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AVALIAÇÃO DOS RISCOS POTENCIAIS Á SAÚDE DA POPULAÇÃO


RIBEIRINHA DA FOZ DO RIO LUCAIA

WASHINGTON LUIZ DE ARAÚJO

Salvador/BA
2019.1
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AVALIAÇÃO DOS RISCOS POTENCIAIS Á SAÚDE DA POPULAÇÃO


RIBEIRINHA DA FOZ DO RIO LUCAIA

Artigo apresentado à disciplina Conservação,


Recuperação e Gestão de Riscos Ambientais
do curso de Engenharia ambiental e Sanitária
sob a orientação do docente Paulo Araújo
como pré-requisito parcial para a nota da
unidade

Salvador/BA
2019.1
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 03

2 REVISÃO DE LITERATURA 04

3 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 08

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

APÊNDICE A - Instrumento de Pesquisa


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1 INTRODUÇÃO

A água ocupa, em nosso planeta, um lugar específico e importante entre os


recursos naturais. Esses recursos, por mais abundantes que sejam e disponíveis em
diferentes quantidades e lugares, denota papel fundamental no ambiente e na vida
humana, e nada a substitui, pois sem ela a vida não pode existir.
Nota-se uma má gestão dos recursos hídricos em aspectos mundiais, e
atrelada ao crescimento populacional e à progressiva degradação ambiental, gera
uma pressão das atividades antrópicas sobre os rios urbanos justificando alterações
na qualidade da água e com isso intensificando o seu nível de destruição (SANTOS,
2010).
Aliado a isso, houve nos últimos anos uma aceleração do crescimento dos
centros urbanos, pois grande parte da população começou a migrar do campo para
as cidades, em busca de melhores condições de vida, fato que causou um
crescimento urbano desordenado, pois as cidades ainda não estavam preparadas
para receber essa quantidade de indivíduos. Por conta dessa falta de estrutura,
houve grandes impactos ambientais (PETRY, HAMESTER, MARQUES, 2005).
De acordo com TUNDISI (1999), as áreas que são alteradas desde
quantidade, distribuição e qualidade dos recursos hídricos põem em risco a
sobrevivência dos seres humanos e concomitantemente as demais espécies do
planeta, estando o progresso econômico e social dos países alicerçados na
disponibilidade de recursos hídricos de boa qualidade e na capacidade de sua
conservação e proteção.
OLIVEIRA-FILHO et al. (1994), reiteram que a constante devastação das
matas ciliares tem contribuído para o assoreamento, o aumento da turbidez das
águas, o desequilíbrio do regime das cheias, a erosão das margens de grande
número de cursos d’água, além do comprometimento da fauna silvestre.
Diante da relevância do tema para a população estudada e sociedade em
geral e comunidade acadêmica, considerando o quanto o mapeamento das bacias
hidrográficas pode alterar o meio ambiente de forma negativa, buscou-se
desenvolver este estudo a partir do tema: riscos potenciais a saúde da
população ribeirinha da foz do rio Lucaia.
Nesse contexto, buscou-se o seguinte questionamento: Quais os riscos
potenciais a saúde da população ribeirinha na foz do rio Lucaia?
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Para responder a esse questionamento, estipulou-se os seguintes objetivos


geral e específicos a seguir, respectivamente: Caracterizar os riscos à saúde da
comunidade ribeirinha através diagnóstico rápido; Observar visualmente a turbidez
da água mediante comparação de amostra em um ponto do rio Lucaia; Implementar
questionário aos pescadores locais observando percentual de doenças causados
por veiculação hídrica ao longo dos anos; Propor implantação da educação
ambiental na comunidade quanto à segregação dos resíduos e coleta seletiva
concomitante à busca de soluções por saúde ambiental na área em questão.
A presente pesquisa é fundamentada no método qualitativo, descritivo,
exploratório, de caráter observacional e de campo, buscando obter respostas sobre
as ações que serão implementadas para melhoria das condições de vida da
população escolhida para o estudo. Possui como Área de Estudo a Bacia
hidrográfica do Rio Lucaia em Salvador na Bahia.
Os sujeitos de estudo serão os pescadores da comunidade ribeirinha da foz
do rio Lucaia.
A coleta dos dados foi realizada através de informantes-chave, no bairro do
Rio Vermelho, na foz do rio Lucaia, na região ribeirinha da foz do Rio Lucaia, entre
os no meses de março e abril de 2019, tendo como instrumento de coleta um
questionário semiestruturado, contendo 10 questões, tendo ouvido 40 pessoas, além
de observações in loco sobre os riscos iminentes a saúde daquela população,
abordando questões específicas, definidas à luz dos objetivos do estudo.
Os aspectos abordados no questionário: idade, sexo, escolaridade e questões
relacionadas aos riscos potenciais à saúde dos ribeiros e pescadores do local, como
despejos de lixo, uso da água e doenças recorrentes. As categorias temáticas
referem-se as questões do questionário aplicado.

2 REVISÃO DE LITERATURA

Segundo o IBGE – Instituto brasileiro de Geografia e Estatistica, (2000), o Rio


Lucaia possui cerca de 14,74 km2 de extensão e está localizado ao sul da cidade de
Salvador. Delimitada ao norte com a bacia do rio Camarajipe, tem suas nascente
situadas nas encostas e grotões do lado leste da Avenida Joana Angélica, no centro
da cidade e desagua no Dique do Tororó, proveniente de contribuições do bairro do
Campo Grande e parte dos bairros do Garcia, Barris, Tororó e Nazaré, passando
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pelo canteiro central de toda a Avenida Vasco da Gama, sendo alimentada pelas
redes de drenagem das localidades de Alto do Gantois, Vales da Muriçoca e do
Ogunjá, assim como parte dos bairros do Engenho Velho da Federação, Engenho
Velho de Brotas, Acupe e Rio Vermelho, além do riacho que passa na Av. Anita
Garibaldi.
Santos et al (2010) apontam que a bacia é o último afluente natural da
primitiva foz do Rio Camarajipe, após fazer o curso acima supracitado, deságua no
Largo da Mariquita, no bairro do Rio Vermelho, ponto este, importante para o
trabalho em questão. A bacia ainda contempla os bairros de Tororó, Nazaré, Barris,
Boa Vista de Brotas, Engenho Velho de Brotas, Federação, Acupe, Engenho Velho
da Federação, Rio Vermelho, Chapada do Rio Vermelho, Itaigara, Santa Cruz,
Candeal, Nordeste de Amaralina e Vale das Pedrinhas.
Esses bairros citados acima, fazem com que esta importante bacia, seja
responsável pela drenagem de parte dos esgotos domésticos da cidade de
Salvador. Nesse rio em toda a sua extensão é encapsulado, totalmente antropizado,
suas águas sempre opacas e muito escuras, também apresenta o leito bastante
assoreado comprometendo o fluxo de água. Nas áreas próximas às nascentes,
encontra-se o Dique do Tororó. Esta lagoa, era parte importante em tempos
remotos, por ser um lago natural que recebia as águas de pequenos rios da cidade
ao seu entorno e contribuía para originar o rio Lucaia. Durante muitos anos, o Dique
do Tororó recebeu esgotos sanitários “in natura”, provenientes dos bairros
circunvizinhos. A quantidade de matéria orgânica recebida diminuiu o teor de
oxigênio de suas águas, contribuindo para que muitas espécies que ali viviam se
extinguissem.
A bacia tem um clima do tipo tropical chuvoso de floresta, e úmido, e
consequentemente, esses fatores interferem quando as atividades antrópicas estão
evidentes nos grandes centros. Segundo os dados da estação meteorológica de
Ondina, mostram índice hídrico de 48,4 mm com excedente de 694,2 mm ao ano e
evapotranspiração potencial de ordem de 1.417,9 mm ao ano. As precipitações
encontradas ao longo das últimas décadas dizem respeito a 100 mm em 365 dias
sem uma estação seca definida. Entre os anos de 60 e 1991, foram encontrados
dados pluviométricos de 2089,9 mm ao ano com maiores concentrações nos meses
de abril a julho. Possui uma temperatura média registrada em 25,3 °C, sendo que os
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meses de janeiro a março foram registradas as máximas e nos meses de julho a


agosto as mínimas (MOLION, 2012).

2.1 Qualidade das águas do rio Lucaia no Rio vermelho

O crescimento populacional da cidade de Salvador nas últimas décadas, tem


levantado diversas pesquisas no que diz respeito as condições de vida da
população, sobretudo em relação ao saneamento básico, papel fundamental
envolvendo uma sociedade mais bem educada desde a infância, até políticas
públicas eficientes que corroborem para uma melhor qualidade de vida, pois a cada
investimento dado em saneamento, tem-se uma economia quatro vezes mais eficaz
em saúde.
Santos (2010), aponta que o rio Lucaia acabou se tornando um eixo principal
responsável pela drenagem de grande parte das águas residuais domésticas da
cidade de Salvador. Sua bacia, apontada como uma das mais populosas do
município, tem sido alvo de pesquisas recentes sobre a qualidade de suas águas e
concomitante à sua degradação.
Ao longo dos anos, em virtude de constantes modificações, o rio fora
encapsulado em grande parte de sua extensão, deixando suas águas opacas e
escuras, e, seu leito, bastante assoreado, o que interfere diretamente no fluxo da
água. Por conta de riscos ambientais iminentes observados na região, este estudo
teve como objetivo avaliar o nível de degradação das águas superficiais do rio
Lucaia, por meio de parâmetros biológicos (clorofila a) e físico-químicos como pH,
temperatura, oxigênio dissolvido, Eh, salinidade, clorofila e nutrientes, dentre outros,
levando em consideração a influência da maré (SANTOS, 2010).
Marques et al.,(2016) em estudo realizado nas águas da foz do Rio Lucaia
em questão, denotaram que amostras permitiram constatar: aspecto, odor, cor, e o
comportamento dos parâmetros evidenciados pela sonda multiparâmetro Horiba U-
50. A partir de então, foram levadas para análise laboratorial, acondicionadas, e em
três estações diferentes de coleta ao longo do rio Lucaia, levando em consideração
a proximidade com o mar possuindo influencia marinha, o afastamento com o mar
que possui influência maior de águas continentais e a avaliação de dois períodos
distintos de coleta com variação na amplitude da maré. Após a coleta, as amostras
foram identificadas, transportadas em uma caixa térmica e encaminhadas até o
laboratório do Núcleo de Estudos Ambientais (NEA/IGEO/UFBA). Desejava-se com
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isso, analisar não só o nível de degradação das águas superficiais, mas também a
influência da amplitude da maré acerca dos resultados.
Ainda segundo Marques et al 2016, os parâmetros utilizados neste trabalho,
foram os índices de Qualidade da Água, desenvolvido com o objetivo de avaliar a
qualidade da água bruta de corpos hídricos visando o seu uso para abastecimento
urbano após o devido tratamento. O índice é composto por nove parâmetros:
oxigênio dissolvido, temperatura, coliformes fecais, PH, DBO, nitrogênio total, fósforo
total, turbidez e sólidos totais, sendo a equação de IQA utilizada no Brasil adaptada
pela CETESB que leva em consideração a análise de possíveis lançamentos de
efluentes. De acordo com a CETESB, o cálculo é feito através do produto ponderado
de cada parâmetro avaliado, considerando seus respectivos pesos (wi):
IQA=Σ𝑞𝑖𝑛𝑖=0^𝑤𝑖.
Avaliando os resultados obtidos pelo cálculo do IQA, bibliograficamente e
posteriormente, com uma pequena coleta da amostra in situ, verifica-se a qualidade
das águas superficiais e preconiza a este corpo hídrico em estudo uma avaliação
mais abrangente, mostrando que há elevado lançamento de efluentes no local sendo
necessário intervenção e tratamento.

As fontes em Salvador apresentam problemas


diversos, a exemplo da falta de manutenção,
necessidade de reformas em suas instalações,
disciplina no uso e combate às fontes de poluição.
Diante do fato de que a quase totalidade da
população é abastecida pelo sistema público de
distribuição de água, esse patrimônio, as águas das
fontes, com raras exceções, encontram-se
degradado, delegado ao abandono, à sujeira, à
pobreza e exclusão social. Isso resulta do não
reconhecimento do significado social e ambiental das
fontes, por parte dos moradores da cidade, e da
ausência de políticas públicas, voltadas para a sua
conservação. As ações governamentais, quando
existem, têm caráter temporário e paliativo, como
pintura, quando se aproximam as festividades cívicas,
limpeza decorrente de alguma campanha, mas nada
que se configure como uma política de conservação e
manutenção, permanente e eficaz voltada para as
fontes (SANTOS et al., p.462).

Partindo desse pressuposto, vale lembrar que a cidade de Salvador pode estar
enfrentando sérios problemas de saúde pública, se for considerado o aspecto das
águas da cidade. Segundo os parâmetros estipulados pelas Resoluções CONAMA
n. 357/05 e n. 274/00 e Portaria n. 518/04, do Ministério da Saúde, legislações
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vigentes no País, em sua grande maioria, a qualidade das águas das fontes não
estão em conformidade com essas legislações para o destino de uso realizados pela
comunidade. Os elevados teores de nitrato e de coliformes termotolerantes
encontrados nas amostras de água analisadas das fontes, são preocupantes.

3 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

3.1 SEXO, IDADE, GÊNERO ESCOLARIDADE


3.2 MORA NA REGIÃO?
3.3 SUA RENDA VEM SOMENTE DA PESCARIA?
3.4 EXISTE ALGUMA LIMPEZA NESTE CANAL ONDE VOCÊ PESCA?
3.5 QUAL RESÍDUO VOCÊ DESCARTA NO CANAL?
3.6 O ESGOTO DE SUA RESIDÊNCIA/COMÉRCIO SEGUE PARA ONDE?
3.7 VOCÊ OU FAMILIAR UTILIZA O CANAL/PRAIAS PARA QUAIS
FINALIDADES?
3.8 VOCÊ ACHA QUE ESSE CANAL DEVERIA SER PRESERVADO? POR
QUEM?
3.8 VOCÊ OU FAMILIARES JÁ TEVE ALGUMA DOENÇA PROVENIENTE DO
CANAL?
3.9 VOCÊ JÁ PARTICIPOU DE ALGUMA AÇÃO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL?
3.10 o QUE VOCÊ ACHA QUE DEVE SER FEITO PARA MELHORIA DA
QUALIDADE DA ÁGUA DO CANAL?

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Considerando a grande importância do trabalho desenvolvido da qualidade das


águas no corpo hídrico em questão, seus efeitos nefastos a população ribeirinha da
região estudada, a atuação do engenheiro ambiental e sanitarista na resolução
dessa problemática é de suma importância.

Outro aspecto relevante do estudo refere-se na busca sistemática da qualidade da


água, a fim de evitar doenças infectocontagiosas como a dengue, Chikungunya, Zika
e doenças de pele referidas pelos sujeitos do estudo que utilizam a Água para outros
fins além da pescaria.

Vale lembrar a importância da mobilização da sociedade, no sentido de


conscientização da coleta seletiva e correta destinação do lixo produzido, bem como
separação adequada destes, reaproveitamento do orgânico que será destinado à
compostagem doméstica em pequenas proporções, gerando renda familiar,
melhorando a saúde dos moradores.

Ressalta-se, portanto, a importância de melhorias de saneamento básico na região e


conscientização da população de modo geral e especialmente dos moradores, com
educação ambiental permanente em parceria com órgão públicos, escolas e as
unidades básicas de saúde/ programas de saúde da família que utilizam a educação
em saúde como objeto de alerta a população em relação a prevenção tratamento de
doenças.  

REFERÊNCIAS
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BRASIL. Resolução CONAMA n. 357/05: Dispõe sobre a classificação dos


corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como
estabelece as condições e padrões de lançamento de
efluentes, e dá outras providências. Brasília, 2005.

BRASIL. Resolução CONAMA n. 274/00. Revisa os critérios de balneabilidade


em águas brasileiras. Brasília, 2000.

BRASIL. Portaria n. 518/04. Estabelece a norma de qualidade da água para


consumo humano. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – Potencial dos Recursos


Hídricos, Rio de Janeiro, 1999.

MARQUES, I. M.; OLIVEIRA, A. C. V.; SOUZA, L. C. ; MELO, N. R.; WICKS, W. S.


F; MOREIRA, I. T. A. – Avaliação do nível de degradação das águas superficiais
do rio lucaia, Salvador – Ba – XIV ENEEAMB Fórum Latino-Americano de
Engenharia e Sustentabilidade, Brasília, 2016.

MOLION, L. C. B. Apresentação. In: STEINKE, E. T. Climatologia fácil. São Paulo:


Oficina de Textos, 2012.

SANTOS, E.; PINHO, J.A.; MORAES, L. R. S. ; FISCHER, T. O caminho das águas


em Salvador: bacias hidrográficas, bairros e fontes. Universidade Federal da
Bahia, Salvador, BA. 2010.

APÊNDICE A
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Instrumento de pesquisa – Questionário (AGUARDAR FEEDBACK DA EQUIPE


DE CAMPO E PAULO)

QUESTIONÁRIO

NOME:

IDADE

GÊNERO

ESCOLARIDADE

MORA NA REGIÃO?

SUA RENDA VEM SOMENTE DA PESCARIA?

EXISTE ALGUMA LIMPEZA NESTE CANAL ONDE VOCÊ PESCA?

QUAL RESÍDUO VOCÊ GERA E DSECARTA NO CANAL?

O ESGOTO DE SUA RESIDÊNCIA/COMERCIO SEGUE PARA ONDE?

VOCE (FAMILIA) USA O CANAL/PRAIS PARA QUAIS FINALIDADES?

VOCÊ OU ALGUÉM DE SUA FAMÍLIA UTILIZA ESSE CANAL/PRAIA?

VOCÊ ACHA QUE ESSE CANAL DEVERIA SER PRESERVADO? POR QUEM?

VOCÊ OU ALGUM FAMILIAR JÁ TEVE ALGUMA DOENÇA PROVENIENTE DO


CANAL?

VOCÊ JÁ PARTICIPOU DE ALGUMA AÇÃO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL?

O QUE VC ACHA QUE DEVE SER FEITO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA


ÁGUA DO CANAL?

APÊNDICES (FALTANDO TRABALHO DE CAMPO FINAL)

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