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João Pessoa
Outubro de 2008.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA-UFPB
CENTRO DE CIENCIAS EXATAS E DA NATUREZA-CCEN
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA – PPGG
João Pessoa
Outubro de 2008.
R672a Rocha, Altemar Amaral.
Análise socioambiental da bacia do Rio
Verruga e os processos de urbanização de Vitória
da Conquista-BA / Altemar Amaral Rocha. – João
Pessoa, 2008.
179p. : il.
Dissertação (mestrado) – UFPB/CCEN
Orientador: Eduardo Viana de Lima
1. Urbanização – Vitória da Conquista(BA). 2.
Bacia do Rio Verruga – Análise socioambiental. 3.
Meio Ambiente – Sociedade.
BANCA EXAMINADORA
Dissertação para obtenção de grau de Mestre em Geografia
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
Dr. Elias Nunes
Universidade Federal do Rio Grande do Norte-UFRN
João Pessoa
Outubro de 2008.
Dedico aos meus pais, minha família e amigos.
AGRADECIMENTOS
Ao prof. Dr. Eduardo Viana de Lima, por ter me aceitado como orientando e pela
confiança na minha produção.
Ao Prof. Dr. Pedro Costa Guedes Vianna, pela colaboração teórica e metodológica
para o desenvolvimento da dissertação.
Aos professores que contribuíram com os conteúdos nos programas das disciplinas
ministradas. Profª. Drª Emilia de Rodat, Profª. Drª Fátima Rodrigues, Profª. Drª
Alexandrina Luz, Profª. Drª Doralice Satiro Maia, Profª. Drª Dirce M. Suertegaray,
prof. Dr. Roberto Verdum.
RESUMO
ABSTRACT
In this research, took place the analysis partner-environmental of River Wart's basin
hydrographic and the processes of the urbanization of Vitória of the Conquista-BA,
with the objective of diagnosing the factors that act in the environmental degradation
and they provoke unbalances in the landscape of the studied area. The methodology
of the research based on the articulation of the materialistic epystemology and of the
thought I criticize with the environmental subject, that leads to the study of the
existent interdependence relationships among the components of the natural way
and of the society, associating the cartographic method with base in techniques of
GIS that made possible a detailment of the diagnosed analyses. It was worked the
concept of geographical space of the point of view of the epystemology and of the
ontology, ruled in the knowledge of the territory in the management of the resources
hydrics. Besides, took place a reflection about the urban space and the urbanization.
The discussion of the concepts and ideas are permeated by the logic of the
contradiction contained in the relationship society-nature. An adopted key concept
was the one of production of the space and your systematized in the geographical
thought, to understand the formations partner-space comings of the urbanization
process and your classification as essential category in the understanding of the
dynamics of the appropriation processes and use of the nature allocated in the basin
hydrographic. The results of that research evidence an environmental problem in Rio
Wart's basin, with a diversity of facts in the context of the degradation. It is noticed
that the bodies of water of the basin, work as receivers of waters residuárias, losing
your potabilidade capacity in good part of the spaces of the basin, mainly in the
urban area of Vitória of the Conquista-BA, other subject is the deforestation of the
natural vegetable covering with about 93% of the total of the area of the basin
deforested, giving place to great areas of pastures extensive and agriculture. With
base in the mapped of use of the soil, it was verified that there is a concentrated
occupation in the close areas to the principal East of the basin, above all for the
urban expansion of Vitória of the Conquista. The mapped of the state geoambiental
of the basin, revealed that exists preservation areas implanted, but it is necessary to
enlarge those areas with the incorporation of fragile points of the basin to the group
of the preserved areas. The conclusions of that study, he/she reveals that is
necessary to intensify the politics you publish for the environmental preservation of
the basin and improvement of the quality of the waters for the decrease of the
pollutant ones in the bodies of water. it Points the need to enlarge the efforts of
mediation of the relationship society-nature for decrease of the identified
environmental problems.
1. INTRODUÇÃO................................................................................................ 16
1. INTRODUÇÃO
Nos últimos anos os recursos hídricos vêm sendo atingidos pelos impactos
ambientais causados, principalmente, pela interferência humana nas áreas das
bacias hidrográficas. A água é o elemento mais vital para o ser humano. Por existir
em grande quantidade, não é encarada com a importância que merecia. Sendo
assim, faz-se necessário destacar que os recursos hídricos são importantes para a
sobrevivência, não apenas do homem, mas também das espécies vegetais e
animais do planeta. A forma irracional como vem sendo utilizado este recurso, está
levando cada vez mais a se projetar sua escassez periódica ou até mesmo
permanente.
A partir dessa problemática tão evidente, procura-se realizar um estudo
referente à utilização dos recursos hídricos, com uma análise integrada da bacia,
buscando diagnosticar a degradação, os possíveis desequilíbrios ambientais na
bacia do Rio Verruga em Vitória da Conquista e a interferência urbana nas
nascentes e mananciais da bacia. Percebe-se assim que as contradições
sócioambientais “não se manifestam apenas no campo, mas principalmente no
ambiente urbano e como conseqüência direta da industrialização” (QUAINI, 2002).
Muitos tem sido o ponto de partida para a abordagem dos fatos físicos,
ecológicos e sociais, (Ab Saber, 2006), referentes aos problemas sócioambientais e
áreas urbanas e principalmente em bacias hidrográficas. Neste caso, o diagnóstico
Socioambiental, fundamentado nos processos interativos existentes na superfície
terrestre com a sociedade, abre um largo horizonte de possibilidades de pesquisa,
principalmente aquelas relacionadas com a identificação de parâmetros internos de
influência indireta, bem como, através do sequenciamento de padrões temporais e
espaciais.
Durante muito tempo, houve a pecha de monotoneidade e extensividade de
condições paisagísticas para o conjunto do espaço geográfico brasileiro (Ab’ Sáber,
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PARTE I
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O homem ao planejar suas ações constrói modelos abstratos cada vez mais
próximos aos que serão erguidos, a posteriori, no mundo concreto. O seu caminhar
interdependente no espaço/tempo geográfico, produzido pelo seu trabalho social, o
tem conduzido, na maioria das vezes, a um patamar superior na proporção em que
transforma as duas categorias (física e social) numa única natureza é a natureza
transformada (Gomes, 1991) ou segunda natureza (santos2008).
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[...] cada lugar é marcado por uma combinação técnica diferente e por uma
combinação diferente dos componentes do capital, o que atribui a cada qual
uma estrutura técnica própria, específica, e uma estrutura de capital própria,
específica, às quais corresponde uma estrutura própria, específica, do
trabalho. [...] Isso resulta do fato de que cada lugar é uma combinação de
técnicas qualitativamente diferentes, individualmente dotadas de um tempo
específico – daí as diferenças entre lugares. (SANTOS, 1997, p.12,13)
A imagem de mundo moderno, abstrato, discutida por Santos (op. cit.), bem
como a sensação de vazio existencial, resulta da perda do vínculo da tríade
ontológica que une o homem a sua condição espaço-tempo. Pode-se dizer que, o
espaço das cidades deve ser, hoje, mais do que nunca, o alvo por excelência da
pesquisa geográfica. A mancha urbana é a imagem refletida de um todo complexo
formado por realidades diametralmente opostas. O gênero de vida urbano aglutina
na imagem uma constelação de lugares singulares que, por mais distantes espaço-
temporalmente que estejam, parecem coexistir na imagem.
O estudo das cidades permite compreender, em escala local, a natureza
complexa do mundo moderno. O urbano é a síntese do global. Equivale a um
espelho e uma projeção de uma realidade mundial homogeneizada pela produção e
pelo consumo e, materializada no espaço da cidade por meio dos fluxos. Essa
circulação conecta a cidade com o mundo. Permite estabelecer um elo dentro de
uma rede virtual, fazendo surgir deste processo a metrópole e, evoluindo o citadino à
condição de cosmopolita.
A imagem da cidade precisa ser decifrada pelo geógrafo, mas não somente
isso. Pois por natureza, a geografia tende a ser metodologicamente heterogênea.
Neste sentido, seu caráter pode mudar, para George (1979), dependendo de ser ela
considerada como um processo descendente ou, em outras palavras, como uma
culminância das relações naturais numa “paisagem natural”, que define uma
“ecologia do homem”, ou então como um processo ascendente e conquistador, a
partir da “ação do homem”, cujo ponto de partida é o estabelecimento humano e o
campo de aplicação, seu meio circundante no sentido mais apropriado a cada caso.
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O ambiental como resultado das relações entre o natural e o social deve ser
visto como de resto tudo mais, a partir da dimensão temporal. Trata-se
neste caso, das formas como se articulam ou entram em contradição duas
escalas temporais – a da natureza e a da sociedade. (SPOSITO, 2003,
P.295).
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que chegam a mil cabeças por semana, que vão para a baía.
(MAXIMILIANO, V. 1969:7).
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Vitória da Conquista – BA.
Fig.3: Mapa da Expansão urbana no entorno Fig.4: Mapa de retilinização do Rio Verruga entre
do Rio Verruga entre 1840 e 1940. 1940 a 2000.
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delimitados pelo decreto municipal de 1993, que cria o novo sitio urbano de Vitória
da Conquista.
Cabe ressaltar que do total da área coberta pelo perímetro urbano, cerca de
70% dela está inserida na drenagem da bacia do Rio Verruga; o que torna de suma
importância a análise do uso do solo urbano, para o desvendamento da estrutura
sócioambiental da bacia.
A classificação de uso e ocupação foi estabelecida da seguinte maneira: 1.
Uso Residencial Horizontal – Baixo Padrão; 2. Uso Residencial Horizontal – Médio e
Baixo Padrão; 3.Uso Residencial Horizontal - Médio e Alto Padrões; 4. Uso
Residencial Vertical – Médio e Baixo Padrão; 5. Uso Residencial Vertical – Médio e
Alto Padrão; 6. Uso Comercial e Serviços; 7. Uso Industrial e Armazéns; 8. Uso
Residencial e Comercial / Serviços; 9. Uso Residencial e Industrial / Armazéns; 10.
Uso Comercial / Serviços e Industrial / Armazéns; 11. Garagens; 12. Equipamentos
de Uso Público; 13. Hospital clinica e postos de saúde; 14. Feiras Livres; 15.
Escolas; 16. Terrenos Vagos; 17. Sítios chácaras e áreas não loteadas; 18. Outros
Usos; além dos usos como a agricultura, pastagem e áreas de vegetação.
Esta classificação é a base para o mapa de uso do solo urbano de Vitória da
Conquista e, cada quadra fiscal assume uma classe de predominância. Observe o
mapa da figura 5.
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Análise Sócioespacial Urbana:
do Mapeamento ao Planejamento Ambiental na Bacia do Rio Verruga - Vitória da Conquista – BA.
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processos naturais, mas das relações entre estes e a dinâmica e processos sociais.
Ora, se o ambiental é a síntese, ainda que contraditória, entre o natural e o social, o
embate seria, antes, entre o social e o político, sendo a questão ambiental, uma das
expressões mais complexas deste conflito, (Sposito, 2003).
Num certo sentido, a complexidade ambiental pode encontrar suporte de
análise para a compreensão dos problemas advindos da relação sociedade
natureza, ou melhor, entre os processos naturais e sociais na adoção do estudo
integrado das bacias hidrográficas. As bacias funcionam como unidade sócio-
ambiental e nesse sentido permite revelar as conseqüências ambientais da ação
humana bem como na proposição da formas gestoras mais condizentes com a
realidade de cada ambiente e de cada composição social nela vigente.
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Nos últimos anos, o homem tem participado como agente acelerador dos
desequilíbrios da paisagem, principalmente pelas atividades diretamente
desenvolvidas nas bacias hidrográficas. Isso por que, a bacia hidrográfica funciona
como unidade integradora tanto das coisas da natureza quanto das atividades
humanas, percebe-se que, entre um divisor de águas e outro, há sempre uma
paisagem em transformação pela ação humana.
O diagnóstico sócio-ambiental das bacias hidrográficas em área urbana prevê
uma análise das características geoambientais tais como: uso do solo, cobertura
vegetal, estrutura geomorfológica e potencial hídrico; dos desequilíbrios e da
degradação ambiental provocada pela ação humana. Busca-se também analisar a
qualidade da água principalmente nos mananciais que abastece as populações de
cada bacia.
Atualmente, o desmatamento, a poluição das águas com os despejos
sanitários e industriais, faz com que se acelerem os impactos e desequilíbrios
ambientais nos rios. Neste caso, um estudo para este fim deve prever um
diagnóstico das condições sócio-ambientais da área que possibilitará um
planejamento sistematizado para uma possível intervenção na problemática
detectada, com medidas de caráter preventivo para o controle da poluição das
águas, da diminuição do desmatamento, principalmente das matas ciliares e da
cobertura vegetal da bacia hidrográfica.
A bacia hidrográfica enquanto estrutura natural tem início na origem na
consolidação do ciclo hidrológico da terra e, por muito tempo, manteve seu status de
funcionamento, desvinculado das atividades humanas, ocorrendo alterações
somente de causas naturais. Com o advento da sociedade, sua ambientalização e
territorialização, proporcionaram uma “tecnificação do espaço” (Moreira, 2007, p.85;
Santos, 2008, p.97), com isso, o homem apropriou-se da natureza, transformando-a
em recursos para a produção cada vez mais diversificada.
Assim, a água disponível nas bacias hidrográficas entra no contexto da
utilização, sua crescente utilização modifica a condição natural da água e da própria
bacia hidrográfica, os corpos d’água perdem qualidade tanto na composição para o
abastecimento humano quanto na manutenção da vida aquática, alterando todo o
ciclo hidrológico e o ambiente como um todo.
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Ora a relação do homem com a natureza não pode ser entendida apenas no
seu conteúdo utilitarista, dependente e dominada por ele. Embora as
qualidades e qualificações dos recursos da flora e da fauna possam ser
úteis ao homem, que em determinadas situações, pode e deve intervir sobre
eles para aperfeiçoar a sua capacidade produtiva, é preciso lembrar que o
meio natural é constituído de seres vivos, com funções próprias dentro dos
respectivos ecossistemas e que nem sempre inclui o homem no seu ciclo de
reprodução. (QUINTÃO apud Casseti 1995:35).
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consumo humano, pois a água é um fator primário para a saúde, desta forma o
controle da água deve ser atribuído de forma solidária e democrática.
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relacionados à Cartografia Temática. Todo esse processo deve levar então à tomada
de decisões via consulta e visualização.
Hoje, com as avançadas técnicas de obtenção de fotografias aéreas digitais e
a evolução da aerofotogrametria é possível adquirir produtos de qualidade e
precisão. O avanço no imageamento por satélite também tem dado suporte ao
mapeamento. Consideramos, entretanto, algumas dificuldades que estão sendo
sanadas a partir do uso do Satélite Ikonos, que gera produtos em escala grande
para cadastro urbano.
Outro avanço a ser considerado é o georreferenciamento por parâmetros
orbitais que permite estabelecer coordenadas UTM e geodésicas com facilidade.
Seguem-se os avanços na área da geodésia com o surgimento do GPS de precisão
e das Estações Totais. O importante é a aquisição dos produtos que permitam
precisão e qualidade. Notamos que as dificuldades encontradas referem-se ao preço
destes produtos, o que muitas vezes o valor é alto para o poder público em
prefeituras de pequeno porte.
Diante das considerações sobre Geoprocessamento e SIG observa-se que a
Cartografia tem papel importante no processo de geração de uma base de dados, a
elaboração da base cartográfica deve requerer critérios rigorosos visando facilitar
problemas na alocação dos dados geográficos.
O conceito de cartografia tem sido objeto de discussão durante o processo de
evolução desta ciência. Assim, para chegar à sua conceituação passa-se,
necessariamente, por uma discussão inicial que diz respeito ao conceito da própria
Cartografia, tendo como base as definições apresentadas por diversos autores. Para
Oliveira, por exemplo, a cartografia é:
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Do ponto de vista dos que tratam com rigor o SIG, o mapa temático não se
constitui como tal, mesmo em meio digital, mas é produto do SIG. Os requisitos de
um SIG de maior envergadura podem ser notados no processo de mapeamento
temático digital, desde sua precisão até possibilidade de georreferenciamento. É
certo, também, que todo SIG gera mapas temáticos. Todavia, não é senso comum
que todo programa de mapeamento temático seja, por natureza um SIG.
MARTINELLLI (1991) propõe um sistema mais abrangente envolvendo a
realidade e resultando no mapa. Refere-se à realidade mapeável em contato com a
realidade reconhecida no espaço. Destaca o papel do mapeador como responsável
pela informação que permita que o leitor extraia a informação de forma mais fácil.
Tudo tem como início e final o mapa.
A leitura e análise do mapa requerem experiência acumulada e técnica, bem
como um procedimento coerente por parte do cartógrafo ou mapeador a fim de evitar
distorções no processo de extração de informações do mapa.
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A bacia do Rio Verruga, drena uma área de 918 km2, seu padrão de
drenagem é o dendrítico e o subdentrítico, embora, localmente, ocorram trechos
subordinados a falhamentos. A rede de drenagem caracteriza-se por afluentes em
sua maioria perenes, enquanto o Rio Verruga flui comumente sobre um leito
pedregoso e chato, em certos locais formando rápidos. A maioria dos vales
apresenta-se em forma de “U”, medianamente abertos, com fundos chatos e
geralmente colmatados.
O mapeamento geológico da bacia evidenciou três unidades geológicas
distintas. Uma extensa faixa de cobertura detrítica com depósitos do Terciário
orientados no sentido sudoeste noroeste do território da bacia é margeada por uma
extensa camada do complexo Caraíba-Paramirim, que possui rochas do Pré-
Cambriano inferior, com mais de 3 bilhões de anos. Conforme o mapa da figura 9
observa-se outras formações menores que aparecem principalmente na porção
central próxima à calha do rio, destacando-se a formação de depósitos aluviais e
coluviais do quaternário.
As formações recentes compreendem aos depósitos aluvionais e coluvionais
de acumulação detrítica do quaternário, sendo que nesta unidade, as ocorrências,
ficam restritas à calha do rio principal e seus afluentes com espessura e extensão
muito pouco perceptíveis na escala de trabalho adotada. Entretanto, apesar da
pequena representatividade cartográfica, armazenam volume razoável de água
subterrânea - manancial de grande importância para a significativa parcela da
população rural que habita as áreas ribeirinhas.
As Coberturas Detríticas dizem respeito à unidade, relacionadas ao Plioceno-
Pleistoceno. Encontra-se amplamente distribuída na área da Bacia Hidrográfica do
rio Verruga, (ver o mapa, fig. 9). Apresenta-se disposta discordantemente sobre
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RIO VERRUGA
Poço PERFIL LONGITUDINAL
m Escuro
1050 ÁREA URBANA
VITÓRIA DA CONQUISTA
950
850
COBERTURAS
N-NW 750 DETRITICAS-TERCIÁRIO S-SE
RI
O
650
550
450 VERRUGA
ESCUDO CRISTALINO
ITAMBÉ
350 COMPLEXO CARAIBAS PARAMIRIM RIO
PARDO
250
0 10 20 30 40 50 60 70 80 KM
ESBOÇO GEOLÓGICO-GEOMORFOLÓGICO
PLANALTO DE CONQUISTA ESCUDO CRISTALINO- ENCOSTA ORIENTAL DO PLANALTO
COBERTURAS DETRITICAS- TERCIARIO COMPLEXO CARAIBAS PARAMIRIM
MACIÇO RESIDUAL DEPRESSÃO ITAMBÉ ITAPETINGA
SERRA DO PERIPERI COMPLEXO CARAIBAS PARAMIRIM
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cotas altimétricas decrescem para 500 - 800 m, com relevo muito movimentado e
intenso grau de dissecação variando consideravelmente em trechos reduzidos, o
que corresponde à Encosta Oriental do Planalto de Conquista.
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Fig. 15: Balanço hídrico e armazenamento d’água da Bacia Hidrográfica do Rio Verruga
trecho do Planalto da Conquista. Fonte: INMET-2008
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40%
20%
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Bacia do Rio Verruga - Vitória da Conquista – BA.
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7.1. Uso do solo na bacia do rio Verruga uma base para o prognóstico
geoambiental.
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Análise Socioambiental da
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Fig. 19: Mapa de uso do Solo e Cobertura Vegetal na Bacia Hidrográfica do rio Verruga
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44,07%
cafeicultura
21,12%
agr+past
fl est. semi
fl omb
fl est. d
7,34% pastagem
0,41% past+veg.
agr+past+veg
2,48%
7,70% corpos d água
mancha urbana
4,10%
5,98%
1,21% 5,59%
FONTE: Mapa de uso do solo e pesquisa de Campo set de 2007
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úmidos, onde se desenvolve a Floresta Ombrófila Densa. Nos setores com relevo
mais favorável para a ocupação humana, a vegetação natural foi substituída pela
cafeicultura, até onde permite a altitude. Abaixo dos 700m de altitude, observa-se
intenso desmatamento, para produção de lenha e carvão, com conseqüente
introdução da criação de gado. Nestas áreas a pastagem ocupa cerca de 70% do
territorial bacia.
Analisando as condições de uso e ocupação da bacia, constata-se uma
diversidade de usos com um alto grau de variação que evidencia um estágio de
degradação altamente comprometedor no ambiente da bacia, que pode refletir na
alteração da qualidade da água, pelo aumento da turbidez, da eutrofização e do
assoreamento dos corpos d’água; alteração do deflúvio, com enchentes nos
períodos de chuva e redução na vazão de base nas estiagens.
Outro fator importante a ser considerado na análise do uso e ocupação do solo
na bacia do rio Verruga é que o alto índice de desmatamento provoca nessa área
uma redução drástica da biodiversidade, em decorrência da supressão da flora e da
fauna local que representa diversos ecossistemas integrados da bacia.
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No mapa da cobertura vegetal do Alto Rio Verruga (fig. 21), a mancha urbana é
predominante em toda a porção central do mapa, indo à direção norte, onde
encontra-se a principal nascente do Rio. Conforme Lefebvre (2004), a formatação da
mancha urbana de uma cidade, revela uma morfologia que dá conta do que as
pessoas fazem no contexto urbano, os traços de mancha urbana, demonstra que
não houve uma preocupação no passado recente com a arborização da cidade na
medida em que poucas são as áreas verdes que intercalam o espaço ocupado pela
urbanização.
Foi elaborado também um detalhamento da área urbana com o trabalho de
sobreposição de imagens de satélite do relevo, do espectro da cobertura vegetal
resultando no mapa de uso e ocupação do solo urbano. (ver Fig. 22).
O uso do solo nas áreas próximas às nascentes e mananciais, com cobertura
detrítica da bacia do rio Verruga é diversificado. Nos fundos de vale planos e
argilosos, as culturas de olerícolas exercem um papel importante nos níveis de
degradação das nascentes da bacia. Ao lado destas, a criação de gado e a
fabricação de tijolos através de olarias rudimentares constituíam e ainda constituem
importantes atividades com alto grau de degradação ambiental. No entanto, a
maioria destas áreas já foi urbanizada e passou a ter um outro caráter quanto ao
uso, predominando neste caso, ocupações irregulares de moradias e atividades
econômicas rudimentares, com precariedade nas construções sejam de oficinas,
serrarias, carpintarias, fábrica de farinha, depósitos, etc.
Em outras áreas de fundo de vale e ou planície de inundação da bacia, ocorrem
o corte de terrenos e aterro, dando lugar a grandes galpões comerciais, como é o
caso da Baixa da Égua, Baixa do Jurema, Baixa do Sapo e toda extensão da
Avenida Bartolomeu de Gusmão que, sofreu aterro de mais de um metro para a sua
instalação.
Em direção à escarpa Oriental do Planalto de Conquista, principalmente na
faixa entre Barra do Choça e Vitória da Conquista, a cultura do café assume
relevância, principalmente nas áreas de relevo plano e suave ondulado, sobre solos
profundos, aliado à criação extensiva de gado.
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O Parque da Serra do Periperi foi criado pelo Decreto Municipal nº. 9.480/99,
com o objetivo de organizar o uso e a ocupação do solo, preservar áreas verdes e
remanescentes nas encostas e topo da Serra do Periperi, proteger as nascentes
existentes e recuperar as áreas degradadas pela atividade de mineração,
minimizando e corrigindo os processos erosivos decorrentes da degradação
ambiental.
Com a implantação do Parque, foram executadas obras de infra-estrutura,
consistindo na construção de Sede Administrativa (com Módulo de Educação
Ambiental e Núcleo de Apoio à Pesquisa), do Centro de Triagem de Animais
Silvestres, além de canal de drenagem, guarita, cercas e aquisição de veículos e
equipamentos necessários ao desenvolvimento das atividades de monitoramento,
fiscalização e educação ambiental.
De acordo com o mapeamento de uso e ocupação da área principal do parque
da Serra do Periperi, onde encontra-se a reserva do Poço Escuro, constata-se uma
grande pressão da urbanização sobre a cobertura vegetal e das demais estruturas
ambientais da reserva. Já que todo o parque está rodeado por bairros de intensa
ocupação residencial por metro quadrado, destacando-se residências de baixo
padrão o que evidencia uma grande concentração populacional de baixa renda.
Observe o mapa da figura 21. Nele, destaca-se toda essa dinâmica populacional que
mantém uma pressão constante sobre a preservação da reserva e de todo o Parque
da Serra.
Além das áreas já “protegidas” pela criação do parque da Serra do Periperi,
destaca-se, áreas que também necessitam de proteção ambiental permanente por
se tratarem de nascentes pertencentes a drenagem da bacia do Rio Verruga. Tais
como: Planície de inundação Baixa da Égua, planície de inundação Baixa do
Jurema, Planície de inundação do Lot. Leblon, Planície de inundação Lagoa das
Bateias, nascente do alto do Panorama Fazenda Periquito. Mata ciliar do Rio
Verruga trecho urbano, mata ciliar do riacho Santa Rita em direção aos Campinhos,
mata ciliar do Riacho Lagoa de Baixo Campinhos Jatobá; nascente no lot. Morada
dos Pássaros e outros riachos menores.
Em todas essas áreas, observa-se uma diminuição considerável do nível da
cobertura vegetal, até mesmo a vegetação arbustiva, herbácea e ou gramíneas
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ponto a outro (geralmente para um local mais elevado) utilizando-se, para tanto, um
sistema de bombeamento d’água, também chamado de sistema adutor.
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Estação de adutora
bombeamento
para os
reservatórios duto
Área urbana apoiados bomba
Vítoria da Conquista Estação de reservatório Rio
tratamento d'água Barragem Agua Fria I
Área urbana
Vítoria da Conquista
Manancial
Barragem
Agua Fria I e II
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W
M
1200 E-SE
Reservatório Apoiado
(RAP 4,5 e 6)
0 4 8 12
1100
km
1000
estação de tratamento
Reservatório Apoiado de água -EMBASA
900 Ri Aqueduto p/ água fria I
o (RAP 1) Reservatório com
Reservatório com estação elevatória Reservatório
Verrug
Reservatório
estação elevatória (REL) Sistema de Recalque Barragem
Barragem
800 (REL) VITÓRIA DA CONQUISTA Água Fria I
(elevação das águas) Água Fria II
Ág
a
Riacho
ua
BARRA DO CHOÇA
BACIA DO RIO VERRUGA
Fr
BACIA DO RIACHO AGUA FRIA
ia
700
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De toda água consumida pela população de Vitória da conquista cerca de 85% dela
tem a destinação final diretamente nos canais de drenagem da bacia do Rio
Verruga. O que justifica o alto índice de poluição das águas no trecho urbano da
bacia. Tucci (2001) argumenta que o aumento da densidade populacional,
especificamente em área urbana aumenta a demanda por água e em paralelo,
aumenta o volume de águas residuárias que em sua maioria transformam-se em
esgoto in natura estando estes diretamente interligados bacia hidrográfica e espaço
urbano, acabam por deteriorar os rios a jusante da área urbana.
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Figura 27: Carta imagem com os pontos de coleta de água par a análise
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ANÁLISE MICROBIOLÓGICA
Resultados
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demora mais tempo para chegar ao destino final, o que facilita o processo de
autodepuração pelo surgimento de uma vegetação em meio ao leito do rio e em
todas as suas margens, mas, segundo Sperling (op. cit), não é somente essa
cobertura vegetal que atua, os diversos tipos de movimento dos corpos d’água no
leito do rio, e o fenômeno de sucessão ecológica, que atua na expansão e
diminuição das bactérias resultantes do processo de poluição atuam na
autodepuração.
Uma outra situação pertinente é a diversificação das características
geoambientais da bacia, principalmente com relação aos aspectos geológicos e
geomorfológicos que comporta três unidades distintas além dos aspectos climáticos
que também variam de acordo com essas diferenciações e, por conseguinte os tipos
de vegetação nativa. Essa condição geoambiental, interfere no regime e
escoamento dos rios e na cobertura vegetal, que são importantes fatores para a
preservação da qualidade dos corpos d’água. Quanto menor a vazão dos rios menor
a capacidade de diluição de poluentes, e quanto menos cobertura vegetal em suas
margens, maior o risco de carreamento de sólidos para o corpo hídrico e
conseqüente aumento do assoreamento dos rios. Como menor também será a
capacidade de depuração dos efluentes ejetados em toda a bacia.
Existem algumas alternativas de controle da poluição por matéria orgânica em
um rio, ou em toda a bacia de drenagem, para isso, é necessário conhecer os tipos
de usos, (ver gráfico da fig. 30).
Dessedentação animal
21% 14%
Lavagem de roupa
Recreação
Pesca
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uma das nascentes do rio Verruga na Reserva do Poço Escuro em área urbana da
Cidade de Vitória da Conquista-BA.
Fotos: Altemar A. Rocha dez-07.
Eis aí uma das contradições ambientais na bacia já que o parque foi criado
com o objetivo de organizar o uso e a ocupação do solo, preservar áreas verdes
remanescentes nas encostas e topo da Serra do Periperi, proteger as nascentes
existentes e recuperar as áreas degradadas pela atividade de mineração,
minimizando e corrigindo os processos erosivos decorrentes da degradação
ambiental.
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Trechos com assoreamento ao longo do leito do Rio Verruga – área urbana de Vitória da Conquista-BA:
Pesquisa de Campo dezembro de 2007.
Fotos: Altemar A. Rocha dez-
Fotos: Altemar A. Rocha dez-
07
Áreas de nascentes e mananciais com ocupação urbana – lagoa das bateias e baixa da jurema
Figura 32: Fotos da problemática ambiental decorrente dos processos de uso e ocupação na
bacia do Rio Verruga: Fonte pesquisa de campo dez/07.
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Desse modo, fica evidenciado conforme a ilustração da figura 32, que existe
uma ineficácia no Planejamento Ambiental Municipal de Vitória da Conquista e na
execução das políticas e planos executivos que contribuam para a diminuição eficaz
da problemática ambiental da Bacia do Rio Verruga, sobretudo no trecho da malha
urbana, seja por problemas de micro e macrodrenagem, pela supressão da
cobertura vegetal, por acumulo de lixo e entulho, pela poluição e contaminação das
águas com efluentes domésticos e industriais, pela falta de saneamento básico em
mais de 50% da área urbana e, de um saneamento ambiental que contemple o
afastamento das águas residuárias do leito do rio Verruga e seus afluentes da área
urbana, a destinação do lixo industrial para um aterro sanitário industrial. Apesar de
existir uma legislação municipal bem direcionada para a solução dessa problemática.
O fato é que em área urbana os danos ambientais são bem maiores.
GUERRA et all (2002), afirma que o desmatamento associado às construções de
prédios e o surgimento de ruas e avenidas causam uma impermeabilização das
encostas e colúvios, fazendo com que as inundações e sejam cada vez maiores
nessas cidades (grifos meus).
Uma das várias contradições da ocupação humana em bacias hidrográficas é
o da preservação e conservação já que da ocupação humana precede a
urbanização e do crescimento das cidades precede a transformação da natureza
pela produção e reprodução das relações sócioespaciais, mesmo quando existe
uma legislação dizendo como e quando preservar.
Daí, que como ressalta Rodrigues (1996), ”trata-se, assim, de compreender
as contradições desse processo Sócioespacial”, é preciso considerar que a questão
ambiental é plural e universal dentro de uma complexidade que se materializa num
dado território do qual evidencia-se aqui, no estudo da bacia hidrográfica e do
espaço urbano, imbricado de contradições dados pela problemática ambiental
presente em sua espacialidade.
A problemática ambiental deixa claro, a necessidade da delimitação territorial
para analisar os pressupostos do desenvolvimento social e econômico em
detrimento da proposição dos objetivos para o vislumbramento de cenários
ambientais condizentes com a equidade social e manutenção da natureza.
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Figura 33: Mapa de unidades ecodinâmicas e grau de fragilidade da Bacia do Rio Verruga
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Figura 34: Mapa de unidades ecodinâmicas e grau de fragilidade do Alto Rio Verruga
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Figura 35: fotos com processos erosivos nas margens do anel rodoviário, espaço urbano de Fotos: Altemar A. Rocha dez-07.
Vitória da Conquista-BA. Fonte: pesquisa de campo dez-07.
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Canal do Córrego Jurema e canal da Av. Luis Eduardo Magalhães ambos convergem para o
leito do Rio Verruga
Figura 36: Macrodrenagem urbana de Vitória da Conquista-BA com canalização aberta revestida
em pedra, convergindo para o Rio Verruga. Fonte: pesquisa de campo dez-07.
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toda a porção central da cidade, que é cortada pelas galerias fechadas do leito do
Rio Verruga, da Praça Vitor Brito e da Avenida Bartolomeu de Gusmão.
Devido à inexistência de um sistema de esgotamento sanitário em cerca de
50% da cidade, os dispositivos de drenagem existentes, recebem efluentes
residenciais e industriais, sem nenhum tratamento, aumentando os índices de
poluição e contaminação das águas da Bacia do Rio Verruga. Outro fator é a
ineficiência do sistema de limpeza pública, aliado à falta de educação ambiental da
população, em locais em que a coleta é insatisfatória, o lixo é depositado nos canais
de drenagem. (fig.37)
Fotos: Altemar A. Rocha dez-07.
Figura 37. Acumulo de lixo na nascente do Rio Verruga-Reserva do Poço Escuro. Despejo de
esgoto in-natura na Lagoa das Bateias. Fonte: pesquisa de campo dez-07
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Neste caso, os bairros que possuem rede coletora, conduzem todo o efluente
in-natura para as nascentes e mananciais da Bacia do Rio Verruga. É o caso dos
bairros Zabelê, Bateias, Nossa Senhora Aparecida, parte do bairro Ibirapuera, Parte
do Bairro Brasil, que distribuem seus dejetos diretamente na Lagoa das Bateias. O
tornando as águas que nascem no local e converge para o Rio Verruga uma das
mais poluídas e mais contaminadas de toda a bacia. Já os Bairros São Pedro, Parte
do bairro Patagônia, Jatobá e Campinhos, destinam os efluentes diretamente nos
canais de córregos e riachos que cortam a sub-bacia oeste.
Figura 38. Mapa do entorno da estação de tratamento de esgoto da embasa e sua estrutura
de funcionamento.
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Figura 39: Fotos da estação de tratamento da embasa margem esquerda do Rio Verruga; ao
fundo barreira com eucaliptos contra o odor dos efluentes. Fonte: pesquisa de Campo dez-07.
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No que diz respeito ao nível de proteção das margens fluviais com vegetação,
no trecho urbano da bacia, a mata ciliar é ausente, em alguns pontos restam pouca
vegetação muito alterada, que exerce a função natural de proteção.
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9. CONCLUSÕES
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11. GLOSSÁRIO
Parte A
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PARTE B
Adutora - Tubulação normalmente sem derivações que liga a captação ao
tratamento da água, ou o tratamento à rede de distribuição.
Aeração - Reoxigenação da água com ajuda do ar. A taxa de oxigênio dissolvido,
expressa em % de saturação, é uma característica representativa de certa massa de
água e de seu grau de poluição. Para restituir a uma água poluída a taxa de oxigênio
dissolvido ou para alimentar o processo de biodegradação das matérias orgânicas
consumidoras de oxigênio, é preciso favorecer o contato da água e do ar. A aeração
pode também ter por fim a eliminação de um gás dissolvido na água: ácido
carbônico, hidrogênio sulfurado.
Afluente ou Tributário - Qualquer curso d'água que deságua em outro maior, ou
num lago, ou lagoa.
Água - Forma líquida do composto químico H2O. A água é essencial para a vida.
Água capilar - Umidade líquida presa entre grãos de solo, seja por atração
eletrostática entre as moléculas minerais e da água, seja por forças osmóticas.
Água de captação - Qualquer rio, lago ou oceano em que a água servida tratada ou
não-tratada é finalmente descarregada.
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uma versão impressa, naquela data e hora, das informações existentes na base de
dado. Desta forma, o mapa, historicamente um produto estático, passa a ser um
produto dinâmico, obtido a cada momento, que conterá, num espaço bidimensional,
e na escala desejada, as informações solicitadas por quem o imprimiu e que refletirá
a forma e a acuidade com que os dados foram armazenados no banco. Como os
dados referentes a um "locus" geográfico, são armazenados em camadas
independentes, separadas segundo seus atributos temáticos, podemos fazer um
sem número de relacionamentos ou cruzamentos das informações, gerando um
poderoso instrumento de análise e gerenciamento.
Solo aluvial - Solo resultante do depósito de material por correnteza, como ocorre
quando a enchente de um rio ultrapassa suas margens naturais e cobre as terras
adjacentes.
Sumidouro - Em hidrologia - Cavidade, em forma de funil, na superfície do solo, que
se comunica com o sistema de drenagem subterrânea, em regiões calcárias,
causada pela dissolução da rocha. Em engenharia sanitária - Poço destinado a
receber o efluente da fossa séptica e permitir sua infiltração subterrânea.
Talvegue - Linha que segue a parte mais baixa do leito de um rio, de um canal ou
de um vale. Perfil longitudinal de um rio; linha que une os pontos de menor cota ao
longo de um vale.
terracete- Geol. Superfície plana ou levemente inclinada, em geral com frente
escarpada, que margeia um rio, um lago ou o mar, e atesta, por meio de
testemunhos geológicos e geomorfológicos, as variações do nível das águas fluviais,
lacustres e marítimas através dos tempos.
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12. APÊNDICE
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA-UFPB
CENTRO DE CIENCIAS EXATAS E DA NATUREZA-CCEN
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA – PPGG
3- Renda familiar:
( ) Até 1 sal/min. ( ) 5-8 sal/min
( )1-2 sal/min. ( ) de 8-10 sal/mim
( )3-4 sal/min. ( ) acima de 10 sal/min
4- Qual a procedência da água?
Para beber:
( ) poço ( ) água encanada ( ) rio ( ) outro
Atividades doméstica/trabalho
( ) poço ( ) água encanada ( ) rio ( ) outro
5- A sua casa possui saneamento básico?
( ) sim ( ) não para onde vai o esgoto? _________________________________________
6- Qual o destino do lixo?
( ) coletado pelo serviço de limpeza ( ) enterrado
( ) jogado em terreno baldio ( ) queimado na propriedade
( ) jogado em rios e lagos ( ) outro
7- Já observou diferença no nível do rio e ou na qualidade da água do rio?
( ) sim ( ) não.
Caso sim, por quê?___________________________________________________________
8- Qual o tipo de uso da água do rio.
( ) Agricultura (irrigação) ( ) consumo humano ( ) lazer
( ) lavar roupa ( ) comércio ( ) outros
9 Que tipo de uso é feito na terra? O que cultiva?
R.:________________________________________________________________
10- Usa agrotóxico ou algum tipo de fertilizante na agricultura?
( ) sim ( ) não. Quais?_________________________________________________________
11- Acha que existem problemas ambientais neste local?
( ) sim ( ) não
Especifique _____________________________________
12- Para o Sr. (a), quem mais utiliza a água dos rios na região?
R.:_______________________________________________________________
Análise Socioambiental da
bacia do Rio Verruga e os processos da urbanização de Vitória da Conquista – BA.
13. ANEXOS
177
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB
Departamento de Engenharia Agrícola e Solos - DEAS
ANÁLISE FISICO-QUMICA
N° Amostra / Descrição
242: Amostra 1: Poço Escuro
243: Amostra 2: Lagoa das Bateias
244: Amostra 3: Encontro dos Rios
247: Amostra 4: Rio Verruga – Fim do Marçal
248: Amostra 5: Rio Verruga - Itambé
Resultados2,3
Padrões de Aceitação para
Parâmetros Amostras Número
consumo humano1
242 243 244 247 248
Determinação de Cloretos 38,0 49,0 48,0 30,0 24,0 mg/L Até 250 mg/L
Dureza total 42,0 39,0 32,0 37,0 33,0 mg/L Até 500 mg/L
Observações:
Valores Descritos na Portaria N° 518 de 25/03/2004 do Ministério da Saúde
1
2Os resultado desta análise tem significação restrita e refere-se somente a amostra analisada, não podendo ser utilizada em qualquer tipo de
propaganda.
3Análises realizadas de acordo com o “Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater”
ANÁLISE MICROBIOLÓGICA
Resultados
914 Amostra 1: Poço Escuro > 8,0 NMP/100mL > 1,1 NMP/100mL
915 Amostra 2: Lagoa das Bateias > 8,0 NMP/100mL > 8,0 NMP/100mL
Ausência em
916 Amostra 3: Encontro dos Rios > 8,0 NMP/100mL Ausente
100 mL
932 Amostra 4: Rio Verruga – Fim do Marçal > 8,0 NMP/100mL Ausente
931 Amostra 5: Rio Verruga - Itambé > 8,0 NMP/100mL > 1,1 NMP/100mL
Observações: NMP: Número Mais Provável; UFC: Unidade Formadora de Colônia.
Valores Descritos na Portaria N° 518 de 25/03/2004 do Ministério da Saúde
1
Os resultado desta análise tem significação restrita e refere-se somente a amostra analisada, não podendo ser utilizada em qualquer tipo
2
de propaganda.
Análises realizadas de acordo com o “Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater”
3