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MATRIZES PROGRESSIVAS DE RAVEN
Este grupo de testes foi construído por
John Raven a partir de 1936 na
Universidade de Dumfries na Escócia.

Denominam-se de progressivas porque


têm um grau progressivo de dificuldade,
inicialmente são consideradas fáceis, mas o
grau de dificuldade vai aumentando ao
longo do teste, consoante as séries e os itens
de cada série.
A base da criação das Matrizes
de Raven foi precisamente a análise
de uma das componentes do factor
´gµ da Inteligência: a capacidade
educativa, que ´consiste em extrair
novos a a (compreensões) e
informações do que já é percebido ou
conhecidoµ (Alves, Bandeira,
Giacomel & Lorenzatto, 2004).
INFLUÊNCIA
S

Raven foi especialmente influenciado pela escola inglesa da


análise factorial, a teoria dos dois factores, criada por Spearman.
A teoria baseava-se em procedimentos estatísticos através dos
quais Spearman demonstrava que as relações entre uma série de
variáveis (as intercorrelações) podiam ser explicadas por um
único grande factor, chamado de factor geral 

Spearman e outros pesquisadores verificaram que um


número considerável de testes de habilidades humanas satisfazia
este critério do factor geral.
Para melhor captar a originalidade
genética deste factor geral e, assim,
evitar influências de elementos culturais
e de treino, Raven optou por itens de
carácter gráfico em vez de verbal para o
seu teste, seguindo, nesta elaboração, os
princípios da teoria da Gestalt. Assim,
todos os itens do teste foram projectados
de forma que a solução dos mesmos
ocorresse dentro da percepção, espacial
ou lógica, de uma configuração ( 
Quanto aos critérios teóricos, Raven
considerou o seguinte:

Cada uma das figuras do Raven Geral representa um problema,


cuja solução implica que o respondente possua um certo nível de
desenvolvimento intelectual. Figuras que implicassem habilidades
ainda não presentes no desenvolvimento da criança (de 5 a 12 anos)
não poderiam entrar nas matrizes progressivas infantis.
OBJECTIVOS DOS TESTES:

Š Discriminar as origens genética e ambiental do comportamento

inteligente;

Š Avaliar a aptidão para aprender relações entre figuras ou


desenhos geométricos;

Š Facilitar a aplicação e a pontuação;

Š Medir a capacidade de induzir relações entre partes que, à


partida, não estão associadas.
PRINCÍPIOS DE ORIENTAÇÃO DE RAVEN PARA A
CONSTRUÇÃO DAS MATRIZES :

î Teoria dos dois factores de Spearman ( fator g);

î Teoria da Gestalt ;

î Teoria do desenvolvimento cognitivo.


TEORIA DOS DOIS FACTORES

No início do século XX, o psicólogo britânico Charles Spearman


apresentou a teoria dos dois factores da inteligência que, também
conhecida como bi-factorial, postulava que o desempenho em
qualquer medida de inteligência estaria relacionado ao nível de
inteligência geral do indivíduo e habilidades específicas exigidas
em cada teste (Aiken, 2000; McGrew & Flanagan, 1998;
Thorndike, 1997). Assim, durante a resolução de um problema,
dois tipos de fatores estariam presentes: um factor de inteligência
geral (factor  

 factores específicos (factores  
Daí Raven se ter baseado nesta teoria,
porque ele não atribui totalmente um
desempenho num teste à inteligência,
mas sim aos demais factores que
compõem a vida de cada pessoa, a
situação em que se encontram no
momento e o nível familiar e emocional,
entre outros, daí não seguir à risca
somente os resultados do teste Ú 
Para melhor captar a originalidade genética deste factor geral
e, assim, evitar influências de elementos culturais e de treino,
Raven optou por itens de carácter gráfico em vez de verbal para o
seu teste, seguindo, nesta elaboração, os princípios da teoria da
Gestalt. Assim, todos os itens do teste foram projectados de forma
que a solução dos mesmos ocorresse dentro da percepção, espacial
ou lógica, de uma configuração (  
  36 figuras
específicas finais para inclusão nas Matrizes Progressivas De Raven
Infantis seguiu dois tipos de critérios: critérios teóricos e critérios
psicométricos.
TEORIA DE GESTALT

A teoria da forma ou de Gestalt ocupa-se da investigação das nossas


percepções visuais, ou seja, dos processos e princípios da formação
das imagens no nosso sistema óptico. Ela é importante para a
definição da forma dos futuros objectos que o designer pretenda
projectar.

Š A percepção é a captação da realidade através dos sentidos e, como


tal é subjectiva, a mesma coisa é interpretada de maneiras
diferentes por cada pessoa, tendo como influência o conhecimento,
contexto histórico-social, familiar, sexo, idade, raça, etc.
Š Mas nem sempre o que vemos é a realidade: existem as ilusões
ópticas, que por determinada composição provocam um efeito
visual irreal. Esta foi a grande causa do aparecimento da Gestalt.

Š Dominar a linguagem visual é um dos instrumentos mais


importantes do Design e para tal o estudo da percepção visual foi
essencial.

Daí esta teoria também ser verdadeiramente importante nestas


matrizes, porque assimila dois espaços muitos importantes, os
visuais e espaciais, os necessários para a realização deste teste.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
COGNITIVO
Existem dois nomes que têm de ser referidos nesta teoria de apoio
às matrizes progressivas de Raven:

    :foi um dos investigadores mais influentes do séc. 20


na área da psicologia do desenvolvimento. Piaget acreditava que o
que distingue o ser humano dos outros animais é a sua
capacidade de ter um pensamento simbólico e abstracto. Assim
sendo, podemos concluir que esta ideia esta totalmente expressa
nas matrizes actuais. O comportamento é controlado através de
organizações mentais denominadas ´esquemasµ, que o indivíduo
utiliza para representar o mundo e para designar as acções.
 *+*: desenvolveu a  ," " do
desenvolvimento cognitivo. A sua teoria tem raízes na teoria
marxista do materialismo dialéctico, ou seja, que as mudanças
históricas na sociedade e a vida material produzem mudanças na
natureza humana.

Vygotsky abordou o desenvolvimento cognitivo por um processo


de orientação. Em vez de olhar para o final do processo de
desenvolvimento, ele debruçou-se sobre o processo em si e
analisou a participação do sujeito nas actividades sociais.
Existem 2 aspectos principais nesta teoria:

Š 1. O processo de conhecer

Š 2. Os estádios/ etapas pelos quais nós passamos à medida que


adquirimos essa habilidade.

Ao contrário da imagem de Piaget em que o indivíduo constrói a


compreensão do mundo, o conhecimento sozinho, Vygostky via o
desenvolvimento cognitivo como dependendo mais das interacções
com as pessoas e com os instrumentos do mundo da criança. Esses
instrumentos são a: canetas, papel, computadores; ou 

:
linguagem, sistemas matemáticos, signos.
EM QUE CONSISTE ESTE TESTE?

Š O teste de matrizes progressivas de Raven consiste em se


apresentar uma matriz de figuras onde há um padrão lógico entre
as figuras. Uma das casas da matriz é deixada em branco e o
examinando é incentivado a preencher a casa com a figura correcta
segundo o seu raciocínio. Por ser um teste fundamentado no
estímulo visual, os resultados da Escala Geral, aplicados em
deficientes visuais e em cegos não são perfeitamente conhecidos.
Baseado em sua experiência e pesquisas sobre a deficiência
intelectual e na teoria da Gestalt, Raven considerou que a criança
dos cinco aos 12 anos de idade passa por cinco níveis de
desenvolvimento cognitivo na solução de problemas. Assim, a
criança é sucessivamente capaz de (1) distinguir figuras idênticas
de figuras diferentes e distinguir figuras similares de figuras
dissimilares; (2) avaliar a orientação da figura com relação à
própria criança e a outros objectos no campo perceptual; (3)
perceber duas ou mais figuras discretas como formando um todo ou
uma entidade individual organizada; (4) analisar um todo em suas
partes constituintes e distinguir entre o que aparece no real e o que
ela própria acrescenta; e (5) comparar mudanças análogas nos
constituintes percebidos e usar isto como um método lógico de
raciocinar.
MATERIAL UTILIZADO NOS TESTES:

Š Manual;

Š Caderno de Aplicação (reutilizável);

Š Folha de Respostas;

Š 2 lápis (um de reserva);

Š Cartazes dos itens A1 e A2 para aplicação colectiva.


MATRIZES PROGRESSIVAS COLORIDAS
Feita em 1947 (Raven, 1947; cit. por Simões, s.d., p.51) e revista
em 1956, foi a segunda matriz a ser desenvolvida por John Raven,
sendo derivada da M. P. Geral. No entanto, e apesar de Raven ter
proposto a M. P. Geral a crianças, ele notou que crianças mais novas,
deficientes mentais e sujeitos mais idosos tinham sérias dificuldades
em completar algumas séries e alguns itens (Simões, s.d., p.50).

As Matrizes Progressivas Coloridas de Raven são, então,


constituídas por 36 itens distribuídos equitativamente por 3 séries
(A, Ab e B). As 3 séries possibilitam, ao todo, três hipóteses para o
indivíduo desenvolver um tema coerente de pensamento. (Simões,
s.d., p.52)
SERIE A
SERIE AB
SERIE B
As Matrizes Progressivas Coloridas de Raven são, então,
constituídas por 36 itens distribuídos equitativamente por 3 séries
(A, Ab e B). As 3 séries possibilitam, ao todo, três hipóteses para o
indivíduo desenvolver um tema coerente de pensamento. (Simões,
s.d., p.52)

O Teste das Matrizes Progressivas de Raven é um conjunto


de escalas não-verbais destinadas a avaliar a aptidão do indivíduo
para apreender relações entre figuras e desenhos geométricos e
perceber a estrutura do desenho a fim de seleccionar a parte
apropriada (entre várias) que completa cada padrão ou sistema de
relações.
Formulada para indivíduos que, devido à sua idade ou à
presença de défice intelectual, apresentassem uma capacidade
intelectual inferior à exigida para realizar a M.P.Geral. (Simões,
s.d., p.50). Este teste permite a avaliação dos processos intelectuais
de crianças com idades inferiores a 12 anos, bem como de crianças
com dificuldades linguísticas e auditivas e de deficientes mentais.

O material não verbal em que os seus itens aparecem


formulados permite-lhe, também, reduzir o impacto das variáveis
culturais e linguísticas dos sujeitos na sua realização. (Almeida,
1988; Freeman, 1987; Sousa, 1987, 1993, 1994b, 1995).
Uma vez realizado o exame da
escala colorida sem dificuldades,
isto é, se a criança realizar as três
séries sem revelar preocupações e
dificuldades, ao fim da realização
da mesma pode passar para uma
escala seguinte dos conjuntos C D e
E da Escala Geral.
VANTAGENS DAS MATRIZES PROGRESSIVAS
COLORIDAS DE RAVEN
Sendo dos poucos testes psicológicos que, além das poucas
alterações efectuadas na sua estrutura e da durabilidade elevada
da sua utilidade, as MPCR são dos poucos testes adequadamente
projectados e estandardizados, sendo aplicados a um vasto conjunto
de indivíduos no que se refere à sua idade e aptidão. Além disso, o
facto de ser um teste não verbal, permite a sua aplicação em
indivíduos de diferentes culturas e a pessoas com deficiências de
cariz mental ou de elevada gravidade física (Jensen, 1980; cit. por
O`leary, Rusch, Gustello, 1991).
LIMITAÇÕES DAS
MATRIZESPROGRESSIVAS COLORIDAS DE
RAVEN

O facto de ser um teste extenso que pode provocar a exaustão, a


fadiga e o stress que afectam negativamente a rapidez e a precisão

dos resultados.

Preocupar-se somente com os resultados propriamente ditos,


sem se preocuparem com o raciocínio da criança na realização da
tarefa, o que impossibilita apreensão qualitativa do fenómeno em
estudo (o estado do desenvolvimento intelectual do indivíduo)
(Pasqual, Wechsler & Bensunan, 2002).
Também é afectado pelas desvantagens uma vez que a
criança tem de passar por cinco níveis de desenvolvimento
cognitivo, que depende da idade e não só da experiência, assim
sendo, as figuras que impliquem habilidades ainda inexistentes
no desenvolvimento da criança não podem entrar nas CPM, o que
limita o alcance do teste e lhe confere algumas dificuldades de
aplicação.
MATERIAL A USAR NA APLICAÇÃO DAS
M.P.C.R.
Teste (forma caderno ou forma tabuleiro), manual, folha de
respostas e grelha de correcção;

A escolha de uma das formas depende das características da criança


que está a ser testada: a primeira é a mais usada e a mais facilmente
disponível, sendo recomendada para crianças com mais de 6 anos,
para sujeitos deficientes ou dificuldades físicas; a forma tabuleiro só é
aplicável individualmente, sendo recomendada a crianças com menos
de 7 anos, deficientes mentais ou sujeitos com paralisia parcial,
deterioração mental, surdez ou, ainda, com perturbações linguísticas,
por ser uma forma mais concreta que a forma caderno.
A forma do teste em caderno é constituída por um problema em cada
página do caderno.

A forma tabuleiro é composta pelos mesmos 36 itens que integram a


forma caderno, apresentados, agora, sobre placas de cartão rígido de
25x10cm (Galeazzi, Castelli & Saccomani, 1979), ou com 20x11cm
(Clark & Rutter, 1979). Cada problema ou item está montado num
tabuleiro (de madeira) ou numa placa de cartão. A forma a ser
completada encontra-se colocada na parte superior do tabuleiro.
O INVESTIGADOR DEVE TER EM CONTA:

Š A familiarização com os princípios gerais reguladores deste exame


psicológico;

Š O estudo prévio da aplicação em si antes da sua utilização;

Š O conhecimento dos elementos constituintes do teste (soluções,


normas de correcção);

Š A atenção à condição física e psicológica do sujeito, de modo a


eliminar o efeito de variáveis externas;

Š O fornecimento de informação e esclarecimento necessários acerca


da realização do teste em si e da sua finalidade.
Š Se o sujeito experimental falhar desde o primeiro ao quinto
exercício é preferível suspender a aplicação do teste. Em situação
contrária, a realização do teste deve prosseguir, dando-se as
indicações necessárias e anotando as respostas dadas pelo sujeito
na folha de cotações. Além destes procedimentos de ordem geral, o
investigador deve procurar compreender o tipo de raciocínio
utilizado pelo sujeito experimental na resolução do teste, por forma
a tentar fazer uma apreensão qualitativa do estado do
desenvolvimento intelectual do sujeito experimental (Raven, Court
& Raven, 2001).

Š Deve também aperceber-se de que as crianças não estão cansadas


ou sob pressão.
Š Conhecer as forma como deve registar todos os dados e as
informações na folha de respostas.

Š Motivar o examinando ou o grupo no sentido em que se vão realizar


uns exercícios de forma a conhecer as suas capacidades intelectuais.

Š Tirar todas as dúvidas necessárias antes de começar o tempo do


teste (quando a prova é aplicada com tempo limite).

Š Depois de começar o teste não se deve dar ajudas nem explicações


nem se fazem comentários do tipo colectivo ou individual.
Š Estes procedimentos devem ser adoptados até ao final do teste,
sendo que neste momento se deve anotar a hora de término do
teste. Esta última anotação é importante no sentido de dar a
conhecer a velocidade de raciocínio e execução das situações
problemáticas apresentadas, sendo esse um dos parâmetros
avaliadores da inteligência individual (Raven, Court & Raven,
2001).
CORRECÇÃO

A correcção deste teste pode ser feita juntamente com o


examinando numa tentativa de se compreender os raciocínios da
criança nas suas escolhas, ajudando-o a dar possíveis formas de
resolver o teste naqueles itens em que o examinando teve mais
dificuldades.

Atribui-se um ponto por cada resposta correcta no conjunto


dos doze itens de cada agrupamento (A, Ab, B). O somatório das
pontuações obtidas constitui o resultado final, que será colocado
no espaço para si reservado no fundo de cada coluna.
Quando se tem em consideração o tempo limite da prova,
subtrai-se a hora do início da realização do teste à hora do final do
mesmo, apontando-se o resultado no espaço destinado a tal.

Apenas se devem considerar como correctas as respostas às


questões nas quais objectivamente se verifica a existência de uma
só resposta assinalada. Em caso de ausência de resposta ou em
casos onde se verifique mais do que uma resposta, deve-se
considerar a questão como erradamente respondida (Raven, Court
& Raven, 2001).
APLICAÇÃO DO TESTE
Aplicamos o teste a duas crianças, uma de 11 anos e outra com 7
anos, a primeira não demonstrou muitas dificuldades nas escolhas
das figuras e realizou o teste num tempo mínimo, em 15 minutos
apenas, a segunda, de 7 anos, começou por realizar o teste muito
bem e sentiu-se preparada inicialmente, mas como decorrer da
prova começou a ficar nervosa e os últimos itens já lhe pareciam
demasiado difíceis o que a levou a responder quase intuitivamente
a todos, demorando assim 21minutos.

O facto de serem imagens coloridas despertou imensamente a


atenção das crianças o que a levou a precipitarem-se nas escolhas.

Verificou-se perfeitamente que ao longo das séries a dificuldade foi


aumentando, como o tempo de resolução.
Os últimos itens foram resolvidos de forma errada, mais na
criança de 7 anos porque se achou incapaz de resolver os itens,
pareciam-lhe demasiado dificeis e até pediu ajuda, uma vez que
estes já não são coloridos de forma a que as crianças sintam uma
adaptação às próximas matrizes de Raven que não são
constituídas por cores, podemos então verificar que o facto de
serem coloridas favoreceu imenso as escolhas das crianças que foi
pela lógica das cores, sem estas as suas escolhas dificultaram-se
muito, daí terem sido criadas estas matrizes coloridas, porque as
crianças ainda não estão adaptadas ás demais.

A criança de 11 anos não revelou quaisquer dúvidas no decorrer


da prova e mostrou-se bastante interessada por estar a ser posta
à prova.
Já a criança de 7 anos colocou bastantes dúvidas no sentido de ser
ajudada nas respostas a dar, inicialmente resolveu a prova com
bastante facilidade, na série B unicamente acertou 3 itens uma vez
que dizia não estar preparada e resolveu-os de forma aleatória.

"   $ --..-  $ --/-


 
Série A 10 10
Série Ab 9 8
Série B 6 3
Total 25 21
Segundo Raven, Court e Raven (1990, p.6), de acordo com a
apresentação dos resultados em percentagem, existem 5 classes de
apresentação:

Š "  : Intelectualmente Superior. ( Se o resultado for superior


ao percentil 95.)

Š "  : Nitidamente acima da capacidade intelectual média. (


Para um resultado igual ou superior ao percentil 75) ou II+ ( Se o
resultado for igual ou superior ao percentil 90).

Š "  : Capacidade intelectual média. ( Resultados situados


entre os percentis 25 e 75) ou III+ (superior ao percentil 50) ou
III- ( se for inferior ao percentil 50)
Š "  : Nitidamente abaixo da capacidade intelectual média.
(Para resultados situados no perecentil 25 ou menos), ou IV- ( se
o resultado for igual ou inferior ao perecentil 10).

Š "  : Capacidade intelectual inferior. ( Quando o resultado


é menor ou igual ao perecentil 5)
  
  
 


IDADES
 0)11,0).. /)11,/).. 2)11,2).. 3)11,3).. .1)11,
 .1)..
95 26 29 32 33 34

90 25 27 29 32 33

75 21 24 26 29 31

50 18 20 22 26 27

25 14 16 18 21 23

10 12 13 15 17 19

5 9 10 12 14 16
 $  .. #

Esta criança a que aplicamos o teste num total de 36 itens acertou 25 o


que corresponde a 69%. Encontra-se assim no percentil 25. Sendo
assim podemos verificar que esta criança se encontra no limite do nível
de capacidade média, ou seja, na classe III-. Verificamos, então, que o
sujeito avaliado se encontra num nível considerado pouco adequado
para a sua idade e que revela capacidades dedutivas um pouco fracas.

 $  / #
Esta criança obteve um total de 21 itens correctos em 36 o que
corresponde a 58% do total. Estando assim no percentil 50. Assim
sendo encontra-se também no nível intelectual médio, na classe III.
Devido a isso as suas capacidades dedutivas encontram-se adequadas
à sua idade tendo uma boa dedução de compreensão do teste.
Š Considera-se que a capacidade dedutiva passa por um processo
quando, de uma ou mais premissas, se conclui uma proposição
que é conclusão lógica da(s) premissa(s). A dedução é um
raciocínio de tipo mediato, sendo o silogismo uma das suas formas
clássicas. Parte de uma premissa maior para uma menor. A
dedução carece de criatividade pois não adiciona nada além do
que já é do conhecimento, mas é muito útil para aplicar regras
gerais a casos particulares.
Š Após a correcção ambas as crianças compreenderam as suas falhas
e os seus erros nos itens em questão , uma vez que depois de lhes
dizermos que o teste havia terminado, eles sentiram-se mais à
vontade e voltamos então a olhar as imagens em conjunto dizendo-
lhes que agora não estavam a se avaliados, pareceu-nos que
olharam com outros olhos e perceberam os itens em que erraram
sabendo corrigi-los na perfeição, o que se pode verificar que houve
uma falha a nível da atenção devido à excitação e à novidade de
estar a resolver um teste que avalia a sua capacidade intelectual,
coisa que nunca havia feito antes.
Supõem-se que na passagem de cada série (A, Ab e B) o
número de pontos vai aumentando progressivamente, caso
contrário significaria que o examinando havia deixado de
responder às questões ou erraria todas a partir de um determinado
item.

Os resultados verificados por nós correspondem ao esperado,


ou seja, há progressão da pontuação no sentido horizontal (por
cada item que se faz a mais a pontuação aumenta) e diminuição
dos desempenhos no sentido vertical ( visto que é o sentido das
séries e como cada série tem um grau crescente de dificuldade, o
número de respostas correctas diminui).
Aplicação Individual
" - .1 .. .4 .5 6 4. 6 47
 "
A 5 5 6 6 « 9 « 10
Ab 3 3 3 4 « 7 « 9
B 2 3 3 3 « 5 « 6

Pontuação obtida pelo nosso examinado de 11 anos: 10+9+6=25

Pontuação esperada: 10+9+6=25

Discrepância: 0 0 0

á    
    
  

á    


 
!
DISCREPÂNCIA:
Š Quando num número de conjuntos aparece uma discrepância de
mais de 2 pontos, não se deve aceitar a pontuação total como uma
estimativa consistente do funcionamento da capacidade intelectual
do sujeito, embora essa discrepância maior não impeça a pontuação
total de ser considerada válida.

Š Neste caso, podemos considerar que os resultados obtidos pelo


examinando de 11 anos são bastante razoáveis, correspondendo
totalmente à função intelectual do individuo, uma vez que o
examinando conseguiu um resultado de discrepância igual a zero.

Š Já o examinando de 7 anos não obteve a pontuação esperada e teve


uma discrepância igual a 2 o que indica que esse valor não
corresponde totalmente ao seu nível de desenvolvimento
intelectual.
CONCLUSÃO
Em termos gerais, achamos que as matrizes coloridas são as que se
adaptam melhor à avaliação do nível intelectual da crianças, uma
vez que não as cansa demasiado e levam a situação como uma
brincadeira o que facilita a compreensão e a resolução do teste.

No entanto, o resultado deste teste é muito vago em termos da


veracidade correspondente à capacidade intelectual das crianças,
porque uma criança pode até ter poucos pontos mas ter um grande
desenvolvimento intelectual, ou seja, é um pouco injusto atribuir
valores à inteligência a partir de um simples teste como este que se
destina mais a divertimento do que propriamente a medição da
inteligência.
BIBLIOGRAFIA

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& Duarte, J.L.M. (1999). `  ` a 
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Pesquisas em Psicologia.

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(M.P.C.R.)Coimbra: Fundação Calouste Gulbenkian.

Š http://www.psicologia.com.pt/instrumentos/testes/ver_testes.php
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Š http://biblioteca.universia.net/ficha.do?id=1106753

Š http://www.notapositiva.com/trab_professores/textos_
apoio/psicologia/teoriaspiagetvygostsky.htm
TRABALHO ELABORADO POR:

Š António Almeida Nº 30599


Š Elisabete Costa Nº 29889
Š Joni Ledo Nº 30613
Š Mariana Marques Nº 30618

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