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Paola Monick Ferreira Carvalho Fernandes De Assis ¹; Anália Juliana Campos ¹; Daniel
Kfuri Franco ¹; Filipe Dos Santos De Araujo ¹;Gladyson Nunes Dos Santos ¹ ; Paloma
Rodrigues De Figueiredo ¹;Pamela Raphaela Dos Santos ¹;; Paulo Ferreira Celestino ¹;
Rodrigo Da Assunção ¹; Sandro Luiz Da Conceição ¹; Thiago Augusto De Carvalho ¹;
Arlete Vieira Da Silva (Orientadora) 2;
ABSTRACT: This article seeks to encourage manufacturers and buyers and businesses to invest in "Environmentally
Sustainable Buildings", as a way to minimize the destruction of the environment that is becoming ever more
imminent and irreversible.
As a form of "Sustainable Construction", the article proposes the construction of a house made with brick of raw
land, green roof and solar heating, aiming to reduce the impacts caused by the consumption of electric energy, the
expenditures on construction and the generation of solid waste.
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Definir desenvolvimento sustentável ainda é uma O mesmo autor afirma que a preocupação com os
questão controversa. aspectos ambientais e de sustentabilidade na
sociedade de forma geral tem levado ao
Para muitos autores, desenvolvimento e desenvolvimento de tecnologias de construção com
sustentabilidade são dois conceitos que não podem menor impacto ambiental.
ser combinados na formação de um conceito único, de
forma que seja facilmente inteligível. Buscando amenizar esses problemas ambientais está
sendo desenvolvida na Escola de Engenharia de São
No entanto a definição mais amplamente aceita é Carlos – USP, ampla pesquisa sobre Coberturas
aquela proposta pela Comissão Brundtland, ou seja, Verdes Leves (CVL’s) que envolve três áreas distintas
desenvolvimento sustentável é aquele que atende às de estudo: 1.) comportamento térmico; 2.) sistema
necessidades presentes sem comprometer a construtivo de característica leve e de 3.) reuso e de
possibilidade de futuras gerações atenderem às suas retardamento do escoamento de águas de chuva por
próprias necessidades. (WECD,1987, p.43). meio de coberturas verdes leves (CVL). (USP, 2005).
Pode-se citar a indústria de construção civil que está que provoquem o menor impacto ambiental em todas
entre os modelos de produção e consumo mais as etapas de construção e ao longo da vida útil do
ineficientes. Globalmente, o setor consome de 12 a edifício. Para a sua avaliação foiproposto à instalação
16% da água; 25% da madeira florestal; de 30% a experimental de telhado verde, de característica leve,
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De acordo com Oliveira (2005), o tijolo de adobe é um A energia solar é abundante, permanente, renovável,
material vernacular (tipo de arquitetura em que se limpa e ecológica. É uma oportunidade grandiosa para
empregam materiais e recursos do próprio ambiente as regiões ainda desconectadas das redes de energia
em que a edificação é construída) usado na elétrica. Principalmente num país como o Brasil, onde
construção civil. É considerado um dos antecedentes os índices de incidência solar são dos maiores do
históricos do tijolo de barro e seu processo construtivo planeta. (VIVER AMBIENTAL, 2012)
é uma forma rudimentar de alvenaria. Adobes são
O sol sempre foi uma fonte de energia. Quando se
tijolos de terra crua, água e palha e algumas vezes
estende a roupa no varal, usa-se o seu calor. Quando
outras fibras naturais, moldados em fôrmas por
as plantas fazem fotossíntese, elas usam a sua luz, e
processo artesanal ou semi-industrial.
quando os animais e vegetais se decompõem, eles
A construção feita com este tijolo torna-se muito dão origem a combustíveis fósseis. Como o carvão, o
resistente, e o interior das casas muito fresco, petróleo e o gás natural, por exemplo. A verdade é
suportando muito bem as altas temperaturas. Em que todos os combustíveis fósseis começaram como
regiões de clima quente e seco é comum o calor luz solar. (VIVER AMBIENTAL, 2012).
intenso durante o dia e sensíveis quedas de
A energia solar é por excelência a mais
temperatura à noite, a inércia térmica garantida pelo
ecologicamente correta. Trabalhando como um
adobe minimiza esta variação térmica no interior da
imenso reator à fusão, o sol irradia na terra todos os
construção (OLIVEIRA, 2005).
dias um potencial energético extremamente elevado,
Para a fabricação dos tijolos de adobe é recomendada incomparável a qualquer outro sistema de energia. O
à construção de adobe no período de seca, pois os Sol irradia anualmente o equivalente a 10 mil vezes a
tijolos não devem ser expostos à chuva durante o energia consumida pela população mundial neste
processo de cura, uma vez que o barro dissolve-se mesmo período. (VIVER AMBIENTAL, 2012)
facilmente. No entanto, depois da construção coberta,
Apesar do seu grande potencial para gerar energia, o
ele resiste sem problema algum, com grande
sol ainda não é referência no contexto elétrico
durabilidade. E para testar a resistência colocam-se
brasileiro. Por causa dos altos custos, o país utiliza
dois tijolos afastados em cerca de 30 cm e um terceiro
pouquíssimo essa alternativa energética. Segundo o
em cima de ambos. Se não houver rachaduras,
coordenador do Centro de Referência para Energia
significa que o tijolo possui boa qualidade (OLIVEIRA,
Solar e Eólica, Hamilton Moss, o custo do megawatt-
2005).
hora da energia solar gira em torno de R$ 600
enquanto do megawatt-hora das hidrelétricas está em
torno dos R$ 70. "É muito difícil competir com fonte
2.2.4 AQUECIMENTO SOLAR
hidráulica", reconhece Hamilton. (VIVER AMBIENTAL,
O sol é a grande fonte de energia renovável do 2012)
planeta. O aproveitamento adequado de sua energia
Mesmo com todos os equipamentos captação de
tanto como fonte de calor e de luz é uma das
energia solar disponível no país, hoje em dia são
alternativas energéticas mais eficientes e promissoras
gerados apenas 20 megawatts de potência. Por outro
para superarmos as dificuldades do novo milênio.
lado, a Usina Hidrelétrica de Itaipu gera 14 mil
(VIVER AMBIENTAL, 2012)
megawatts. Uma comparação completamente
destoante. (VIVER AMBIENTAL, 2012)
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de areia e de 30% a 40% de argila , para realização suporta a resistência o mínimo de 10 kg por cm³, a
deste teste, a terra foi introduzida dentro de um frasco composição da mistura do preparo dos tijolos e de
de vidro 1/3 de terra e 2/3 de água, depois o frasco foi 60% de terra 40% de areia e 10% de cimento, para a
agitado para separação de suas partículas de areia e impermeabilização e usa o produto “impermeabilizante
argila, representados na figura 2 (FIG. 2). A areia que para argamassa e reboco bem como concreto”
é mais densa que a argila ficou no fundo do frasco e a (produto industrializado), facilita na capilaridade
argila por cima. evitando que agua do solo ou de chuva penetrem nos
tijolos.
Após o teste, prepare o terreno para fundação que O processo da construção da casa de terra crua, e
podem optar por radier ou sapata corridas, avaliando telhado verde, o projeto não se torna viável a grande
qual e a mais econômica para a região. BH, mais sim as casas populares ao interior, como o
vale da jaquetinha onde e comum as casa de adobe
Fotos da fundação...
pau-pequi, a onde seu construção se torna eficiente e
Para alvenaria, os tijolos podem se confeccionado no em alguns casos econômico e bastante sustentável,
local com a própria terra do terreno se o teste atender assim reduzindo 70% da matéria prima industrializada,
a porcentagem necessária, ou a compra dos tijolos estraindo do próprio terreno ou região.
ecológica que e confeccionado com entulho da
construção civil.
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REFERÊNCIAS
CIB/CSIR. International Report: International Council for Research DUARTE, Flávio Pereira Dias. Terra Crua. Belo Horizonte/MG:
and Innovation in Building and Construction. CIB and Dennis S. BIOHABITATE, 2010. Disponível em:
Macozoma. Rotterdam: CIB/ CSIR, 2002. Project Number BP485, http://flavioduarte.webnode.com/mensagens/terra-crua/ Acessado
Report Number BOU/C361. February. em: 31 ago.2011.
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