHEMIN, I.G. Chemical composition of natural waters in the VYG river basin in relation
to the
soil of Central Karelia. Soviet Soil Science, Silver Spring, v.4, n.1, p.90-101, 1972.