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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO


ESCOLA ESTADUAL SENADOR FILINTO MULLER
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ATIVIDADES PEDAGÓGICAS COMPLEMENTARES
DISCIPLINA CARGA HORÁRIA TURMA PROFESSORA PERÍODO
Dagmar Herculano
Arte 4 aulas 9º Ano da Silva 16/08 a 20/08

ESTUDANTE N°

HABILIDADES: EF69AR26P9
OBJETO DE CONHECIMENTO: Arte e Estética – Belo e o Feio
RECURSOS: Material impresso, Internet, computador, celular, notebook.
AVALIAÇÃO: A avaliação é processual, formativa e somativa e supõe o desenvolvimento de todas as etapas desta atividade de
aprendizagem. O produto final desta atividade resulta no desenvolvimento das habilidades citadas acima, com critérios bem definidos
pelo docente com a finalidade de aferir a evolução de aprendizagem dos discentes através da entrega das atividades na data pré-
estabelecida com foco nas competências socioemocionais.

Arte e Estética – Belo e o Feio

A sensibilidade de quem admira um objeto (qualquer ser ou paisagem) Quem é bonito? Quem É feio? O
que é bonito? O que é feio? Qual expressão artística pode ser considerada bonita, feia, boa ou ruim? Difícil
de responder né!? A resposta para tais perguntas parece dizer respeito à questão de gosto de cada pessoa.
Será? O certo é que todas as vezes que observamos algo, sentimos e escutamos qualquer coisa, os nossos
órgãos sensoriais produzem informações para o nosso cérebro que rapidamente processa e nos proporciona
uma interpretação sobre o que nos cerca.
Geralmente esta interpretação pode nos levar a um sentimento de prazer, aprovação, reprovação, nojo,
beleza, feiúra, etc. E isso tudo ainda depende de como a nossa sociedade percebe as coisas e de como nós
absorvemos da sociedade esses significados. Assim, as ideias de belo, feio, bom, ruim estão intimamente
ligadas à cultura à qual pertencemos.
Mas, como identificamos ou como escolhemos o nosso estilo musical, o estilo de pintura, o tipo de filme
ou peça de teatro que gostamos de assistir? Qual o melhor ou pior estilo?
A subjetividade (a partir da consciência de cada indivíduo) em relação ao objeto estético precisa estar
mais interessada em conhecer, entregando-se às particularidades de cada objeto, do que em preferir. Nesse
sentido, ter gosto é ter capacidade de julgamento sem preconceitos.
É a própria presença da arte que forma o gosto: torna-nos disponíveis, reprime as particularidades da
subjetividade, converte o particular em universal. A obra de arte nos convida a um olhar puro, livre abertura
para o objeto, e o conteúdo particular a se pôr a serviço da compreensão em lugar de ofuscá-la fazendo
prevalecer as suas inclinações.
A história da Humanidade já passou por vários momentos de ruptura sobre o que era considerado “Belo”
e o que era considerado “Feio”.
Do latim, ars, artis significa: o “ato de fazer”. Para os Gregos Antigos, a arte significava o domínio do ser
humano de uma ou mais técnicas. Deriva daí a ideia de que saber fazer algo muito bem feito é uma arte, por
exemplo: a arte da guerra, a arte da política, a arte de fazer parto, da medicina, do direito, etc.
Deste modo, arte é o ato de fazer a obra que será admirada, seja ela uma canção, uma escultura, uma
poesia, uma dança, uma arquitetura. A estética será, portanto, a disciplina (Ciência) que irá estudar, analisar
a relação existente entre a arte e o homem, o belo e o feio. Mas o que determinaria o ato de fazer uma obra
de arte? A resposta mais aceita é a personalidade do artista e o contexto histórico-cultural do qual o
artista faz parte e todas as influências que ele possa receber. Para Gallo (1997), o próprio artista é quem
determina a funcionalidade de sua obra.
Os Padrões de Beleza
Há um campo político na discussão do que é feio e do que é belo. Na política, por exemplo, o artista
pode retratar uma injustiça, um problema social, uma ideologia. E, o resultado estético da obra de arte pode
reunir “beleza estética”, mesmo retratando um quadro que não reúne nada de “belo” na perspectiva social.
A obra “Os retirantes”, de Cândido Portinari (1903-1962), representa a vida difícil dos milhares de brasileiros
que migram de cidades do interior para os grandes centros em busca de melhores condições de vida. A
imagem retrata a magreza, a fome, a miséria e o sofrimento das pessoas que se encontram nesta situação.
No entanto, a obra tem um impacto profundo em função de sua qualidade estética.
Figura 1 - Os Retirantes, Candido Portinari, 1944

Na religião, a arte serve para a representação do sagrado e está a serviço das instituições religiosas e de
suas crenças. A arte está presente nas pinturas, esculturas, hinos e arquitetura dos templos religiosos.
A maior representação de arte sacra está relacionada à Igreja Católica na forma das imagens e esculturas
que representam todas as divindades, na educação, a arte assume o compromisso com o lúdico, ou seja, busca,
a partir da perspectiva pedagógica, ensinar as pessoas a compreender o mundo a partir da criação de obras
artísticas.
ESTÉTICA

Foi o filósofo Alexander Gottlieb Baumgarten (1714 -1831), que utilizou a palavra “estética”, no
conceito moderno, pela primeira vez. Ele tinha o intuito de estabelecer uma disciplina da Filosofia que se
encarregaria de estudar todas as manifestações artísticas.
Assim, já na Grécia Antiga, outros filósofos já faziam o uso da palavra “estética” que deriva da palavra
grega aesthesis e que significa sensibilidade. Deste modo, no sentido mais estreito do significado, a palavra
“estética” significa: “sensibilidade”. Atualmente, seu significado moderno corresponde a: “doutrina do
conhecimento sensível”. Baumgarten definiu a estética como sendo uma disciplina que deveria refletir sobre
as emoções produzidas pelos objetos que são admirados pelos seres humanos.
O autor ainda afirmava que a estética deveria ser abordada de forma subjetiva, ou seja, a partir da
consciência de cada indivíduo.
Este filósofo da arte entende que a única forma de se apreciar uma obra de arte se dá pela sensibilidade
do observador. Ela, a sensibilidade, só é possível quando o observador se permite contemplar a arte a partir
da sua própria subjetividade (seu eu).

ATIVIDADE
Observe as imagens abaixo escreve se vocês as consideram “Belas” ou “Feias”:

ATIVIDADE DE PRODUÇÃO ARTISTICA


Agora que você já conheceu um pouco mais sobre “Arte e Estética – Belo e o Feio” é hora de soltar sua imaginação
e criatividade, desenhando e colorindo em seu caderno dois desenhos, onde irá classificá-los em “belo” ou “feio”.
Você pode utilizar o verso da folha para realizar essa atividade.

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